Açores: «Só milagre» mantém sede em fucionamento,diz Quercus
Enviado: domingo dez 23, 2007 2:04 am
açores: «só milagre» mantém sede em fucionamento,diz quercus
a quercus afirmou hoje que «só um milagre» pode evitar o encerramento da sua sede na ilha de são miguel, alegando que o financiamento do governo regional «deixou de surgir atempadamente».
«começámos a ter problemas quando o dinheiro deixou de surgir atempadamente», caso dos apoios estabelecidos por protocolo que, em 2006, foram transferidos a 12 de dezembro, adiantou o dirigente da quercus, veríssimo borges, em conferência de imprensa.
a associação ambientalista alega dificuldades financeiras para manter em funcionamento a sua sede na ilha de são miguel, mas a secretaria regional do ambiente já refutou «qualquer responsabilidade» pelo encerramento público nas instalações.
em comunicado, o departamento do governo regional garante que, em 2006, foi celebrado um protocolo de 20 mil euros, que não foi executado na totalidade, o que implica a reposição de três mil euros, verba que «não foi devolvida» até hoje.
«apesar disso, confiando nos seus dirigentes e para não dificultar a actividade da organização não governamental de ambiente, em 2007 foi dado um apoio de 10 mil euros», adiantou a secretaria regional do ambiente e do mar.
«porque os dinheiros públicos não podem ser utilizados sem justificação, até ao completo esclarecimento financeiro, esta secretaria regional não está disponível para prestar outro tipo de apoios à quercus-açores», adiantou o comunicado.
considerou, ainda, que para «restabelecer a legalidade», a associação ambientalista deve «devolver as verbas em falta ou comprovar a sua utilização».
«estes factos vão ser dados a conhecer ao ministério público, tendo em conta que o núcleo de são miguel não cumpriu com o protocolo e o dinheiro foi gasto e não comprovado», refere o comunicado da secretaria.
na resposta, veríssimo borges adiantou que a quercus tem «uma contabilidade organizada» e que pode ser «sujeita a auditorias sem andar à procura de papéis».
o dirigente da associação, que reconheceu que a quercus deve cerca de três mil euros relativos a 2006, adiantou que as contas são transparentes numa organização, que não faz «falcatruas de dinheiro».
sobre o recurso do governo ao ministério público, veríssimo borges afirmou que a motivação da secretária regional do sector, ana paula marques, é «difícil de entender».
«acho que é uma pessoa rancorosa e, finalmente calhou-me a vez, e que quando toma de ponta, é do estilo buldogue», acusou o dirigente ambientalista.
para inverter a sua situação financeira, a quercus de são miguel lançou uma campanha de angariação de novos sócios, mas admite que «só um milagre» pode ser suficiente para as suas necessidades.
segundo disse, a organização, que tem actualmente pouco mais de 100 sócios, precisava de ter cerca de 700 para manter em funcionamento público as suas instalações na maior ilha açoriana.
diário digital / lusa
22-12-2007 15:22:57
a quercus afirmou hoje que «só um milagre» pode evitar o encerramento da sua sede na ilha de são miguel, alegando que o financiamento do governo regional «deixou de surgir atempadamente».
«começámos a ter problemas quando o dinheiro deixou de surgir atempadamente», caso dos apoios estabelecidos por protocolo que, em 2006, foram transferidos a 12 de dezembro, adiantou o dirigente da quercus, veríssimo borges, em conferência de imprensa.
a associação ambientalista alega dificuldades financeiras para manter em funcionamento a sua sede na ilha de são miguel, mas a secretaria regional do ambiente já refutou «qualquer responsabilidade» pelo encerramento público nas instalações.
em comunicado, o departamento do governo regional garante que, em 2006, foi celebrado um protocolo de 20 mil euros, que não foi executado na totalidade, o que implica a reposição de três mil euros, verba que «não foi devolvida» até hoje.
«apesar disso, confiando nos seus dirigentes e para não dificultar a actividade da organização não governamental de ambiente, em 2007 foi dado um apoio de 10 mil euros», adiantou a secretaria regional do ambiente e do mar.
«porque os dinheiros públicos não podem ser utilizados sem justificação, até ao completo esclarecimento financeiro, esta secretaria regional não está disponível para prestar outro tipo de apoios à quercus-açores», adiantou o comunicado.
considerou, ainda, que para «restabelecer a legalidade», a associação ambientalista deve «devolver as verbas em falta ou comprovar a sua utilização».
«estes factos vão ser dados a conhecer ao ministério público, tendo em conta que o núcleo de são miguel não cumpriu com o protocolo e o dinheiro foi gasto e não comprovado», refere o comunicado da secretaria.
na resposta, veríssimo borges adiantou que a quercus tem «uma contabilidade organizada» e que pode ser «sujeita a auditorias sem andar à procura de papéis».
o dirigente da associação, que reconheceu que a quercus deve cerca de três mil euros relativos a 2006, adiantou que as contas são transparentes numa organização, que não faz «falcatruas de dinheiro».
sobre o recurso do governo ao ministério público, veríssimo borges afirmou que a motivação da secretária regional do sector, ana paula marques, é «difícil de entender».
«acho que é uma pessoa rancorosa e, finalmente calhou-me a vez, e que quando toma de ponta, é do estilo buldogue», acusou o dirigente ambientalista.
para inverter a sua situação financeira, a quercus de são miguel lançou uma campanha de angariação de novos sócios, mas admite que «só um milagre» pode ser suficiente para as suas necessidades.
segundo disse, a organização, que tem actualmente pouco mais de 100 sócios, precisava de ter cerca de 700 para manter em funcionamento público as suas instalações na maior ilha açoriana.
diário digital / lusa
22-12-2007 15:22:57