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Gigante escocês investe 800 milhões para entrar nas eólicas

Enviado: quinta fev 28, 2008 11:49 am
por ajosemor
in jornal de negócios
28-02-2008

gigante escocês investe 800 milhões para entrar nas eólicas em portugal
a eléctrica escocesa sse, através da recém-adquirida airtricity, elegeu portugal como um dos seis mercados na europa onde quer crescer fora do reino unido, sobretudo, no negócio das eólicas. para o mercado nacional, a empresa tem um projecto totalmente inovador, pretendendo abrir o caminho na produção de energia eólica em regime ordinário.


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tânia ferreira
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a eléctrica escocesa sse, através da recém-adquirida airtricity, elegeu portugal como um dos seis mercados na europa onde quer crescer fora do reino unido, sobretudo, no negócio das eólicas. para o mercado nacional, a empresa tem um projecto totalmente inovador, pretendendo abrir o caminho na produção de energia eólica em regime ordinário.

em portugal, as renováveis, incluindo as eólicas, funcionam ainda todas em regime especial, ou seja, as empresas têm assegurada uma tarifa subvencionada para gerar energia a partir do vento. mas em espanha, por exemplo, cerca de 98% dos produtores vão já ao mercado, restando apenas na tarifa alguns parques experimentais, segundo dados da asociación empresarial eólica (aee), representativa do sector.

também na irlanda este é um esquema muito habitual. a aircitrity é disso prova, tendo todos os seus parques eólicos ali a funcionar em regime de mercado livre. "temos muita experiência neste negócio e, além disso, estamos conscientes de que de outra forma não iríamos conseguir entrar neste negócio em portugal, uma vez que as licenças de produção e exploração de parques eólicos em regime especial estão já todas atribuídas", explica em entrevista ao jornal de negócios, o "country-manager" da aircitricy, luís lopo antunes.
enquanto alguns perguntam enfaticamente quanto me pagam a mais sobre a tarifa de venda de energia, outros investem entrando no mercado competitivo sem bónus.
o mercado nacional de renováveis eólicas dá sinais de estar a atingir o ponto de não retorno a auto-sustentabilidade. a vida sem muletas. enfim ... mais livres . começo a acreditar na possibilidade de a curto prazo se ver a electricidade desempenhar um papel mais forte no painel (mix) das energias utilizadas em portugal.