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Bem, fui ao site da E-Redes e fiz o pedido para me fornecerem o diagrama. Eu pensava que eles eram obrigados a fornecer, por lei. Mas, se calhar, temos de pedir. O problema é que, depois de fazer o pedido, aparece-me isto e fico por saber se significa que foi efetivado o pedido, pois quando vou consultar os medidos não aparece nada.
Acho que não. Repara no último printscreen que publiquei.Freddy_krueger Escreveu: ↑segunda fev 22, 2021 3:20 pm Pelo que percebi para ter acesso ao consumo tens de estar numa zona inteligente.... no meu caso não estou
Acho que não temos mesmo que pagar. O Regulamento 266/2020 da ERSE (do Autoconsumo) diz:
Um excelente resumo do @JLMF !!JLMF Escreveu:Em matéria de equilíbrio entre investimento e rentabilidade e relativamente á opção de adicionar uma bateria ao sistema de autoconsumo, pelas contas que venho fazendo:
- Para consumos pequenos até 200 kWh mensais não justifica por enquanto.
- Para consumos superiores e com veículo elétrico, 500 kWh e mais, começa a ser interessante desde que a opção seja bem estudada, no aumento de painéis e no tipo de bateria.
- Se a opção for por uma bateria de oferta comercial atual ainda não é rentável de forma nenhuma, se juntarmos na equação o gosto e conhecimento para construir a bateria, talvez.
-As baterias construídas com células 18650 e outros formatos, usadas, serão rentáveis em auto construção, com a vantagem ecológica de recuperação de células, (há imensos vídeos no youtube) mas não me convencem; mesmo bem testadas a possibilidade de mau funcionamento e de constante substituição de células é grande, mesmo com um bom BMS. O tipo de células usadas são Li-ion e apesar de exemplos de longevidade de alguns projetos, as LiFePo4 são mais indicadas para estacionário. Com células novas, pelo custo, não é viável.
- Idealmente, hoje, em auto construção, apostaria em células novas LiFePo4 tipo as EVE 280 Ah para bateria de 48 V. Já se consegue um custo inferior a 0.08 € kWh armazenados sobre 4500 ciclos ponderando células, aumento de n. de painéis, inversor, BMS, monitorização e sistemas de segurança. Há videos na net. As baterias com células deste tipo LiFePo4 já montadas como as ThunderSky Winston e outras são ainda caras. Em auto construção, cuidado com o balanceamento inicial (e seguintes), com a especificidade da curva plana do LiFePo4, 2.5 a 3.65V para utilizar entre 3 e 3.4V, necessidade (ou não) da compressão das células, etc.
- Maior rentabilidade, mas com maior investimento e dependendo do perfil de consumidor, será a independência da rede, eventualmente com um destes meios complementares, um veículo V2Load, um gerador de segurança, condições para uma (há poucas) boa eólica de eixo vertical.
- Futuramente, uma bateria válida passará pelo aproveitamento de uma bateria de um VE depois do seu uso como bateria de tração.
- A construção e manutenção de uma bateria exige conhecimento, disciplina e tempo disponível, (e conhecimento da lei e contratos de seguro).
- Em todos os casos e sempre que possível é absolutamente vantajoso gerir excedentes quando há produção, disciplinar consumos incluindo o carregamento do VE ou do 2º VE, o aquecimento de águas, o aquecimento e arrefecimento da casa explorando ao máximo a inércia térmica da construção e estas são em primeiro lugar "as baterias" a utilizar.
- Opiniões pessoais sem vinculação, nomeadamente ás questões de segurança e off-grid.
Obrigado,
Obrigado pelas informações. Vou continuar a ver os preços das baterias, mas o mais provável será manter apenas os dois painéis até se pagarem a eles própriosJLMF Escreveu:Obrigado,
Aproveito para acrescentar o seguinte:
Invariávelmente, na analise financeira pura e dura de um projeto de aumento de produção no sentido de colocação de baterias, existem sempre duas constantes negligenciadas:
- Apesar do valor muito baixo de venda de energia excedente á rede, que como sabemos não justifica de todo investir numa sobre produção, é de ponderar no custo de energia armazenada uma parcela de 2 ou 3 cêntimos kWh que seria o preço a que venderíamos esta energia.
- Dividir ou tentar perceber separadamente o custo de produção e custo de armazenagem porque dependendo do custo/dimensionamento de um de outro serão tomadas decisões para otimizar o todo apesar de o projeto em alguns aspetos estar interdependente nomeadamente tipo de inversores e respetivas caraterísticas assim como capacidade de bateria e respetivo C rate, carga e descarga, que no caso das LiFePo4 será idealmente 0.5 ou como alguns praticam 0.2 na faixa dos 20/80 e mesmo 30/70 com células em paralelo e séries bem balanceadas ativamente.
Sabendo que a utilização da energia diretamente dos painéis é preferencial e sempre mais barata que a que passa pela bateria o objetivo é que mesmo esta tenha um custo bastante inferior á energia da rede e que cumpra o objetivo de potência entregue na utilização que pretendemos, num sistema dimensionado com margem e segurança.
São considerações óbvias para muitos, poderão ser uteis para outros.
Peço desculpa, induzi-o em erro. Esse gráfico é da produção. O do consumo deixo a seguir.Freddy_krueger Escreveu:Oi?1 Não são 24,23wh (o que aparece no gráfico)?! isso dá quase um aproveitamento total dos paineis....