Ciclomotor scooter eléctrica Etropolis Retro Lítio(amovível)

[Jorge Rocha]

Etropolis Retro Lítio

Começo por algumas imagens para definir logo de que veiculo se trata!

Local de fotografia Skate Parque da Gafanha da Nazaré

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Local de fotografia Skate Parque da Gafanha da Nazaré

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A grelha de inox para suporte, top-case e encosto de pendura são artigos de opção neste modelo, mas que fazem um jeitão!

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Marca alemã, e produzida na China (com controlo de qualidade rigor alemão)

Descrição dos equipamentos:

Os materiais são de qualidade (não estou acostumado a ver esta qualidade nas chinesas).
* Plásticos grossos e com robustez.
* Boa qualidade de pintura.
* Cromados com bom acabamento.
* Todos os parafusos que ficam expostos são em inox (para que não enferrujem) e com anilhas de aba larga em Alumínio, onde aperta os plásticos.
* Carregador de 5A com isolamento contra poeiras e salpicos de água (prevenindo avarias causadas por sujidade acumulada na placa de circuitos electrónicos). Sua tensão regulada para os 4,10V X 17S para o bom casamento com o pack.
* BMS que faz um trabalho muito rigoroso, não deixando ultrapassar os 4,20V e sangrando até 4,10V. Tem incorporado um contador de energia que vai fornecer um sinal ao painel de instrumentos, mostrando a percentagem da capacidade.
* Bateria de Lítio amovível de grande capacidade energética (onde apenas 19Kg armazenam energia próxima a 2,5 KWh)
* Controlador trapezoidal de 3 fases DC com 3 modos de condução (eco, normal, e max) e marcha-a-trás (infelizmente sem regenerativa, ainda...)

Continua...

[jasmim]

Tive oportunidade de ver este modelo ao vivo e confirmo a qualidade de construção. Em parte, fiquei surpreendido do Jorge dizer que vêm da China. Nem tudo o que vem de lá não presta.

São motos muito lindas, gosto.
A bateria amovível é uma mais valia, sobretudo para quem não pode carregar em condomínios.

O processo de remoção da bateria é fácil?

Para que serve a antena?

[MVS]

Gosto do aspecto retro desta scooter. Estes plásticos são uma cópia da scooter Honda Shadow.



A EcoGlady já vendeu várias unidades de uma EcoCruiser c/ 3KW 48V 60Ah LiFePO4 neste chassis.

[Jorge Rocha]

Segurança:
* Suspensões que absorvem muito bem as irregularidades das nossas estradas.
* Pneus e jantes 120/70 - R12 (boa largura e diâmetro generoso para uma maior segurança)
* Escora traseira muito robusta. A fixação do motor que fica na roda de trás está muito bem fixo para assim poder manter o conjunto de tracção sem problemas futuros (bem diferente de algumas imitações, onde já tive de intervir).
* Travões de disco (frente e trás)

Amortecedor traseiro com mola dupla a funcionar na perfeição. Controlador num locar bem arejado, embora que por ter um guarda lamas relativamente pequeno, possa apanhar com água e lama. A ficha das ligações das luzes de trás também deve ser protegida para não trazer problemas futuros (já aconteceu com um amigo meu). A escora que segura o motor é qualquer coisa muita bem pensada e melhor feita. O motor tem muito bom aspecto exterior e em andamento não aquece quase nada.

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Os travões de disco não são muito grandes (acho que pensaram que as pessoas andam muito devagar, que pesam pouco ou que não fazem descidas). Esta critica deixaria de ter efeito se a travagem regenerativa do motor estivesse accionada de fábrica.
Os pneumaticos com estas medidas penso ter sido uma boa aposta para a segurança e também para a poupança (é normal ter 3.00 - R10, que é bem mais pequeno e fino)

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[Jorge Rocha]

Em condução:
Para mim, acho que a posição de condução exige alguns kms para a habituação. Não vou dizer que seja desconfortável, até porque a posição que o condutor leva é como a de quando nos sentamos devidamente numa cadeira, com a coluna bem direita e os pés bem apoiados no chão (com a vantagem de ter as mão também bem apoiadas no largo guiador).

Devido ao largo guiador, e a seus espelhos, a fuga pelo transito entre carros pode ficar um pouco dificultada (a parte boa é que temos mais tempo para apreciar a paisagem estando parados nas filas de transito, como manda a lei).

Relativamente ao seu deslocamento, considero-o muito sereno, e com ligeiro atraso no acelerador. A resposta do acelerador é um pouco demorada, mas nada que impeça de ter uma boa aceleração. Para um ciclomotor não fica mal comparativamente a uma scooter a combustão.

