MELHOR RELAÇÃO MÓDULO/MICROINVERSOR
Enviado: domingo mar 08, 2015 12:20 pm
Estou a estudar para instalar um pequeno sistema de autoconsumo e a partilhar aquilo que vou aprendendo, esperando que quem entende dê uma achega para ficar informação capaz para quem precisar.
QUAL A MELHOR RELAÇÃO MÓDULO/MICROINVERSOR?
O output dos sistemas fotovoltaicos varia com a intensidade luminosa e outros parâmetros. Quanto maior a irradiação maior a produção dos módulos FV. As perdas, comparadas com a performance em condições ótimas, resultam de um alinhamento/inclinação não ideal dos módulos, temperaturas elevadas, heterogeneidade de produção dos módulos de uma fileira (o módulo com menor performance de uma fileira condiciona a performance global dessa fileira), sujidade e conversão DC/AC. A corrente gerada por um módulo em condições reais pode ultrapassar a sua potência nominal quando a irradiação exceder 1000W/m2 (irradiação de referência) ou quando a irradiação próxima de 1000W/m2 ocorrer a temperaturas das células menores que 25ºC (T. de referência). (tradução tão boa quanto consegui fazer da wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Nominal_po ... tovoltaic))
Mas tal não sucede na maior parte do tempo, em que a produção de um módulo é menor que a sua capacidade nominal.
É comummente aceite que um sistema com inversor ligeiramente subdimensionado, em relação à potência do gerador fotovoltaico (FV), é mais eficiente na sua produção. Isto tem a ver com as curvas de eficiência dos inversores, em que tipicamente a eficiência máxima está na gama 50 a 80% da potência nominal. Ver o manual indicado pelo manuelcar no tópico http://www.novaenergia.net/forum/viewto ... =46&t=6852, nos pontos 3.3.4 Parâmetros, curvas características e propriedades dos inversores e 5.4 Dimensionamento do Inversor:
“Esta prática permite manter os elevados níveis de eficiência do inversor (rendimentos superiores a 90%), mesmo para baixos níveis de irradiância solar.”
“Se o inversor for sobredimensionado, a taxa de crescimento da eficiência do inversor em função da irradiância é menor, pelo que os maiores níveis de eficiência são só atingidos para elevadas irradiâncias.”
Mas, atenção: “Ao sub-dimensionar o inversor, é fundamental ter em conta o comportamento do inversor no caso de sobrecargas, por forma a assegurar as condições mínimas de segurança.”
O DL 153/2014 estipula que as UPAC (Autoconsumo) com produção < ou = 1,5kW e > 200W sem venda à rede apenas têm que fazer comunicação prévia.
Daqui resulta que quase todos os kit's para autoconsumo têm de 1 a 6 módulos FV de 245 ou 250 Wp, os módulos mais comuns, embora se encontrem no mercado muitos módulos de 250 a 300W.
Mas, do atrás exposto, será provavelmente preferível (maior produção) ter 5 módulos de 300W com 5 microinversores de 250W do que 6 de cada.
O que se gasta a mais em 5 módulos de 300W poupa-se em menos 1 módulo de 250W e menos 1 microinversor e a produção será maior. Até porque os microinversores são a parte mais cara de um kit. Mais cara não em valor absoluto (o módulo pode ser mais caro) mas em valor relativo: um módulo dura em princípio 25 anos mas o mesmo não direi do microinversor, cujas garantias não ultrapassam em geral 10 a 15 anos nas marcas mais “credíveis”. Assim, podemos diminuir 1 microinversor + 1 módulo nos mesmos 1500W.
É por isso que a ENPHASE recomenda (ver aqui, em inglês: https://www.youtube.com/watch?v=Vx0dzxvfw4M) um módulo de 300W para os seus microinversores de 250W (eles testaram e dizem que o que ganham em produção é superior ao que perdem quando há saturação do microinversor). Aqui (em inglês: http://enphase.com/global/files/Enphase ... sizing.pdf) podem ver um estudo que eles fizeram para o Microinversor de 215 W mas as conclusões aplicam-se ao de 250W.
