SAUDE
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Re: SAUDE
Cancro da mama é a doença que assusta mais as mulheres portuguesas
03/10/2011
Em Outubro, mês de luta contra o cancro da mama, a Associação Laço e a GfK apresentam resultados de um estudo desenvolvido no âmbito desta temática. Este estudo demonstrou que 70% das mulheres portuguesas, quando questionadas sobre doenças, afirmam que o cancro da mama é a sua principal preocupação, em comunicado de imprensa.
Este estudo foi desenvolvido junto de uma amostra representativa das mulheres residentes em Portugal Continental e procurou saber quais os comportamentos, sentimentos e informação de que dispunham as mulheres portuguesas sobre o cancro da mama. Estará a mulher portuguesa suficientemente informada sobre esta doença? Terá os comportamentos correctos no que se refere à prevenção? Quais os sentimentos e os preconceitos sobre o cancro da mama? Estas são algumas das questões às quais a Associação Laço procurou obter respostas.
O estudo revelou que 70% das mulheres portuguesas quando questionadas sobre a doença colocam o cancro da mama como a sua principal preocupação. Revelou ainda que 43% das mulheres em Portugal afirmaram ter algum familiar ou amiga a quem foi diagnosticado cancro da mama.
69% das mulheres portuguesas acreditam que a detecção precoce pode salvar a vida e por essa razão a prevenção secundária e o diagnóstico é uma das suas principais preocupações. O estudo revelou que cerca de 2/3 das mulheres já realizaram exames de diagnóstico, tendo sido cerca de 38% por uma questão de prevenção. No que se refere aos exames de diagnóstico, 90% das mulheres portuguesas reconhecem a mamografia como o exame de diagnóstico através do qual habitualmente se detecta o cancro da mama. Apesar deste número, infelizmente 12% das mulheres vê a auto-palpação como suficiente para detectar qualquer alteração na mama. Lynne Archibald, presidente da Associação Laço, refere como é importante conhecer o corpo e estar atenta a qualquer alteração, não tendo de seguir as regras do auto-exame que hoje já é um conceito ultrapassado e que não é sinónimo de detecção precoce. “A partir dos 45 anos, é fundamental realizar a mamografia de 2 em 2 anos, dando preferência à sua realização através de um Programa de Rastreio organizado”, afirma. E efectivamente este estudo revelou que cerca de 49% das mulheres portuguesas consideram que a mamografia deverá ser realizada a partir dos 45 anos e 46% referem que deverá ter uma frequência de 2 anos.
Um dado preocupante é o facto de ainda existirem 24% das mulheres que acredita que o cancro da mama é na maioria das vezes hereditário. E este é um dos mitos existentes, na medida em que, só 5 a 10% dos casos existentes a nível mundial, resultam do factor hereditariedade. Por isso as mulheres sem história familiar precisam de estar igualmente atentas ao seu corpo.
Quando questionadas sobre o Programa de Rastreio de Cancro da Mama, 30% das mulheres portuguesas, refere ter conhecimento da existência deste programa de rastreio organizado na sua zona de residência, e 86% das mulheres com mais de 45 anos foram informadas sobre a possibilidade de participar neste programa, tendo 70% optado por participar.
No entanto, uma percentagem expressiva de mulheres (34%) refere a não existência de um programa de rastreio na sua zona e 35% não têm conhecimento sobre o mesmo, facto que preocupa bastante Lynne Archibald em resultado da importância que este Programa de Rastreio de Cancro da Mama têm na detecção precoce. “É fundamental informar as mulheres portuguesas dos locais onde já decorrem os Programas de Rastreio e da fiabilidade dos exames realizados no âmbito deste programa. Esta tem sido sem dúvida um dos projectos apoiados pela Associação Laço que desde 2000 já adquiriu sete unidades móveis possibilitando assim a participação de cada vez mais mulheres neste programa”, revela.
Este estudo veio demonstrar que a mulher portuguesa está informada sobre a doença apesar de ainda existirem alguns mitos que é importante desmistificar. A Laço acredita que uma mulher mais informada é essencial para o sucesso na luta contra o cancro da mama em Portugal.
http://www.rcmpharma.com/actualidade/sa ... ortuguesas
03/10/2011
Em Outubro, mês de luta contra o cancro da mama, a Associação Laço e a GfK apresentam resultados de um estudo desenvolvido no âmbito desta temática. Este estudo demonstrou que 70% das mulheres portuguesas, quando questionadas sobre doenças, afirmam que o cancro da mama é a sua principal preocupação, em comunicado de imprensa.
Este estudo foi desenvolvido junto de uma amostra representativa das mulheres residentes em Portugal Continental e procurou saber quais os comportamentos, sentimentos e informação de que dispunham as mulheres portuguesas sobre o cancro da mama. Estará a mulher portuguesa suficientemente informada sobre esta doença? Terá os comportamentos correctos no que se refere à prevenção? Quais os sentimentos e os preconceitos sobre o cancro da mama? Estas são algumas das questões às quais a Associação Laço procurou obter respostas.
O estudo revelou que 70% das mulheres portuguesas quando questionadas sobre a doença colocam o cancro da mama como a sua principal preocupação. Revelou ainda que 43% das mulheres em Portugal afirmaram ter algum familiar ou amiga a quem foi diagnosticado cancro da mama.
69% das mulheres portuguesas acreditam que a detecção precoce pode salvar a vida e por essa razão a prevenção secundária e o diagnóstico é uma das suas principais preocupações. O estudo revelou que cerca de 2/3 das mulheres já realizaram exames de diagnóstico, tendo sido cerca de 38% por uma questão de prevenção. No que se refere aos exames de diagnóstico, 90% das mulheres portuguesas reconhecem a mamografia como o exame de diagnóstico através do qual habitualmente se detecta o cancro da mama. Apesar deste número, infelizmente 12% das mulheres vê a auto-palpação como suficiente para detectar qualquer alteração na mama. Lynne Archibald, presidente da Associação Laço, refere como é importante conhecer o corpo e estar atenta a qualquer alteração, não tendo de seguir as regras do auto-exame que hoje já é um conceito ultrapassado e que não é sinónimo de detecção precoce. “A partir dos 45 anos, é fundamental realizar a mamografia de 2 em 2 anos, dando preferência à sua realização através de um Programa de Rastreio organizado”, afirma. E efectivamente este estudo revelou que cerca de 49% das mulheres portuguesas consideram que a mamografia deverá ser realizada a partir dos 45 anos e 46% referem que deverá ter uma frequência de 2 anos.
Um dado preocupante é o facto de ainda existirem 24% das mulheres que acredita que o cancro da mama é na maioria das vezes hereditário. E este é um dos mitos existentes, na medida em que, só 5 a 10% dos casos existentes a nível mundial, resultam do factor hereditariedade. Por isso as mulheres sem história familiar precisam de estar igualmente atentas ao seu corpo.
Quando questionadas sobre o Programa de Rastreio de Cancro da Mama, 30% das mulheres portuguesas, refere ter conhecimento da existência deste programa de rastreio organizado na sua zona de residência, e 86% das mulheres com mais de 45 anos foram informadas sobre a possibilidade de participar neste programa, tendo 70% optado por participar.
No entanto, uma percentagem expressiva de mulheres (34%) refere a não existência de um programa de rastreio na sua zona e 35% não têm conhecimento sobre o mesmo, facto que preocupa bastante Lynne Archibald em resultado da importância que este Programa de Rastreio de Cancro da Mama têm na detecção precoce. “É fundamental informar as mulheres portuguesas dos locais onde já decorrem os Programas de Rastreio e da fiabilidade dos exames realizados no âmbito deste programa. Esta tem sido sem dúvida um dos projectos apoiados pela Associação Laço que desde 2000 já adquiriu sete unidades móveis possibilitando assim a participação de cada vez mais mulheres neste programa”, revela.
Este estudo veio demonstrar que a mulher portuguesa está informada sobre a doença apesar de ainda existirem alguns mitos que é importante desmistificar. A Laço acredita que uma mulher mais informada é essencial para o sucesso na luta contra o cancro da mama em Portugal.
http://www.rcmpharma.com/actualidade/sa ... ortuguesas
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Re: SAUDE
Alergias: Testes para detectar intolerâncias são inúteis
5 de Outubro de 2011
O presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia alerta que os testes múltiplos de intolerância para detetar alergias alimentares são inúteis e desaconselhou a sua recomendação e comparticipação pelos sistemas de saúde.
