Enviar sementes ao banco global para preservar espécies
Enviado: quarta fev 27, 2008 11:40 pm
brasil quer enviar sementes ao banco global para preservar espécies
qua, 27 fev, 02h24
rio de janeiro, 27 fev (efe).- a embrapa (empresa brasileira de pesquisa agropecuária) informou hoje que pretende garantir a preservação de sementes típicas do país depositando-as na caixa-forte internacional de sementes de svalbard, inaugurada na noruega nesta terça-feira, para conservar espécies vegetais de todo o mundo.
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o banco de sementes, no círculo polar ártico, foi apresentado por seus criadores noruegueses como um depósito seguro de bancos de exemplares de sementes de cultivos alimentícios, o que garantiria sua sobrevivência.
a embrapa informou que seu plano é duplicar as sementes das quase 400 espécies armazenadas em câmaras frigoríficas em brasília para enviá-las ao banco global de sementes de svalbard.
o diretor-geral da embrapa, josé manuel cabral, citado no comunicado, disse que a empresa recebeu no ano passado um convite da noruega para participar do depósito global.
cabral acrescentou que a empresa está interessada em enviar cópias das sementes à noruega porque o banco é o "mais seguro em termos físicos e ambientais" e é capaz de resistir a "catástrofes climáticas, inclusive a uma explosão nuclear".
além disso, a mudança constitui uma nova "garantia de segurança de que as espécies não serão perdidas", acrescentou.
a embrapa disse que, por enquanto, está analisando a possibilidade de transferir tanto espécies originalmente brasileiras quanto outras que se adaptaram ao habitat da nossa região e constituem a base da alimentação no país.
a estatal também está analisando as condições legais do contrato com a noruega, assim como a legislação brasileira.
o banco de conservação de sementes está situado perto de longyearbyen, em uma ilha do arquipélago norueguês de svalbard, e foi batizada de arca do "fim do mundo" e "arca de noé".
o armazém, no qual já estão acondicionadas mais de 100 milhões de sementes procedentes de cem países de todo o mundo, foi escavado a 130 metros de profundidade em uma montanha de rocha sedimentar, impermeável à atividade vulcânica, a terremotos, à radiação e à elevação do nível do mar.
o projeto é impulsionado pelo governo norueguês, pelo fundo mundial para a diversidade de cultivos e pelo banco genético nórdico. efe jrt/wr/fb
http://br.noticias.yahoo.com/s/27022008 ... ecies.html
qua, 27 fev, 02h24
rio de janeiro, 27 fev (efe).- a embrapa (empresa brasileira de pesquisa agropecuária) informou hoje que pretende garantir a preservação de sementes típicas do país depositando-as na caixa-forte internacional de sementes de svalbard, inaugurada na noruega nesta terça-feira, para conservar espécies vegetais de todo o mundo.
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o banco de sementes, no círculo polar ártico, foi apresentado por seus criadores noruegueses como um depósito seguro de bancos de exemplares de sementes de cultivos alimentícios, o que garantiria sua sobrevivência.
a embrapa informou que seu plano é duplicar as sementes das quase 400 espécies armazenadas em câmaras frigoríficas em brasília para enviá-las ao banco global de sementes de svalbard.
o diretor-geral da embrapa, josé manuel cabral, citado no comunicado, disse que a empresa recebeu no ano passado um convite da noruega para participar do depósito global.
cabral acrescentou que a empresa está interessada em enviar cópias das sementes à noruega porque o banco é o "mais seguro em termos físicos e ambientais" e é capaz de resistir a "catástrofes climáticas, inclusive a uma explosão nuclear".
além disso, a mudança constitui uma nova "garantia de segurança de que as espécies não serão perdidas", acrescentou.
a embrapa disse que, por enquanto, está analisando a possibilidade de transferir tanto espécies originalmente brasileiras quanto outras que se adaptaram ao habitat da nossa região e constituem a base da alimentação no país.
a estatal também está analisando as condições legais do contrato com a noruega, assim como a legislação brasileira.
o banco de conservação de sementes está situado perto de longyearbyen, em uma ilha do arquipélago norueguês de svalbard, e foi batizada de arca do "fim do mundo" e "arca de noé".
o armazém, no qual já estão acondicionadas mais de 100 milhões de sementes procedentes de cem países de todo o mundo, foi escavado a 130 metros de profundidade em uma montanha de rocha sedimentar, impermeável à atividade vulcânica, a terremotos, à radiação e à elevação do nível do mar.
o projeto é impulsionado pelo governo norueguês, pelo fundo mundial para a diversidade de cultivos e pelo banco genético nórdico. efe jrt/wr/fb
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