NovaEnergia

Boas,

Estive a pesquisar aqui no fórum sobre umas dúvidas que tinha, mas não as consegui esclarecer (talvez porque procurei mal ).

É o seguinte, se eu ligar, por exemplo, 500W de PVs a um inversor grid-tie e depois ligar este inversor à tomada, estarei a fornecer 500W à minha casa (pelo que percebi). Portanto, estarei a alimentar a casa com a rede da edp mais os 500W dos PVs.

Assim:

1 - Ao ligar o inversor na tomada, como é que está a ser dada prioridade aos PVs? Ou seja, no caso de estar a gastar 700W, como é que eu sei que estou a gastar a potência toda vinda dos PVs (500W) e apenas o excedente (200W) da edp?

2 - Se estiver a gastar menos de 500W (200W), estarei a injectar 300W na rede da edp? Ou os PVs só produzem 300W?

3 - Posso ter um sistema destes assim "hibrido" onde compro à edp a energia que preciso além da dos PVs (caso do ponto 1) e vendo a energia que não uso (caso do ponto 2)?

Cumprimentos

Sendo a primeira participação passe pela apresentações e diga-nos algo sobre si.
Cumprimentos.

Um inversor de ligação á rede é uma fonte de corrente por isso caso consuma ou não está sempre a fornecer energia á rede, se este for ligado ao quadro elétrico de casa logicamente está a consumir desta porque a energia percorre o percurso mais curto, se não consumir toda a energia produzida a restante vai escoar-se para a rede, se for um contador analogico este vai andar para trás.
fica assim uma pq explicação meio á pressa...
cumprimentos

Este inversor grid-tie é para ser ligado numa tomada. Daí as minhas dúvidas.

Cumprimentos

vai dar ao mesmo... tomada ou quadro elétrico.
cumprimentos

Ok.

Então, ao ligar este sistema na tomada, os primeiros 500W virão dos PVs e o restante da edp, certo?

E no caso de estar a gastar menos de 500W? Posso vender o restante à edp?

Cumprimentos

Sim.

Em relação a venda do restante á edp tera que ter um contrato de microprodutor, e isso já requer outras questões legais que para potencias muito baixas pode não ser viavel.

Obrigado pelos esclarecimentos.

Relativamente à venda do excedente, eu pensava que só era possível instalar PVs para venda exclusiva à edp e não para consumo próprio e venda do excedente.

Já agora onde posso ler mais sobre estas condições, particularmente da parte onde vendo a energia que não consumi (excedente)?

Obrigado.

Cumprimentos

Viva,
deixe esclarecer uma pq confusão,
eu estava a referir-me a um sistema para ajudar a reduzir a factura energetica e não a ser produtor/consumidor remunerado. Se optar por um sistema de microprodução não é economicamente viavel consumir porque se pode vender a 38 centimos e comprar actualmente e durante este mes a aprox:13,5 centimos seria um mau negocio.
estava então eu a referir-me a ter apenas 1 ou 2 paineis e um pequeno inversor que forneça apenas 200 ou 300wp.
em relação a legislação pode consultar no site das renovaveis na hora:
http://www.renovaveisnahora.pt/web/srm; ... 4510AD3D04
cumprimentos

Pois, realmente não é viável ter uma grande potência em PVs e depois vender só o excedente.

Mas a questão principal que eu gostava de esclarecer era a seguinte: se eu tiver uma potência de 500W e não os estiver a usar na totalidade, i.e, estou a usar 200W (p. ex), serão fornecidos à rede 300W. Assim, a minha ideia era vender à edp estes 300W. Isto é possível?

Cumprimentos

Penso que não haja ambito legal para isso (para essas potencias), no entanto indirectamente poderá ser feito, basta que para isso possua um contador analogico ou até um digital que permita injecção de energia inversa.
Assim sendo quado não estiver a consumir a totalidade estará a descontar no contador e assim indirectamente a vender energia.

Ok. Já fiquei mais esclarecido.

Obrigadíssimo pela ajuda.

Cumprimentos

pnunes Escreveu:Penso que não haja ambito legal para isso (para essas potencias), no entanto indirectamente poderá ser feito, basta que para isso possua um contador analogico ou até um digital que permita injecção de energia inversa.
Assim sendo quado não estiver a consumir a totalidade estará a descontar no contador e assim indirectamente a vender energia.