O alerta da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia (SPAIC) surge porque os especialistas são constantemente abordados sobre o interesse da realização destes testes, que «estudam indiscriminadamente intolerâncias/alergias alimentares».
«Cada vez mais assistimos a pessoas que, por iniciativa própria ou por profissionais que não estão habilitados, nos aprecem com análises que foram feitas para estudar eventuais intolerâncias ou alergias alimentares», conta à agência Lusa Mário Morais de Almeida.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534640
5 de Outubro de 2011
O presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia alerta que os testes múltiplos de intolerância para detetar alergias alimentares são inúteis e desaconselhou a sua recomendação e comparticipação pelos sistemas de saúde.
O alerta da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia (SPAIC) surge porque os especialistas são constantemente abordados sobre o interesse da realização destes testes, que «estudam indiscriminadamente intolerâncias/alergias alimentares».
«Cada vez mais assistimos a pessoas que, por iniciativa própria ou por profissionais que não estão habilitados, nos aprecem com análises que foram feitas para estudar eventuais intolerâncias ou alergias alimentares», conta à agência Lusa Mário Morais de Almeida.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534640
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Re: SAUDE
Aleitamento: 70% das mães amamentam no primeiro mês de vida
5 de Outubro de 2011
A adesão das portuguesas ao aleitamento materno durante o primeiro mês de vida dos bebés ronda os 70 por cento, uma percentagem que fica aquém do desejável, lamentou hoje uma enfermeira especialista nesta área.
“Achamos que as mães não valorizam muito o aleitamento materno”, afirmou à agência Lusa Irene Cerejeira, presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros, que quinta-feira, em conjunto com a Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras, promove em Viseu uma conferência sobre amamentação.
Segundo Irene Cerejeira, “a taxa de adesão (ao aleitamento materno) no primeiro mês de vida ronda os 70 por cento”, mas o objetivo é que se atinja, “pelo menos”, os 95 por cento.
“Daí haver necessidade de intervirmos, trabalhando a área de conhecimento das mulheres, falando das vantagens, de modo a que elas possam aderir ao aleitamento materno”, justificou.
Com o decorrer dos meses, esta percentagem vai diminuindo e, “no sexto mês de vida, anda à volta dos 40 e pouco por cento”, sendo que entre os quatro e os seis meses poucas mães conseguem alimentar o bebé em exclusividade com o leite materno, como recomenda a Organização Mundial de Saúde, sobretudo por motivos laborais.
Irene Cerejeira explicou que muitas mães desistem também de amamentar devido “à falta de apoio que sentem após a alta”.
No entanto, a este nível, reconhece que tem havido melhorias, porque “agora os cuidados primários estão reorganizados de uma forma em que é dado mais apoio às puérperas” que, “principalmente na zona norte do país, são visitadas após o parto por uma equipa” dos cuidados de saúde primários.
“Pensamos que essa visita que é feita e esse trabalho junto dos utentes vai melhorar as taxas de adesão ao aleitamento materno”, afirmou.
A presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros considera também muito importante o papel de iniciativas como a conferência de Viseu, integrada na Semana Mundial do Aleitamento Materno.
“Percebemos que há uma melhoria, mas não a suficiente. Têm de ser criadas redes de apoio, onde estejam os próprios profissionais a darem resposta às questões que possam surgir, porque a amamentação não é inata, há a necessidade de adaptação da mãe e do filho”, frisou.
O envolvimento do pai na amamentação é também considerado fundamental, porque o aleitamento materno “tem de ser uma aposta do casal”, acrescentou.
Durante a conferência, intitulada “Amamentar: uma experiência a 3D” e onde são esperados mais de 200 enfermeiros, serão apresentados diversos trabalhos de reflexão e de investigação que enaltecem a prática do aleitamento materno.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534725
5 de Outubro de 2011
A adesão das portuguesas ao aleitamento materno durante o primeiro mês de vida dos bebés ronda os 70 por cento, uma percentagem que fica aquém do desejável, lamentou hoje uma enfermeira especialista nesta área.
“Achamos que as mães não valorizam muito o aleitamento materno”, afirmou à agência Lusa Irene Cerejeira, presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros, que quinta-feira, em conjunto com a Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras, promove em Viseu uma conferência sobre amamentação.
Segundo Irene Cerejeira, “a taxa de adesão (ao aleitamento materno) no primeiro mês de vida ronda os 70 por cento”, mas o objetivo é que se atinja, “pelo menos”, os 95 por cento.
“Daí haver necessidade de intervirmos, trabalhando a área de conhecimento das mulheres, falando das vantagens, de modo a que elas possam aderir ao aleitamento materno”, justificou.
Com o decorrer dos meses, esta percentagem vai diminuindo e, “no sexto mês de vida, anda à volta dos 40 e pouco por cento”, sendo que entre os quatro e os seis meses poucas mães conseguem alimentar o bebé em exclusividade com o leite materno, como recomenda a Organização Mundial de Saúde, sobretudo por motivos laborais.
Irene Cerejeira explicou que muitas mães desistem também de amamentar devido “à falta de apoio que sentem após a alta”.
No entanto, a este nível, reconhece que tem havido melhorias, porque “agora os cuidados primários estão reorganizados de uma forma em que é dado mais apoio às puérperas” que, “principalmente na zona norte do país, são visitadas após o parto por uma equipa” dos cuidados de saúde primários.
“Pensamos que essa visita que é feita e esse trabalho junto dos utentes vai melhorar as taxas de adesão ao aleitamento materno”, afirmou.
A presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros considera também muito importante o papel de iniciativas como a conferência de Viseu, integrada na Semana Mundial do Aleitamento Materno.
“Percebemos que há uma melhoria, mas não a suficiente. Têm de ser criadas redes de apoio, onde estejam os próprios profissionais a darem resposta às questões que possam surgir, porque a amamentação não é inata, há a necessidade de adaptação da mãe e do filho”, frisou.
O envolvimento do pai na amamentação é também considerado fundamental, porque o aleitamento materno “tem de ser uma aposta do casal”, acrescentou.
Durante a conferência, intitulada “Amamentar: uma experiência a 3D” e onde são esperados mais de 200 enfermeiros, serão apresentados diversos trabalhos de reflexão e de investigação que enaltecem a prática do aleitamento materno.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534725
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Re: SAUDE
Proibidos dois medicamentos para a disfunção eréctil
06/10/2011
As autoridades da Nova Zelândia ordenaram a retirada de dois medicamentos para tratar a disfunção eréctil, depois de terem detetado componentes não declarados e potencialmente nocivos para a saúde, ou mesmo fatais, informaram fontes oficiais.

O ministro da Saúde, Kevin Woods, pediu hoje aos distribuidores e vendedores que coloquem em quarentena os medicamentos "Get Stiff" e "Maxi Mize" e recomendou o abandono dos tratamentos imediatamente.
Segundo o mesmo responsável a decisão de retirar do mercado os dois produtos surgiu depois de terem sido detetadas quantidades elevadas de produtos nocivos para a saúde como o vardenafil, que pode interferir nos tratamentos para o coração e até causar a morte caso seja usado inadequadamente.
Kevin Woods disse que, desde 2009, as autoridades já detetaram 65 produtos adulterados para o tratamento da impotência ou disfunção eréctil.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... -+Globo%29
06/10/2011
As autoridades da Nova Zelândia ordenaram a retirada de dois medicamentos para tratar a disfunção eréctil, depois de terem detetado componentes não declarados e potencialmente nocivos para a saúde, ou mesmo fatais, informaram fontes oficiais.

O ministro da Saúde, Kevin Woods, pediu hoje aos distribuidores e vendedores que coloquem em quarentena os medicamentos "Get Stiff" e "Maxi Mize" e recomendou o abandono dos tratamentos imediatamente.
Segundo o mesmo responsável a decisão de retirar do mercado os dois produtos surgiu depois de terem sido detetadas quantidades elevadas de produtos nocivos para a saúde como o vardenafil, que pode interferir nos tratamentos para o coração e até causar a morte caso seja usado inadequadamente.
