NovaEnergia

a euro-região norte de portugal/galiza vai receber investimentos de 150 milhões de euros até 2015, no âmbito de um protocolo que os dirigentes dos centros de desenvolvimento e investigação automóvel da maia (ceiia) e vigo (ctag) assinam hoje.

o projecto mobi - que vai ser "apadrinhado" pelos chefes de governo dos dois países - deverá criar mais de 800 postos de trabalho altamente qualificados nas duas regiões e permitir o desenvolvimento de 20 novos fornecedores industriais nas áreas da electrónica, novos materiais e novas motorizações.

na prática, e numa primeira fase, o objectivo é desenvolver um novo conceito de veículo multifuncional e ecológico, capaz de interagir com a cidade e os cidadãos. o projecto, que visa a criação de fábricas-piloto de pequenas séries com capacidade até 10 mil unidades/ano e incorporação de tecnologia ibérica acima de 70%, deve ainda contribuir para a formação de 20 novos doutorados em áreas de engenharia avançada, no âmbito do mit-portugal.

além deste projecto - que é também dinamizado pela inteli - o protocolo entre o ceiia e o ctag vai desenvolver outras iniciativas, incluindo o projecto "cidades inteligentes - mobilidade como 'utility'" em cidades-piloto do norte de portugal e galiza. no caso português, está prevista em guimarães, durante a capital europeia da cultura, em 2012, a aplicação deste novo modelo de mobilidade, funcionando esta cidade como um dos laboratórios europeus de novos conceitos de mobilidade urbana.

o protocolo inclui ainda outro projecto sobre "novas dinâmicas de empreendedorismo em ambientes de mobilidade sustentável". a ideia é sensibilizar e mobilizar a sociedade para o conceito de mobilidade sustentável, criando comunidades-teste para os produtos e serviços, através de iniciativas como o lançamenbto de um concurso de ideias "desenha o carro para a tua cidade" junto das escolas secundárias da euro-região. rdl

mais info http://jn.sapo.pt/2008/01/18/nacional/c ... _vigo.html

no âmbito do projecto mobi green car, a euro-região norte de portugal/galiza vai beneficiar de investimentos estimados em 150 milhões de euros até 2015, viabilizados por intermédio do protocolo celebrado pelos centros de desenvolvimento e investigação automóvel da maia (ceiia) e vigo (ctag), cuja assinatura acontece hoje.

o projecto mobi conta com a “benção” dos governos português e espanhol e deverá originar mais de 800 postos de trabalho altamente qualificados em ambos os países, para além de permitir o acesso a uma carteira de 20 novos fornecedores de componentes electrónicos, materiais e motores.

na sua fase inicial, este projecto pretende desenvolver um conceito original de veículo multifuncional e com uma forte componente ecológica, o qual se destina a mover-se num cenário urbano, preservando o meio ambiente e educando os utilizadores.

está prevista a criação de fábricas-piloto com capacidade de produção não superior a 10 mil unidades/ano sendo que estes deverão contar com uma dotação tecnológica de 70% de origem ibérica. de assinalar também o contributo deste projecto para a formação de 20 novos doutorados em áreas de engenharia avançada, no âmbito do mit-portugal.

o protocolo celebrado entre o ceiia e o ctag vai também abranger o projecto "cidades inteligentes - em cidades-piloto do norte de portugal e galiza. neste capítulo a primeira cidade beneficiada será guimarães, durante a capital europeia da cultura, em 2012, funcionando a “cidade-berço” como um laboratório de novos conceitos de mobilidade urbana.



