SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
LOOOOOOOL
Esqueceram se das gerações seguintes... dos miúdos que nascem já com deficiências genéticas, com cancros, leucemias... realmente tens razão esses não contam!!!
Tens toda a razão a minha conversa por aqui acabou, o Nuclear é interessante sem estes efeitos, sem a manutenção dos residuos nucleares!!! Após isso pode se ter em atenção tal... É a minha opinião e vale o que vale...
Infelizmente o involucral que protege nos do núcleo ainda a arder, 25 anos, está quase a falhar pois foi construído com tempo limite de vida e ainda não há obras para o próximo o que possivelmente se a Europa não se chega a frente teremos novas fugas radioactivas!!!
Espero que isto não intimide a continuação de estudos sobre esta tecnologia, acredito nela mas com a que existe agora e a ganancia do homem acredito que não vai ser uma alternativas!
Esqueceram se das gerações seguintes... dos miúdos que nascem já com deficiências genéticas, com cancros, leucemias... realmente tens razão esses não contam!!!
Tens toda a razão a minha conversa por aqui acabou, o Nuclear é interessante sem estes efeitos, sem a manutenção dos residuos nucleares!!! Após isso pode se ter em atenção tal... É a minha opinião e vale o que vale...
Infelizmente o involucral que protege nos do núcleo ainda a arder, 25 anos, está quase a falhar pois foi construído com tempo limite de vida e ainda não há obras para o próximo o que possivelmente se a Europa não se chega a frente teremos novas fugas radioactivas!!!
Espero que isto não intimide a continuação de estudos sobre esta tecnologia, acredito nela mas com a que existe agora e a ganancia do homem acredito que não vai ser uma alternativas!
40595 a bordo de uma Vectrix.
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Uma das maravilhas de Chernobyl


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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
B imagina que uma central em França, por algum motivo, rebenta, o vento empurra toda a radioactividade liberta para a península ibérica, nós, como os outros, temos que nos proteger, para onde esperas ir? O que é que esperas dizer ao teu filho e ao teu neto (que infelizmente é muito provável que nasça com problemas)?
Qual é a razão que te motiva a ter uma central nuclear em Portugal?
Qual é a razão que te motiva a ter uma central nuclear em Portugal?
sergiomms
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Autor do tópico - Membro Silver
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Eu não tomo decisões baseado em suposições. Gosto da frieza dos números. E os números mostram que a energia nuclear é segura.
Uma pessoa tem mais probabilidade de morrer num acidente de viação, de morrer com um cancro na próstata, de morrer de obesidade, de morrer num acidente aéreo, de morrer vítima de car jacking do que morrer vítima de um acidente nuclear.
Motiva-me energia nuclear para ter energia de base barata, abundante, fiável e não poluidora.
Uma pessoa tem mais probabilidade de morrer num acidente de viação, de morrer com um cancro na próstata, de morrer de obesidade, de morrer num acidente aéreo, de morrer vítima de car jacking do que morrer vítima de um acidente nuclear.
Motiva-me energia nuclear para ter energia de base barata, abundante, fiável e não poluidora.
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
LinkSegundo alguns cientistas, poderão existir na Europa, nos próximos 20 anos, 30.000 a 60.000 mortes devido a cancros causados pelo acidente de Chernobyl.
Com a frieza dos números concluo a minha participação!
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Uma pessoa que não bebe alcool pode morrer por causa da bebida. (atropado pelo camiao da cerveja p.explo.)
A questão é essa mesmo, morres e não deixas descendentes deficientes devido ao teu atroplamento!
OK, é isto que vais dizer aos teus descendentes:

Tipo: Desculpa lá filho, mas, para ter energia de base barata, abundante, fiável e não poluidora optamos pela nuclear, tivemos foi azar, foi um acidente!
Repara que não precisamos de histórico de acidentes nucleares, basta que aconteça 1 para que tudo em que acreditas e defendes deixa de fazer sentido.
Entretanto
A questão é essa mesmo, morres e não deixas descendentes deficientes devido ao teu atroplamento!
OK, é isto que vais dizer aos teus descendentes:
Agora vai lá dizer a este pai os teus motivos:bcarmona Escreveu: Motiva-me energia nuclear para ter energia de base barata, abundante, fiável e não poluidora.