Kevin Woods disse que, desde 2009, as autoridades já detetaram 65 produtos adulterados para o tratamento da impotência ou disfunção eréctil.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... -+Globo%29
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Re: SAUDE
Medicina nuclear chega aos Açores
Medicina nuclear instala-se no Parque Tecnológico da Terceira
2011-10-06
A ISOPOR, empresa de investigação sobre medicina nuclear, "será a primeira a instalar-se, no próximo ano, no Parque Tecnológico da Terceira”, revelou hoje o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente.
Ficará "numa área de grande relevância na investigação e aplicação prática, esperando o governo por outras para dinamizar os processos de biotecnologia”, afirmou José Contente à margem da abertura do 3.º Workshop de Biotecnologia, promovido pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
Para o secretário regional, trata-se de uma “área de alto valor estratégico", que gerou no ano passado negócios superiores a 160 mil milhões de euros a nível mundial. Nesse sentido, salientou que as enzimas capturadas no mar dos Açores podem "ser transformadas em produtos medicinais ou de beleza", permitindo o "desenvolvimento de uma indústria local com valor acrescentado”.
"O futuro está na biotecnologia”, frisou, acrescentando que o governo tem vindo a apoiar a universidade “em projectos, funcionamento, infra-estruturas e investigação”, num investimento que ascendeu a "44 milhões de euros entre 2005 e 2010”.
José Contente defendeu ser necessário “garantir um espírito universitário empreendedor, passando-o para as empresas", tendo em vista gerar "postos de trabalho e produtos de valor acrescentado”.
“Passou o tempo em que o governo regional financiava projectos de estante e sem aplicação prática”, frisou, defendendo que o mundo actual exige “propostas que sirvam para aplicar à realidade”.

Universidade dos Açores acolhe 3.º Workshop de Biotecnologia.
Por seu lado, Artur Machado, responsável pelo Centro de Biotecnologia dos Açores (CBA), salientou que, durante os trabalhos deste workshop, serão apresentados “resultados das investigações feitas localmente”, nomeadamente no que se refere à “caracterização da biodiversidade da região do ponto de vista da utilização”.

Medicina nuclear chega aos Açores.
É o caso das “biomoléculas que sejam activas e possam ser utilizadas quer na saúde pública quer em processos de produção de substâncias”. Artur Machado salientou que já existem resultados, nomeadamente “um método de diagnóstico de patologia de foro genético para animais, um sistema de rastreio em DNA para identificar a origem de determinados produtos e em biopesticidas, tudo oriundo da biodiversidade açoriana”.
“Estamos também a trabalhar em biotecnologia de restauro dos nossos ecossistemas", afirmou, acrescentando que o CBA está a "produzir milhares de plantas endémicas", tendo sido cedidas cerca de 12 mil para a ilha de S. Miguel para ecossistemas danificados. O CBA está também envolvido no projecto 'OliveTrack', sobre rastreio de DNA, que envolve 13 empresas europeias.
Share12
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51284&op=all
Medicina nuclear instala-se no Parque Tecnológico da Terceira
2011-10-06
A ISOPOR, empresa de investigação sobre medicina nuclear, "será a primeira a instalar-se, no próximo ano, no Parque Tecnológico da Terceira”, revelou hoje o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente.
Ficará "numa área de grande relevância na investigação e aplicação prática, esperando o governo por outras para dinamizar os processos de biotecnologia”, afirmou José Contente à margem da abertura do 3.º Workshop de Biotecnologia, promovido pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
Para o secretário regional, trata-se de uma “área de alto valor estratégico", que gerou no ano passado negócios superiores a 160 mil milhões de euros a nível mundial. Nesse sentido, salientou que as enzimas capturadas no mar dos Açores podem "ser transformadas em produtos medicinais ou de beleza", permitindo o "desenvolvimento de uma indústria local com valor acrescentado”.
"O futuro está na biotecnologia”, frisou, acrescentando que o governo tem vindo a apoiar a universidade “em projectos, funcionamento, infra-estruturas e investigação”, num investimento que ascendeu a "44 milhões de euros entre 2005 e 2010”.
José Contente defendeu ser necessário “garantir um espírito universitário empreendedor, passando-o para as empresas", tendo em vista gerar "postos de trabalho e produtos de valor acrescentado”.
“Passou o tempo em que o governo regional financiava projectos de estante e sem aplicação prática”, frisou, defendendo que o mundo actual exige “propostas que sirvam para aplicar à realidade”.

Universidade dos Açores acolhe 3.º Workshop de Biotecnologia.
Por seu lado, Artur Machado, responsável pelo Centro de Biotecnologia dos Açores (CBA), salientou que, durante os trabalhos deste workshop, serão apresentados “resultados das investigações feitas localmente”, nomeadamente no que se refere à “caracterização da biodiversidade da região do ponto de vista da utilização”.

Medicina nuclear chega aos Açores.
É o caso das “biomoléculas que sejam activas e possam ser utilizadas quer na saúde pública quer em processos de produção de substâncias”. Artur Machado salientou que já existem resultados, nomeadamente “um método de diagnóstico de patologia de foro genético para animais, um sistema de rastreio em DNA para identificar a origem de determinados produtos e em biopesticidas, tudo oriundo da biodiversidade açoriana”.
“Estamos também a trabalhar em biotecnologia de restauro dos nossos ecossistemas", afirmou, acrescentando que o CBA está a "produzir milhares de plantas endémicas", tendo sido cedidas cerca de 12 mil para a ilha de S. Miguel para ecossistemas danificados. O CBA está também envolvido no projecto 'OliveTrack', sobre rastreio de DNA, que envolve 13 empresas europeias.
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http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51284&op=all
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Re: SAUDE
Dor Crónica: Mais de 30% dos adultos sofrem da doença
7 de Outubro de 2011
Mais de 30 por cento da população adulta portuguesa sofre de dor crónica, que é já considerada uma «epidemia silenciosa» que acarreta «custos brutais».
O investigador José Castro-Lopes, da Faculdade de Medicina do Porto, disse hoje à Lusa que a análise dos cuidados de saúde utilizados pelos doentes com dor crónica permitiu estimar que eles representam aproximadamente 1,6 mil milhões de euros por ano em Portugal.
Se a isto se juntarem os gastos com as incapacidades temporárias para o trabalho por doença (vulgarmente designadas por «baixas», e que em média representam nove dias por ano em cada doente com dor crónica) e com as reformas antecipadas, conclui-se que «a dor crónica acarreta um custo anual que ultrapassa os três mil milhões de euros, o suficiente para comprar sete submarinos por ano», sublinhou Castro-Lopes.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=534971
7 de Outubro de 2011
Mais de 30 por cento da população adulta portuguesa sofre de dor crónica, que é já considerada uma «epidemia silenciosa» que acarreta «custos brutais».
O investigador José Castro-Lopes, da Faculdade de Medicina do Porto, disse hoje à Lusa que a análise dos cuidados de saúde utilizados pelos doentes com dor crónica permitiu estimar que eles representam aproximadamente 1,6 mil milhões de euros por ano em Portugal.
Se a isto se juntarem os gastos com as incapacidades temporárias para o trabalho por doença (vulgarmente designadas por «baixas», e que em média representam nove dias por ano em cada doente com dor crónica) e com as reformas antecipadas, conclui-se que «a dor crónica acarreta um custo anual que ultrapassa os três mil milhões de euros, o suficiente para comprar sete submarinos por ano», sublinhou Castro-Lopes.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=534971
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Re: SAUDE
Saúde: Médicos Sem Fronteiras abandonam Tailândia
7 de Outubro de 2011
A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) indicou que suspendeu as suas atividades na Tailândia, onde prestou assistência a milhares de refugiados e imigrantes nas três últimas décadas, por desavenças com o Governo.
«A MSF está profundamente preocupada com esta decisão, mas infelizmente não conseguiu chegar a um acordo com as autoridades para continuar o seu trabalho», indicou a organização humanitária em comunicado.
A MSF afirmou ter recebido pressões do governo tailandês para parar de fornecer cuidados de saúde aos imigrantes indocumentados, a maioria da Birmânia, segundo o jornal «Bangkok Post».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534986
7 de Outubro de 2011
A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) indicou que suspendeu as suas atividades na Tailândia, onde prestou assistência a milhares de refugiados e imigrantes nas três últimas décadas, por desavenças com o Governo.
«A MSF está profundamente preocupada com esta decisão, mas infelizmente não conseguiu chegar a um acordo com as autoridades para continuar o seu trabalho», indicou a organização humanitária em comunicado.
