NovaEnergia

O pessoal anda sempre a apanhar barretes:


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E o interessante, é a contínua capacidade lusa de não questionar o retorno destes feitos, quase sempre exageradamente apregoados, e o uso que sempre se faz dos recursos com que todos somos obrigados a "contribuir"...

Quando muito, sempre ficamos pelo "manguito" do Zé criado por Bordalo Pinheiro = ("Democracia" + brandos costumes)

Pois tenho conhecimento de um bolseiro ou contratado pela equipa da Drª Ana Estaqueiro, conheci-o pessoalmente.

Pelo menos ainda é um projecto absorvente de verbas.

F.P.

fpereirainventor Escreveu:...
Pelo menos ainda é um projecto absorvente de verbas.

F.P.

Eu pensava que já tinha sido abandonado

Devem ainda estar à espera do tal investidor que se prontificará em construir uma fábrica para produzir o Turban.

Está público!

- atenção o INETI é agora o LNEG.

O Curriculum do investigador em:
http://www.premioinovacao.com/upload/1295286376.pdf

Existem uns poucos TURBAN, experimentais, a que ele dá assitência.

Há uns dois anos estive reunido com a Drª Ana Estanqueiro que se mostrava muito revoltada por não ter conseguido patentear a pá da TURBAN.

Cumprimentos.
F.P.

Acho piada à referencia e sobrevalorização do leme "arredondado", como se isso contribuisse grande coisa para a eficiencia do engenho! Tenha a forma que tiver, o sitio onde teimam em coloca-lo é o mais problemático dado a turbolencia que existe a "juzante" da turbina! A meu ver é tão "barata tonta" como os outros! Quanto às pás....assim à primeira vista não tou a ver o que têm assim de tão inovador que mereça ser patenteado...mas isso sou eu a pensar alto

E quanto ao VAWT que diziam estavam a estudar? Esse sim, gostava de ver, porque na minha opinião é a melhor solução para ambientes urbanos!

Só tretas .... pfffffff

fpereirainventor Escreveu:...
Há uns dois anos estive reunido com a Drª Ana Estanqueiro que se mostrava muito revoltada por não ter conseguido patentear a pá da TURBAN.

Cumprimentos.
F.P.

Lá está......
O interesse não era colocar uma turbina no mercado, era conseguir vender a patente!!

Lá estão os interesses instalados...... que se lixe o TURBAN eu queria era patentear a ideia!
(a Ana Estancou)

Como eu antes disse (ou pretendi fazer raciocinar) num tópico antigo sobre o Turban:
- Deviamos ponderar antes de começar a gastar dinheiro, fazendo um cálculo ajuizado de viabilidade económica, pesquisando o que existe no mercado, especialmente quando usamos dinheiro que não é nosso...
- Jamais usar aquele "hábito danado" de trazer a público intenções. Falou-se exageradamente e de forma inconsequente de prazos de fabrico (coisa que não aconteceu passado todos estes anos ) e até se deu a entender que aquele custozinho bem elevado da máquina naquela época estaria ao alcance de aquisição do português comum.

Não só parece, como É FACTO QUE MUITOS SOS NOSSOS "INVESTIGADORES" E DOCENTES VIVEM NUM MUNDO SÓ DELES, ESQUECENDO TODA A COMUNIDADE QUE OS RODEIA, E QUE LHES PAGA DE FORMA IMPOSTA PARA FAZEREM TRABALOHS SÉRIOS.

Acho que fazendo prevalecer o termo "DEMOCRACIA" deveria ser mais respeitado. Deveria ser criado um Juri de respeitadas entidades , com provas dadas públicamente em cada sector de atividade ( talvez de um elemento por região ) para controlar idéias, eliminando as que se vislumbrem estar fora da realidade e essencialmente as ruinosas, e excluindo os maus elementos.

Como eu entendo esse pessoal que tem pavor a ser avalido. Quando isso acontecer a sério, muitos verão os seus "tachos" irem para o espaço, a aparecerão os que de facto merecerão, e então sim, o nosso jardim (não o Jardim tonto) prosperará!!!

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Haverá alguma coisa deveras estranha nessa tal dificuldade no registo de patente. Desde que a pretensão não colida notóriamente com algo, o Instituto da Propriedade Industrial (que eu saiba) jamais impediria o processo. Por vezes até me parece que o pessoal ligado ao registo de patentes será extremamente... ...talvez quase nada analítico... ... ao conceder registos a puras "tretas"...


De toda a forma, deixando de fora a questão da patente, hoje em dia não será fácil inventar um perfil de pá que supere muitos os que por aí andam, quando inúmeras entidades como NREL possuem departamentos laboratoriais em pesquisa contínua. Não vi no Turban algo que o destacasse dos outros. O design do leme, que limitará (um pouco) as atitudes de parecer uma "barata tonta" nas variações de direção do vento, há muito é usada por alguns fabricantes, com outro design de leme e melhor aproveitamento das superfícies estabilizadoras...
Além das perturbações de fluxo do fluído (ar) causadas por aquele objecto que se impõe no percurso natural, o problema maior dos aerogeradores é a reação violenta causada pelo efeito giroscópico quando se altera o eixo de rotação da turbina.

