Diário de bordo Guewer Retroscooter
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Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
A pedido de alguns amigos, aqui vai a entrevista que foi publicada, sem as fotos porque o ficheiro é muito pesado:
Um veículo elétrico “torna-se um bichinho viciante”
DUAS RODAS | ESPECIAL Jornal da Bairrada
20 | setembro | 2012 17
A compra de um veículo
elétrico já estava nos objetivos
do jornalista Miguel
Souto há muito tempo.
Adepto das energias alternativas,
por razões económicas
e ambientais, a escolha
por um veículo elétrico
(VE) não foi uma opção
isolada. Antes disso e apenas
a título de exemplo,
cuidou do comportamento
térmico da sua casa e tomou
várias medidas para
reduzir o consumo de energia.
Possuía um carro já com
alguns anos e acabou por
trocar por um automóvel
híbrido, “dado o elevado
preço dos automóveis
elétricos, que uso nas
deslocações familiares e
quando tenho necessidade
de transportar grandes
volumes ou de percorrer
grandes distâncias”. Para
os percursos do dia a dia,
comprou o seu primeiro
veículo elétrico de duas
rodas.
Não é uma moto – que
também as há, mas de preço
menos acessível, mas
sim uma motorizada elétrica,
com 2000 watts de
potência.
O seu primeiro VE “era
pouco melhor do que uma
bicicleta”. Foi comprado
num supermercado, há
cerca de um ano. Tinha
quatro baterias de chumbo,
com uma autonomia de
cerca de 25 quilómetros e
a velocidade máxima andava
também nessa ordem.
“Para as minhas necessidades
diárias, a autonomia
era reduzida e o comportamento
não me satisfazia
em percursos inclinados”,
frisa o jornalista.
Depois disso, viu em Vagos
um modelo semelhante,
mas com dois pormenores
curiosos: possuía cinco
baterias, pelo que tinha
mais força nas subidas, e
o conjunto de baterias era
constituído por uma mala
de fácil transporte, o que
permitia carregar em qualquer
café. “Comprei essa
segunda, dando à troca a
primeira.”
Um veículo elétrico, confessa
Miguel Souto, tornase
“um bichinho viciante”
e cada vez se quer mais…
“Quase por acaso, quando
entrei numa loja de motorizadas
em Aveiro para
comprar uma mala que se
adaptasse à que tinha, vi
lá a minha atual motorizada
e fiquei encantado.
Outra autonomia e outra
velocidade que já me
permitiam fazer maiores
deslocações.”
Claro que também outro
preço, a obrigatoriedade
de matrícula e de seguro,
mas mais uma vez deu a
sua à troca e achou que
era um bom investimento,
“até porque já é outra máquina”.
“Não estou nada
arrependido.”
Baixo consumo, pouca
manutenção
Miguel Souto identifica
inúmeras vantagens de andar
com um veículo elétrico.
“Desde logo, o consumo.
Se excluirmos as taxas,
colocando-a à carga todas
as noites e em tarifa bi-horária,
dependendo da motorizada,
gasta-se por mês
entre três e cinco euros.”
Além disso, um veículo
elétrico requer muito menos
manutenção. Não há
filtros, mudanças de óleo,
etc. “Como é silenciosa, o
prazer da condução é muito
maior e o que se “perde”
em velocidade no percurso
urbano recupera-se, na
prática, em tempo no trânsito.
Além do mais eu levo
a sério o lema: se queres
poupar anda devagar. Acabam-
se também os dramas
do estacionamento porque
cabe em qualquer lado.”
Miguel Souto usa a motorizada
sempre que possível.
A mais recente já está
“com perto de cinco mil
quilómetros desde meados
de fevereiro deste ano”.
Quanto ao carregamento,
“é bastante prático porque
carrega numa tomada
vulgar”. Tanto o faz em
casa como em locais públicos,
por exemplo, na Câmara
de Águeda, que tem
um sistema de bicicletas
elétricas municipais, em
Estarreja, no parque de
autocaravanas, no Centro
Comercial Dolce Vita de
Ovar e no Figueira Plaza,
na Figueira da Foz.