A MSF afirmou ter recebido pressões do governo tailandês para parar de fornecer cuidados de saúde aos imigrantes indocumentados, a maioria da Birmânia, segundo o jornal «Bangkok Post».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534986
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Re: SAUDE
Refrigerante com alto teor de cafeína causa preocupação
09/10/2011
Um refrigerante com alto teor de cafeína que se tornou moda entre alunos de uma escola em Almada está a preocupar professores e pais e é considerado um "problema de saúde pública" pelos responsáveis de saúde.
A directora da Escola Básica Integrada de Vale Rosal, na Sobreda, Ana Amaral, deu pelo problema há menos de duas semanas. "O segurança encontrou latas deste refrigerante no chão da escola e diversos alunos a consumirem a bebida. Os efeitos foram mais visíveis entre os alunos de uma turma problemática, que andavam agitadíssimos nas aulas", disse à Lusa.
A bebida, "que é, como diz na lata, uma bebida com alto teor de cafeína, e composta por outros estimulantes, é vendida em cafés perto da escola e consumida pelos alunos sem que eles tenham consciência da composição do produto e dos seus efeitos secundários".
O refrigerante vende-se em latas de meio litro, pretas, apelativas no estilo e nos textos: "A bebida mais extreme do planeta. Os nossos laboratórios inventaram a fórmula que te proporciona uma dose dupla da nossa secreta poção energética. É simplesmente espectacular e tem duas vezes mais poder que uma bebida energética comum. Vai-te atingir com uma potência incomparável mas com um suave sabor para beber", lê-se no rótulo impresso na lata.
De acordo com a embalagem, a bebida tem uma concentração de cafeína de 32mg/100 ml de sumo. Ou seja, explicaram à Lusa as nutricionistas da delegação de saúde pública de Almada, Carla Marques e Filipa Carneiro, "níveis de cafeína superiores aos de um café".
Na perspetiva das especialistas, "este é um problema de saúde pública": "Acarreta um risco enorme para populações mais jovens não esclarecidas, uma vez que as substâncias mencionadas no produto em causa não têm reconhecido qualquer efeito benéfico para a saúde, além de que todas elas têm efeitos estimulantes e, no seu conjunto, poderão formar um 'cocktail' perigoso, principalmente para as idades em questão", disseram.
A professora Ana Amaral diz que o problema tem sido acompanhado de perto pela escola, que chamou pais, alunos e comerciantes à atenção, mas considera que há mais trabalho de sensibilização a fazer porque ainda há jovens a beber o refrigerante às escondidas.
O aluno José Quaresma, de 14 anos, contou à Lusa que provou a bebida "porque toda a gente andava a bebê-la, alunos mais velhos e mais novos": "Aquilo começou a pegar moda. Disseram-me que era sumo e que dava energia. Provei e gostei", disse.
Depois, conta, sentiu-se indisposto. A professora explica que José é epilético e que toma medicação, o aluno acrescenta que misturou a bebida com outros refrigerantes.
De acordo com as nutricionistas, o consumo deste produto pode causar irritabilidade, náuseas, vómitos, dor abdominal, perturbações no sono, aumento da frequência cardíaca, desidratação, interferir na absorção de nutrientes para o organismo (como é o caso do ferro) e até mesmo reduzir o apetite.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... ul&page=-1
09/10/2011
Um refrigerante com alto teor de cafeína que se tornou moda entre alunos de uma escola em Almada está a preocupar professores e pais e é considerado um "problema de saúde pública" pelos responsáveis de saúde.
A directora da Escola Básica Integrada de Vale Rosal, na Sobreda, Ana Amaral, deu pelo problema há menos de duas semanas. "O segurança encontrou latas deste refrigerante no chão da escola e diversos alunos a consumirem a bebida. Os efeitos foram mais visíveis entre os alunos de uma turma problemática, que andavam agitadíssimos nas aulas", disse à Lusa.
A bebida, "que é, como diz na lata, uma bebida com alto teor de cafeína, e composta por outros estimulantes, é vendida em cafés perto da escola e consumida pelos alunos sem que eles tenham consciência da composição do produto e dos seus efeitos secundários".
O refrigerante vende-se em latas de meio litro, pretas, apelativas no estilo e nos textos: "A bebida mais extreme do planeta. Os nossos laboratórios inventaram a fórmula que te proporciona uma dose dupla da nossa secreta poção energética. É simplesmente espectacular e tem duas vezes mais poder que uma bebida energética comum. Vai-te atingir com uma potência incomparável mas com um suave sabor para beber", lê-se no rótulo impresso na lata.
De acordo com a embalagem, a bebida tem uma concentração de cafeína de 32mg/100 ml de sumo. Ou seja, explicaram à Lusa as nutricionistas da delegação de saúde pública de Almada, Carla Marques e Filipa Carneiro, "níveis de cafeína superiores aos de um café".
Na perspetiva das especialistas, "este é um problema de saúde pública": "Acarreta um risco enorme para populações mais jovens não esclarecidas, uma vez que as substâncias mencionadas no produto em causa não têm reconhecido qualquer efeito benéfico para a saúde, além de que todas elas têm efeitos estimulantes e, no seu conjunto, poderão formar um 'cocktail' perigoso, principalmente para as idades em questão", disseram.
A professora Ana Amaral diz que o problema tem sido acompanhado de perto pela escola, que chamou pais, alunos e comerciantes à atenção, mas considera que há mais trabalho de sensibilização a fazer porque ainda há jovens a beber o refrigerante às escondidas.
O aluno José Quaresma, de 14 anos, contou à Lusa que provou a bebida "porque toda a gente andava a bebê-la, alunos mais velhos e mais novos": "Aquilo começou a pegar moda. Disseram-me que era sumo e que dava energia. Provei e gostei", disse.
Depois, conta, sentiu-se indisposto. A professora explica que José é epilético e que toma medicação, o aluno acrescenta que misturou a bebida com outros refrigerantes.
De acordo com as nutricionistas, o consumo deste produto pode causar irritabilidade, náuseas, vómitos, dor abdominal, perturbações no sono, aumento da frequência cardíaca, desidratação, interferir na absorção de nutrientes para o organismo (como é o caso do ferro) e até mesmo reduzir o apetite.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... ul&page=-1
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Re: SAUDE
Saúde masculina
Médicos pedem fim de exame PSA para câncer de próstata
Um em cada três homens entre 40 e 60 anos têm a doença
08/10/2011
O US Preventive Services Task Force, um grupo de cientistas e pesquisadores ligados ao governo dos Estados Unidos, pediu o fim de um dos métodos mais usados para a detecção do câncer de próstata, o teste de PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês). A recomendação é somente para homens saudáveis e sem sintomas, e foi baseada em testes clínicos.

Exame de câncer de próstata
"O teste não consegue mostrar a diferença entre tumores que irão ou não afetar um homem durante sua vida. Nós precisamos encontrar um novo procedimento que seja capaz de fazer isso", disse ao jornal americano The New York Times Virginia Moyer, líder do grupo.
O PSA detecta a elevação de uma proteína produzida pela próstata que é um indicativo de câncer, mas é criticado por dar falsos positivos. Uma dosagem alta de PSA também pode ser sinal de uma infecção ou crescimento benigno exagerado da próstata. "A baixa especificidade do exame PSA, junto com sua incapacidade para distinguir os tumores benignos dos agressivos, fazem com que haja um diagnóstico excessivo de câncer de próstata em um número considerável de homens", explicou o grupo.
Consequências - Com a sua popularização, de 1986 a 2005, um milhão de homens fizeram cirurgia e radioterapia (ou ambos), mas pelo menos 5.000 morreram logo após a operação e entre 10.000 e 70.000 outros sofreram complicações sérias.
Pelo menos metade desses pacientes apresentou sangue no sêmen com frequência, e entre 200.000 a 300.000 tiveram incontinência urinária ou impotência. "Nós estamos desapontados. A questão é que esse é o melhor teste que nós temos, e a resposta não pode ser simplesmente 'não faça o exame'", diz Thomas Kirk, líder do Us Too, um dos maiores grupos de apoio à pacientes com a doença.