Também a ABB indica um módulo de 300W como máximo para o seu microinversor de 250W (ver aqui: http://www.thepowerstore.com/photos/pdf ... Rev1.3.pdf).
QUAL A MELHOR RELAÇÃO MÓDULO/MICROINVERSOR?
O output dos sistemas fotovoltaicos varia com a intensidade luminosa e outros parâmetros. Quanto maior a irradiação maior a produção dos módulos FV. As perdas, comparadas com a performance em condições ótimas, resultam de um alinhamento/inclinação não ideal dos módulos, temperaturas elevadas, heterogeneidade de produção dos módulos de uma fileira (o módulo com menor performance de uma fileira condiciona a performance global dessa fileira), sujidade e conversão DC/AC. A corrente gerada por um módulo em condições reais pode ultrapassar a sua potência nominal quando a irradiação exceder 1000W/m2 (irradiação de referência) ou quando a irradiação próxima de 1000W/m2 ocorrer a temperaturas das células menores que 25ºC (T. de referência). (tradução tão boa quanto consegui fazer da wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Nominal_po ... tovoltaic))
Mas tal não sucede na maior parte do tempo, em que a produção de um módulo é menor que a sua capacidade nominal.
É comummente aceite que um sistema com inversor ligeiramente subdimensionado, em relação à potência do gerador fotovoltaico (FV), é mais eficiente na sua produção. Isto tem a ver com as curvas de eficiência dos inversores, em que tipicamente a eficiência máxima está na gama 50 a 80% da potência nominal. Ver o manual indicado pelo manuelcar no tópico http://www.novaenergia.net/forum/viewto ... =46&t=6852, nos pontos 3.3.4 Parâmetros, curvas características e propriedades dos inversores e 5.4 Dimensionamento do Inversor:
“Esta prática permite manter os elevados níveis de eficiência do inversor (rendimentos superiores a 90%), mesmo para baixos níveis de irradiância solar.”
“Se o inversor for sobredimensionado, a taxa de crescimento da eficiência do inversor em função da irradiância é menor, pelo que os maiores níveis de eficiência são só atingidos para elevadas irradiâncias.”
Mas, atenção: “Ao sub-dimensionar o inversor, é fundamental ter em conta o comportamento do inversor no caso de sobrecargas, por forma a assegurar as condições mínimas de segurança.”
O DL 153/2014 estipula que as UPAC (Autoconsumo) com produção < ou = 1,5kW e > 200W sem venda à rede apenas têm que fazer comunicação prévia.
Daqui resulta que quase todos os kit's para autoconsumo têm de 1 a 6 módulos FV de 245 ou 250 Wp, os módulos mais comuns, embora se encontrem no mercado muitos módulos de 250 a 300W.
Mas, do atrás exposto, será provavelmente preferível (maior produção) ter 5 módulos de 300W com 5 microinversores de 250W do que 6 de cada.
O que se gasta a mais em 5 módulos de 300W poupa-se em menos 1 módulo de 250W e menos 1 microinversor e a produção será maior. Até porque os microinversores são a parte mais cara de um kit. Mais cara não em valor absoluto (o módulo pode ser mais caro) mas em valor relativo: um módulo dura em princípio 25 anos mas o mesmo não direi do microinversor, cujas garantias não ultrapassam em geral 10 a 15 anos nas marcas mais “credíveis”. Assim, podemos diminuir 1 microinversor + 1 módulo nos mesmos 1500W.
É por isso que a ENPHASE recomenda (ver aqui, em inglês: https://www.youtube.com/watch?v=Vx0dzxvfw4M) um módulo de 300W para os seus microinversores de 250W (eles testaram e dizem que o que ganham em produção é superior ao que perdem quando há saturação do microinversor). Aqui (em inglês: http://enphase.com/global/files/Enphase ... sizing.pdf) podem ver um estudo que eles fizeram para o Microinversor de 215 W mas as conclusões aplicam-se ao de 250W.
Também a ABB indica um módulo de 300W como máximo para o seu microinversor de 250W (ver aqui: http://www.thepowerstore.com/photos/pdf ... Rev1.3.pdf).