Pelo que entendo, e pensando,

pnunes Escreveu:............. logicamente está a consumir desta porque a energia percorre o percurso mais curto, se não consumir toda a energia produzida a restante vai escoar-se para a rede, ..........
cumprimentos

, também, quando se é micro-produtor, se pode estar a produzir e a vender o excedente,... que a seguir se compra!
Mas tem que haver um contrato e regras próprias para cumprir, antes de produzir para venda. E não estou a querer baralhar!

BondadeSua

Boa tarde,

Também tenho algumas dúvidas em relação a se poder usar inversores grid-tie em Portugal.

Pelo que li nos DL (Eu de leis percebi 0) de miniprodução e micro-geração sempre que se liga alguma coisa à REN é necessário certificados de conformidade das instalações e equipamentos, contadores de entrada e saída separados, quadros eléctricos DC e AC, etc, etc, $$$.

Também lá no final dos DL's estão declaradas coimas e penalidades por uso indevido (multa e apreensão de material).

Eu, tal como indicado no post original, também pretendo adquirir e ligar na minha casa uma capacidade de produção que não excede os 300W (+- o meu consumo médio diário quando estou fora). A ideia não é ganhar dinheiro com isto mas sim não o gastar desnecessariamente ..

Mas voltando ao que interessa (dúvidas técnicas/práticas).
1- O que é melhor: transportar o DC até perto da tomada e só aí converter em AC para ser injectado (i.e. maior percurso em DC) ou
colocar o inverter muito proximo dos paineis e levar o cabo AC até à tomada.
2- Que tipo de protecção deverá ser colocada? Disjuntor simples ou diferencial entre o inverter e a rede?
3- Para a parte DC tb é necessário algum circuit-breaker?
4- A distancia da tomada onde vai estar o inversor (no topo da casa) é maior que a distancia do contador da EDP até ao quadro. Como se processa assim a injecção de corrente do inversor para dentro de casa.
5- O diferencial da EDP não se "chateia" com uma fonte de energia dentro de casa?

Obrigado.

Abr,
Pedro

1º Como a tensão DC é baixa, interessa encurtar os fios dc o mais possível.
2º Para potências tão baixas, basta o fusível do inverter.
3º Não sei. Eu não uso.
4º A injeção é sempre feita para o minimo caminho possível que a corrente tenha que percorrer. Desta forma, será sempre consumida primeiro nos equipamentos existentes em casa.
5º O meu não se chateia.

Obrigado pelos esclarecimentos.

Abr.

Ola!
Ja ca não vinha a uns tempos, e este tópico vinha mesmo de encontro ao que pretendo fazer que é fazer a rede funcionar como uma "Bateria" e não pensar em microproduções subsidios e afins, mais por carolice que por lucro.
A minha duvida no que conserne a este tópico é a seguinte:
Qual diferença entre um inverter norma e um grid-tie?
Podem referir alguns exemplos e preços de referencia para gamas de potencia entre os 500w 1000w?
Muito obrigado desde ja.

CrOhN Escreveu:1º Como a tensão DC é baixa, interessa encurtar os fios dc o mais possível.
2º Para potências tão baixas, basta o fusível do inverter.
3º Não sei. Eu não uso.
4º A injeção é sempre feita para o minimo caminho possível que a corrente tenha que percorrer. Desta forma, será sempre consumida primeiro nos equipamentos existentes em casa.
5º O meu não se chateia.

Boas ainda usas o grid tie inverter? Tens um contador digital ?
Eu tenho um contador digital com bi horaria será que tem problema em ligar um inversor de rede?

Ainda tenho.

No meu caso, ainda não tive qualquer problema. Mas em princípio, a minha produção é sempre inferior ao consumo, logo, à partida, é muito difícil injetar na rede.

Não sei se é do tipo de contador que tenho, se injetei na rede, ainda não se queixou. Já tive pelo menos 2 leituras da empresa desde que tenho o sistema funcional.

Boas tens um contador para saberes se realmente estas a injectar na rede?
Quantos watts pensas que estaras a injectar na rede? Quantos watts em paineis tens ?
O inversor grid é daqueles baratos que se ve no ebay a venda?
Desculpa tantas perguntas