Página 1 de 1

Oleo vegetal Fula

Enviado: quarta dez 19, 2007 10:12 pm
por luimio
há uns dias li um anuncio destes numa revista.
será que o que esta campanha da fula diz é mesmo verdade?? será que o oleo não faz assim tão mal como pensamos?

basta pensarmos que na toxicidade é tudo uma questão de concentração...

Imagem

Enviado: quinta dez 20, 2007 9:31 am
por itisix
bem, o que eles dizem não é exactamente errado, mas é ligeiramente tendencioso. nestas coisas, as "estórias" podem ser contadas ao sabor de cada um.
a verdade, é que há óleo e óleo. dos óleos "vegetais", uns fazem bem pior que outros. o que normalmente aconselham é o óleo de girassol que faz menos mal. e claro está, o rei dos reis, o azeite.
é como tudo. com moderação há lugar para todos. o azeite tb faz bem à saúde. mas demais...
no geral, as pessoas é que "usam mal" o óleo. tudo o que é frito faz mal pq além do óleo aquecer (e normalmente as pessoas aquecem demais ou de menos, o que ainda faz pior) e as coisas ficam impregnadas de óleo. óleo demais, e ainda por cima "queimado". se juntarmos as gorduras do que estamos a fritar ainda é bem pior.

não sei os valores máximos recomendados, mas dificilmente acredito que "precisamos" de óleo na alimentação. acredito que até uma pequena quantidade não faça mal, agora bem é mais dificil. até porque muitos dos compostos dos óleos, vamos buscar a outros alimentos.

é como tudo na vida. com moderação tudo serve, mas a mim não me tiram as batatas fritas

Enviado: quinta dez 20, 2007 11:39 pm
por katzilla
e a gordura vegetal?
muitos restaurantes estão a mudar de óleo para gordura por durar muito mais tempo sem terem de mudar a fritadeira.
pior é que para que a gordura aguente ainda mais tempo, são acrescidos quimicos.
isto é tipico do portugues, ir ao mais barato, á custa dos outros, de nós todos.

Enviado: sexta dez 21, 2007 8:10 am
por Fry
trans fatty acids and coronary heart disease

trans unsaturated fatty acids are produced commercially in large quantities by heating vegetable oils in the presence of metal catalysts and hydrogen to form shortening and margarine. trans fatty acids are so named because the carbon atoms adjacent to their double bonds are on opposite sides, resulting in a straight configuration and a solid state at room temperature. in contrast, naturally occurring unsaturated fatty acids contain double bonds as cis isomers, with adjacent carbons on the same side of the double bond, resulting in a bent shape and a liquid state at room temperature.

partial hydrogenation, the process used to create trans fatty acids, is primarily used to produce solid fats. however, it also removes essential polyunsaturated fatty acids, such as linolenic acid (omega 3) and linoleic acid (omega 6), because they tend to oxidize, causing the fat to become rancid with prolonged storage or when exposed to the high temperatures used for commercial deep-fat frying. trans fatty acids are also produced in the rumen of cattle, resulting in low levels of these isomers in dairy and beef fat.

production of partially hydrogenated fats began early in the 20th century and increased steadily until about the 1960s, as processed vegetable fats displaced animal fats in the diets of most people in industrialized countries. the initial motivation was lower cost, but health benefits were later purported. levels of trans fatty acids in margarines have declined as softer margarines have become popular. the average per capita consumption of trans fatty acids from partially hydrogenated oils has remained at about 2 percent of calories since the 1960s, because of the increased use of these fats in commercially baked products and fast foods.

by the early 1990s it became apparent that the consumption of trans fatty acids (hydrogenated and partially hydrogenated oils) had uniquely adverse effects on blood lipid levels in metabolic studies and was associated with an increased risk of coronary heart disease in epidemiologic investigations. a 1995 industry-sponsored review concluded that there was insufficient evidence to take action and that further research was needed. since then many more metabolic and epidemiologic studies have confirmed the adverse effects of trans fatty acids, stimulating the food and drug administration to announce plans to include the trans-fatty-acid content of foods on product labels. one important issue is whether to list the amount of trans fatty acids (hydrogenated and partially hydrogenated oils) separately or to combine it with the saturated-fat content.

in this article we shall review the effects of trans fatty acids (hydrogenated and partially hydrogenated oils) on blood lipid levels that have been identified in metabolic studies and the associated risk of coronary heart disease that has been identified in epidemiologic studies.

http://www.recoverymedicine.com/hydrogenated_oils.htm

Enviado: sexta dez 21, 2007 8:38 am
por RED BARON
bom texto fry.

aqui não se refere propriamente ao oleo vegetal mas às margarinas.
já aprendi mais qualquer coisa.
durante o processo de hidrogeenação as gorduras poli-insaturadas (boas para a saude) tambem são removidas por não serem tão resistentes à oxidação.
assim penso que é melhor molhar o pão no oleo do que barrar o pão com margarina.
bom mesmo é molhar o pão no azeite.
quando eu era pequenino os meus avós davam-me, pela hora do lanche, pão com um fio de azeite e uma colherada de açucar, eu até me lambia.
era o que havia e o azeite era produzido localmente da safra da apanha da azeitona.
tempos dificeis.. tempos de fome...a carne éra só para temperar...muitas couves com feijão temperadas com um fio de azeite...... e agora o pessoal comenta que naquele tempo comia-se mal.
agora come-se bem pior.... só que sabe bem melhor.

Enviado: sexta dez 21, 2007 5:19 pm
por katzilla
fry o texto é bom e bonito sim, mas o que é que diz mesmo?
meu inglishe tá muita fraco.

Enviado: sexta dez 21, 2007 6:10 pm
por Fry
olá

já me tinha referido aos hidrogenizados e os seus malefícios para a saúde aqui: http://novaenergia.net/forum/viewtopic. ... ogenizados

abraço.