Modo de condução ECO:
* O arranque fica menos potente, facilitando o controle em manobras.
* Velocidade entre os 25 e os 30Km/h.
* Velocidade ideal para acompanhar ciclistas amadores.
* Ideal para conduzir dentro de parques de estacionamento e vias de velocidade reduzida.
* Ideal para aumentar a autonomia, podendo neste modo ter mais de 120Km de autonomia.

Como a mota estava no descanso central, a velocidade está uns 10Km/h maior.

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Modo NORMAL:
* Para um arranque um pouco mais potente.
* Velocidades entre 35 e 40Km/h.
* Ideal para acompanhar ciclistas profissionais.
* Ideal para, dentro de uma velocidade média baixa, se obter ma boa autonomia.
* Neste modo pode fazer facilmente 100Km com uma carga.

Como a mota estava no descanso central, a velocidade está uns 10Km/h maior.

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Modo MAX:
* Para um estilo de condução mais espevitado, que já exige algum controle.
* Velocidades entre os 50 e os 55Km/h.
* Ideal para uma ultrapassagem ou para se andar a ultrapassar as velocidades permitidas por lei para este veiculo.
* Neste modo poderá fazer facilmente os 75Km com uma só carga.

Como a mota estava no descanso central, a velocidade está uns 10Km/h maior.

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Continua...

[MVS]

Interessante a instrumentação.

[Jorge Rocha]

Interessante a instrumentação.

O valor de percentagem é um pequeno sinal de tensão que o BMS fornece (penso que também acontece com o iBMS, quando o mesmo fornece um sinal para o ponteiro analógico original de qualquer mota, para que a correspondência seja pela capacidade e não pela tensão, onde metade do curso do ponteiro analógico possa corresponder precisamente a 50%, progredindo de forma linear para maior e para menor percentagem, entre a amplitude máxima e mínima do ponteiro).

Neste caso pareceu-me que o valor mínimo = a 0% corresponde a 2,46V, e o valor máximo = 100% corresponde a 0,80V.

[Jorge Rocha]

O pack amovível é de grande capacidade energética para o volume e peso que tem. Peso 19,7Kg.

Só para que se tenha uma ideia, um pack de 48V 12Ah de Chumbo, frequentemente utilizado nas quase scooters, tem o mesmo peso que este, com 6 vezes mais capacidade.

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Está escrito que é de 36Ah 60V mas na verdade é de 17S X 3,7V = 62,9V e a capacidade é de 40Ah em 6 horas.

Poderá, a capacidade em Ah, diminuir um pouco se for uma descarga em 2 horas. Penso que uns 2 Ah de diferença para esta química de baterias. Mesmo assim ganha pontos por agir desta forma.

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O conjunto bem de fabrica com alguns acertos a fazer, penso que por não equiparem as células com estas carregadas e balanceadas.
Aconteceu num pack a diferença ser de 30Ah entre a mais carregada e a menos carregada. Depois de bem balanceado esteve em bancada por 3 semanas e manteve o bom balanceamento.

Neste pack eram as 6 células inferiores que estavam com menos 4Ah que as restantes.
Foi carregado e balanceado e manteve o bom balanceamento durante também 3 semanas.

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[Jorge Rocha]

O BMS faz o corte aos 2,60V, e segundos depois as tensões sobem para os 3V. Só se for numa descarga lenta é que demorará mais a subir a tensão quando desligado o circuito.

Fica um anexo fisico dentro do pack para futura leitura.

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Nesta folha fiz os registos de tensões das células para as poder acompanhar durante a sua vida nas futuras verificações.
Já dá para verificar que aquela célula com 2,85V (a unica abaixo dos 3V) tem menor capacidade. Se tivesse igual às outras teria descarregado por volta dos 42Ah. Mas como as células são de 36Ah, os 4Ah a mais são oferta. ;)

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[Jorge Rocha]

Quem anda todos os dias com esta scooter, transmitiu-me que mesmo com muito vento lateral, a facilidade em manter a mota estável é muito grande.

Aproveito para salientar que o motor na roda de trás, separa-se muito facilmente da mota, através de fichas Anderson, para simplificar a troca de pneu.

[Roger a Jazz]

Lindíssimas.

[Jorge Rocha]

Quase 2 anos depois, faço uma viagem com um destes exemplares, de 85Km seguidos, entre Ílhavo (Aveiro) e Leça do Balio (depois do Porto), realizados em modo eco, a 35Km/h, sobrando ainda 17% da capacidade. Para estes últimos Km já a velocidade neste modo não ultrapassava dos 30Km/h, podendo assim concluir que a carga total não daria muito mais do que para 105Km em modo "ECO".
Ainda assim me surpreendeu positivamente.
Durante este percurso, passei umas 5 vezes para o modo "MAX", para facilitar o transito e diminuir os riscos associados.