Dizem os entendidos
que, para a saúde das baterias,
estas devem ser
colocadas à carga sempre
que possível e não devem
ter descargas superiores
a 80% da sua capacidade.
Seria bom que cada Município
tivesse um ponto
de carga, com várias tomadas
e eventualmente com
moedeiro, para permitir a
recarga a veículos elétricos
de duas rodas. Uma solução
extremamente fácil e
muito pouco dispendiosa
e que promoveria realmente
a mobilidade elétrica. O
jornalista não tem dúvidas
de que “contribuía para tirar
mais carros das ruas
porque muitos passariam a
usar a bicicleta ou motorizada
elétrica em pequenas
distâncias, nomeadamente
entre o trabalho e a casa”.
“É um investimento demasiado
pequeno e simples,
mas de largo efeito social,
se pensarmos na quantidade
de pequenos veículos
elétricos que já há por aí na
região.” O que se passa é
que apenas existem, praticamente,
os postos MOBI-
E, concebidos para os
automóveis elétricos “que
ainda poucos possuem e
julgo que apenas nas capitais
de distrito e nalgumas
áreas de serviço da autoestrada”.
Algumas limitações
Para pequenas distâncias,
a motorizada elétrica
é o veículo apropriado,
mas, por ter duas rodas,
também tem as suas limitações,
tal como todas, sejam
elétricas ou de combustão.
Tal como qualquer moto,
motorizada, ou bicicleta,
se o inverno for rigoroso,
“é desconfortável e pode
mesmo tornar-se impraticável
em certos dias,
mas serão poucos”. “Tal
não significa que não possa
andar à chuva, porque
os contactos elétricos estão
protegidos”, salienta
Miguel Souto, que não
abdica da sua motorizada
elétrica, mesmo em dias
de chuva “miudinha”. “Claro
que com vestuário adequado,
e posso dizer que
me molho menos do que
a pé com um guarda-chuva,
quando a chuva é batida
pelo vento.”
DIA A DIA
Baixo consumo
Carrega-se numa tomada
vulgar
Menos manutenção
Maior prazer na condução
Menos perda de tempo
no trânsito
Estaciona-se em qualquer
lado
Vantagens
de um veículo
elétrico
Um veículo elétrico “torna-se um bichinho viciante”
DUAS RODAS | ESPECIAL Jornal da Bairrada
20 | setembro | 2012 17
A compra de um veículo
elétrico já estava nos objetivos
do jornalista Miguel
Souto há muito tempo.
Adepto das energias alternativas,
por razões económicas
e ambientais, a escolha
por um veículo elétrico
(VE) não foi uma opção
isolada. Antes disso e apenas
a título de exemplo,
cuidou do comportamento
térmico da sua casa e tomou
várias medidas para
reduzir o consumo de energia.
Possuía um carro já com
alguns anos e acabou por
trocar por um automóvel
híbrido, “dado o elevado
preço dos automóveis
elétricos, que uso nas
deslocações familiares e
quando tenho necessidade
de transportar grandes
volumes ou de percorrer
grandes distâncias”. Para
os percursos do dia a dia,
comprou o seu primeiro
veículo elétrico de duas
rodas.
Não é uma moto – que
também as há, mas de preço
menos acessível, mas
sim uma motorizada elétrica,
com 2000 watts de
potência.
O seu primeiro VE “era
pouco melhor do que uma
bicicleta”. Foi comprado
num supermercado, há
cerca de um ano. Tinha
quatro baterias de chumbo,
com uma autonomia de
cerca de 25 quilómetros e
a velocidade máxima andava
também nessa ordem.
“Para as minhas necessidades
diárias, a autonomia
era reduzida e o comportamento
não me satisfazia
em percursos inclinados”,
frisa o jornalista.
Depois disso, viu em Vagos
um modelo semelhante,
mas com dois pormenores
curiosos: possuía cinco
baterias, pelo que tinha
mais força nas subidas, e
o conjunto de baterias era
constituído por uma mala
de fácil transporte, o que
permitia carregar em qualquer
café. “Comprei essa
segunda, dando à troca a
primeira.”
