NovaEnergia

"a factura não pára de subir e agora vai ser com a mudança dos contadores.
são cerca de 600 milhões de euros, em portugal, a que se juntam agora mais de quatro mil milhões de euros do outro lado da fronteira, só para pagar a harmonização e substituição dos contadores de electricidade por outros que permitam a telecontagem, adianta o «diário económico».

ou seja, um sofisticado sistema de facturação e transmissão de dados que irá dispensar desde a visita periódica de técnicos para a leitura dos contadores até à possibilidade de micro-produção de electricidade por parte dos consumidores.

esta obrigatoriedade, que envolve seis mil clientes nacionais e 22 mil espanhóis está associada à criação do mercado ibérico de electricidade (mibel), operacional desde 1 de julho passado.

a operação cujo valor final ainda não está totalmente fechado e que deverá ser transportada financeiramente, em parte, pelos operadores eléctricos, sendo depois repercutida no consumidor, é encarada, não só pelo governo, como pelo mercado como uma oportunidade para a indústria nacional."

fonte: agência financeira

contadores custam 169 euros

a mudança de seis milhões de contadores de electricidade deverá ocorrer num prazo de cinco anos, a começar em 2010. a proposta foi entregue ao governo pela entidade reguladora dos serviços energéticos (erse) e contempla um pagamento em prestações, durante 20 anos.

os novos contadores digitais, que permitirão a leitura à distância, custarão 169 euros e serão descontados na factura mensal, ao ritmo de 48 cêntimos por mês. este pagamento vai agravar a factura em 1,7 por cento nos primeiros cinco anos, podendo subir para os 3,1 por cento a partir do sexto ano (mais 92 cêntimos), se não existir uma diminuição no consumo de energia.

o custo total da substituição foi calculado em 1014 milhões de euros. se a opção fosse por substituir todos os contadores de uma só vez, o custo seria de 600 milhões de euros. “não seria possível exigir que todas as pessoas suportassem os 169 euros do custo do contador de uma só vez”, explicou fonte da erse.

a grande vantagem desta troca para os consumidores, para além da natural actualização tecnológica, é a de poderem acompanhar de perto o seu consumo doméstico. “poderá ver o consumo de uma máquina de lavar roupa, por exemplo, ou de outro electrodoméstico”, explica fonte da erse.

em caso de falta de pagamento, os clientes serão penalizados gradualmente, com reduções na potência contratada, em vez do corte puro e simples, adianta a mesma fonte.

raquel oliveira com m.a.g.

custarão 169 euros e serão descontados na factura mensal, ao ritmo de 48 cêntimos por mês.

katzilla Escreveu:são 29 anos e 6 meses a pagar.
não chega o individamento que nós portugueses fazemos para subsistir, agora chega uma entidade reguladora que nos individa sem nos consultar...?!
deve haver leis contra isso, se calhar até é inconstitucional.
não passa pela cabeça de ninguem de por exemplo, eu comprar seja o que for a alguem sem o consultar, acertar o financiamento com a banca, e essa pessoa ser obrigado a cumprir com as prestações.

orbis Escreveu:a maioria das leis são inconstitucionais? francamente.