Novas Energias para Produção de Electricidade
Enviado: sábado nov 11, 2006 9:38 pm
energia solar fotovoltaíca
a descoberta do efeito fotovoltaico remonta a 1839, sendo atribuída a edmund bacquerel. no entanto, só em meados dos anos 50, nos laboratórios bell e rca, foram desenvolvidas as tecnologias fotovoltaicas actualmente empregues.
nos sistemas fotovoltaicos a radiação solar é convertida em energia eléctrica por intermédio dos chamados semicondutores, que são configurados em elementos denominados células fotovoltaicas. os semicondutores feitos de silício são os mais usados na construção das células e o seu rendimento possível razoável é, actualmente, de cerca de 25-30%. uma vez que cada célula produz uma corrente contínua de intensidade relativamente fraca, procede-se à sua associação para obter, após encapsulamento, um conjunto denominado módulo fotovoltaico. o agrupamento de módulos, colocados numa mesma estrutura de suporte, forma um painel. quando incide luz solar com energia suficiente sobre estas estruturas, produz-se uma corrente de electrões, obtendo-se assim energia eléctrica utilizável.
as principais vantagens atribuídas aos sistemas fotovoltaicos são a facilidade de manutenção; a possibilidade de armazenar a electricidade gerada em baterias; os impactes relativamente reduzidos, principalmente na fase de operação e a contribuição para a redução da dependência externa, em termos de importação de combustíveis fósseis. em relação às desvantagens referem-se os custos de implementação associados; as condicionantes inerentes à natureza da energia solar – as alterações de luz ao longo das 24 horas, a presença de condições climatéricas desfavoráveis (chuva, nuvens) e o sombreamento causado por árvores ou edifícios – que reduzem o output do sistema; a necessidade de manutenção e substituição de baterias e os impactes negativos durante as fases de produção, construção e desmantelamento.
investimentos/projectos em portugal
na união europeia, portugal é, depois da grécia e da espanha, o país com maior potencial de aproveitamento de energia solar. com mais de 2300 horas/ano de insolação na região norte, e 3000 horas/ano no algarve, o nosso país dispõe de uma situação privilegiada para o desenvolvimento deste tipo de energia, que não se tem, no entanto, verificado.
nos últimos três anos, verificou-se um aumento considerável das aplicações com ligação à rede em edifícios, que correspondem a 26% da potência total instalada, para o que muito contribuiu o programa sunflower da bp. neste sector, os sistemas fotovoltaicos podem fornecer electricidade aos edifícios, contribuir para a sua iluminação e ajudar a controlar a ventilação.
http://paginas.fe.up.pt/jornadasdeq/6as ... /solar.htm
a descoberta do efeito fotovoltaico remonta a 1839, sendo atribuída a edmund bacquerel. no entanto, só em meados dos anos 50, nos laboratórios bell e rca, foram desenvolvidas as tecnologias fotovoltaicas actualmente empregues.
nos sistemas fotovoltaicos a radiação solar é convertida em energia eléctrica por intermédio dos chamados semicondutores, que são configurados em elementos denominados células fotovoltaicas. os semicondutores feitos de silício são os mais usados na construção das células e o seu rendimento possível razoável é, actualmente, de cerca de 25-30%. uma vez que cada célula produz uma corrente contínua de intensidade relativamente fraca, procede-se à sua associação para obter, após encapsulamento, um conjunto denominado módulo fotovoltaico. o agrupamento de módulos, colocados numa mesma estrutura de suporte, forma um painel. quando incide luz solar com energia suficiente sobre estas estruturas, produz-se uma corrente de electrões, obtendo-se assim energia eléctrica utilizável.
as principais vantagens atribuídas aos sistemas fotovoltaicos são a facilidade de manutenção; a possibilidade de armazenar a electricidade gerada em baterias; os impactes relativamente reduzidos, principalmente na fase de operação e a contribuição para a redução da dependência externa, em termos de importação de combustíveis fósseis. em relação às desvantagens referem-se os custos de implementação associados; as condicionantes inerentes à natureza da energia solar – as alterações de luz ao longo das 24 horas, a presença de condições climatéricas desfavoráveis (chuva, nuvens) e o sombreamento causado por árvores ou edifícios – que reduzem o output do sistema; a necessidade de manutenção e substituição de baterias e os impactes negativos durante as fases de produção, construção e desmantelamento.
investimentos/projectos em portugal
na união europeia, portugal é, depois da grécia e da espanha, o país com maior potencial de aproveitamento de energia solar. com mais de 2300 horas/ano de insolação na região norte, e 3000 horas/ano no algarve, o nosso país dispõe de uma situação privilegiada para o desenvolvimento deste tipo de energia, que não se tem, no entanto, verificado.
nos últimos três anos, verificou-se um aumento considerável das aplicações com ligação à rede em edifícios, que correspondem a 26% da potência total instalada, para o que muito contribuiu o programa sunflower da bp. neste sector, os sistemas fotovoltaicos podem fornecer electricidade aos edifícios, contribuir para a sua iluminação e ajudar a controlar a ventilação.
http://paginas.fe.up.pt/jornadasdeq/6as ... /solar.htm