Um veículo elétrico, confessa
Miguel Souto, tornase
“um bichinho viciante”
e cada vez se quer mais…
“Quase por acaso, quando
entrei numa loja de motorizadas
em Aveiro para
comprar uma mala que se
adaptasse à que tinha, vi
lá a minha atual motorizada
e fiquei encantado.
Outra autonomia e outra
velocidade que já me
permitiam fazer maiores
deslocações.”
Claro que também outro
preço, a obrigatoriedade
de matrícula e de seguro,
mas mais uma vez deu a
sua à troca e achou que
era um bom investimento,
“até porque já é outra máquina”.
“Não estou nada
arrependido.”
Baixo consumo, pouca
manutenção
Miguel Souto identifica
inúmeras vantagens de andar
com um veículo elétrico.
“Desde logo, o consumo.
Se excluirmos as taxas,
colocando-a à carga todas
as noites e em tarifa bi-horária,
dependendo da motorizada,
gasta-se por mês
entre três e cinco euros.”
Além disso, um veículo
elétrico requer muito menos
manutenção. Não há
filtros, mudanças de óleo,
etc. “Como é silenciosa, o
prazer da condução é muito
maior e o que se “perde”
em velocidade no percurso
urbano recupera-se, na
prática, em tempo no trânsito.
Além do mais eu levo
a sério o lema: se queres
poupar anda devagar. Acabam-
se também os dramas
do estacionamento porque
cabe em qualquer lado.”
Miguel Souto usa a motorizada
sempre que possível.
A mais recente já está
“com perto de cinco mil
quilómetros desde meados
de fevereiro deste ano”.
Quanto ao carregamento,
“é bastante prático porque
carrega numa tomada
vulgar”. Tanto o faz em
casa como em locais públicos,
por exemplo, na Câmara
de Águeda, que tem
um sistema de bicicletas
elétricas municipais, em
Estarreja, no parque de
autocaravanas, no Centro
Comercial Dolce Vita de
Ovar e no Figueira Plaza,
na Figueira da Foz.
Dizem os entendidos
que, para a saúde das baterias,
estas devem ser
colocadas à carga sempre
que possível e não devem
ter descargas superiores
a 80% da sua capacidade.
Seria bom que cada Município
tivesse um ponto
de carga, com várias tomadas
e eventualmente com
moedeiro, para permitir a
recarga a veículos elétricos
de duas rodas. Uma solução
extremamente fácil e
muito pouco dispendiosa
e que promoveria realmente
a mobilidade elétrica. O
jornalista não tem dúvidas
de que “contribuía para tirar
mais carros das ruas
porque muitos passariam a
usar a bicicleta ou motorizada
elétrica em pequenas
distâncias, nomeadamente
entre o trabalho e a casa”.
“É um investimento demasiado
pequeno e simples,
mas de largo efeito social,
se pensarmos na quantidade
de pequenos veículos
elétricos que já há por aí na
região.” O que se passa é
que apenas existem, praticamente,
os postos MOBI-
E, concebidos para os
automóveis elétricos “que
ainda poucos possuem e
julgo que apenas nas capitais
de distrito e nalgumas
áreas de serviço da autoestrada”.
Algumas limitações
Para pequenas distâncias,
a motorizada elétrica
é o veículo apropriado,
mas, por ter duas rodas,
também tem as suas limitações,
tal como todas, sejam
elétricas ou de combustão.
Tal como qualquer moto,
motorizada, ou bicicleta,
se o inverno for rigoroso,
“é desconfortável e pode
mesmo tornar-se impraticável
em certos dias,
mas serão poucos”. “Tal
não significa que não possa
andar à chuva, porque
os contactos elétricos estão
protegidos”, salienta
Miguel Souto, que não
abdica da sua motorizada
elétrica, mesmo em dias
de chuva “miudinha”. “Claro
que com vestuário adequado,
e posso dizer que
me molho menos do que
a pé com um guarda-chuva,
quando a chuva é batida
pelo vento.”
