Quem matou o carro eléctrico?
Enviado: segunda dez 18, 2006 11:50 pm
quem matou o carro eléctrico?
três filmes (demasiado centrados na realidade norte americana, mas dignos de destaque) se têm destacado recentemente pelo facto de colcarem em causa compreensões de certos acontecimentos bem como tendências e atitudes:
- loose changes, 2006
- an inconvenient true, 2006
- who killed the electric car?, 2006
o primeiro aborda o 11.09.2001 e os acontecimentos desse dia, colocando em causa os media, o governos dos eua e nós próprios. o segundo mostra que o aquecimento global é uma realidade, provocado pelos comportamentos e atitudes dos consumidores a nível mundial e cujas consequências não são para o futuro distante, mas o presente.
ambos chocaram muitas pessoas e a negação do primeiro concorre com a incredulidade relativamente ao segundo. “exagero” parece sumarizar os sentimentos.
o terceiro filme foi menos publicitado e pasou silenciosamente, abafado pelos filmes do “main stream”. o título descreve pefeitamente o filme e o seu objectivo, mas desengane-se quem pense que se trata de um filme sobre o início do séc. xx. trata-se por outro lado de uma data bem do séc. xxi – 24 d abril de 2003.
esta data marca o veto da lei das emissões zero do estado da califórnia e foi tomada pelo carb – california air resources board – que assim preferiu continuar com veículos de motores de combustão interna, poluidores e danificadores do ar que se respira na califórnia e no resto do mundo (salientamos que o objectivo desta agência é zelar pelo ar que se respira no estado da califórnia...).
não pretendemos revelar dos nossos leitores a verem e a availarem por si próprios. o boom nos anos 90 dos ve – veículos eléctricos – nos eua, liderado pela general motors (gm), toyota e honda teve como catalisador a lei do estado da califórnia das emissões de veículos. os zev – zero emissions vehicles – nasceram para ir de encontro aos propósitos da lei das emissões zero para o ano de 2004, a ser promolgada pelo estado da califórnia. isso não chegou infelizmente a acontecer!
o filme, uma proução da sony pictures, conta com a participação de mel gibson (com um visula alternativo) entre outrso actores/personagens norte americanas que testemumham a sua experiência e contentamento com os ve. a resposta à pergunta-título do filme qualificaram-se as seguintes alternativas (sem seguir nenhuma ordem especial):
- consumidores
- fabricantes de automóveis
- indústria do petróleo
- tecnologia dos veículos - baterias
- governo dos eua
- carb – california air resources board
- os veículos a células de combustível
cada um dos candidatos a “assassino” tem direito a espaço para se defender, mas revelaremos um dos sentenciados – nós, os consumidores. salienta-se a manipulação a que estamos expostos pelos grandes poderes instalados e que muitos deles colocam o dinheiro do ordenado nas contas bancárias de muitos de nós. apesar de todos necessitarmos de emprego (idealmente não, mas realisticamente sim), o vínculo laboral é uma parceria e ambas as partes têm de ganhar para que não haja desequilíbrio. as pressões da “sociedade” e os diversos actores não devem fechar os olhos aos cidadãos e cada vez estamos a ser mais ludibriados, caminhamos para um munod com menos direitos e com problemas muito maiores. quando os grandes fabricantes de automóveis removem propositadamente do mercado veículos não poluidores, muito mais económicos, silenciosos, mais fáceis de manobrar, muito mais eficientes em detrimento das opcões tradicionais e mesmo que a procura seja grande e a satisfação dos clientes elevada, questionamo-nos sobre os objectivos de tal atitude. quando os nossos políticos nada fazem além de se acomodarem entre os lobbies que os rodeiam, restamos nós - os consumidores – para recusar as opções que nos querem forçar a aceitar.
este filme desmonta mais um esquema e “abre os olhos” a quem os tem fechados. cada vez mais o filme “matrix” reflecte a nossa sociedade, dita desenvolvida – incubadora de uma economia sem escrúpulos!
restam as nossas atitudes para que não sejamos enganados e caros leitores lá por sermos europeus não temos menos culpas na cartola!
