NovaEnergia

Antes de mais queria dar os parbéns pelo forum, e pedir desculpa caso esteja a criar algo no post de forma incorrecta mas é a minha primeira vez num forum.
Na verdade, tenho de confessar sinto-me muitas vezes desapontado com o que existe no mercado ou é proposto por ele e aquilo que tecnologicamente se alcançou. Como pessoa intrissecamente ligada á fisica e estudante de eng. eletronica desde á muitos anos condeno, alguns sistemas como o que foi criado para a produção de energia eolica, devido ao desenho idiota das elices. O que me levou a procurar soluções mais eficientes.
O que me traz aqui é uma duvida relacionada com a venda de energia a partir de dispositivos criados por mim.
Estou interessado em ser um mícro produtor, e na minha familia existem produções aviculas de grande dimensão e Pavilhões gigantes, existe imenso calor que é liberdato pelas chaminés de metano colocadas no telado dos pavilhões e ainda mais calor desperdiçado pelas chaminés das caldeiras, que aquecem as estufas onde crescem os pintainhos. Bom redesenhei um motor stirling de modo a ter a eficiência de um motor "stirling LTD" tentei tirar proveito de algumas caracteristicas de motores termo-acusticos. E obtive um motor stirling muito eficaz. um unico motor numa chamine produz 3 a 4KVA 24h por dia. Desenhei um inversor construi dois e trabalham em "Paralelo", pois são inversores de 3000w. Neste momento, essa energia alimenta as bombas de agua e a iluminação dos pavilhoes.
Neste momento preparo-me para por a instalar mais 3 dispositivos iguais, o que garante aos aviários autonomia electrica. Mas vou ter sobras eletricas grandes. A bomba da agua trabalha uma vez por dia para encher o deposito de agua, os motores dos silos trabalham algumas vezes, as lampadas so se ligam á noite o que quero dizer é que ha alturas em que não ha consumo de energia.
Na total ignorancia do assunto, queria saber se é possivel sem comprar aquilo que é proposto pelo mercado, vender a energia que produzo em excesso á EDP.

tens fotos e plantas desse SEU motor stirling ltd ???? caracteristicas tecnicas dele... como peso, tamanho, torque , consumo de calor etc...

um stirling de 3 kw me interessou muito...

Julgo que podes vender o excesso. Existem muitas produtoras em regime especial que o fazem (cimenteiras, celuloses...). Agora como o poderás fazer, não te sei dizer.

Vamos ver se aparece mais alguem com conhecimento sobre a legislação existente. O mais certo é esbarrares nalgum pormenor burocrático. Sabes, não interessa aos lobbies instalados que haja pessoas como tu. É que são ideias e iniciativas como a tua, que podem tornar-nos independentes energéticamente.

Talvez te possas inscrever como microprodutor de regime geral... Procura no site das www.renovaveisnahora.pt que és capaz de ter lá informação.

Isso é um projecto super interessante!!! Por acaso não tem a ver com uma noticia que deu a dias penso que na SIC acerca de produção energetica em aviários? Inclusive falou uma pessoa ligada a construção do projecto, não foi voce?

Para tentar responder a questão penso que o mais complicado será certificar os inversores que construiu, pois para se ser produtor de energia terá que obedecer a determinadas normas.
O melhor será questionar a certiel nesse aspecto, mas penso que o que irá gastar será concerteza muito mais que comprar um inversor já homologado.
Um Fronius ig40 custa cerca de 1200euro + iva e um Sma 6000 pouco mais custa... na certificação vai gastar muito mais.
cumprimentos e boa sorte com a continuação do projecto.