DIA A DIA
Baixo consumo
Carrega-se numa tomada
vulgar
Menos manutenção
Maior prazer na condução
Menos perda de tempo
no trânsito
Estaciona-se em qualquer
lado
Vantagens
de um veículo
elétrico
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- Membro Platinium
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Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Bom trabalho!!! Belo artigo . E gostei muito da "bucha" para a Câmara instalar as tomadas. Afinal estamos a falar de meia dúzia de patacas em material.
Envia-me por email uma foto do artigo. Já tenho alguns, mas também gostava muito de ficar com este.
É assim mesmo. Simples, direto e baseado na tua experiência diária. Só não vê quem não quer .
Envia-me por email uma foto do artigo. Já tenho alguns, mas também gostava muito de ficar com este.
É assim mesmo. Simples, direto e baseado na tua experiência diária. Só não vê quem não quer .
Pedro Isidoro, Coimbra. A gastar e- desde dezembro 2011 | http://vepafi.weebly.com.
Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos: http://www.uve.pt
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Autor do tópico - Membro Dedicado
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Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Qual o melhor mail para te enviar o pdf do jornal como anexo?
pafi Escreveu:Bom trabalho!!! Belo artigo . E gostei muito da "bucha" para a Câmara instalar as tomadas. Afinal estamos a falar de meia dúzia de patacas em material.
Envia-me por email uma foto do artigo. Já tenho alguns, mas também gostava muito de ficar com este.
É assim mesmo. Simples, direto e baseado na tua experiência diária. Só não vê quem não quer .
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- Membro Platinium
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- Localização: Aveiro
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Espetacular entrevista! Realmente fantastico, e "só não vê quem não quer"!
Tudo por um mundo mais limpo!
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Autor do tópico - Membro Dedicado
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Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Obrigado. Uma outra questão que tem a ver com o relato que já aqui fiz de um dia de chuva mal passado: Depois daquele dia de chuva a retro voltou aparentemente à autonomia que tinha.
Voltei a ir a Anadia e regressar sem problemas.
Apenas noto uma coisa que não sei se é importante ou não: depois de estar durante a noite à carga, se eu desligar da tomada e voltar a ligar, volta a carregar mais algum tempo, como se a carga não tivesse ficado completa (mas não fiz leituras no mostrador).
Fiz isso quando voltei a Anadia e já constatei que continua a acontecer, ou seja, depois de uma noite a carregar, se eu voltar a ligar sem andar com a mota, ela volta a admitir mais carga. Devo fazê-lo???????
Voltei a ir a Anadia e regressar sem problemas.
Apenas noto uma coisa que não sei se é importante ou não: depois de estar durante a noite à carga, se eu desligar da tomada e voltar a ligar, volta a carregar mais algum tempo, como se a carga não tivesse ficado completa (mas não fiz leituras no mostrador).
Fiz isso quando voltei a Anadia e já constatei que continua a acontecer, ou seja, depois de uma noite a carregar, se eu voltar a ligar sem andar com a mota, ela volta a admitir mais carga. Devo fazê-lo???????
Jorge Rocha Escreveu:Espetacular entrevista! Realmente fantastico, e "só não vê quem não quer"!
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Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Ei-lo!!!
Pedro Isidoro, Coimbra. A gastar e- desde dezembro 2011 | http://vepafi.weebly.com.
Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos: http://www.uve.pt
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- Membro Silver
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- Registado: quarta jun 16, 2010 11:15 pm
- Localização: Cantanhede
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Boasjmsouto Escreveu:Obrigado. Uma outra questão que tem a ver com o relato que já aqui fiz de um dia de chuva mal passado: Depois daquele dia de chuva a retro voltou aparentemente à autonomia que tinha.
Voltei a ir a Anadia e regressar sem problemas.
Apenas noto uma coisa que não sei se é importante ou não: depois de estar durante a noite à carga, se eu desligar da tomada e voltar a ligar, volta a carregar mais algum tempo, como se a carga não tivesse ficado completa (mas não fiz leituras no mostrador).
Fiz isso quando voltei a Anadia e já constatei que continua a acontecer, ou seja, depois de uma noite a carregar, se eu voltar a ligar sem andar com a mota, ela volta a admitir mais carga. Devo fazê-lo???????Jorge Rocha Escreveu:Espetacular entrevista! Realmente fantastico, e "só não vê quem não quer"!
