Bereco Flash no Alto Minho
Enviado: terça set 15, 2009 2:34 am
quase 2 anos e 6.500kms depois com a minha bereco chumbo, as baterias já fraquejavam bastante, mas mesmo assim ainda aguentavam 20kms. uma vez que actualmente os 40kms de novas baterias de chumbo são insuficientes para as minhas deslocações diárias, colocavam-se 3 hipóteses:
1 - converter para baterias de lítio
2 - trocar por uma evo
3 - trocar por uma flash
optei pela 3ª porque:
1 - tive alguns problemas com a ciclística da mota anterior devidas a defeitos de montagem em espanha (vejam http://forum.novaenergia.net/viewtopic. ... &start=220), além disso o preço (retoma incluída) aproximava-se bastante de uma flash.
2 - adorei experimentar a evo, potente, leve, ágil, rápida. fiquei mesmo impressionado com o andamento, mas... é mais cara que a flash e tenho a certeza que não ia conseguir deixar de lhe dar gás e com isso perder autonomia que para mim, actualmente, é essencial. seja como for, para quem não necessite mais de 40kms autonomia, privilegie a velocidade e a possibilidade de andar em vias rápidas, acho que compensa. acreditem que é um produto fantástico.
3 - ficar com uma mota nova, garantia de especial atenção à robustez da montagem pelo fornecedor e autonomia de 70kms sem risco de me exceder e ficar pelo caminho. eis a flash no alto minho, é aquela azul que está(estará) todos os dias de manhã estacionada junto à câmara de viana do castelo em substituição da que lá costumava estar, ultimamente sempre com o cabo da electricidade a passar pela janela.
primeiras impressões:
os materiais são os mesmos, não muito resistentes, a mesma carenagem que equipa as keeway. o que faz toda a diferença é a montagem, o hélder teve bastante cuidado na preparação, os apertos estão bem seguros, os encaixes de plásticos nos sítios certos, o interior da consola de instrumentos, zona especialmente sensível porque fixa apenas com suportes frágeis de plástico, protegido com espuma de polietileno. a mota está bastante robusta, mesmo assim para quem diariamente tem de circular pelo menos 500mts sobre isto:
convém vigiar os apertos e os plásticos.
as diferenças:
a diferença principal para a antiga resume-se numa palavra, agilidade. embora a potência seja a mesma, na flash, ela está sempre presente desde o arranque. na antiga se tinha de parar numa subida quase sempre tinha de recorrer ao booster para evitar situações embaraçosas provocadas por arranque demasiado lento, principalmente num cruzamento à esquerda. se a carga já não estava famosa via o ponteiro da tensão descer perigosamente e tinha de aliviar o acelerador para evitar o corte.
a flash mantém a tensão sempre no máximo e só é necessário usar o booster em situações pontuais, por exemplo numa subida extremamente acentuada. também por isso e por ser mais leve atinge velocidades superiores a 50kms/h com muita facilidade enquanto na antiga só em condições muito boas de circulação, embalada, em plano e sem vento.
teste de fogo
foi ontem, 92kms em dois percursos de ida e volta, com uma carga de 2 horas a meio, aqui: http://maps.google.pt/maps/ms?ie=utf8&h ... 17294&z=11.
a velocidade média foi de 43 kms/h, exactamente igual nos 2 trajectos, o que, tendo atravessado diversas localidades, nomeadamente, viana, darque e barroselas, com semáforos, rotundas, passadeiras e cruzamentos, significa que rolei boa parte do percurso acima dos 50kms/h. também significa que o velocímetro está bastante preciso.
nunca senti real necessidade de usar o booster, excepto mesmo à chegada num declive muito acentuado mesmo (calculo 20%). o percurso incluía alguns declives moderados, a subir na ida, mas o velocímetro nunca desceu abaixo dos 40kms/h e o ponteiro da tensão mal se mexeu. usei o booster 2 vezes nessas subidas da ida e saltei dos 40kms/h para os 50, foi surpreendente, mas teve o senão de, sendo a subida longa ter de usar 2 vezes e sentir um abrandamento brusco quando parou de actuar. no regresso não usei o booster. rolei sempre com os médios acesos.