Tipo: Desculpa lá filho, mas, para ter energia de base barata, abundante, fiável e não poluidora optamos pela nuclear, tivemos foi azar, foi um acidente!
Repara que não precisamos de histórico de acidentes nucleares, basta que aconteça 1 para que tudo em que acreditas e defendes deixa de fazer sentido.
Entretanto
@ [url=http://www.energiasrenovaveis.com/DetalheNoticias.asp?ID_conteudo=367&ID_area=5&ID_sub_area=13]Portal das energias renovaveis[/url] Escreveu:Mesmo com a entrada em serviço da barragem do Alqueva, o potencial hidroeléctrico por aproveitar é superior a 50%, observa Luís Braga da Cruz, antigo planeador da EDP, ex-presidente da comissão de Coordenação da região Norte e ex-ministro do Equipamento Social. Com as grandes barragens previstas para as bacias do Douro, Mondego, e Tejo (infografia), e o reforço de potência nas do Cávado, Douro e Guadiana, a capacidade hídrica do país no ano de 2020 deverá ser superior a 8600 MW, mais 73% do que a actual (4980 MW), que corresponde a 30% do parque electroprudutor (16730 MW).
sergiomms
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Autor do tópico - Membro Silver
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
A World health organization (WHO) diz que até 2005 só 50 mortes se podem atribuir a Chernobyl, mas cada um acredita nas fontes que quiser.
A organização concluiu também que:
Poverty, “lifestyle” diseases now rampant in the former Soviet Union and mental health problems pose a far greater threat to local communities than does radiation exposure.
Deixo o link: http://www.who.int/mediacentre/news/rel ... index.html
Claro que podemos atribuir a Chernobyl todas as morte e todos os cancros que acontecem na Europa de Leste mas isso não é ciência, é demagogia.
Em relação às barragens:
Disse anteriormente que não sei o potencial hidroeléctrico nacional. Mas se este PNBEPH não vai produzir mais energia só posso concluir duas coisas:
1. O potencial está esgotado
2. Quem esteve à frente deste plano é incompetente e tomou decisões completamente erradas.
A organização concluiu também que:
Poverty, “lifestyle” diseases now rampant in the former Soviet Union and mental health problems pose a far greater threat to local communities than does radiation exposure.
Deixo o link: http://www.who.int/mediacentre/news/rel ... index.html
Claro que podemos atribuir a Chernobyl todas as morte e todos os cancros que acontecem na Europa de Leste mas isso não é ciência, é demagogia.
Em relação às barragens:
Disse anteriormente que não sei o potencial hidroeléctrico nacional. Mas se este PNBEPH não vai produzir mais energia só posso concluir duas coisas:
1. O potencial está esgotado
2. Quem esteve à frente deste plano é incompetente e tomou decisões completamente erradas.
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Quanto custa uma central nuclear?
E continuo sem perceber porque é que as novas barragens não vão produzir mais energia!
E volto a questionar porque é que pois em causa as pessoas que estão associadas a este plano?
Podes visitar http://pnbeph.inag.pt/ para te documentares sobre o referido potencial.bcarmona Escreveu:...
Em relação às barragens:
Disse anteriormente que não sei o potencial hidroeléctrico nacional. Mas se este PNBEPH não vai produzir mais energia só posso concluir duas coisas:
1. O potencial está esgotado
2. Quem esteve à frente deste plano é incompetente e tomou decisões completamente erradas.
E continuo sem perceber porque é que as novas barragens não vão produzir mais energia!
E volto a questionar porque é que pois em causa as pessoas que estão associadas a este plano?
sergiomms
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Demagogia é dizer que "A World health organization (WHO) diz que até 2005 só 50 mortes se podem atribuir a Chernobyl", quando, a própria notícia fala em "50 mortes directamente atribuídas" e não "50 mortes". Também falta referir as mortes indirectas (mas relacionadas), as doenças e outros problemas físicos que são consequência directa e indirecta deste acidente, bem como as mortes e doenças de outros seres vivos e meio ambiente, mais os consequentes problemas económicos, etc. etc. etc..
Mais do que tudo isso, a notícia começa logo por dizer que poderão morrer 4000 pessoas devido a exposição à radiação! Não referir isto é o quê? Hipocrisia?!
Mais do que tudo isso, a notícia começa logo por dizer que poderão morrer 4000 pessoas devido a exposição à radiação! Não referir isto é o quê? Hipocrisia?!
Não se deixem enganar.A total of up to 4000 people could eventually die of radiation exposure from the Chernobyl nuclear power plant (NPP) accident nearly 20 years ago, an international team of more than 100 scientists has concluded.
As of mid-2005, however, fewer than 50 deaths had been directly attributed to radiation from the disaster, almost all being highly exposed rescue workers, many who died within months of the accident but others who died as late as 2004.