Eu penso que isso é normal, tudo tem a ver com as tensões das baterias e a regulação da tensão do carregador para começar a carga.
Por exemplo na minha quando acaba a carga está com 86v+-, mas depois essa tensão começa a descer até que estabiliza na tensão nominal do pack, ou seja 80v+-, é óbvio se desligar o carregador e voltar a ligar ele vai carregar até atingir os 86v+-.
Agora não sei explicar com termos técnicos, que se chegue alguém a frente.
Abraço
PREDATOR GTI Bordô
25000KM Percorridos
Com a Janaina percorro todo o Mundo
Diário de Bordo http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=62&t=13406
25000KM Percorridos
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- Moderador
- Mensagens: 5514
- Registado: quinta out 14, 2010 11:48 am
- Localização: Carcavelos
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
upa upa todo catita na motaaaaaa
Queimo, mas apenas electrões....
SW Predator GTI 40ah - "Taser" - 3100km + Vectrix Vx-1 "Cavalo Branco" - 63000Km
SW Predator GTI 40ah - "Taser" - 3100km + Vectrix Vx-1 "Cavalo Branco" - 63000Km
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- Membro Platinium
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- Registado: domingo jul 31, 2011 7:55 pm
- Localização: Aveiro
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Falaste muito bem!paulogil Escreveu: Boas
Eu penso que isso é normal, tudo tem a ver com as tensões das baterias e a regulação da tensão do carregador para começar a carga.
Por exemplo na minha quando acaba a carga está com 86v+-, mas depois essa tensão começa a descer até que estabiliza na tensão nominal do pack, ou seja 80v+-, é óbvio se desligar o carregador e voltar a ligar ele vai carregar até atingir os 86v+-.
Agora não sei explicar com termos técnicos, que se chegue alguém a frente.
Abraço
Por vezes quanto mais simples melhor, para que todos possam entender!
Se alguém já atestou algum deposito de gasoeleo, primindo na agulheta ao maximo, reparou que ela desativou um pouco antes de estar realmente cheio. Ou pela espuma ou por algumas bolhas de ar maiores dentro do deposito, que depois de esperar um pouco, acabam por vir ao gargalo, ficando por vezes espaço para mais uns litritos. Pois nas baterias é exactamente igual.
Quanto maior é a corrente de carga, maior será os espaços que depois poderão vir a ser novamente preenchidos.
Para os sistemas que têm balanceador/ discarga (BMS), ainda acontece mais facilmente!
Tudo por um mundo mais limpo!
-
- Membro Silver
- Mensagens: 159
- Registado: terça ago 14, 2012 7:36 pm
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Aqui está um bom retrato de um utilizador do dia-a-dia.
Já estou a ver no futuro a comprar outra VE deve ser o vício de quase todos aqui.
Já estou a ver no futuro a comprar outra VE deve ser o vício de quase todos aqui.
-
- Membro Platinium
- Mensagens: 8390
- Registado: segunda nov 12, 2007 4:09 pm
- Localização: Caldas da Rainha
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
A explicação é simples, para carregar uma bateria a 100 % é preciso ter muita paciência, porque quanto mais perto dos 100% está, menor terá de ser a corrente de carga, e a maioria dos carregadores desliga a uma corrente ainda alta, e ainda bem, porque senão em vez de horas a carregar, demorava dias. Esta é a primeira razão, a segunda é que quanto maior a sua capacidade actual de carga, maior é o sua auto-descarga, portanto na verdade, é quase impossivel manter uma bateria a 100 % de carga.
E não é nada recomendável manter uma bateria nos 100 % de carga, porque toda a energia que entrar a mais, é dissipada em calor e outras reacções quimicas.
E não é nada recomendável manter uma bateria nos 100 % de carga, porque toda a energia que entrar a mais, é dissipada em calor e outras reacções quimicas.
