[Ensaio](OutBack FLEXmax 80)
Enviado: quinta mar 13, 2014 2:43 pm
Este ensaio é efetuado com o intuito de tornar a tarefa mais fácil a possíveis compradores e interessados neste equipamento, dando a opinião idónea de um cliente, que já tem o produto há algum tempo, (OutBack FLEXmax 80).
E não ter apenas as informações do fabricante, ou mesmo do vendedor, que claro que diz sempre que o seu produto é o melhor.
Falando um pouco das características do OutBack.
É sem dúvida um equipamento muito versátil, capaz de se adaptar a qualquer sistema de autoconsumo, podendo assim maximizar as nossas produções.
Ele consegue suportar correntes em contínuo até (80A) a (40graus).
Tensões (PV) até (150VDC).
Com uma faixa de tensões de carga muito alargada.
Tanto num sistema a (12V/24V/36V/48V/60V) ele vai sempre ter um bom aproveitamento do sinal (PV) com poucas perdas.
O limite de potência (PV) para os vários sistemas fornecida pelo fabricante.
Sistema a (12V) (1250Wp)
______________________________
Sistema a (24V) (2500Wp)
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Sistema a (36V) (3750Wp)
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Sistema a (48V) (5000Wp)
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Sistema a (60V) (6250Wp)
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(apesar de não serem as potências mais corretas para este conversor) mas depois falo disso, como também falarei da tensão (PV) mais aconselhada.
Com um um sistema de carregamento a (3) estágios.
(1) (MPPTBulk) neste estágio ele vai absorver e converter toda a energia dos painéis, num aproveitamento de quase (100%).
(2) (ABSORÇÃO) neste estágio, já há uma grande redução da corrente, para proteger as baterias, que pode ser definido pelo utilizador, ajustando uma determinada tensão por um determinado tempo.
(3) (FLUTUAÇÃO) é um estágio de manutenção, que também pode ser definido pelo utilizador, dependendo da carga que as baterias já têm, a corrente absorvida (apesar de não estarem carregadas a (100%) pode ser muito reduzida, e é neste estágio que sem dúvida "pode haver" mais perdas.
Pode haver, mas também pode não haver!
Se os consumos instantâneos forem suficientes para canalizar a restante corrente, as perdas podem ser muito reduzidas.
Será tudo uma questão de equilíbrio.
Atenção.
Convém consultar as especificações das baterias, tensão máxima de carga, temperatura etc.
Hardware.
É sem dúvida um ponto forte em relação aos concorrentes.
Com um grande lcd retroiluminado com (80) carateres, (4) linhas (20) carateres por linha.
Com um grande e espesso chassi de alumínio capaz de dissipar bastante calor.
Componentes eletrônicos de muito boa qualidade.
Citando alguns:
"Capacitores estabilizadores com grande capacitância, dois grandes indutores com fio de cobre, um grande relé de isolação (PV/BT);
Um relé auxiliar que pode ser definido para atuar um ventilador, ou outra coisa qualquer.
São apenas alguns de muitos e bons componentes que estão neste aparelho, sendo alguns de extrema importância.
Por exemplo, o relé de isolação que evita correntes de fuga quando não há luminosidade."
Em termos de Firmware.
Muito completo, e até acho muito intuitivo, com muitos parâmetros ajustáveis.
Com registos diários de produção.
Desde a corrente acumulada, corrente de pico, máxima tensão de entrada (PV), máxima potência de entrada em watts, total diário em watts.
Tensão máxima e mínima das baterias, tempo que o conversor esteve em absorção, tempo em flutuação.
Ele pode guardar estes registos nos últimos (128) dias.
E muitos mais ajustes, desde tensão de carga nos vários estágios, temporização de equalização das baterias, tempo de espera ao amanhecer, desconexão das baterias e muito mais.
Algumas observações.
A única crítica que tenho a fazer nem é sequer do conversor em si.
Mas sim das potências (PV) que o fabricante anuncia, que se seguimos à risca vamos ter problemas.
Por exemplo num sistema a (24V) o fabricante diz que podemos colocar uma potência (PV) de (2500Wp)
Os fabricantes de painéis fotovoltaicos, quando anunciam a potência em (watts).
