Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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Nova Zelândia: Retirada de contentores de cargueiro arranca
14 de Novembro de 2011

As equipas de emergência anunciaram hoje o início dos trabalhos de retirada dos contentores do cargueiro Rena, que provocou um acidente ambiental quando naufragou a 05 de outubro na costa norte da Nova Zelândia.

Depois de três semanas de trabalho para evitar que o petróleo continuasse a contaminar o mar da região, o líder da equipa de emergência, Arthur Jobard, explicou que as operações estão agora concentradas nos preparativos para a recuperação da carga do navio.

As autoridades neozelandesas classificaram a segunda fase da missão de emergência como de «complexidade extrema» de forma a evitar novas descargas no mar.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=541889
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Clima: Ban Ki-Moon defende criação de fundo de 72,6 ME
14 de Novembro de 2011

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, instou os líderes mundiais a criarem um fundo no valor de 100 mil milhões de dólares (72,6 mil milhões de euros) para combater os efeitos das alterações climáticas.

Ao alegar que os governos mundiais devem agir «agora», Ban Ki-moon defendeu a criação do fundo do clima («Green Climate Fund») até ao início da 17.ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas, a decorrer em Durban, África do Sul, a partir de 28 de novembro.

Ban Ki-moon falava na abertura de uma reunião sobre o clima na capital do Bangladesh.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=541914
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Automóveis reciclados dão origem a chão de parques infantis
14 de Novembro de 2011

Grande parte do material dos automóveis em fim de vida já é reciclada e volta a ser usada para dar origem a vigas para construção, pavimento para parques infantis ou peças de cerâmica.

O director-geral da Valorcar, Ricardo Furtado, explicou hoje à agência Lusa que, actualmente, cerca de 85 por cento do material que compõe os automóveis é valorizado depois dos veículos serem reciclados.

Na estatística europeia sobre reciclagem de automóveis do Eurostat, referente a 2009, Portugal aparece em 9º lugar entre os 27 Estados-membros, frisou o responsável.

Depois de recolhidos nos centros de abate, os veículos são desmantelados, os vários materiais que os compõem são separados e enviados para uma opção de reciclagem «específica e especializada».

Ricardo Furtado avança como exemplo o metal, que é enviado para a siderurgia nacional, novamente fundido e transformado em vigas para construção.

A borracha dos pneus é aproveitada para o fabrico de pavimento para parques infantis ou para relvados sintéticos.

Todo o vidro recolhido dos automóveis e encaminhado para reciclagem destina-se, por exemplo, à produção de peças de cerâmica, enquanto os óleos são regenerados.

A rede da Valorcar coordena a actividade de 71 operadores certificados que no terreno recolhem os carros.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=541915
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Serralves debate «gestão da água» esta quinta-feira
14 de Novembro de 2011

A próxima «Conversa sobre Ambiente» em Serralves vai debruçar-se sobre o tema «Gestão participada da água, o que falta fazer?», esta quinta-feira a partir das 17:00 horas na Biblioteca de Serralves.

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Neste debate pretende-se discutir de que forma é integrada a participação na gestão da água em Portugal e que mecanismos ou ferramentas existem actualmente que permitam aos cidadãos interessados actuar nos processos de decisão. Estas e outras questões serão abordadas neste debate, procurando uma reflexão alargada e profunda.

Os oradores da conversa são António Brito, da Administração da Região Hidrográfica do Norte, Rodrigo Maia, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Paulo Santos, representante da Plataforma Sabor Livre. A moderação está a cargo de Arminda Deusdado, coordenadora do programa Biosfera.

Este ciclo de conversas, com periodicidade mensal, tem como ponto de partida o tema Participação Pública e Cidadania Ambiental, segundo o divulgado em comunicado.

Até Junho de 2012 serão abordados temas como «a Energia», «a Biodiversidade», «o Ordenamento do Território», «os Oceanos», «a Agricultura» e «o Voluntariado».

A iniciativa é uma organização conjunta de Serralves e da Liga para a Protecção da Natureza (LPN).

A entrada é gratuita mediante inscrição prévia.

Calendário e temas das próximas conversas:

ENERGIA
A questão energética e a sociedade
19 de Janeiro 2012

BIODIVERSIDADE
Conservação da Natureza e Participação, que ligação?
16 de Fevereiro 2012

ORDENAMENTO TERRITÓRIO
Ordenamento do Território, poderemos decidir?
15 de Março 2012

OCEANOS E ZONA COSTEIRA
A participação pública na Pesca, uma realidade?
12 de Abril 2012

AGRICULTURA
De que forma as nossas opções influenciam o futuro da agricultura?
10 de Maio 2012

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=541937
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LPN: Governo deve alterar políticas costeiras
15 de Novembro de 2011

O nível do mar sobe, a erosão costeira aumenta e o Governo tem de alterar as regras da política costeira para deixar de «perpetuar as asneiras feitas», defendeu hoje a presidente da Liga para a Proteção da Natureza (LPN).

Com as alterações climáticas e todas as modificações da natureza, «o nível do mar está a subir e a erosão costeira está a aumentar e o caminho correto é recuar e adaptar-nos a estas novas condições» e não estar a «injetar mais dinheiro» em soluções «caras e com efeito duvidoso», afirmou Alexandra Cunha.