Cumps Inovadores
Vectrix VX1 Limited - 8 kwh - 20000 kms
Vectrix VX1 Limited - 8 kwh - 20000 kms
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- Membro Gold
- Mensagens: 1520
- Registado: quinta mar 11, 2010 10:52 pm
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Ou só esconde quem lhes quer mal! Porque todos teríamos a ganhar se fosse essa a via, não tenho dúvidas.Jorge Rocha Escreveu:Espetacular entrevista! Realmente fantastico, e "só não vê quem não quer"!
BondadeSua
Não se nasce empreendedor. Aprende-se!!![/b]
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- Membro Gold
- Mensagens: 1520
- Registado: quinta mar 11, 2010 10:52 pm
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Então ilustre, está melhor?
Essa recuperação ainda está demorada?
BondadeSua
-
- Membro Platinium
- Mensagens: 7717
- Registado: quarta set 24, 2008 11:26 am
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Então? Está tudo bem?
333.333,3 KM a bombar faísca!
Arranjei uma fêmea que não dá à luz mas consome-a
Arranjei uma fêmea que não dá à luz mas consome-a
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Autor do tópico - Membro Dedicado
- Mensagens: 51
- Registado: domingo jun 17, 2012 11:07 pm
- Localização: Aveiro
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Caros amigos: a minha Guewer Retroscooter tem estado parada, embora tenha o cuidado de a ligar uma vez ou outra no descanso e de a colocar à carga para dar saúde às baterias e vai ter que estar assim quietinha mais uns dois meses. Terça feira vou ser operado à coluna em Coimbra, mas conto voltar à estrada dentro de alguns meses. por esse motivo e com grande pena minha, penso que também não vou poder ir ao encontro de Oliveirinha, que é aqui ao lado de casa. Duvido estar já em condições nesse dia de me poderem levar lá de carro, mas vou estar com o entusiasmo de todos a acompanhar no fórum e a ver as fotografias; assim o espero. Abraço a todos e bons hamburguers.
Volt Escreveu:Então? Está tudo bem?
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- Membro Platinium
- Mensagens: 7717
- Registado: quarta set 24, 2008 11:26 am
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Boa recuperação então. Vai dando novidades. .
333.333,3 KM a bombar faísca!
Arranjei uma fêmea que não dá à luz mas consome-a
Arranjei uma fêmea que não dá à luz mas consome-a
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- Membro Gold
- Mensagens: 1520
- Registado: quinta mar 11, 2010 10:52 pm
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
[quote="jmsouto"]Caros amigos: a minha Guewer Retroscooter tem estado parada, ........ Terça feira vou ser operado à coluna em Coimbra, mas conto voltar à estrada dentro de alguns meses. ...../quote]
Ora bem, pelo menos já ficamos a saber que "Homem e máquina" estão em boas mãos|
O resto há-de resolver-se com tempo e especialistas na acção.
Muita saúde
Abraço
BondadeSua
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- Membro Platinium
- Mensagens: 2478
- Registado: domingo set 18, 2011 1:13 pm
- Localização: Coimbra
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Que tudo corra bem Miguel!
Pedro Isidoro, Coimbra. A gastar e- desde dezembro 2011 | http://vepafi.weebly.com.
Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos: http://www.uve.pt
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- Membro Platinium
- Mensagens: 2207
- Registado: terça ago 02, 2011 12:31 am
- Localização: Valongo
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Que corra tudo bem!!
ICEM4N - Ricardo
18.000 Km
Tapatalk mode on
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PREDATOR 70Ah - 39.000km
A cantar desde 17-Setembro de 2011
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- Membro Platinium
- Mensagens: 3152
- Registado: domingo jul 31, 2011 7:55 pm
- Localização: Aveiro
Re: Diário de bordo Guewer Retroscooter
Vai ficar como novo!!!
Nestes meses mais frios e chuvosos o tempo de recuperação não custará tanto a passar, pela falta dos belos passeios de mota! A Primavera será assim melhor saboreada! Boa sorte e rapidas recuperações!
Abraço
Nestes meses mais frios e chuvosos o tempo de recuperação não custará tanto a passar, pela falta dos belos passeios de mota! A Primavera será assim melhor saboreada! Boa sorte e rapidas recuperações!
Abraço
Tudo por um mundo mais limpo!