De acordo com pesquisas recentes, um terço dos homens entre 40 e 60 anos têm a doença, sendo que para homens com mais de 85 a proporção sobe para três quartos.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ ... e-prostata
Médicos pedem fim de exame PSA para câncer de próstata
Um em cada três homens entre 40 e 60 anos têm a doença
08/10/2011
O US Preventive Services Task Force, um grupo de cientistas e pesquisadores ligados ao governo dos Estados Unidos, pediu o fim de um dos métodos mais usados para a detecção do câncer de próstata, o teste de PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês). A recomendação é somente para homens saudáveis e sem sintomas, e foi baseada em testes clínicos.

Exame de câncer de próstata
"O teste não consegue mostrar a diferença entre tumores que irão ou não afetar um homem durante sua vida. Nós precisamos encontrar um novo procedimento que seja capaz de fazer isso", disse ao jornal americano The New York Times Virginia Moyer, líder do grupo.
O PSA detecta a elevação de uma proteína produzida pela próstata que é um indicativo de câncer, mas é criticado por dar falsos positivos. Uma dosagem alta de PSA também pode ser sinal de uma infecção ou crescimento benigno exagerado da próstata. "A baixa especificidade do exame PSA, junto com sua incapacidade para distinguir os tumores benignos dos agressivos, fazem com que haja um diagnóstico excessivo de câncer de próstata em um número considerável de homens", explicou o grupo.
Consequências - Com a sua popularização, de 1986 a 2005, um milhão de homens fizeram cirurgia e radioterapia (ou ambos), mas pelo menos 5.000 morreram logo após a operação e entre 10.000 e 70.000 outros sofreram complicações sérias.
Pelo menos metade desses pacientes apresentou sangue no sêmen com frequência, e entre 200.000 a 300.000 tiveram incontinência urinária ou impotência. "Nós estamos desapontados. A questão é que esse é o melhor teste que nós temos, e a resposta não pode ser simplesmente 'não faça o exame'", diz Thomas Kirk, líder do Us Too, um dos maiores grupos de apoio à pacientes com a doença.
De acordo com pesquisas recentes, um terço dos homens entre 40 e 60 anos têm a doença, sendo que para homens com mais de 85 a proporção sobe para três quartos.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ ... e-prostata
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Re: SAUDE
ASAE apreende 320 toneladas de alimentos de origem asiática
18 de Outubro de 2011
Mais de 320 toneladas de alimentos de origem asiática avaliadas em quase dois milhões de euros e impróprias para consumo foram apreendidas hoje pela Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), disse um responsável da instituição.

Ratos, dejectos humanos, pássaros a voar e alimentos armazenados nas casas de banho encontrados pela ASAE
Os bens alimentares «estragados, fora de prazo e armazenadas sem condições de higiene» encontravam-se num «grande armazém» com 900 metros quadrados de superfície, situado na região da Grande Lisboa, disse à agência Lusa o vice-presidente da ASAE, Francisco Lopes.
«No armazém havia ratos, dejetos humanos, pássaros a voar e até alimentos armazenados nas casas de banho», relatou o responsável, que escusou avançar a localização da estrutura por estarem ainda a ser investigadas outras instalações do género.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=537238
18 de Outubro de 2011
Mais de 320 toneladas de alimentos de origem asiática avaliadas em quase dois milhões de euros e impróprias para consumo foram apreendidas hoje pela Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), disse um responsável da instituição.

Ratos, dejectos humanos, pássaros a voar e alimentos armazenados nas casas de banho encontrados pela ASAE
Os bens alimentares «estragados, fora de prazo e armazenadas sem condições de higiene» encontravam-se num «grande armazém» com 900 metros quadrados de superfície, situado na região da Grande Lisboa, disse à agência Lusa o vice-presidente da ASAE, Francisco Lopes.
«No armazém havia ratos, dejetos humanos, pássaros a voar e até alimentos armazenados nas casas de banho», relatou o responsável, que escusou avançar a localização da estrutura por estarem ainda a ser investigadas outras instalações do género.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=537238
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Re: SAUDE
Saúde: Crise pode fazer aumentar problemas mentais
20 de Outubro de 2011
O atual contexto de crise em Portugal vai aumentar os problemas de saúde mental e as doenças associadas a uma alimentação inadequada, disse o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em entrevista à Lusa.
«Creio que o impacto das alterações pelas quais estamos a passar atualmente será ao nível da saúde mental e ao nível também de algumas doenças associadas a consumos alimentares de menor qualidade», afirmou.
João Pereira sublinhou que, perante a crise, «as pessoas podem substituir comida mais saudável por comida mais barata, o que poderá trazer perigos de saúde».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=537475
20 de Outubro de 2011
O atual contexto de crise em Portugal vai aumentar os problemas de saúde mental e as doenças associadas a uma alimentação inadequada, disse o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em entrevista à Lusa.
«Creio que o impacto das alterações pelas quais estamos a passar atualmente será ao nível da saúde mental e ao nível também de algumas doenças associadas a consumos alimentares de menor qualidade», afirmou.
João Pereira sublinhou que, perante a crise, «as pessoas podem substituir comida mais saudável por comida mais barata, o que poderá trazer perigos de saúde».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=537475
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Re: SAUDE
Nicarágua: 199 casos de gripe A identificados em Outubro
24 de Outubro de 2011
As autoridades da Nicarágua revelaram hoje que aumentaram para 199 o número de casos de Gripe A no país, mas insistiram ter o vírus H1N1 sob controlo.
Nas últimas horas, o Ministério da Saúde diagnosticou, pelo menos, 12 pessoas com a doença, sendo que do novo grupo de infetados, dez pessoas são adultos.
Wendy Idiáquez, responsável pela vigilância do Ministérios, revelou em conferência de imprensa que das 199 pessoas diagnosticadas com a gripe A desde05 de outubro, 11 permanecem hospitalizadas, mas apresentam uma boa evolução com exceção de uma menor que permanece em estado critico devido a doença crónica.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538109
24 de Outubro de 2011
As autoridades da Nicarágua revelaram hoje que aumentaram para 199 o número de casos de Gripe A no país, mas insistiram ter o vírus H1N1 sob controlo.
Nas últimas horas, o Ministério da Saúde diagnosticou, pelo menos, 12 pessoas com a doença, sendo que do novo grupo de infetados, dez pessoas são adultos.
Wendy Idiáquez, responsável pela vigilância do Ministérios, revelou em conferência de imprensa que das 199 pessoas diagnosticadas com a gripe A desde05 de outubro, 11 permanecem hospitalizadas, mas apresentam uma boa evolução com exceção de uma menor que permanece em estado critico devido a doença crónica.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538109
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Re: SAUDE
Estudo denuncia açúcar no tabaco para atrair menores
26 de Outubro de 2011
As indústrias tabagistas estão a utilizar açúcar e aromas para suavizar o gosto dos seus produtos e atrair o público mais jovem e mulheres, denuncia um estudo do Comité Nacional contra o Tabagismo francês (CNTC) divulgado esta quarta-feira (26) pela imprensa francesa.
A análise feita em parceira com a revista «60 million consumers» detalha que para captar novos clientes e fidelizá-los foram desenvolvidos produtos específicos com aromas de baunilha, morango e chocolate, que disfarçam o sabor amargo do tabaco e de maneira paralela reforçam a dependência à nicotina.
Um decreto de 2009 proíbe em França a adição de adoçantes no tabaco e limita a quantidade de aroma de baunilha.
Conforme o estudo divulgado pelo jornal Le Post, «dezenas de outros sabores são permitidos, e o decreto só se aplica a cigarros, e não aos demais produtos de tabaco».
«O que está proibido num cigarro pode estar autorizado em outro», lamentam as organizações, que encontraram uma quantidade de açúcar próxima de 10% no tabaco de enrolar e adoçantes no papel de fumar.
O número é mais alarmante. Cerca de 7% dos estudantes enrolam os seus cigarros e o consumo do tabaco de enrolar passou de 5 mil para 7 mil toneladas nos últimos 20 anos.
Os cigarros finos fizeram uma ofensiva de marketing às mulheres adicionando aromas de baunilha. As análises descobriram em alguns produtos quantidades dez vezes superiores às autorizadas nos cigarros, alertam os responsáveis pelo estudo.
A revista e o CNCT exigem que a regulamentação se aplique não só de maneira restrita, mas afecte todos os produtos do tabaco, e solicitam a proibição dos demais aromas agora autorizados, o que já está em prática no Canadá.
