Programa da ONU
Enviado: quinta out 25, 2007 9:49 pm
programa da onu afirma que países continuam sem resolver ameaças globais
nova iorque, 25 out (lusa) - os países continuam sem resolver as ameaças globais como o impacto das alterações climáticas, a extinção das espécies ou a alimentação de uma população em crescimento, afirmou hoje o programa das nações unidas para o ambiente (pnue).
no relatório "estudo global sobre o ambiente", hoje divulgado, as nações unidas sublinham que estes e outros desafios "continuam por resolver" e que "põem em perigo a humanidade".
o documento, conhecido como geo-4 e no qual trabalharam 390 peritos mundiais, reitera que uma acção imediata e decisiva é indispensável a todos os níveis para garantir a sobrevivência das gerações actuais e futuras.
as advertências do pnue constantes no documento constituem a primeira informação sobre o ambiente realizada pelo organismo em 20 anos, depois da comissão mundial para o ambiente e desenvolvimento publicar o relatório "o nosso futuro comum".
o documento avalia o actual estado da atmosfera, da terra, da água e da biodeversidade a nível mundial, descreve as alterações que ocorreram desde 1987 e identifica uma série de prioridades de actuação.
"o nosso objectivo não é apresentar situações hipotéticas deprimentes e sem solução mas sim realizar uma chamada de atenção para uma acção urgente", refere o estudo de 570 páginas.
apesar de apontar alguns exemplos positivos, como o tratado de redução das emissões de gás de efeito estufa, as nações unidas salientam que "em muitas ocasiões a resposta tem sido lenta e marcada por um ritmo e um grau de actuação que não responde ou que não reconhece a magnitude dos desafios que as populações e o meio ambiente do planeta enfrentam".
entre os problemas que os peritos consideram que "persistem" encontram-se situações que vão desde o rápido aumento das "zonas mortas", a falta de oxigénio nos oceanos, o reaparecimento de enfermidades conhecidas e desconhecidas relacionadas em parte com a degradação do ambiente.
os especialistas sustentam que as alterações climáticas são "uma prioridade mundial" que exige vontade política mas salientam que face a esta prioridade há "falta de sentido de urgência" e uma resposta mundial "lamentavelmente inadequada".
no mês de dezembro começam, em bali, na indonésia, as negociações sobre um tratado que substitua o protocolo de quioto, o acordo internacional que obriga os países a ter um controlo sobre as emissões que produzem o efeito de estufa.
tsm.
lusa/fim
nova iorque, 25 out (lusa) - os países continuam sem resolver as ameaças globais como o impacto das alterações climáticas, a extinção das espécies ou a alimentação de uma população em crescimento, afirmou hoje o programa das nações unidas para o ambiente (pnue).
no relatório "estudo global sobre o ambiente", hoje divulgado, as nações unidas sublinham que estes e outros desafios "continuam por resolver" e que "põem em perigo a humanidade".
o documento, conhecido como geo-4 e no qual trabalharam 390 peritos mundiais, reitera que uma acção imediata e decisiva é indispensável a todos os níveis para garantir a sobrevivência das gerações actuais e futuras.
as advertências do pnue constantes no documento constituem a primeira informação sobre o ambiente realizada pelo organismo em 20 anos, depois da comissão mundial para o ambiente e desenvolvimento publicar o relatório "o nosso futuro comum".
o documento avalia o actual estado da atmosfera, da terra, da água e da biodeversidade a nível mundial, descreve as alterações que ocorreram desde 1987 e identifica uma série de prioridades de actuação.
"o nosso objectivo não é apresentar situações hipotéticas deprimentes e sem solução mas sim realizar uma chamada de atenção para uma acção urgente", refere o estudo de 570 páginas.
apesar de apontar alguns exemplos positivos, como o tratado de redução das emissões de gás de efeito estufa, as nações unidas salientam que "em muitas ocasiões a resposta tem sido lenta e marcada por um ritmo e um grau de actuação que não responde ou que não reconhece a magnitude dos desafios que as populações e o meio ambiente do planeta enfrentam".
entre os problemas que os peritos consideram que "persistem" encontram-se situações que vão desde o rápido aumento das "zonas mortas", a falta de oxigénio nos oceanos, o reaparecimento de enfermidades conhecidas e desconhecidas relacionadas em parte com a degradação do ambiente.
os especialistas sustentam que as alterações climáticas são "uma prioridade mundial" que exige vontade política mas salientam que face a esta prioridade há "falta de sentido de urgência" e uma resposta mundial "lamentavelmente inadequada".
no mês de dezembro começam, em bali, na indonésia, as negociações sobre um tratado que substitua o protocolo de quioto, o acordo internacional que obriga os países a ter um controlo sobre as emissões que produzem o efeito de estufa.
tsm.
lusa/fim