http://www.novaenergia.net/forum/viewto ... 04&t=20008
Para quem não tem pachorra fica um resumo rápido...
No final do ano passado fartei-me do "fogareiro" que tinha e interiorizei a possibilidade de um PHEV...
Estava para chegar as versões de 2017, pelo que mandava sensatez aguardar mais um "nico" pelo desembarque...
Erro crasso (estamos sempre a aprender), chegaram com poucas novidades e mais caros...
Lá encetei o processo negocial e numa das rondas encontrei um belíssimo exemplar modelo 2016 com apenas 700kms...
Não me enganei, são mesmo 700kms... Um carro de serviço ainda a cheirar a novo, que esteve pouco mais de 6 meses a fazer pose no interior do stand...
Fazendo contas e recontas... O valor de retoma do fumarólas era bom e lancei um valor para o usado, e olha... aceitaram... Negócio feito.
Ainda bem, porque cá dentro estava em conflito entre a razão e o coração... Já me estava a questionar até que ponto os valores em novo não passam o limite do razoável... Começava a ser difícil justificar uma decisão que para mim também era de poupança... Assim fico bem servido e mais reconciliado com a minha consciência.
Bom, a coisa resolveu-se... E lá deixei o "caga-fumo" e trouxe o grande electrodoméstico para casa.
O caminho de volta para casa foi interessante... Os primeiros quilómetros foram com muita calma (estava carregado, mas sem gota!
) sem distracções... Entalei o pé esquerdo de lado, para não ter tentação de procurar a embraiagem no pedal de travão... Volta não volta ia com a mão à procura de mudanças... Felizmente o manipulo é pouco mais alto que um cogumelo e nunca lhe cheguei a meter mão... Depois com calma fui me aclimatando ao habitáculo da nave espacial... Confesso que no meio de tanto comando e botão fiquei ali uns momentos completamente perdido... De maneira que não inventei muito, sintonizei uma estação e fui espreitando alguns ecrãs do "monitor"...Ao fim de 10kms já estava feliz da vida a desfrutar a confortável viagem a bordo do "navio"... Já lhe estava a dar forte nas "palhetas" regenerativas do volante... Tac, tac para cima e para baixo... A autonomia prevista quando saí era de 46kms (carga completa) e de facto chegado a casa 32kms depois, estavam ainda anunciados 12kms em modo eléctrico.
O carro é alto, mas a linha do chão é baixa (estava habituado a andar no segundo andar)... O famoso kit de "desconto na portagem" rebaixa ali um bom bocado (segundo o vendedor 3cm) muito visível quando se olha para os dois eixos... Meteram-me as molas de origem na mala e sou bem capaz de um dia que me dê na telha de mandar montar de novo... A ver vamos.
Carregar o Enchufable foi outro filme... Aquela amostra de cabo não facilita uma ponta... Vou ter de ver esse tema, para já ficou ligado a uma extensão de 2m para chegar à ficha... De aspecto parece-se mais com uma puxada ilegal de um prédio...
Pronto, olha está feito... Agora é aturá-lo
Já sei que os próximos tempos vão ser de descoberta, o que me parece vou gostar
Tenho ali os manuais para papar, mas hoje também já não apetece...
A ver se amanhã não invento muito e evito carregar nalgum botão que mande o condutor pelos ares...
E olhem, fotos hoje também não há... Também não houve pachorra, mas amanhã prometo tirar umas bem sexy (Ei... do Enchufable, claro
). El Enchufable de Pata Gris
ou Mitsubishi Outlander PHEV Intense Navi MY2016
(eu sou de Sintra e trabalho em Lisboa)
(eles ja ouviram pessoalmente minha a queixa e até se riram do caricato)