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Autor do tópico - Membro Silver
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Vou traduzir pois algumas pessoas não sabem inglês:
Um conjunto de 100 cientistas concluiu que 4.000 pessoas podiam eventualmente morrer devido à exposição à radiação.
Porém, a meio de 2005, menos de 50 mortes foram atribuídas directamente ao acidente, quase todas de trabalhadores expostos directamente, dos quais muitos morreram nos meses subsequentes ao acidente mas outros mais recentemente, até final de 2004.
Ou seja, embora se tenham previsto milhares de mortes, 20 anos depois só 50 (ou 64 na opinião da UNSCEAR) morreram vítimas do desastre. São estes os números oficiais da Organização mundial de saúde.
Um conjunto de 100 cientistas concluiu que 4.000 pessoas podiam eventualmente morrer devido à exposição à radiação.
Porém, a meio de 2005, menos de 50 mortes foram atribuídas directamente ao acidente, quase todas de trabalhadores expostos directamente, dos quais muitos morreram nos meses subsequentes ao acidente mas outros mais recentemente, até final de 2004.
Ou seja, embora se tenham previsto milhares de mortes, 20 anos depois só 50 (ou 64 na opinião da UNSCEAR) morreram vítimas do desastre. São estes os números oficiais da Organização mundial de saúde.
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Autor do tópico - Membro Silver
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Vou estudar melhor o plano para escrever sobre ele no blog. E mostrarei que estas barragens não produzirão mais energia.sergiomms Escreveu:Podes visitar http://pnbeph.inag.pt/ para te documentares sobre o referido potencial.
E continuo sem perceber porque é que as novas barragens não vão produzir mais energia!
E volto a questionar porque é que pois em causa as pessoas que estão associadas a este plano?
Ponho em causa as pessoas porque se existe 50% de potencial hidroeléctrico por explorar e este avultado investimento não o explora é porque manifestamente a estratégia está errada. Parece-me elementar.
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Tinha que ter algo mal traduzido...
O próprio estudo não é dado como credível pela Greenpeace.
Isto é tentar relativizar uma calamidade histórica. Não se deixem enganar.
São 50 mortes atribuídas directamente à radiação provocada pelo acidente. Tudo o resto foi excluído! Quer as mortes indirectas, quer doenças, quer todos os outros problemas.50 deaths had been directly attributed to radiation from the disaster
O próprio estudo não é dado como credível pela Greenpeace.
Isto é tentar relativizar uma calamidade histórica. Não se deixem enganar.
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Autor do tópico - Membro Silver
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Não foram 50 mortes no dia do desastre. Foram 50 mortes entre 1986 e 2005. Foram as mortes cuja causa se atribui a Chernobyl. São factos mas tu vês aquilo que queres.
O Greenpeace não acredita nos números de duas organizações mundiais uma delas criada especificamente para analisar o impacto nas populações de desastres com emissão de radiação.
Uma organização ambientalista anti-nuclear desconfia de números de entidades oficiais sem interesse no sector energético.
Como digo, cada um acredita naquilo que quiser!
O Greenpeace não acredita nos números de duas organizações mundiais uma delas criada especificamente para analisar o impacto nas populações de desastres com emissão de radiação.
Uma organização ambientalista anti-nuclear desconfia de números de entidades oficiais sem interesse no sector energético.
Como digo, cada um acredita naquilo que quiser!
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Exacto! Uns acreditam naqueles que apenas consideram como grave as mortes directamente atribuídas à radiação. Outros pensam por si.bcarmona Escreveu:Como digo, cada um acredita naquilo que quiser!
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Isso significaria que o avultado investimento já cobria os outros 50% e não significa que as pessoas são estúpidas, mas....bcarmona Escreveu: Vou estudar melhor o plano para escrever sobre ele no blog. E mostrarei que estas barragens não produzirão mais energia.
Ponho em causa as pessoas porque se existe 50% de potencial hidroeléctrico por explorar e este avultado investimento não o explora é porque manifestamente a estratégia está errada. Parece-me elementar.
Pelo que percebi, esses 50% é já depois dos investimentos que referes!
Para alcançar aquele objectivo, que representará uma redução, de 54% para 33%, do potencial hídrico por aproveitar até 2020, será necessário realizar um conjunto de investimentos em aproveitamentos hidroeléctricos, os quais constituem o projecto de Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH).
sergiomms
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
encontrei um cartoon para ti 
o titulo é: Nuclear is good for you!