ainda fiz mais 7kms no final do dia e só aí comecei a ver ponteiro da tensão começar a descer, entrou no azul e deixou um pouquinho do risco superior à mostra, não notei diferença no andamento.
pontos fortes
além dos habituais numa scooter eléctrica (silêncio, economia, etc.), autonomia, duração das baterias (se se vier a confimar os 80.000kms só daqui a muitos anos, se mantiverem esta performance 50.000kms nunca me vou preocupar com isso), agilidade e potência. performances verdadeiramente ao nível duma scooter 50cc a gasolina.
pontos fracos
travão traseiro, tal como na antiga, quem conduz estas bereco sabe que o travão traseiro é para abrandar, para travar mesmo tem de ser com os 2. o descanso central é diferente da antiga, mais fácil de accionar mas com um ângulo mais apertado não é absolutamente seguro, é demasiado fácil também a desarmar. existe uma luz no manómetro da tensão na evo que penso seja uma espécie de luz de reserva. na flash isso não existe e, segundo o hélder, para segurança devo fazer as contas a 70kms para evitar surpresas, na antiga era possível controlar pelo manómetro da tensão, nesta quando começar a descer, pouco que seja, está prestes a parar. temo uma distracção. também gostaria de testar a autonomia total, mas isso só será possível com uma carrinha vassoura.
veredicto
apesar de alguns problemas com a bereco chumbo o balanço dos 2 anos foi bem positivo e sempre adorei o seu andamento e comportamento. evidentemente que ainda estou mais satisfeito com as performances da flash. espero e estou convencido que os cuidados na montagem e uma manutenção cuidada vão evitar novos dissabores. os pontos fracos são irrelevantes.
estou muito entusiasmado e já hoje começou na guerra do dia a dia levando-me para o trabalho e deixando a minha filha na escola. são 80kgs meus mais 25 da miúda, não baixou dos 50kms/h em estrada. o conta kms já passou os 200kms.
veremos o que dirão novos posts.
fotos



1 - converter para baterias de lítio
2 - trocar por uma evo
3 - trocar por uma flash
optei pela 3ª porque:
1 - tive alguns problemas com a ciclística da mota anterior devidas a defeitos de montagem em espanha (vejam http://forum.novaenergia.net/viewtopic. ... &start=220), além disso o preço (retoma incluída) aproximava-se bastante de uma flash.
2 - adorei experimentar a evo, potente, leve, ágil, rápida. fiquei mesmo impressionado com o andamento, mas... é mais cara que a flash e tenho a certeza que não ia conseguir deixar de lhe dar gás e com isso perder autonomia que para mim, actualmente, é essencial. seja como for, para quem não necessite mais de 40kms autonomia, privilegie a velocidade e a possibilidade de andar em vias rápidas, acho que compensa. acreditem que é um produto fantástico.
3 - ficar com uma mota nova, garantia de especial atenção à robustez da montagem pelo fornecedor e autonomia de 70kms sem risco de me exceder e ficar pelo caminho. eis a flash no alto minho, é aquela azul que está(estará) todos os dias de manhã estacionada junto à câmara de viana do castelo em substituição da que lá costumava estar, ultimamente sempre com o cabo da electricidade a passar pela janela.
primeiras impressões:
os materiais são os mesmos, não muito resistentes, a mesma carenagem que equipa as keeway. o que faz toda a diferença é a montagem, o hélder teve bastante cuidado na preparação, os apertos estão bem seguros, os encaixes de plásticos nos sítios certos, o interior da consola de instrumentos, zona especialmente sensível porque fixa apenas com suportes frágeis de plástico, protegido com espuma de polietileno. a mota está bastante robusta, mesmo assim para quem diariamente tem de circular pelo menos 500mts sobre isto:

as diferenças:
a diferença principal para a antiga resume-se numa palavra, agilidade. embora a potência seja a mesma, na flash, ela está sempre presente desde o arranque. na antiga se tinha de parar numa subida quase sempre tinha de recorrer ao booster para evitar situações embaraçosas provocadas por arranque demasiado lento, principalmente num cruzamento à esquerda. se a carga já não estava famosa via o ponteiro da tensão descer perigosamente e tinha de aliviar o acelerador para evitar o corte.