Definem uma potência com os painéis em determinadas condições de luminosidade e temperatura, que podem ser muito diferentes das variações de luminosidade e temperatura que os mesmos vão sofrer durante o dia num ambiente real.
Digamos que temos (8) painéis de (250W)
(250W) (x) (8p)=(2000W).
(1) painel de (250W) com temperaturas baixas e uma boa luminosidade conseguindo uma potência (+) (5%).
Ora (250W) ( +) (5%)=(262,5W) (x) (8)=(2100W).
Teremos o acréscimo de potência de (100W) quanto mais painéis mais diferenças vão existir.
Sem falar dos picos, quando os painéis estão muito frios, e rapidamente ficam expostos a uma grande radiação, podem facilmente ultrapassar os (10%).
E se tivermos a potência (PV) indicada pelo fabricante, nestas alturas vai haver uma sobrecorrente entrando pelo conversor.
Referente à tensão (PV).
O fabricante anuncia (150V).
Mas se querem um conversor que dure muitos anos tentem não ir para estas tensões.
E não só, com uma diferença de potencial maior, vai haver mais perdas por efeito joule.
Quem optar por colocar painéis por exemplo de (24V) em série, não convém ultrapassar os dois painéis, cerca de (72V) no conversor.
Se colocarmos (3) painéis em série, a tensão vai logo para os (108V).
Portanto vai haver uma diferença de potencial de (93V) em relação à tensão de carga das baterias.
Quanto mais diferença de potencial entre os painéis e as baterias, maior serão as perdas (energia elétrica que será convertida em térmica)
Mais, vai exigir mais do conversor, mais stress dos componentes, diminuindo o tempo de vida do mesmo.
Ligações do conversor.
Alguns instaladores, não têm as ligações de maneira correta, e depois acontecem as coisas...
Não liguem os dois cabos dos painéis direto no conversor.
O (negativo) dos painéis deve ser conectado primeiro no (negativo) das baterias (terra) e só depois no conversor.
De resto, é um ótimo aparelho, que sem dúvida aconselho para sistemas isolados.
Haveria muito mais a falar sobre ele, só foquei alguns pontos.
Seria interessante que mais (utilizadores deste aparelho) relatassem a sua opinião acerca do mesmo.
Ou mesmo interessados em adquirirem um, colocarem algumas questões.
Boas produções...
Obrigado!
E não ter apenas as informações do fabricante, ou mesmo do vendedor, que claro que diz sempre que o seu produto é o melhor.
Falando um pouco das características do OutBack.
É sem dúvida um equipamento muito versátil, capaz de se adaptar a qualquer sistema de autoconsumo, podendo assim maximizar as nossas produções.
Ele consegue suportar correntes em contínuo até (80A) a (40graus).
Tensões (PV) até (150VDC).
Com uma faixa de tensões de carga muito alargada.
Tanto num sistema a (12V/24V/36V/48V/60V) ele vai sempre ter um bom aproveitamento do sinal (PV) com poucas perdas.
O limite de potência (PV) para os vários sistemas fornecida pelo fabricante.
Sistema a (12V) (1250Wp)
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Sistema a (24V) (2500Wp)
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Sistema a (36V) (3750Wp)
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Sistema a (48V) (5000Wp)
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Sistema a (60V) (6250Wp)
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(apesar de não serem as potências mais corretas para este conversor) mas depois falo disso, como também falarei da tensão (PV) mais aconselhada.
Com um um sistema de carregamento a (3) estágios.
(1) (MPPTBulk) neste estágio ele vai absorver e converter toda a energia dos painéis, num aproveitamento de quase (100%).
(2) (ABSORÇÃO) neste estágio, já há uma grande redução da corrente, para proteger as baterias, que pode ser definido pelo utilizador, ajustando uma determinada tensão por um determinado tempo.
(3) (FLUTUAÇÃO) é um estágio de manutenção, que também pode ser definido pelo utilizador, dependendo da carga que as baterias já têm, a corrente absorvida (apesar de não estarem carregadas a (100%) pode ser muito reduzida, e é neste estágio que sem dúvida "pode haver" mais perdas.
Pode haver, mas também pode não haver!
Se os consumos instantâneos forem suficientes para canalizar a restante corrente, as perdas podem ser muito reduzidas.
