Capacidade das baterias de Ni-MH poderá aumentada em até 10 vezes
Enviado: quarta mar 11, 2015 11:45 am
Um grupo de investigadores da multinacional alemã BASF SE conseguiu recentemente duplicar a densidade energética das baterias de níquel-hidreto metálico (Ni-MH) – uma antiga tecnologia que é hoje utilizada nos sistemas de tração de automóveis híbridos – e torná-las comparáveis em termos de desempenho às suas congéneres de iões-de lítio: aqueles cientistas têm já um plano para reforçar ainda mais a densidade energética de tais baterias, calculando que poderão alcançar um aumento adicional da capacidade de armazenamento das mesmas de cerca de oito vezes.
A referida equipa da BASF pretende desenvolver baterias de Ni-MH que custem 146 dólares/kWh, aproximadamente 50% do preço das mais baratas baterias de ião-lítio para veículos elétricos (EVs) no mercado. As baterias de iões de lítio têm sido preferidas em vários tipos de aplicações por serem mais leves e compactas – o que as torna bastante úteis em setores como o da eletrónica de consumo. Mas a tecnologia de Ni-MH tem algumas vantagens consideráveis nos automóveis, razão pela qual é usada há várias décadas em híbridos elétricos: este género de bateria é inerentemente mais seguro que o de ião-lítio por não conter líquidos inflamáveis, não se incendiando com o sobreaquecimento ou com a sobrecarga e requerendo controlos eletrónicos e sistemas de arrefecimento bastante mais simples. Os mecanismos adicionais de segurança tornam em média os conjuntos de baterias de iões de lítio 25% mais caros e aumentam o seu peso em 50%, segundo os dados divulgados pelo Advanced Battery Consortium dos EUA.
Os cientistas da BASF conseguiram otimizar os materiais usados nas baterias de NI-MH sobretudo graças à modificação da sua microestrutura: isto tornou-os mais duradouros, permitindo por sua vez efetuar alterações no desenho das células de modo a diminuir consideravelmente o peso global das baterias e a alcançar uma densidade de 140 Wh/kg em certas situações. As baterias de iões de lítio podem armazenar bastante mais, à volta de 230 Wh/kg, mas se o peso adicional dos seus sistemas de segurança – e o facto de uma parcela da energia armazenada ser mantida de reserva de modo a reduzir o desgaste do dispositivo – forem tidos em conta, então essa diferença quase desaparece.
Uma análise recente apurou que a quantidade total de energia elétrica utilizável em baterias de ião-lítio de automóveis oscila entre os 60 e os 120 Wh/kg. Os investigadores ainda precisam de testar se os novos protótipos de células duram tanto tempo como as baterias convencionais de NiMH. O próximo passo da companhia é introduzir alterações mais radicais – substituindo os materiais hoje usado por outros capazes de armazenar mais energia e suportar tensões superiores.
Fonte:http://www.wikienergia.pt/~edp/index.ph ... 9_10_vezes
A referida equipa da BASF pretende desenvolver baterias de Ni-MH que custem 146 dólares/kWh, aproximadamente 50% do preço das mais baratas baterias de ião-lítio para veículos elétricos (EVs) no mercado. As baterias de iões de lítio têm sido preferidas em vários tipos de aplicações por serem mais leves e compactas – o que as torna bastante úteis em setores como o da eletrónica de consumo. Mas a tecnologia de Ni-MH tem algumas vantagens consideráveis nos automóveis, razão pela qual é usada há várias décadas em híbridos elétricos: este género de bateria é inerentemente mais seguro que o de ião-lítio por não conter líquidos inflamáveis, não se incendiando com o sobreaquecimento ou com a sobrecarga e requerendo controlos eletrónicos e sistemas de arrefecimento bastante mais simples. Os mecanismos adicionais de segurança tornam em média os conjuntos de baterias de iões de lítio 25% mais caros e aumentam o seu peso em 50%, segundo os dados divulgados pelo Advanced Battery Consortium dos EUA.
Os cientistas da BASF conseguiram otimizar os materiais usados nas baterias de NI-MH sobretudo graças à modificação da sua microestrutura: isto tornou-os mais duradouros, permitindo por sua vez efetuar alterações no desenho das células de modo a diminuir consideravelmente o peso global das baterias e a alcançar uma densidade de 140 Wh/kg em certas situações. As baterias de iões de lítio podem armazenar bastante mais, à volta de 230 Wh/kg, mas se o peso adicional dos seus sistemas de segurança – e o facto de uma parcela da energia armazenada ser mantida de reserva de modo a reduzir o desgaste do dispositivo – forem tidos em conta, então essa diferença quase desaparece.
Uma análise recente apurou que a quantidade total de energia elétrica utilizável em baterias de ião-lítio de automóveis oscila entre os 60 e os 120 Wh/kg. Os investigadores ainda precisam de testar se os novos protótipos de células duram tanto tempo como as baterias convencionais de NiMH. O próximo passo da companhia é introduzir alterações mais radicais – substituindo os materiais hoje usado por outros capazes de armazenar mais energia e suportar tensões superiores.
Fonte:http://www.wikienergia.pt/~edp/index.ph ... 9_10_vezes