Patentear um disparate, por vezes, é mais fácil do que alguma coisa de jeito.

Se bem me lembro não consideram de nada inventivo, ou com novidade suficiente, na pá.

Patentear é mesmo muito difícil e é preciso muita paciência e persistência para responder às notificações e ultrapassar as questões do exame da patente. È muito difícil fazer alguma coisa com alguma novidade e com carácter inventivo que não seja óbvio, principalmente para inventores independentes.

Os estudos de I&D que consagram as patentes, por norma consideram os pedidos e o tipo de pessoas que as requerem. É dado como país com pouco desenvolvimento que tenha uma percentagem tão elevada de inventores independentes, como acontece em portugal. Por isso isentaram as universidades do pagamento das taxas e, quanto a mim, tenho várias provas disso, dificultam propositadamente o deferimento de Patentes dos independentes e facilitam as das universidades.

Mais, utilizam um truque para estudarem e medirem a evolução da inovação e patentes, consideram os pedidos em vez das concessões efectivas.

Assim, empiricamente, só uns 20% dos pedidos é que conseguem ser deferidos. Se tiverem dinheiro e partirem para as patentes internacionais e europeias aí já sobe para uns 30/40% de probabilidade de conseguirem a concessão.

Em suma, dinheiro e pertencer a uma equipa de investigação ou univesidades.

F.P.

Relativamente à VAWT, está montada num dos Pavilhões do INETI/LENG no Lumiar. Penso o das energias renováveis/eólica.

fpereirainventor Escreveu:Relativamente à VAWT, está montada num dos Pavilhões do INETI/LENG no Lumiar. Penso o das energias renováveis/eólica.

E não se consegue informação sobre essa VAWT? Fotos...caracteristicas, coisas assim...

Pessoalmente na área de registo de patentes, apenas colaborei com duas pessoas no aspecto da ajuda na documentação a apresentar ao INPI.
Que eu saiba, não houve entrave algum nos processos para além dos compreensivelmente longos espaços de tempo que intermedeiam o início e o fim.

É evidente, que quando claramente não se trata de registar algo que explicitamente não será inovador ou que apresenta sérias dúvidas quanto a isso, a coisa fica incapaz para patentear.

No caso das pás do Turban não me parece à primeira vista qua haja algo inovador, se o assunto for a intenção de patentear o design. A não ser que seja algum pormenor do processo de fabrico das pás. Ainda assim: Será que se conseguem superar , inovando, os perfis, as tecnologias de modagem ou as prestações dos materiais compósitos? Não será fácil, apesar de possível.

Certamente o Instituto terá informado a Sra. do que impedirá a patente, pois sei que é assim que as coisas se processam.

Para quem interessar, consultando o site do Instituto ( http://www.marcasepatentes.pt/index.php?section=87 ),
poderá ser informado de forma clara dos requisitos necessários.

Pois a questão é mesmo essa, cada vez é mais difícil de aparecer algo que se mostre verdadeiramente inovador, que não seja um evolução óbvia. Com o recurso da pesquisa informática de vastas bases de dados mundiais aparece sempre alguma coisa parecida, excepto as excepções.

O funcionamento do INPI mudou muito desde 2008, quase como da noite para o dia, até 2006 tinham 5 examinadores, nesta data tem 20. Depois existe também a questão dos cerca de 18 a 24 meses de duração do processo, que no meu caso e nas 5 Patentes concedidas pedi sempre a antecipação da publicação.

Se consultar os processos a partir da 104515, de 26/04/2009, vai ver que foram:
- deferidas as 19ª e 21ª
- not artº 68º CPI as 19ª e 21ª
- indeferidas as 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 20

Consultável em http://servicosonline.inpi.pt/pesquisas ... sp?lang=PTPatente Nacional >> Por nº de processo a partir da 104515

No entanto exagerei, qd disse que só cerca de 20% das patentes são concedidas, é capaz de roçar os 50% dos pedidos. O estudo em cima é em parte prejudicado por englobar muitos pedidos do recordista, até agora por mim conhecido, de pedidos de patentes indeferidos, 27 pedidos de patentes nacionais e um modelo de utilidade, todos indeferidos. Consultável em: http://servicosonline.inpi.pt/pesquisas ... sp?lang=PT >> entidade Carlos Augusto Silva Melo.

Cumprimentos.
F.P.

Voltando ao cerne da questão.

Podem pedir informações acerca do estado do processo o LENG é uma instituição pública logo tem a obrigação de satisfazer os pedidos dos cidadãos.

F.P.