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o protocolo inclui ainda outro projecto sobre "novas dinâmicas de empreendedorismo em ambientes de mobilidade sustentável", que se destina a sensibilizar e mobilizar a sociedade para a questão da mobilidade sustentável, criando comunidades-teste para os produtos e serviços, através de iniciativas a levar a cabo junto das escolas secundárias da euro-região.

eurico botas

mais info: http://motores.sapo.pt/newsdetails.aspx ... 3601&s=&k=

e não é que é verdade!

apresentação do projecto «módulo assento» para o mercado automóvel

intervenção do secretário de estado adjunto, da indústria e da inovação na sessão pública de apresentação do projecto «módulo assento» para o mercado automóvel, do centro para a excelência e inovação na indústria automóvel (ceiia) e do agrupamento complementar de empresas componentes integrados para a indústria automóvel (acecia), na maia

senhor secretário de estado da ciência, tecnologia e ensino superior, prof. manuel heitor, caro colega;
senhor presidente da acecia, eng. pedro ramalho;
senhor presidente do ceiia, eng. braz costa;
minhas senhoras e meus senhores.

gostaria, em primeiro lugar, de agradecer o convite que me foi dirigido, para participar nesta relevante sessão de apresentação do projecto «modulo assento». um projecto que reúne, neste centro de excelência, o ceiia, um conjunto de empresas e de centros de saber.

é de todos conhecida a importância estratégica da indústria automóvel. um indústria das mais importantes, em termos de actividade económica e emprego. importante, não só nas economias mais desenvolvidas, mas também nas economias emergentes. na europa, em particular, tem-se afirmado como um líder nas actividades de i&di, investindo mais de 20 mil milhões de euros/ano.

em portugal, nas últimas décadas, esta indústria tem mostrado um crescimento muito significativo. passou de uma pequena indústria orientada para um reduzido mercado interno, para uma indústria caracterizada pela exportação de tecnologia e de produtos de maior valor, com crescente integração de saber português.

o projecto «módulo assento», que hoje se apresenta, é um exemplo que comprova a capacidade das empresas portuguesas. uma capacidade evidenciada na concepção e desenvolvimento de produtos de elevada complexidade, destinados a um mercado extremamente exigente.

este projecto demonstra, também, que, com base na cooperação e aproveitamento de competências complementares, poderemos atingir a tão desejada «dimensão crítica», que nos permita competir nos mercados internacionais.

apraz-me verificar que a equipa de projecto, liderada pela acecia e apoiada pelo ceiia - centro de engenharia, conseguiuconceber e desenvolver um assentode nova geração, num tempo considerado extremamente reduzido, tendo em conta as melhores práticas do sector.

e digo isto, porque, este produto está baseado numa nova forma de pensar e industrializar o conforto a bordo do automóvel, uma dimensão particularmente delicada e exigente nesta indústria.

relevo, igualmente, que este não é um ponto de chegada, mas um novo ponto de partida para o projecto «módulo assento».

após a etapa que agora se conclui, as empresas envolvidas no projecto «módulo assento» irão iniciar uma nova fase de aproximação ao mercado, promovendo este conceito junto dos construtores. e têm boas razões para acreditarem no sucesso do projecto, como sejam o peso e o volume reduzidos do «modulo assento» que propõem, elementos que, note-se, vão ao encontro de um dos grandes desafios da indústria:

a redução de peso dos veículos e, consequentemente, dos consumos de energia, resultando em menores emissões de co2, contribuindo, assim, para uma mobilidade mais sustentável.

ao demonstrar, em particular, a vontade de nos podermos vir a tornar num player dos «nichos», que proliferam nos novos segmentos de mercado - mpvs, suvs, cabrios e outros crossovers -, este é um projecto que colhe toda a nossa atenção e suporte. atenção e suporte porque, seguramente, levará a indústria automóvel portuguesa mais longe nas cadeias de fornecimento globais, arrastando outras empresas para a internacionalização.

gostaria, por isso, de reforçar a qualidade dos resultados desta experiência e a sua pertinência, que a todos congratula. estou seguro de que as dinâmicas de trabalho conjunto, i&di e desenvolvimento colaborativo na concepção do «módulo assento», criaram uma dinâmica entre empresas, centros de saber e o ceiia - centro de engenharia, que terá, por certo, continuidade.

terá continuidade, porque as mudanças na indústria automóvel global, com a emergência de novos mercados e regiões produtoras, com as profundas alterações nas cadeias de valor e com a consolidação do papel dos fornecedores, mostram, de facto, que este o caminho a seguir.

