1 - converter para baterias de lítio
2 - trocar por uma evo
3 - trocar por uma flash
optei pela 3ª porque:
1 - tive alguns problemas com a ciclística da mota anterior devidas a defeitos de montagem em espanha (vejam http://forum.novaenergia.net/viewtopic. ... &start=220), além disso o preço (retoma incluída) aproximava-se bastante de uma flash.
2 - adorei experimentar a evo, potente, leve, ágil, rápida. fiquei mesmo impressionado com o andamento, mas... é mais cara que a flash e tenho a certeza que não ia conseguir deixar de lhe dar gás e com isso perder autonomia que para mim, actualmente, é essencial. seja como for, para quem não necessite mais de 40kms autonomia, privilegie a velocidade e a possibilidade de andar em vias rápidas, acho que compensa. acreditem que é um produto fantástico.
3 - ficar com uma mota nova, garantia de especial atenção à robustez da montagem pelo fornecedor e autonomia de 70kms sem risco de me exceder e ficar pelo caminho. eis a flash no alto minho, é aquela azul que está(estará) todos os dias de manhã estacionada junto à câmara de viana do castelo em substituição da que lá costumava estar, ultimamente sempre com o cabo da electricidade a passar pela janela.
primeiras impressões:
os materiais são os mesmos, não muito resistentes, a mesma carenagem que equipa as keeway. o que faz toda a diferença é a montagem, o hélder teve bastante cuidado na preparação, os apertos estão bem seguros, os encaixes de plásticos nos sítios certos, o interior da consola de instrumentos, zona especialmente sensível porque fixa apenas com suportes frágeis de plástico, protegido com espuma de polietileno. a mota está bastante robusta, mesmo assim para quem diariamente tem de circular pelo menos 500mts sobre isto:

as diferenças:
a diferença principal para a antiga resume-se numa palavra, agilidade. embora a potência seja a mesma, na flash, ela está sempre presente desde o arranque. na antiga se tinha de parar numa subida quase sempre tinha de recorrer ao booster para evitar situações embaraçosas provocadas por arranque demasiado lento, principalmente num cruzamento à esquerda. se a carga já não estava famosa via o ponteiro da tensão descer perigosamente e tinha de aliviar o acelerador para evitar o corte.
a flash mantém a tensão sempre no máximo e só é necessário usar o booster em situações pontuais, por exemplo numa subida extremamente acentuada. também por isso e por ser mais leve atinge velocidades superiores a 50kms/h com muita facilidade enquanto na antiga só em condições muito boas de circulação, embalada, em plano e sem vento.
teste de fogo
foi ontem, 92kms em dois percursos de ida e volta, com uma carga de 2 horas a meio, aqui: http://maps.google.pt/maps/ms?ie=utf8&h ... 17294&z=11.
a velocidade média foi de 43 kms/h, exactamente igual nos 2 trajectos, o que, tendo atravessado diversas localidades, nomeadamente, viana, darque e barroselas, com semáforos, rotundas, passadeiras e cruzamentos, significa que rolei boa parte do percurso acima dos 50kms/h. também significa que o velocímetro está bastante preciso.
nunca senti real necessidade de usar o booster, excepto mesmo à chegada num declive muito acentuado mesmo (calculo 20%). o percurso incluía alguns declives moderados, a subir na ida, mas o velocímetro nunca desceu abaixo dos 40kms/h e o ponteiro da tensão mal se mexeu. usei o booster 2 vezes nessas subidas da ida e saltei dos 40kms/h para os 50, foi surpreendente, mas teve o senão de, sendo a subida longa ter de usar 2 vezes e sentir um abrandamento brusco quando parou de actuar. no regresso não usei o booster. rolei sempre com os médios acesos.
ainda fiz mais 7kms no final do dia e só aí comecei a ver ponteiro da tensão começar a descer, entrou no azul e deixou um pouquinho do risco superior à mostra, não notei diferença no andamento.
pontos fortes
além dos habituais numa scooter eléctrica (silêncio, economia, etc.), autonomia, duração das baterias (se se vier a confimar os 80.000kms só daqui a muitos anos, se mantiverem esta performance 50.000kms nunca me vou preocupar com isso), agilidade e potência. performances verdadeiramente ao nível duma scooter 50cc a gasolina.
pontos fracos
travão traseiro, tal como na antiga, quem conduz estas bereco sabe que o travão traseiro é para abrandar, para travar mesmo tem de ser com os 2. o descanso central é diferente da antiga, mais fácil de accionar mas com um ângulo mais apertado não é absolutamente seguro, é demasiado fácil também a desarmar. existe uma luz no manómetro da tensão na evo que penso seja uma espécie de luz de reserva. na flash isso não existe e, segundo o hélder, para segurança devo fazer as contas a 70kms para evitar surpresas, na antiga era possível controlar pelo manómetro da tensão, nesta quando começar a descer, pouco que seja, está prestes a parar. temo uma distracção. também gostaria de testar a autonomia total, mas isso só será possível com uma carrinha vassoura.
veredicto
apesar de alguns problemas com a bereco chumbo o balanço dos 2 anos foi bem positivo e sempre adorei o seu andamento e comportamento. evidentemente que ainda estou mais satisfeito com as performances da flash. espero e estou convencido que os cuidados na montagem e uma manutenção cuidada vão evitar novos dissabores. os pontos fracos são irrelevantes.
estou muito entusiasmado e já hoje começou na guerra do dia a dia levando-me para o trabalho e deixando a minha filha na escola. são 80kgs meus mais 25 da miúda, não baixou dos 50kms/h em estrada. o conta kms já passou os 200kms.
veremos o que dirão novos posts.
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