Para resistir à ofensiva da indústria do tabaco às mulheres e aos adolescentes, pedem que a informação nas embalagens seja mais clara, porque não é possível que um consumidor receba mais informações sobre a composição de um iogurte do que de um produto tão nocivo como o tabaco.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538656
26 de Outubro de 2011
As indústrias tabagistas estão a utilizar açúcar e aromas para suavizar o gosto dos seus produtos e atrair o público mais jovem e mulheres, denuncia um estudo do Comité Nacional contra o Tabagismo francês (CNTC) divulgado esta quarta-feira (26) pela imprensa francesa.
A análise feita em parceira com a revista «60 million consumers» detalha que para captar novos clientes e fidelizá-los foram desenvolvidos produtos específicos com aromas de baunilha, morango e chocolate, que disfarçam o sabor amargo do tabaco e de maneira paralela reforçam a dependência à nicotina.
Um decreto de 2009 proíbe em França a adição de adoçantes no tabaco e limita a quantidade de aroma de baunilha.
Conforme o estudo divulgado pelo jornal Le Post, «dezenas de outros sabores são permitidos, e o decreto só se aplica a cigarros, e não aos demais produtos de tabaco».
«O que está proibido num cigarro pode estar autorizado em outro», lamentam as organizações, que encontraram uma quantidade de açúcar próxima de 10% no tabaco de enrolar e adoçantes no papel de fumar.
O número é mais alarmante. Cerca de 7% dos estudantes enrolam os seus cigarros e o consumo do tabaco de enrolar passou de 5 mil para 7 mil toneladas nos últimos 20 anos.
Os cigarros finos fizeram uma ofensiva de marketing às mulheres adicionando aromas de baunilha. As análises descobriram em alguns produtos quantidades dez vezes superiores às autorizadas nos cigarros, alertam os responsáveis pelo estudo.
A revista e o CNCT exigem que a regulamentação se aplique não só de maneira restrita, mas afecte todos os produtos do tabaco, e solicitam a proibição dos demais aromas agora autorizados, o que já está em prática no Canadá.
Para resistir à ofensiva da indústria do tabaco às mulheres e aos adolescentes, pedem que a informação nas embalagens seja mais clara, porque não é possível que um consumidor receba mais informações sobre a composição de um iogurte do que de um produto tão nocivo como o tabaco.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538656
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Re: SAUDE
Cerca de 800 médicos ameaçam rescisão em massa do SNS
26 de Outubro de 2011
Cerca de 800 médicos com Contrato Individual de Trabalho (CIT) ameaçam uma rescisão em massa para deixar o Serviço Nacional de Saúde se avançar a proposta de Orçamento de Estado de equiparar os seus salários aos da função pública.
Miguel Reis, do intitulado Movimento de Médicos com CIT, disse à Agência Lusa que a indignação está a crescer de dia para dia, como provam os 800 médicos que já fazem parte de um grupo criado numa rede social.
Em causa está um artigo da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, segundo o qual "os níveis retributivos, incluindo suplementos remuneratórios, dos trabalhadores com contrato de trabalho no âmbito dos estabelecimentos ou serviços do SNS com a natureza de entidade pública empresarial não podem ser superiores aos dos correspondentes trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas inseridos em carreiras gerais ou especiais".
Segundo Miguel Reis, são cerca de 6 mil os médicos com CIT que, graças a esta modalidade contratual, auferem vencimentos mais elevados do que os trabalhadores da função pública.
Esta diferença é mais significativa nos hospitais da periferia que optaram por oferecer mais dinheiro aos profissionais para os colocar no interior.
A ser concretizada a proposta do OE, haverão diminuições na ordem dos 80 por cento em alguns vencimentos, segundo Miguel Reis, para quem pode tornar-se "mais vantajoso" abandonar o SNS e procurar outras saídas profissionais, seja no sector privado ou fora de Portugal.
Este anestesista no Centro Hospitalar do Médio Tejo garante que a indignação está a crescer nestes profissionais, que estão determinados a lutar pelos seus direitos e cujos planos incluem a possibilidade de criarem uma associação com que se sintam mais representados.
"Não temos carreira, nem benefícios de funcionários da função pública. Se nos querem tirar até dois terços do vencimento, é preferível pensarmos em outra saída", disse.
Para o SIM, a "simples redução ou alteração remuneratória do que estava acordado em CIT é motivo bastante para rescisão unilateral de contrato por parte dos médicos".
Este sindicato alerta para o facto de os médicos em CIT já serem seis mil "o que pode lançar o caos no SNS".
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538673
26 de Outubro de 2011
Cerca de 800 médicos com Contrato Individual de Trabalho (CIT) ameaçam uma rescisão em massa para deixar o Serviço Nacional de Saúde se avançar a proposta de Orçamento de Estado de equiparar os seus salários aos da função pública.
Miguel Reis, do intitulado Movimento de Médicos com CIT, disse à Agência Lusa que a indignação está a crescer de dia para dia, como provam os 800 médicos que já fazem parte de um grupo criado numa rede social.
Em causa está um artigo da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, segundo o qual "os níveis retributivos, incluindo suplementos remuneratórios, dos trabalhadores com contrato de trabalho no âmbito dos estabelecimentos ou serviços do SNS com a natureza de entidade pública empresarial não podem ser superiores aos dos correspondentes trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas inseridos em carreiras gerais ou especiais".
Segundo Miguel Reis, são cerca de 6 mil os médicos com CIT que, graças a esta modalidade contratual, auferem vencimentos mais elevados do que os trabalhadores da função pública.
Esta diferença é mais significativa nos hospitais da periferia que optaram por oferecer mais dinheiro aos profissionais para os colocar no interior.
A ser concretizada a proposta do OE, haverão diminuições na ordem dos 80 por cento em alguns vencimentos, segundo Miguel Reis, para quem pode tornar-se "mais vantajoso" abandonar o SNS e procurar outras saídas profissionais, seja no sector privado ou fora de Portugal.
Este anestesista no Centro Hospitalar do Médio Tejo garante que a indignação está a crescer nestes profissionais, que estão determinados a lutar pelos seus direitos e cujos planos incluem a possibilidade de criarem uma associação com que se sintam mais representados.
"Não temos carreira, nem benefícios de funcionários da função pública. Se nos querem tirar até dois terços do vencimento, é preferível pensarmos em outra saída", disse.
Para o SIM, a "simples redução ou alteração remuneratória do que estava acordado em CIT é motivo bastante para rescisão unilateral de contrato por parte dos médicos".
Este sindicato alerta para o facto de os médicos em CIT já serem seis mil "o que pode lançar o caos no SNS".
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538673
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Re: SAUDE
Paulo Macedo afasta possibilidade de alterar lei da IVG
26 de Outubro de 2011
O ministro da Saúde afastou hoje a possibilidade de alterar a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, pois embora reconheça os "custos significativos" que tem para o Serviço Nacional de Saúde, lembra que foi uma decisão dos portugueses
No final de um encontro onde o ministro falou sobre "O Futuro do Sistema de Saúde Português", um advogado presente na plateia questionou Paulo Macedo sobre as suas intenções quanto à atual lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
"O referendo resultou favorável à despenalização do aborto. O Estado tem promovido o aborto pagando a IVG. São 100 milhões de euros de despesa total com uma medida que ainda por cima contribui para a diminuição da natalidade. Tenciona alterar este regime ou manter", questionou.
Paulo Macedo respondeu que essa foi uma decisão política com os custos inerentes à sua tomada e na qual não tenciona mexer.
"Não sou favorável a referendos sucessivos. Há um custo significativo, mas Portugal decidiu assim", afirmou.
Durante a sua intervenção sobre o futuro do SNS, o ministro recordou que pretende reduzir chefias, fraudes, duplicação da rede - dando como exemplo a existencia de 16 maternidades só em Lisboa - despesas com convencionados e o número de horas extraordinárias.
Paralelamente afirma que aumentará os médicos de família, os cuidados continuados e os medicamentos genéricos, que haverá mais acreditações, taxas moderadoras mais elevadas, mas com isenções mais vastas, maior racionalização de custos e mais cirurgia de ambulatório do que internamento.
Questionado quanto à forma como pretende fazer face aos "interesses corporativos", Paulo Macedo sublinhou que "tem que haver limites".
