Barco futurista movido a «biodiesel»
Enviado: segunda nov 19, 2007 5:00 pm
barco futurista quer dar volta ao mundo em 60 dias
é capaz de atravessar ondas, parece uma aranha futurista e quer dar a volta ao mundo em 60 dias para bater um recorde mundial. o «earthrace» chegou hoje à marina de vilamoura, onde vai ficar até domingo.
antes de ter parado no algarve, passou pelo porto e lisboa, mas as aventuras marítimas do trimarã movido a «biodiesel» e totalmente amigo do ambiente começaram há 15 meses, quando foi lançado ao mar, contou à lusa o capitão.
até chegarem a portugal, já enfrentaram tempestades no mediterrâneo com ondas de 12 metros e foram perseguidos pelos militares colombianos que pensavam tratar-se de um barco de traficantes de droga, descreveu pete bethune.
o objectivo do «earthrace» («corrida da terra», em tradução literal) é bater o recorde mundial da union international motonautique (uim) para a circum-navegação do globo num barco a motor e amigo do ambiente, fixada actualmente em 75 dias.
os quatro tripulantes - dois neozelandeses, um sueco e um guineense -, partem a 01 de março de 2008 de valência e deverão passar por uma dezena de países, desde o pacífico ao atlântico, até regressarem ao porto espanhol de onde iniciaram a viagem em finais de abril.
depois de ter trabalho na nova zelândia e na líbia como engenheiro de exploração petrolífera, pete bethune, de 42 anos, decidiu lançar-se a tempo inteiro num projecto que visa sobretudo alertar para questões ambientais.
«queremos mostrar que é possível fazer coisas fantásticas na nossa vida e ao mesmo tempo cuidar do ambiente», resume o neozelandês, acrescentando que isso por vezes está «nos mais pequenos gestos».
além de ser movido a «biodiesel», combustível amigo do ambiente, é revestido de uma pintura não tóxica, o chão é feito de fibra de cânhamo (material extraído da planta de «cannabis») e na construção do barco foram usados materiais reciclados.
o interior do barco é de dimensões reduzidas, com uma pequena cozinha logo à entrada, seguida da cabine de onde se comandam todos os movimentos do «earthrace» e de duas pequenas camaratas.
as paredes do «trimarã» estão repletas de assinaturas de pessoas de todo o mundo, que podem contribuir para a compra de combustível visitando o barco, a troco de três euros.
com 24 metros de comprimento e 23 toneladas de peso, quando cheio de combustível, o «earthrace» pode atingir uma velocidade de 40 nós (aproximadamente 70 quilómetros), mas fica-se pelos 25 para manter os gastos de combustível equilibrados.
o barco de design futurista pode ser visitado no cais de honra da marina de vilamoura até domingo.
diário digital / lusa
16-11-2007 14:25:00
é capaz de atravessar ondas, parece uma aranha futurista e quer dar a volta ao mundo em 60 dias para bater um recorde mundial. o «earthrace» chegou hoje à marina de vilamoura, onde vai ficar até domingo.
antes de ter parado no algarve, passou pelo porto e lisboa, mas as aventuras marítimas do trimarã movido a «biodiesel» e totalmente amigo do ambiente começaram há 15 meses, quando foi lançado ao mar, contou à lusa o capitão.
até chegarem a portugal, já enfrentaram tempestades no mediterrâneo com ondas de 12 metros e foram perseguidos pelos militares colombianos que pensavam tratar-se de um barco de traficantes de droga, descreveu pete bethune.
o objectivo do «earthrace» («corrida da terra», em tradução literal) é bater o recorde mundial da union international motonautique (uim) para a circum-navegação do globo num barco a motor e amigo do ambiente, fixada actualmente em 75 dias.
os quatro tripulantes - dois neozelandeses, um sueco e um guineense -, partem a 01 de março de 2008 de valência e deverão passar por uma dezena de países, desde o pacífico ao atlântico, até regressarem ao porto espanhol de onde iniciaram a viagem em finais de abril.
depois de ter trabalho na nova zelândia e na líbia como engenheiro de exploração petrolífera, pete bethune, de 42 anos, decidiu lançar-se a tempo inteiro num projecto que visa sobretudo alertar para questões ambientais.
«queremos mostrar que é possível fazer coisas fantásticas na nossa vida e ao mesmo tempo cuidar do ambiente», resume o neozelandês, acrescentando que isso por vezes está «nos mais pequenos gestos».
além de ser movido a «biodiesel», combustível amigo do ambiente, é revestido de uma pintura não tóxica, o chão é feito de fibra de cânhamo (material extraído da planta de «cannabis») e na construção do barco foram usados materiais reciclados.
o interior do barco é de dimensões reduzidas, com uma pequena cozinha logo à entrada, seguida da cabine de onde se comandam todos os movimentos do «earthrace» e de duas pequenas camaratas.
as paredes do «trimarã» estão repletas de assinaturas de pessoas de todo o mundo, que podem contribuir para a compra de combustível visitando o barco, a troco de três euros.
com 24 metros de comprimento e 23 toneladas de peso, quando cheio de combustível, o «earthrace» pode atingir uma velocidade de 40 nós (aproximadamente 70 quilómetros), mas fica-se pelos 25 para manter os gastos de combustível equilibrados.
o barco de design futurista pode ser visitado no cais de honra da marina de vilamoura até domingo.
diário digital / lusa
16-11-2007 14:25:00