Bom em relação á entrevista da sic a pessoa intervistada não fui eu. Os aviarios, tem grandes desperdicios energeticos, a comerçar pelas 24 metros cubicos de estrume a cada ninhada (4 a 5 semanas para um pavilhão de 10 000 galinhas), do qual pode ser estraido o metano. O metano é optimo para geradores diesel. Embora de momento a minha preocupação seja apenas o calor das chamines. Bom poderei enviar fotos, para mostrar o que esta feito, mas de momento moro em aveiro e os aviarios de familia são em viseu, assim que passe por la trago umas fotos.
Em relação aos inversores, não me importava de comprar homolgados, pois entendo seja uma dor de cabeça homolgar um inversor criado numa placa PBC caseira, enfim.. Mas a minha preocupação quanto ás homolgações é mesmo com o que é usado para gerar a energia o que quero dizer, é se tenho liberdade para usar os meus motores stirling, e por outro lado receio que eles se preocupem apenas em continuar a monopolizar o mercado sujeitando-nos a soluções tipo em que tudo esta pre-establecido, como os lobbies referidos pelo "CrOhN" onde não há interesse para o monopolio de mercado que haja este tipo de soluções, em relação aos produtores em regime especial desconhcia, assim como os microprodutores em regime geral. Pelo que vou investigar. Hoje estive num balcão da EDP a tentar obter informações mas infelizmente as pessoas que la trabalham são puros automatos, mas pelo menos a Sr. deu.me um folheto com uma linha informativa para estas questões.

Bom em relação ao topico do florindo marcelo lopez
eu não fiz qualquer planta. A forma como medi a potencia maxima dele foi com recurso á fisica. Ao eixo do stirling prendi um cordão que passa por uma roldana e levanta um peso de massa conhecido. Se o peso for leve levanta depressa se for pesado levanta mais devagar, quando passo a potencia do motor o peso não levanta! Logo coloquei um peso proximo do limite da capacidade, para aumentar o intervalo de tempo e assim diminuir o erro de medição do tempo que o stirling demora a levantar o peso ao longo de 2m, assim meço o trabalho produzido pelo motor e consquêntemente a potência em Watts, isto foi efectuado para as condições habituais de uma estufa de frangos em que as temperaturas o ar rondam os 35ºC e a chapa da chaminé de aço inox ronda os 90ºC - 100 ºC. Claro que o ha perdas no gerador, pelo que a potencia eletrica fica sempre longe a mecanica, no entanto permitiu-me saber o maximo de esforço que pode ser feito e calcular a melhor bobine para gerar energia.
Não queria abrir mão do que fiz, pelo menos por agora, ate porque o que foi conseguido com anos de investigação foi o Stirling LTD que é o que tem mais redimento, e por manias de mercado não é esse tipo de motor que é utilizado industrialmente mas sim o stirling-beta. Cujo o funcionamento assenta no pistão deslocador como o LTD.
Assim que tenha tempo passo um esquematico do motor sitling que tenho e junto com as fotos publico.
Mas posso adiantar que é de constução simples. dois tubos galvanizados são mais de metade da estrutura do motor. No entanto tanto o beta como LTD apresentam resultados não muito longe dos meus a principal diferença é a simplificação da estrutura e da diminuição de pontos de contacto, que me permite fazer um motor com meia duzia de tretas, e diminuir atritos.
Deixo.vos um abraço *
PS: Assim que ligue para a linha de informções de micro produção da EDP eu informovos acerca do que me foi dito..

Boas ainda não tenho novidades, para postar mas devido á impossibilidade de responder á mensagem do cmatos02 atraves de mensagem deixo aqui o meu email [email protected]. Abraço Ricardo..

ainda no aguardo de ver o stirling e agora com a espectatia de ver esquemas dos mesmos.... as temperaturas expostas sao otima... e fiquei mais empolgado pois tenho essas temperaturas por 10 meses ao ano facilmente aqui... usando o sol...


estou asinando este topico....

pois.. ando divido entre mestrado e trabalho pelo que não sobra muito tempo para os meus projectos pessoais.. mas enfim .. assim que passe por la tiro as fotos.. deixo um abraço*