"Quando alguém discrimina doentes com hepatite B está a ultrapassar uma barreira que não podemos permitir", exemplificou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538708
26 de Outubro de 2011
O ministro da Saúde afastou hoje a possibilidade de alterar a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, pois embora reconheça os "custos significativos" que tem para o Serviço Nacional de Saúde, lembra que foi uma decisão dos portugueses
No final de um encontro onde o ministro falou sobre "O Futuro do Sistema de Saúde Português", um advogado presente na plateia questionou Paulo Macedo sobre as suas intenções quanto à atual lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
"O referendo resultou favorável à despenalização do aborto. O Estado tem promovido o aborto pagando a IVG. São 100 milhões de euros de despesa total com uma medida que ainda por cima contribui para a diminuição da natalidade. Tenciona alterar este regime ou manter", questionou.
Paulo Macedo respondeu que essa foi uma decisão política com os custos inerentes à sua tomada e na qual não tenciona mexer.
"Não sou favorável a referendos sucessivos. Há um custo significativo, mas Portugal decidiu assim", afirmou.
Durante a sua intervenção sobre o futuro do SNS, o ministro recordou que pretende reduzir chefias, fraudes, duplicação da rede - dando como exemplo a existencia de 16 maternidades só em Lisboa - despesas com convencionados e o número de horas extraordinárias.
Paralelamente afirma que aumentará os médicos de família, os cuidados continuados e os medicamentos genéricos, que haverá mais acreditações, taxas moderadoras mais elevadas, mas com isenções mais vastas, maior racionalização de custos e mais cirurgia de ambulatório do que internamento.
Questionado quanto à forma como pretende fazer face aos "interesses corporativos", Paulo Macedo sublinhou que "tem que haver limites".
"Quando alguém discrimina doentes com hepatite B está a ultrapassar uma barreira que não podemos permitir", exemplificou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538708
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Re: SAUDE
Genéricos: Trocas nas farmácias vão matar a indústria nacional
26 de Outubro de 2011
O dirigente da Ordem dos Médicos Caldas Afonso considerou hoje que a troca de medicamentos genéricos nas farmácias, que o Governo quer implementar, vai acabar por destruir a indústria nacional da especialidade.
«Queremos favorecer a indústria nacional e com esta proposta de Lei a indústria nacional de genéricos corre riscos de desaparecer», advertiu o membro do Conselho Regional do Norte e da Comissão Nacional Executiva da OM.
Isto porque, como assinalou, a indústria nacional de genéricos «não tem capacidade» similar à internacional «para dar maiores benefícios a quem vende».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538711
26 de Outubro de 2011
O dirigente da Ordem dos Médicos Caldas Afonso considerou hoje que a troca de medicamentos genéricos nas farmácias, que o Governo quer implementar, vai acabar por destruir a indústria nacional da especialidade.
«Queremos favorecer a indústria nacional e com esta proposta de Lei a indústria nacional de genéricos corre riscos de desaparecer», advertiu o membro do Conselho Regional do Norte e da Comissão Nacional Executiva da OM.
Isto porque, como assinalou, a indústria nacional de genéricos «não tem capacidade» similar à internacional «para dar maiores benefícios a quem vende».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538711
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Re: SAUDE
Genéricos: Nova lei favorece farmácias - Ordem dos Médicos
27 de Outubro de 2011
O bastonário da Ordem dos Médicos disse esta noite, no Porto, que a alteração da legislação sobre a prescrição de medicamentos genéricos «pretende favorecer as farmácias» e pode trazer «riscos para a saúde do doente».
José Manuel Silva falava à entrada para a assembleia-geral extraordinária da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), convocada apenas para discutir a prescrição por denominação comum internacional (DCI) ou genéricos em ambulatório, matéria acerca da qual o Governo promete uma nova legislação.
A Ordem manifestou já sua «completa rejeição» dessa lei, frisando que «não aceita a substituição de medicamentos genéricos nas farmácias», e José Manuel Silva observou que já existe legislação sobre a matéria desde 2002.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538782
27 de Outubro de 2011
O bastonário da Ordem dos Médicos disse esta noite, no Porto, que a alteração da legislação sobre a prescrição de medicamentos genéricos «pretende favorecer as farmácias» e pode trazer «riscos para a saúde do doente».
José Manuel Silva falava à entrada para a assembleia-geral extraordinária da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), convocada apenas para discutir a prescrição por denominação comum internacional (DCI) ou genéricos em ambulatório, matéria acerca da qual o Governo promete uma nova legislação.
A Ordem manifestou já sua «completa rejeição» dessa lei, frisando que «não aceita a substituição de medicamentos genéricos nas farmácias», e José Manuel Silva observou que já existe legislação sobre a matéria desde 2002.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538782
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Re: SAUDE
Cannabis causa «caos cognitivo» no cérebro, diz estudo
27 de Outubro de 2011
O consumo de cannabis está associado a alterações na concentração e na memória que podem causar problemas neurofisiológicos e de conduta, indicou um estudo publicado pela revista Journal of Neuroscience.
Os cientistas descobriram que a actividade cerebral fica descoordenada e inexacta durante os estados de alteração mental com resultados similares aos observados na esquizofrenia.
O estudo, produzido por cientistas da Universidade de Farmacologia de Bristol (Inglaterra), analisou os efeitos negativos da droga na memória e no pensamento, o que pode provocar redes cerebrais «desorquestradas».
Matt Jones, um dos autores da pesquisa, equiparou o funcionamento das ondas cerebrais ao de uma grande orquestra na qual cada uma das secções vai estabelecendo um determinado ritmo e uma afinação que permitem o processamento de informações e que guiam o nosso comportamento.
Para comprovar a teoria, Jones e a sua equipa administraram num grupo de ratos um fármaco que se assemelha ao princípio psicoactivo da cannabis e mediram a sua actividade eléctrica neuronal.
Embora os efeitos nas regiões individuais do cérebro tenham sido muito subtis, a cannabis interrompia completamente as ondas cerebrais através do hipocampo e do córtex pré-frontal, como se as secções de uma orquestra tocassem desafinadas e fora de ritmo.
Jones indicou que estas estruturas cerebrais são fundamentais para a memória e a tomada de decisões e estão estreitamente vinculadas à esquizofrenia.
Os ratos mostravam-se desorientados na hora de percorrer um labirinto no laboratório e eram incapazes de tomar decisões adequadas.
«O abuso da cannabis é comum entre os esquizofrénicos, e estudos recentes mostraram que o princípio psicoactivo pode provocar sintomas de esquizofrenia em indivíduos sãos», explicou Jones.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538816
27 de Outubro de 2011
O consumo de cannabis está associado a alterações na concentração e na memória que podem causar problemas neurofisiológicos e de conduta, indicou um estudo publicado pela revista Journal of Neuroscience.
Os cientistas descobriram que a actividade cerebral fica descoordenada e inexacta durante os estados de alteração mental com resultados similares aos observados na esquizofrenia.
O estudo, produzido por cientistas da Universidade de Farmacologia de Bristol (Inglaterra), analisou os efeitos negativos da droga na memória e no pensamento, o que pode provocar redes cerebrais «desorquestradas».
Matt Jones, um dos autores da pesquisa, equiparou o funcionamento das ondas cerebrais ao de uma grande orquestra na qual cada uma das secções vai estabelecendo um determinado ritmo e uma afinação que permitem o processamento de informações e que guiam o nosso comportamento.
Para comprovar a teoria, Jones e a sua equipa administraram num grupo de ratos um fármaco que se assemelha ao princípio psicoactivo da cannabis e mediram a sua actividade eléctrica neuronal.
Embora os efeitos nas regiões individuais do cérebro tenham sido muito subtis, a cannabis interrompia completamente as ondas cerebrais através do hipocampo e do córtex pré-frontal, como se as secções de uma orquestra tocassem desafinadas e fora de ritmo.
Jones indicou que estas estruturas cerebrais são fundamentais para a memória e a tomada de decisões e estão estreitamente vinculadas à esquizofrenia.
Os ratos mostravam-se desorientados na hora de percorrer um labirinto no laboratório e eram incapazes de tomar decisões adequadas.
«O abuso da cannabis é comum entre os esquizofrénicos, e estudos recentes mostraram que o princípio psicoactivo pode provocar sintomas de esquizofrenia em indivíduos sãos», explicou Jones.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538816
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Re: SAUDE
Hormona sexual regula peso e apetite nas mulheres
27 de Outubro de 2011
Um novo estudo realizado pelo UT Southwestern Medical Center desmistifica a imagem do estrogénio do cancro de mama e doenças cardíacas. De acordo com ele, a hormona é capaz de regular a energia, apetite e peso nas mulheres.