o titulo é: Nuclear is good for you!

sergiomms
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Saudações verdes
Aqueles que eu prezo, que me desculpem a indelicadeza, mas vou repetir-me novamente:
- O NUCLEAR, só interessa aos seus vendedores, e às firmas que produzem/comercializam a tecnologia.
- Deixem o DEMÓNIO em paz!
Não gastem tempo a defender o indefensável. Gastam o vosso tempo e ainda dão protagonismo aos vendedores!
Lamento repetir-me!


Aqueles que eu prezo, que me desculpem a indelicadeza, mas vou repetir-me novamente:
- O NUCLEAR, só interessa aos seus vendedores, e às firmas que produzem/comercializam a tecnologia.
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Não se nasce empreendedor. Aprende-se!!![/b]
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
E porque no blog?bcarmona Escreveu:
Vou estudar melhor o plano para escrever sobre ele no blog. E mostrarei que estas barragens não produzirão mais energia.
A demonstração não poderá ser feita aqui, para todos sabermos?
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Mais uma noticia sobre a fauna nas barragens
É o que eu disse, vão -se uns na construção, voltam outros depois de concluida
http://www.publico.pt
Bora lá dar um mergulho?



É o que eu disse, vão -se uns na construção, voltam outros depois de concluida




http://www.publico.pt
Bora lá dar um mergulho?

