
Obama quer U$ 510 mi em pesquisas
O presidente Obama quer ajudar os jatos com biocombustível a decolarem, com investimento de U$ 510 milhões para apoiar o desenvolvimento da segunda geração desta fonte de energia para aviação, e também para o transporte marítimo. O presidente americano anunciou que os departamentos da Agricultura , Energia e Marinha irão usar a quantia em três anos para apoiar projetos avançados de biocombustíveis que não usem alimentos para sua produção, e sim alternativas como resíduos, madeira e grama.
A Casa Branca disse que o investimento seria apoiado por "uma substancial divisão com o setor privado", que irá responder pelo menos com um dólar a cada dólar gasto pelo governo. "Biocombustíveis são uma parte importante na redução de nossa dependência de petróleo importado e na geração de empregos", disse Obama. "Mas apoiá-los não deve ser papel apenas do governo. É por isso que estamos fazendo parcerias com o setor privado, para acelerar o desenvolvimento de uma nova geração de combustíveis que nos ajudará a continuar a caminhar para a eficiência energética e a fortalecer comunidades em todo o país".
Funcionários do governo disseram que a nova inciativa está alinhada com a meta presidencial de reduzir as importações de petróleo em um terço até 2025. A marinha americana quer reduzir sua dependência de combustíveis fósseis pela metade até 2020. Segundo o secretário da Marinha, Ray Mabus, "a segurança nacional americana a longo prazo depende de um mercado de biocombustíveis domésticos comercialmente viáveis, que beneficiará os contribuintes, dando ao mesmo tempo à Marinha vantagens estratégicas".
Algumas empresas já desenvolveram com sucesso biocombustíveis de segunda geração feito de materiais não comestíveis e capazes de serem usados em aviões e navios. Seus defensores dizem que eles podem ser produzidos sem impactos no fornecimento de alimentos, além de levarem a cortes nas emissões maiores que os biocombustíveis convencionais, como o etanol de milho. No entanto, estes combustíveis emergentes são mais caros de produzir que as variedades convencionais - e, portanto, o desenvolvimento de novas refinarias vem sendo mais lento do que alguns especialistas esperavam, comenta o Business Green.
http://www.businessgreen.com/bg/news/21 ... investment