Será tudo uma questão de equilíbrio.
Atenção.
Convém consultar as especificações das baterias, tensão máxima de carga, temperatura etc.
Hardware.
É sem dúvida um ponto forte em relação aos concorrentes.
Com um grande lcd retroiluminado com (80) carateres, (4) linhas (20) carateres por linha.
Com um grande e espesso chassi de alumínio capaz de dissipar bastante calor.
Componentes eletrônicos de muito boa qualidade.
Citando alguns:
"Capacitores estabilizadores com grande capacitância, dois grandes indutores com fio de cobre, um grande relé de isolação (PV/BT);
Um relé auxiliar que pode ser definido para atuar um ventilador, ou outra coisa qualquer.
São apenas alguns de muitos e bons componentes que estão neste aparelho, sendo alguns de extrema importância.
Por exemplo, o relé de isolação que evita correntes de fuga quando não há luminosidade."
Em termos de Firmware.
Muito completo, e até acho muito intuitivo, com muitos parâmetros ajustáveis.
Com registos diários de produção.
Desde a corrente acumulada, corrente de pico, máxima tensão de entrada (PV), máxima potência de entrada em watts, total diário em watts.
Tensão máxima e mínima das baterias, tempo que o conversor esteve em absorção, tempo em flutuação.
Ele pode guardar estes registos nos últimos (128) dias.
E muitos mais ajustes, desde tensão de carga nos vários estágios, temporização de equalização das baterias, tempo de espera ao amanhecer, desconexão das baterias e muito mais.
Algumas observações.
A única crítica que tenho a fazer nem é sequer do conversor em si.
Mas sim das potências (PV) que o fabricante anuncia, que se seguimos à risca vamos ter problemas.
Por exemplo num sistema a (24V) o fabricante diz que podemos colocar uma potência (PV) de (2500Wp)
Os fabricantes de painéis fotovoltaicos, quando anunciam a potência em (watts).
Definem uma potência com os painéis em determinadas condições de luminosidade e temperatura, que podem ser muito diferentes das variações de luminosidade e temperatura que os mesmos vão sofrer durante o dia num ambiente real.
Digamos que temos (8) painéis de (250W)
(250W) (x) (8p)=(2000W).
(1) painel de (250W) com temperaturas baixas e uma boa luminosidade conseguindo uma potência (+) (5%).
Ora (250W) ( +) (5%)=(262,5W) (x) (8)=(2100W).
Teremos o acréscimo de potência de (100W) quanto mais painéis mais diferenças vão existir.
Sem falar dos picos, quando os painéis estão muito frios, e rapidamente ficam expostos a uma grande radiação, podem facilmente ultrapassar os (10%).
E se tivermos a potência (PV) indicada pelo fabricante, nestas alturas vai haver uma sobrecorrente entrando pelo conversor.
Referente à tensão (PV).
O fabricante anuncia (150V).
Mas se querem um conversor que dure muitos anos tentem não ir para estas tensões.
E não só, com uma diferença de potencial maior, vai haver mais perdas por efeito joule.
Quem optar por colocar painéis por exemplo de (24V) em série, não convém ultrapassar os dois painéis, cerca de (72V) no conversor.
Se colocarmos (3) painéis em série, a tensão vai logo para os (108V).
Portanto vai haver uma diferença de potencial de (93V) em relação à tensão de carga das baterias.
Quanto mais diferença de potencial entre os painéis e as baterias, maior serão as perdas (energia elétrica que será convertida em térmica)
Mais, vai exigir mais do conversor, mais stress dos componentes, diminuindo o tempo de vida do mesmo.
Ligações do conversor.
Alguns instaladores, não têm as ligações de maneira correta, e depois acontecem as coisas...
Não liguem os dois cabos dos painéis direto no conversor.
O (negativo) dos painéis deve ser conectado primeiro no (negativo) das baterias (terra) e só depois no conversor.
De resto, é um ótimo aparelho, que sem dúvida aconselho para sistemas isolados.
Haveria muito mais a falar sobre ele, só foquei alguns pontos.
Seria interessante que mais (utilizadores deste aparelho) relatassem a sua opinião acerca do mesmo.
Ou mesmo interessados em adquirirem um, colocarem algumas questões.
Boas produções...
Obrigado!