sergiomms
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Re: SIC - "Grande Reportagem" 3 de Julho
Energia nuclear vai ficar mais cara e terá mais pesquisa
14.07.11
Especialista afirma que mesmo com catástrofe em Fukushima, projetos para construção de novas plantas continuam pelo mundo
A catástrofe de Fukushima não vai acabar com a energia nuclear no mundo, mas vai ficar mais caro construir usinas. Esta é a opinião de Odilon Marcuzzo do Canto, presidente da seção latino americana da Sociedade Nuclear Americana (LAS/ANS). Antes do Japão ser atingido por um terremoto e um tsunami, estava prevista a construção de 53 novas usinas pelo mundo, mas Canto afirma que, em menos de um ano, países que tinham suspendido seus planos após os reatores de Fukushima terem sido atingidos pela onda gigante, já afirmaram que vão dar continuidade aos seus projetos, como o caso das 27 plantas na China, as sete da Rússia e as seis da Coréia do Sul.
O pesquisador acredita que vai ocorrer um incentivo na pesquisa de reatores mais seguros, com mais recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias e de reuso de rejeito de usinas para a geração de energia. Em contrapartida, os elementos ligados à segurança nuclear vão fazer com que o custo de investimento inicial (que já é bastante alto) para a construção de novas plantas aumente ainda mais. "O que já era caro vai ficar ainda mais, mas há uma forte demanda", diz Canto.
"O mundo está sedento por energia. Temos humanos usando menos de 1 megawatts/ano. Precisamos trazer esta massa para uma vida mais qualificada. Há uma relação direta entre o consumo de energia elétrica e o índice de desenvolvimento humano", disse o especialista durante apresentação na 63ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que acontece nesta semana em Goiânia.
Há uma forte desigualdade em relação ao acesso de energia elétrica. Canto afirma que moradores de países mais desenvolvidos usam em média 17 megawatts/hora. No Brasil, o consumo não chega a 2,5 megawatts/ano por habitante.
"Fica bonito falar em eólica como amiga do meio ambiente. Mas se olharmos o que é preciso para construir células fotovoltaicas ou turbinas de energia eólica, fica claro que elas deixam uma pegada de carbono muito grande. Energias alternativas são necessárias para determinadas finalidades, só que quando existe uma demanda muito grande, é preciso uma fonte que tenha alta densidade de energia, que é o caso da energia nuclear", disse.
Na defesa da energia nuclear, Canto explica que a energia nuclear voltou a fazer parte da agenda nacional por ser de baixa emissão de carbono. "Chernobyl tinha erros graves, explodiu quimicamente. Os reatores hoje no mundo não têm esta possibilidade de explosão", disse. Mas com Fukushima, o patamar de segurança ganho com o tempo foi abalado novamente. A usina japonesa não foi construída para suportar um terremoto de magnitude de 9 graus.
Brasil
Canto também não descarta a possibilidade de novas usinas no Brasil. Para ele, embora a energia nuclear não seja prioritária, é o tipo de energia que não se pode abrir mão. Ele explica que Brasil, Rússia e Estados Unidos são os três países no mundo com grandes montantes de minério de urano e com tecnologia e conhecimento necessário para a geração de energia a partir desta fonte. "Acho que parar é um crime lesa-pátria. Já somos o sexto país em urânio, e só prospectamos um terço do território, estudos dizem que temos muito mais e poderíamos estar em segundo lugar", disse.
Mesmo assim, ele afirma que o Brasil não deve colocar a energia nuclear como prioridade já que a matriz energética do país é muito plural. Em relação às usinas de Angra, no Estado do Rio, o pesquisador vê os dois lados da moeda. "A boa noticia é que estamos livres de terremotos e maremotos. A má noticia é que angra está em áreas de deslizamento. Estes parâmetros estão sendo revisados".
http://www.midianews.com.br/?pg=noticia ... dnot=56940
14.07.11
Especialista afirma que mesmo com catástrofe em Fukushima, projetos para construção de novas plantas continuam pelo mundo
A catástrofe de Fukushima não vai acabar com a energia nuclear no mundo, mas vai ficar mais caro construir usinas. Esta é a opinião de Odilon Marcuzzo do Canto, presidente da seção latino americana da Sociedade Nuclear Americana (LAS/ANS). Antes do Japão ser atingido por um terremoto e um tsunami, estava prevista a construção de 53 novas usinas pelo mundo, mas Canto afirma que, em menos de um ano, países que tinham suspendido seus planos após os reatores de Fukushima terem sido atingidos pela onda gigante, já afirmaram que vão dar continuidade aos seus projetos, como o caso das 27 plantas na China, as sete da Rússia e as seis da Coréia do Sul.
O pesquisador acredita que vai ocorrer um incentivo na pesquisa de reatores mais seguros, com mais recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias e de reuso de rejeito de usinas para a geração de energia. Em contrapartida, os elementos ligados à segurança nuclear vão fazer com que o custo de investimento inicial (que já é bastante alto) para a construção de novas plantas aumente ainda mais. "O que já era caro vai ficar ainda mais, mas há uma forte demanda", diz Canto.
"O mundo está sedento por energia. Temos humanos usando menos de 1 megawatts/ano. Precisamos trazer esta massa para uma vida mais qualificada. Há uma relação direta entre o consumo de energia elétrica e o índice de desenvolvimento humano", disse o especialista durante apresentação na 63ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que acontece nesta semana em Goiânia.
Há uma forte desigualdade em relação ao acesso de energia elétrica. Canto afirma que moradores de países mais desenvolvidos usam em média 17 megawatts/hora. No Brasil, o consumo não chega a 2,5 megawatts/ano por habitante.
"Fica bonito falar em eólica como amiga do meio ambiente. Mas se olharmos o que é preciso para construir células fotovoltaicas ou turbinas de energia eólica, fica claro que elas deixam uma pegada de carbono muito grande. Energias alternativas são necessárias para determinadas finalidades, só que quando existe uma demanda muito grande, é preciso uma fonte que tenha alta densidade de energia, que é o caso da energia nuclear", disse.
Na defesa da energia nuclear, Canto explica que a energia nuclear voltou a fazer parte da agenda nacional por ser de baixa emissão de carbono. "Chernobyl tinha erros graves, explodiu quimicamente. Os reatores hoje no mundo não têm esta possibilidade de explosão", disse. Mas com Fukushima, o patamar de segurança ganho com o tempo foi abalado novamente. A usina japonesa não foi construída para suportar um terremoto de magnitude de 9 graus.
Brasil
Canto também não descarta a possibilidade de novas usinas no Brasil. Para ele, embora a energia nuclear não seja prioritária, é o tipo de energia que não se pode abrir mão. Ele explica que Brasil, Rússia e Estados Unidos são os três países no mundo com grandes montantes de minério de urano e com tecnologia e conhecimento necessário para a geração de energia a partir desta fonte. "Acho que parar é um crime lesa-pátria. Já somos o sexto país em urânio, e só prospectamos um terço do território, estudos dizem que temos muito mais e poderíamos estar em segundo lugar", disse.
Mesmo assim, ele afirma que o Brasil não deve colocar a energia nuclear como prioridade já que a matriz energética do país é muito plural. Em relação às usinas de Angra, no Estado do Rio, o pesquisador vê os dois lados da moeda. "A boa noticia é que estamos livres de terremotos e maremotos. A má noticia é que angra está em áreas de deslizamento. Estes parâmetros estão sendo revisados".
http://www.midianews.com.br/?pg=noticia ... dnot=56940