Portanto, ter poucos receptores de estrogénio em partes específicas do cérebro pode levar à obesidade. O documento está publicado na Cell Metabolism.
De acordo com Deborah Clegg, autora do estudo, a hormona tem um efeito profundo no metabolismo e antes da pesquisa não havia nada que relacionasse hormonas sexuais como reguladores de ganho de peso e ingestão de alimentos.
O estudo foi realizado em ratos e mostrou que o estrogénio, agindo através de dois centros neurais no hipotálamo do cérebro, controla o ganho de peso das fêmeas, pois regula a fome e a energia que deve ser gasta em cada actividade.
Fêmeas de ratos com pouco receptores de estrogénio, molécula que envia sinais para os neurónios, tornaram-se obesas e desenvolviam doenças, como diabetes e doenças cardíacas.
Os resultados, entretanto, não foram encontrados em ratos machos, mas os cientistas suspeitam de que outro receptor de estrogénio faça o mesmo papel nos homens.
As descobertas do estudo são importantes, especialmente para as mulheres que entram na menopausa e decidem não fazer reposição hormonal. O estudo pode levar a novas terapias de reposição em que o estrogénio é entregue em específicas partes do corpo para regular o peso.
Médicos pararam de recomendar terapia com estrogénio em 2002 quando um estudo mostrou que a hormona aumentava o risco de doenças cardíacas. Mesmo com a nova publicação, o papel do estrogénio em mulheres na menopausa ainda é incerto.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538821
27 de Outubro de 2011
Um novo estudo realizado pelo UT Southwestern Medical Center desmistifica a imagem do estrogénio do cancro de mama e doenças cardíacas. De acordo com ele, a hormona é capaz de regular a energia, apetite e peso nas mulheres.
Portanto, ter poucos receptores de estrogénio em partes específicas do cérebro pode levar à obesidade. O documento está publicado na Cell Metabolism.
De acordo com Deborah Clegg, autora do estudo, a hormona tem um efeito profundo no metabolismo e antes da pesquisa não havia nada que relacionasse hormonas sexuais como reguladores de ganho de peso e ingestão de alimentos.
O estudo foi realizado em ratos e mostrou que o estrogénio, agindo através de dois centros neurais no hipotálamo do cérebro, controla o ganho de peso das fêmeas, pois regula a fome e a energia que deve ser gasta em cada actividade.
Fêmeas de ratos com pouco receptores de estrogénio, molécula que envia sinais para os neurónios, tornaram-se obesas e desenvolviam doenças, como diabetes e doenças cardíacas.
Os resultados, entretanto, não foram encontrados em ratos machos, mas os cientistas suspeitam de que outro receptor de estrogénio faça o mesmo papel nos homens.
As descobertas do estudo são importantes, especialmente para as mulheres que entram na menopausa e decidem não fazer reposição hormonal. O estudo pode levar a novas terapias de reposição em que o estrogénio é entregue em específicas partes do corpo para regular o peso.
Médicos pararam de recomendar terapia com estrogénio em 2002 quando um estudo mostrou que a hormona aumentava o risco de doenças cardíacas. Mesmo com a nova publicação, o papel do estrogénio em mulheres na menopausa ainda é incerto.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=538821
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Re: SAUDE
Café com efeito protector contra o cancro
2011-10-26
O consumo de café pode estar directamente relacionado com um menor risco de desenvolver cancro. A conclusão pertence a um estudo realizado por investigadores chineses e divulgado pela BioMed, que analisou 59 análises realizadas sobre o tema, as quais foram previamente avaliadas e seleccionadas com base em variados critérios de confiabilidade.

Consumo de cada chávena por dia significava uma redução de 3%
O estudo verificou que o consumo de cada chávena de café por dia (125 mililitros) significava uma redução de três por cento no risco de desenvolver vários tipos de cancro, nomeadamente: bexiga, mama, boca, faringe, colo-rectal, endométrio, hepatocelular, esófago, pâncreas, leucemia e próstata. Até agora, os benefícios do café apenas estavam associados ao último.
A investigação partiu da comparação de todos os indivíduos envolvidos nos 59 estudos (um total de 2.179.126 pessoas) e constatou que para aqueles que consumiam baixas doses de cafeína por dia, o risco de desenvolverem cancro foi estipulado em 0,89 RR (Relative Risk – é calculado com a ajuda de fórmulas específicas que associam o grau do consumo de café ao desenvolvimento de certos tipos de cancro). A pesquisa concluiu ainda que para os que consumiam doses regulares, o risco decresceu para 0.87 RR e para os que consumiam altas doses da bebida, o risco situava-se nos 0.82 RR.
Por ano morrem, em Portugal, entre 20 mil a 25 mil pessoas de cancro (1/4 a 1/5 da mortalidade global). O cancro constitui assim a segunda causa de morte em Portugal, depois das doenças cardiovasculares. A mortalidade por doenças cancerígenas é mais elevada no homem do que na mulher (1,8 homens; 1,0 mulheres), sendo os cancros mais mortais, em Portugal, os da mama nas mulheres (32por cento) e os da próstata nos homens (33 por cento).
O programa “Café e Saúde” foi implementado em Portugal, em 2007, pela AICC (Associação Industrial e Comercial do Café) com o objectivo de mudar a atitude dos profissionais de saúde relativamente ao consumo de café.
É uma iniciativa de informação, dirigida a profissionais de saúde, que procura esclarecer e desvendar mitos sobre a ingestão do café, reunir evidência científica quanto aos benefícios inerentes ao seu consumo na prevenção de algumas patologias e estimular o conhecimento específico sobre esta temática. Criado pela OIC (Organização Internacional do Café) apoia, actualmente, programas em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Finlândia, França, Holanda, Rússia e Reino Unido.
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http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51595&op=all
2011-10-26
O consumo de café pode estar directamente relacionado com um menor risco de desenvolver cancro. A conclusão pertence a um estudo realizado por investigadores chineses e divulgado pela BioMed, que analisou 59 análises realizadas sobre o tema, as quais foram previamente avaliadas e seleccionadas com base em variados critérios de confiabilidade.

Consumo de cada chávena por dia significava uma redução de 3%
O estudo verificou que o consumo de cada chávena de café por dia (125 mililitros) significava uma redução de três por cento no risco de desenvolver vários tipos de cancro, nomeadamente: bexiga, mama, boca, faringe, colo-rectal, endométrio, hepatocelular, esófago, pâncreas, leucemia e próstata. Até agora, os benefícios do café apenas estavam associados ao último.
A investigação partiu da comparação de todos os indivíduos envolvidos nos 59 estudos (um total de 2.179.126 pessoas) e constatou que para aqueles que consumiam baixas doses de cafeína por dia, o risco de desenvolverem cancro foi estipulado em 0,89 RR (Relative Risk – é calculado com a ajuda de fórmulas específicas que associam o grau do consumo de café ao desenvolvimento de certos tipos de cancro). A pesquisa concluiu ainda que para os que consumiam doses regulares, o risco decresceu para 0.87 RR e para os que consumiam altas doses da bebida, o risco situava-se nos 0.82 RR.
Por ano morrem, em Portugal, entre 20 mil a 25 mil pessoas de cancro (1/4 a 1/5 da mortalidade global). O cancro constitui assim a segunda causa de morte em Portugal, depois das doenças cardiovasculares. A mortalidade por doenças cancerígenas é mais elevada no homem do que na mulher (1,8 homens; 1,0 mulheres), sendo os cancros mais mortais, em Portugal, os da mama nas mulheres (32por cento) e os da próstata nos homens (33 por cento).
O programa “Café e Saúde” foi implementado em Portugal, em 2007, pela AICC (Associação Industrial e Comercial do Café) com o objectivo de mudar a atitude dos profissionais de saúde relativamente ao consumo de café.
É uma iniciativa de informação, dirigida a profissionais de saúde, que procura esclarecer e desvendar mitos sobre a ingestão do café, reunir evidência científica quanto aos benefícios inerentes ao seu consumo na prevenção de algumas patologias e estimular o conhecimento específico sobre esta temática. Criado pela OIC (Organização Internacional do Café) apoia, actualmente, programas em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Finlândia, França, Holanda, Rússia e Reino Unido.
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http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51595&op=all