fruto de uma evolução das vantagens competitivas e de uma estratégia estruturada que muitas das nossas empresas têm vindo a desenvolver, em termos de indústria automóvel, portugal já não é uma localização low-cost. o nosso país é visto, cada vez mais, como uma localização qualificada, com uma cadeia de fornecimentos muito flexível, adaptada aos novos paradigmas da produção automóvel e com uma produção orientada para nichos de mercado - pequenos e médios volumes.

essa estratégia passou, fundamentalmente, por posicionar portugal como espaço atraente para a concepção e produção de veículos de nicho, em médias e pequenas séries. as apostas têm sido claras:

* por um lado, impulsionar o crescimento das empresas quer junto da vw autoeuropa, quer nos mercados internacionais;
* por outro lado, reforçar as competências ao nível da concepção, desenvolvimento e produção de novos produtos e serviços, para ambientes de mobilidade sustentável.

nesta estratégia, os fornecedores têm um papel central a desempenhar. gostaria de relevar dois aspectos que demonstram a centralidade deste papel:

* em primeiro lugar, o contributo para que a vw autoeuropa continue a ter um lugar de topo no ranking do grupo vw;
* e, em segundo lugar, a capacidade de incorporação de conhecimento nos produtos nacionais, de que o «módulo assento» é exemplar.

minhas senhoras e meus senhores

importa, agora, olhar para o futuro. a indústria automóvel, em portugal, tem vindo a implementar uma estratégia coerente, de que este projecto é mais um dos exemplos. no entanto,

* as maiores empresas portuguesas do sector investem, actualmente, apenas cerca de 3% do seu volume de negócios em actividades de i&di, contra os 6% dos grandes fornecedores europeus;
* os níveis de qualidade, custo e prazos estão já próximos dos valores internacionais de referência, mas importa continuar a melhorá-los;
* o nível de internacionalização das actividades está ainda longe do registado nas maiores economias mundiais.

a actividade do ceiia - centro de engenharia veio criar condições de suporte, a uma aposta das empresas no desenvolvimento de competências de engenharia e no desenvolvimento de produtos e processos: com o suporte do iapmei, a recente estruturação, em palmela, da plataforma do ceiia - centro de engenharia, aprofundou as condições para a consolidação do espaço de colaboração entre os fornecedores nacionais e a vw autoeuropa.

porém, importa, igualmente, compreender o espaço de oportunidade que se desenha para o futuro, antecipar e estimular as mudanças de fundo:

* considerando a evolução que o conceito de automóvel tem tido, a ligações entre o que hoje designamos de «indústria automóvel», por um lado, e os sectores da energia ou da electrónica, dos sistemas de comunicações, por outro, abrirão, certamente, espaços de oportunidade para a emergência de novas actividades de base tecnológica, também em portugal;
* a colaboração entre o ceiia e o ctag (centro tecnológico para o automóvel da galiza), reforçada com assinatura do protocolo para o desenvolvimento do projecto mobi green car, durante a visita da comissária europeia danuta hubner, poderá lançar as bases para uma evolução nesta área.

este é um amplo espaço de inovação e de criação de valor para as empresas e os sistemas científico-tecnológicos nacionais dos dois lados da fronteira, o que vai ao encontro das orientações do governo e, em particular, do ministério da economia e da inovação.

por isso, o desafio que vos deixo é este: prossigam no aprofundamento da vossa estratégia no horizonte de longo prazo. uma estratégia claramente orientada e determinada para a criação de condições que coloquem a capacidade de inovar como a base estratégica das empresas:

* o qren, como sabem, já aí está. os primeiros concursos para o apoio à i&di e à internacionalização das empresas estão abertos até ao final de janeiro;
* os incentivos às acções colectivas, onde poderão certamente encontrar enquadramento para as acções de reforço do cluster automóvel, estarão disponíveis já nos primeiros meses de 2008.

minhas senhoras e meus senhores

a indústria automóvel em portugal tem registado uma evolução muito significativa nos últimos anos, quer ao nível quantitativo, quer ao nível qualitativo.