a flash mantém a tensão sempre no máximo e só é necessário usar o booster em situações pontuais, por exemplo numa subida extremamente acentuada. também por isso e por ser mais leve atinge velocidades superiores a 50kms/h com muita facilidade enquanto na antiga só em condições muito boas de circulação, embalada, em plano e sem vento.
teste de fogo
foi ontem, 92kms em dois percursos de ida e volta, com uma carga de 2 horas a meio, aqui: http://maps.google.pt/maps/ms?ie=utf8&h ... 17294&z=11.
a velocidade média foi de 43 kms/h, exactamente igual nos 2 trajectos, o que, tendo atravessado diversas localidades, nomeadamente, viana, darque e barroselas, com semáforos, rotundas, passadeiras e cruzamentos, significa que rolei boa parte do percurso acima dos 50kms/h. também significa que o velocímetro está bastante preciso.
nunca senti real necessidade de usar o booster, excepto mesmo à chegada num declive muito acentuado mesmo (calculo 20%). o percurso incluía alguns declives moderados, a subir na ida, mas o velocímetro nunca desceu abaixo dos 40kms/h e o ponteiro da tensão mal se mexeu. usei o booster 2 vezes nessas subidas da ida e saltei dos 40kms/h para os 50, foi surpreendente, mas teve o senão de, sendo a subida longa ter de usar 2 vezes e sentir um abrandamento brusco quando parou de actuar. no regresso não usei o booster. rolei sempre com os médios acesos.
ainda fiz mais 7kms no final do dia e só aí comecei a ver ponteiro da tensão começar a descer, entrou no azul e deixou um pouquinho do risco superior à mostra, não notei diferença no andamento.
pontos fortes
além dos habituais numa scooter eléctrica (silêncio, economia, etc.), autonomia, duração das baterias (se se vier a confimar os 80.000kms só daqui a muitos anos, se mantiverem esta performance 50.000kms nunca me vou preocupar com isso), agilidade e potência. performances verdadeiramente ao nível duma scooter 50cc a gasolina.
pontos fracos
travão traseiro, tal como na antiga, quem conduz estas bereco sabe que o travão traseiro é para abrandar, para travar mesmo tem de ser com os 2. o descanso central é diferente da antiga, mais fácil de accionar mas com um ângulo mais apertado não é absolutamente seguro, é demasiado fácil também a desarmar. existe uma luz no manómetro da tensão na evo que penso seja uma espécie de luz de reserva. na flash isso não existe e, segundo o hélder, para segurança devo fazer as contas a 70kms para evitar surpresas, na antiga era possível controlar pelo manómetro da tensão, nesta quando começar a descer, pouco que seja, está prestes a parar. temo uma distracção. também gostaria de testar a autonomia total, mas isso só será possível com uma carrinha vassoura.
veredicto
apesar de alguns problemas com a bereco chumbo o balanço dos 2 anos foi bem positivo e sempre adorei o seu andamento e comportamento. evidentemente que ainda estou mais satisfeito com as performances da flash. espero e estou convencido que os cuidados na montagem e uma manutenção cuidada vão evitar novos dissabores. os pontos fracos são irrelevantes.
estou muito entusiasmado e já hoje começou na guerra do dia a dia levando-me para o trabalho e deixando a minha filha na escola. são 80kgs meus mais 25 da miúda, não baixou dos 50kms/h em estrada. o conta kms já passou os 200kms.
veremos o que dirão novos posts.
fotos


