Rio Madeira, incompetência generalizada ou fraude?
Enviado: domingo nov 11, 2007 9:50 am
escuto muito comentarem a respeito do aproveitamento energético do rio madeira, que segundo dizem seria as custas de uma represa de pequeno porte.. verificando os mapas da região, constatei que a barragem, por menor que fosse inundaria toda aquela região. a primeira vista , por meio de fotos já nota-se que a região é uma planície muito grande e qualquer diferença de nível repercutiria em toda a planície alagando o próprio estado de rondônia.
como se sabe, com referencia ao nível dos rios, a cidade de porto velho em rondônia encontra-se no mesmo perfil geológico da cidade de manaus sendo que com referencia ao nível do mar porto velho fica a uma altitude 10 m abaixo de manaus o que sugere que o é tributário do madeira deveria ser o rio amazonas e não ao contrário como dizem os livros.
a outra parte intrigante dessa questão é que todas as quedas d'água existentes no entroncamento "que pretendem barreirar" do rio santo antonio com o madeira são cachoeiras periódicas muito comum em toda a região amazônica e sua existência estão condicionadas a "seca" do solimões, ou seja se o solimões encontra-se na "seca", as corredeiras existem e na cheia somem, nesse sentido o rio madeira é apenas um canal de comunicação entre o rio santo antonio e o solimões e não um tributário do amazonas como dizem os livros de geografia.
não sei se canais de navegação de águas paradas possuiriam potencial hidroelétrico apreciável para um país de dimensões tão gigantescas como o nosso. contudo como já esta vazio de indústrias pode ser que os 20 kva dessa hidrelétrica atendesse a demanda.
foram os franceses os primeiros a explorar o fluxo e refluxo das águas de marés de uma baia no litoral da frança e pelo que entendi, esse projeto foi por simples curiosidade e não porque dependam dessa dor de cabeça. dai para a proposta de explorarem uma hidroelétrica de pás variáveis aqui no madeira é um passo muito grande e que envolve inúmeras dificuldades fato esse que inviabiliza até pensar sobre o assunto.
a principio essa usina só funcionaria na época da vazante. contudo, a barragem pretendida para esse tipo de exploração mesmo que fosse de apenas 20 m inundaria parte do território boliviano e ainda teríamos que limpar o berço do reservatório para evitar a sabotagem das turbinas por detritos de arvores flutuantes e da própria lama. .
com tantas dificuldades ainda a resolver, ainda não descobri os motivos de levar a leilão uma possibilidade tão remota.
abraços a todos
wilson simão.
como se sabe, com referencia ao nível dos rios, a cidade de porto velho em rondônia encontra-se no mesmo perfil geológico da cidade de manaus sendo que com referencia ao nível do mar porto velho fica a uma altitude 10 m abaixo de manaus o que sugere que o é tributário do madeira deveria ser o rio amazonas e não ao contrário como dizem os livros.
a outra parte intrigante dessa questão é que todas as quedas d'água existentes no entroncamento "que pretendem barreirar" do rio santo antonio com o madeira são cachoeiras periódicas muito comum em toda a região amazônica e sua existência estão condicionadas a "seca" do solimões, ou seja se o solimões encontra-se na "seca", as corredeiras existem e na cheia somem, nesse sentido o rio madeira é apenas um canal de comunicação entre o rio santo antonio e o solimões e não um tributário do amazonas como dizem os livros de geografia.
não sei se canais de navegação de águas paradas possuiriam potencial hidroelétrico apreciável para um país de dimensões tão gigantescas como o nosso. contudo como já esta vazio de indústrias pode ser que os 20 kva dessa hidrelétrica atendesse a demanda.
foram os franceses os primeiros a explorar o fluxo e refluxo das águas de marés de uma baia no litoral da frança e pelo que entendi, esse projeto foi por simples curiosidade e não porque dependam dessa dor de cabeça. dai para a proposta de explorarem uma hidroelétrica de pás variáveis aqui no madeira é um passo muito grande e que envolve inúmeras dificuldades fato esse que inviabiliza até pensar sobre o assunto.
a principio essa usina só funcionaria na época da vazante. contudo, a barragem pretendida para esse tipo de exploração mesmo que fosse de apenas 20 m inundaria parte do território boliviano e ainda teríamos que limpar o berço do reservatório para evitar a sabotagem das turbinas por detritos de arvores flutuantes e da própria lama. .
com tantas dificuldades ainda a resolver, ainda não descobri os motivos de levar a leilão uma possibilidade tão remota.
abraços a todos
wilson simão.