http://www.sonyclassics.com/whokilledth ... ctric.html
http://www.climatecrisis.net/
fonte:
http://www.energiasrenovaveis.com
três filmes (demasiado centrados na realidade norte americana, mas dignos de destaque) se têm destacado recentemente pelo facto de colcarem em causa compreensões de certos acontecimentos bem como tendências e atitudes:
- loose changes, 2006
- an inconvenient true, 2006
- who killed the electric car?, 2006
o primeiro aborda o 11.09.2001 e os acontecimentos desse dia, colocando em causa os media, o governos dos eua e nós próprios. o segundo mostra que o aquecimento global é uma realidade, provocado pelos comportamentos e atitudes dos consumidores a nível mundial e cujas consequências não são para o futuro distante, mas o presente.
ambos chocaram muitas pessoas e a negação do primeiro concorre com a incredulidade relativamente ao segundo. “exagero” parece sumarizar os sentimentos.
o terceiro filme foi menos publicitado e pasou silenciosamente, abafado pelos filmes do “main stream”. o título descreve pefeitamente o filme e o seu objectivo, mas desengane-se quem pense que se trata de um filme sobre o início do séc. xx. trata-se por outro lado de uma data bem do séc. xxi – 24 d abril de 2003.
esta data marca o veto da lei das emissões zero do estado da califórnia e foi tomada pelo carb – california air resources board – que assim preferiu continuar com veículos de motores de combustão interna, poluidores e danificadores do ar que se respira na califórnia e no resto do mundo (salientamos que o objectivo desta agência é zelar pelo ar que se respira no estado da califórnia...).
não pretendemos revelar dos nossos leitores a verem e a availarem por si próprios. o boom nos anos 90 dos ve – veículos eléctricos – nos eua, liderado pela general motors (gm), toyota e honda teve como catalisador a lei do estado da califórnia das emissões de veículos. os zev – zero emissions vehicles – nasceram para ir de encontro aos propósitos da lei das emissões zero para o ano de 2004, a ser promolgada pelo estado da califórnia. isso não chegou infelizmente a acontecer!
o filme, uma proução da sony pictures, conta com a participação de mel gibson (com um visula alternativo) entre outrso actores/personagens norte americanas que testemumham a sua experiência e contentamento com os ve. a resposta à pergunta-título do filme qualificaram-se as seguintes alternativas (sem seguir nenhuma ordem especial):
- consumidores
- fabricantes de automóveis
- indústria do petróleo
- tecnologia dos veículos - baterias
- governo dos eua
- carb – california air resources board
- os veículos a células de combustível
cada um dos candidatos a “assassino” tem direito a espaço para se defender, mas revelaremos um dos sentenciados – nós, os consumidores. salienta-se a manipulação a que estamos expostos pelos grandes poderes instalados e que muitos deles colocam o dinheiro do ordenado nas contas bancárias de muitos de nós. apesar de todos necessitarmos de emprego (idealmente não, mas realisticamente sim), o vínculo laboral é uma parceria e ambas as partes têm de ganhar para que não haja desequilíbrio. as pressões da “sociedade” e os diversos actores não devem fechar os olhos aos cidadãos e cada vez estamos a ser mais ludibriados, caminhamos para um munod com menos direitos e com problemas muito maiores. quando os grandes fabricantes de automóveis removem propositadamente do mercado veículos não poluidores, muito mais económicos, silenciosos, mais fáceis de manobrar, muito mais eficientes em detrimento das opcões tradicionais e mesmo que a procura seja grande e a satisfação dos clientes elevada, questionamo-nos sobre os objectivos de tal atitude. quando os nossos políticos nada fazem além de se acomodarem entre os lobbies que os rodeiam, restamos nós - os consumidores – para recusar as opções que nos querem forçar a aceitar.
este filme desmonta mais um esquema e “abre os olhos” a quem os tem fechados. cada vez mais o filme “matrix” reflecte a nossa sociedade, dita desenvolvida – incubadora de uma economia sem escrúpulos!
restam as nossas atitudes para que não sejamos enganados e caros leitores lá por sermos europeus não temos menos culpas na cartola!
http://www.sonyclassics.com/whokilledth ... ctric.html
http://www.climatecrisis.net/
fonte:
http://www.energiasrenovaveis.com