esta evolução não é alheia ao trabalho de reflexão estratégica que tem vindo a ser desenvolvida por todos, empresas, centros de saber e o próprio estado.

importa continuar este trabalho para que o nosso país reforce a sua atractividade internacional e para que as empresas portuguesas sejam cada vez mais competitivas nos mercados externos.

o estado está a desenvolver os instrumentos que permitam apoiar boas estratégias. peço a todos que reflictam, que definam as vossas prioridades e que invistam, tirando partido, nomeadamente, dos instrumentos de politica pública que o qren vos oferece.

in governo da república portuguesa http://www.portugal.gov.pt

universidades do minho e de vigo apostam na investigação de um automóvel eco-sustentável
17.01.2008
lusa

a universidade do minho (um), em cooperação com a de vigo, e o ctag, centro tecnológico de automoción de galicia, espanha, vai avançar este ano na investigação de um automóvel "eco-sustentável", revelou fonte da escola de engenharia.

o projecto, que conta com a cooperação do centro de excelência e inovação da indústria automóvel da maia (ceiia), vai incidir nos combustíveis alternativos, como o biodiesel, e na concepção e fabrico de peças em plásticos biodegradáveis, explicou o presidente da escola, antónio cunha.

a iniciativa é consequência do projecto luso-galaico naturplas, financiado no âmbito do programa interreg iiia, que está a criar uma infra-estrutura tecnológica virtual, o centro virtual de desenvolvimento de compósitos biodegradáveis - centro naturplas.

a universidade do minho tem vindo a apostar na internacionalização, nomeadamente com a galiza, através das universidades de vigo, santiago de compostela e corunha.

a cooperação científica é um dos temas em análise na cimeira ibérica, que junta dias 18 e 19, em braga, os governos de portugal e de espanha e, durante a qual, será lançado o instituto ibérico de nanotecnologias (inl).

antónio cunha adiantou que o centro virtual - iniciado em 2003 - "suportará actividades de inovação e desenvolvimento tecnológico no domínio dos materiais compósitos biodegradáveis para aplicações técnicas de grande consumo, nomeadamente componentes para automóvel".

até ao momento, salientou, foram já concebidas peças em plástico biodegradável para altifalantes e para o assento dos automóveis.

no final do projecto "será criada uma equipa de trabalho, bem como um conjunto de equipamentos/instalações específicas, que desenvolverão soluções tecnológicas integradas, consubstanciando um centro virtual de desenvolvimento de compósitos biodegradáveis". este centro estará baseado na utilização de produtos naturais da euro-região e deverá originar a criação de uma, ou mais, empresas "start-ups".

os parceiros do naturplas "reúnem um conjunto de competências complementares e experiência de trabalho de inovação nas áreas relevante para o projecto". entre eles, conta-se o grupo do piep - pólo de inovação em engenharia de polímeros da um/guimarães que desenvolveu, nos últimos cinco anos, trabalho nas áreas de desenvolvimento de formulações e de soluções de processamento para termoplásticos à base de amido de milho e de soja, bem como do seu reforço com fibras de pinho e de alfa.

o departamento de biologia da um tem "desenvolvido trabalho pioneiro na área da síntese microbiana (com base em leveduras), com a colaboração de um dos principais cientistas mundiais desta área, o professor dan urry da universidade do minnesota.

esta actividade é complementada com uma extensa experiência de processos bioquímicos do departamento de engenharia biológica.

o grupo da universidade de vigo (departamento de engenharia química) trabalhou (suportado em diversos projectos nacionais e europeus) no processamento e na modificação de materiais celulósicos incluindo os aspectos ligados à valorização económica dos seus produtos e sub-produtos.


convem ler o que significa eco-sustentável!

in publico.pt

bom trabalho, serges.

brrrr.... com que então era eco-sustentavel ... e não auto-sustentável, como eu tinha percebido. e eu a pensar que estavamos a caminhar para os carros solares electricos. estou um pouco desiludido pois caminham na direcçao errada outra vez. #