A minha preocupação inicial era ter condições para carregar o veículo em casa até ter possibilidade de carregá-lo nos pontos de carga públicos. Para isso, quis garantir que o veículo vinha com um EVSE para poder ligá-lo a uma ficha e carregá-lo em casa, e com um cabo com ficha Mennekes type 2 para carregá-lo em postos públicos.
O EVSE do carro permite utilizar até 16 A.
O cabo Menekkes permite usar até 32 A, mas na prática só encontramos 16 A na rede pública…Entretanto verifiquei que o valor máximo são 13 A e não 16 A
Entretanto verifiquei que muitas garagens têm fichas industriais e por isso tive de comprar adicionalmente um conversor cee/schuko (que custou cerca de 5 aéreos) para poder usar o EVSE nessas garagens.
E foi prudente, porque a mobi.e levou quase 3 meses a fornecer-me um cartão…
Atualmente estou muito satisfeito com o veículo. Os consumos rondam os 17 kWh/100 numa condução normal. Mas como o binário do motor é excecional, está sempre disponível, e o centro de massa é muito baixo, podemos “brincar” com a aceleração e aí os consumos podem subir. Se o percurso for de autoestrada, de noite, com chuva, com o ar condicionado ligado, o consumo pode subir para 24 kWh/100.
Em condução normal, com a bateria totalmente carregada, o carro faz 140 km ficando com 20% de carga. Ainda não fui abaixo deste valor.
Um dos desafios iniciais foi perceber como configurar o carregamento do veículo tendo em conta as limitações que tinha nos vários locais onde carregava. Os manuais não têm qualquer informação sobre isto!
O EVSE tem um botão que permite selecionar entre dois níveis de carga: MIN e MAX. Tive de medir a corrente para perceber que MIN = 2 A e MAX = 16 A.
Mas se por exemplo um ponto de energia dispõe de 10 A, como fazer? Após muita pesquisa lá percebi que há um menu E-Cell no computador de bordo que permite ajustar o nível de carregamento. Coloca-se o EVSE no MAX e no carro limita a carga a 10 A.A informação inicial não estava correta. Min= 8A (se não for configurada limitação no carro), Max=13 A
Como utilizo o carro em Lisboa, normalmente fica a carregar nos postos públicos, em centros comerciais ou em garagens, e o custo de utilização é quase nulo.
O facto de não pagar o estacionamento da EMEL também tem permitido uma poupança adicional!
A única crítica que faço ao carro é ter jantes de 18”. Fica muito bonito, mas não é muito confortável em estradas que parecem ter sido bombardeadas como as do Bairro Alto.