PS.- Quando refiro no inicio deste tópico que este modelo é fabricado na China, não quero dizer que seja montado lá. Penso que é montado na Polónia, de onde já mandei vir peças também. Mas claro que a proveniência das peças será desses lados.

[_rapt0r_]

a 35km/h deves ter ficado com essas costas todas empenadas

[luismoura]

eu morria de tédio ao fazer uma viagem a 35km/h . No próximo verão gostava de partir à aventura por ai, infelizmente a rede mobie não me inspira confiança e o mais provável e ficar apeado e ter que chamar o reboque. Por isso tenho limitado a usar a mota apenas no dia a dia e nunca para grandes viagens...apesar de um dia tencionar fazê-las...

[jorgemar]

Bom dia,
Era a minha Jorge?
Tenho saudades dela em relação ao arranque com as baterias carregadas, deixava para trás qualquer utilitário.
E se fosse numa descida, mesmo com pouca inclinação, deixava qualquer 50cc fumarenta também para trás
Para circular em cidade, falo de Lisboa, era óptima. E com umas linhas que todos gostavam. Deu-me um gozo enorme durante quase 2 anos.
Um abraço,
Jorge Marques.

[Jorge Rocha]

Se este tópico ficar melhor nos "Teste drives", peço à moderação o favor de mudar.


Sim, era a sua, Jorge Marques.

Dores nas costas, nada disso, a posição de condução é boa, e já passei por situações muito piores, sempre com boa disposição. Não há quem vá a Fátima a pé, demorando uns dias a lá chegar? Eu nesta viagem demorei apenas 2 horas e meia ou pouco mais.

Há motas que causam mais essa sensação de desconforto no corpo que outras, após umas horas a andar. Poderá ser por suas suspensões não absorverem os impactos das irregularidades da estrada, ou se por sua posição de condução ser menos cómoda. Mas quando pensarmos que andar em cima dela é ruim, passemos nós a empurra-la e logo ficaremos lúcidos...

Estes testes nestes veículos eléctricos de duas rodas podem parecer ridículos, mas não são. Se procurar nos transportes públicos, para percorrer os mesmos quase 90Km, escolhendo as opções mais económicas, nunca os faria por menos de 6€ (1,50€ de autocarro até à estação de comboios, mais 3,50€ de Aveiro ao Porto de bilhete mais barato, e mais 1,00€ de metro ou autocarro da estação até ao destino). O tempo de viagem também não seria inferior a 3 horas.

O custo nesta Etropolis foi de aproximadamente 0,40€ (sei que não gastou muito mais que 2 KWh, façam as contas a 0,17€/KWh).

Em relação a todos os aspectos positivos e negativos que eu descrevo, nunca se esqueçam que esta é uma opinião minha, tendo eu percorrido algumas dezenas de milhares de quilómetros em vários diferentes veículos eléctricos. Mas que pode ser completamente diferente para outra pessoa.

Servem estes exemplos para despertar a atenção de alguns aspectos a considerar, quando procurar um veiculo, mas devendo sempre verificar se para quem está à procura, estes aspectos que refiro são ou não relevantes para si mesmo.

[Américo Pestana]

Bom dia,
Comprei essa scooter em 2ª mão com 5000km e com a bateria avariada.
Consegui uma nova bateria mais compacta com as mesmas configurações (60V36ah) que funciona perfeitamente. Essa bateria só tem 2 fichas, uma que alimenta a scooter e outra para ligar o carregador.
O problema é que no visor só aparece com carga de 1% mesmo estando totalmente carregada.
Algum me sabe indicar como resolver esta situação?
A informação da carga tem a ver com o facto de não ter a ficha mais pequena ligada a bateria?
Cprs,
Américo

[RJSC]

A ficha mais pequena é a que leva a informação do estado de carga para o mostrador.
Só tirando o BMS da bateria velha e colocar na bateria nova com a respetiva ficha.

[Américo Pestana]

obg

[Américo Pestana]

Bom dia,

Seria possível ligar essa ficha mais pequena ao atual BMS, não sei se o antigo funciona e teria de abrir a nova bateria o que implicaria a perda da garantia.
A ficha mais pequena tem 4 fios mas do BMS só há 2, é necessário ligar os 4 fios ou basta ligar os 2 (preto e vermelho)?