A especialista falava à agência Lusa a propósito do Dia Nacional do Mar que se assinala na quarta-feira com várias iniciativas em todo o país, de seminários a exposições e ações de sensibilização.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=542247
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Quercus promove pastoreio de 400 cabras na Serra de Aire
15.11.2011

A Quercus avança este mês com o trabalho “no terreno” para a preservação dos habitats da Serra de Aire. Promoção do pastoreio, prevenção de fogos e dinamização da economia local são as apostas do programa Habitats Conservation, lançado em Janeiro deste ano e comparticipado pelo programa Life+ da União Europeia.

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As cabras vão também contribuir na prevenção de incêndios

Os prados rupícolas calcários, os arrelvados xerófilos, os arrelvados ricos em orquídeas e as lajes calcárias são os quatro habitats prioritários abrangidos pelo projecto. A intervenção, que terá lugar nas freguesias de Fátima, concelho de Ourém, e Pedrógão, concelho de Torres Novas, prevê o pastoreio com 400 cabras e o controlo selectivo da vegetação por processos mecânicos. Associado a estas acções está o incentivo para a dinamização de actividades económicas que vão de encontro ao objectivo de conservação.

“Conservar a biodiversidade recorrendo ao uso sustentável dos recursos naturais” e, assim, promover a actividade económica e uma conservação a longo prazo é, aliás, um dos objectivos principais do projecto. A colheita e comercialização sustentáveis de plantas aromáticas, medicinais e condimentares e a certificação biológica de produtos como o cabrito e o queijo são parte do plano de “criação de uma economia de simbiose” que preserve os habitats e, ao mesmo tempo, melhore a qualidade de vida da população interveniente.

Também a prevenção de incêndios está incluída no projecto, para a qual contribui o pastoreio extensivo que cria zonas descontinuadas, menos propensas à propagação de fogos.

O reforço da ligação das comunidades locais com o seu património natural é outro dos objectivos do projecto, que conta com o apoio das Juntas de Freguesia de Fátima e Pedrógão.

http://www.publico.pt/Sociedade/quercus ... cosfera%29
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UE atribui seis milhões de euros ao combate à praga do pinheiro em Portugal
16.11.2011

A União Europeia (UE) aprovou hoje um montante de seis milhões de euros para ajudar Portugal a travar a praga do nemátodo do pinheiro-bravo, no âmbito do pacote de 19 milhões de euros para ajudar sete países a co-financiar o combate a organismos prejudiciais às plantas.

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Em Portugal foi criada uma faixa de contenção fitossanitária

Segundo um comunicado da Comissão Europeia, os fundos serão dedicados “ao controlo dos surtos de 2011 em Portugal [na zona actualmente demarcada] do nemátodo da madeira do pinheiro, que é um verme microscópico que ataca as coníferas”.

Através deste financiamento, a UE pretende evitar a propagação da praga a outros países europeus, com potencial para “devastar as florestas europeias de pinheiros” e afectar “os interesses comerciais da União em relação a países terceiros”.

Ainda estão previstos outros quatro milhões de euros para Portugal “fazer face às enormes despesas efectuadas em 2006-2007 com a criação de uma ‘faixa de contenção fitossanitária’”, ou seja, uma zona “isenta de árvores que foram infectadas pelo nemátodo da madeira” para impedir a sua propagação.

“Tendo em conta as consequências potencialmente catastróficas para os nossos cidadãos – como na Irlanda no século XIX quando as batatas, que constituíam nessa altura o alimento de base da população, foram quase totalmente destruídas pela invasão do fungo do míldio proveniente da América Central – é essencial combater estes problemas na fase inicial”, disse John Dalli, comissário responsável pela Saúde e Política dos Consumidores, citado em comunicado. “Considerando as actuais limitações orçamentais, o auxílio será centrado onde se revele ser mais necessário”, acrescentou.

O montante aprovado representa a maior participação financeira anual da União para estes fins desde a entrada em vigor do regime de co-financiamento da fitossanidade (1997), lembra a Comissão Europeia. Além de Portugal, os fundos serão distribuídos a Chipre, Alemanha, Itália, Malta, Países Baixos e Espanha, “visto serem estes os Estados-Membros que solicitaram à União tal auxílio”.

Em Espanha o “alvo” é o caracol-maçã (Pomacea insularum) - um dos maiores caracóis de água doce que ataca plantações de arroz -; na Alemanha, em Itália e/ou nos Países Baixos será o escaravelho asiático (Anoplophora glabripennis) e o escaravelho chinês (Anoplophora chinensis). Ambos os insectos atacam um grande conjunto de espécies de plantas lenhosas e encontram-se principalmente na Ásia. Além disso, serão disponibilizados fundos para o controlo do gorgulho vermelho da palmeira (Rynchophorus ferrugineus) em Chipre e Malta.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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LPN diz que áreas protegidas marinhas e costeiras “estão a saque”
16.11.2011

O Estado não tem capacidade para fiscalizar as actividades ilegais nas áreas protegidas marinhas e costeiras, sítios que “estão a saque”, diz a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), no Dia Nacional do Mar.

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O objectivo das regras nas zonas protegidas é a preservação dos ecossistemas e recursos pesqueiros para o futuro

A presidente da LPN, Alexandra Cunha, lamenta que continuem a ser praticadas naquelas áreas protegidas actividades proibidas por lei, que podem ameaçar a conservação dos ecossistemas. “Há pesca com rede dentro da Ria Formosa, e é proibido; há pesca nas zonas de protecção total da Arrábida, que é proibido”, disse à agência Lusa. “Não há fiscalização” e os planos de ordenamento não estão implementados no terreno”, resumiu.

“O Estado não está a ter capacidade de fiscalizar e de fazer vigilância”. E com a crise a situação tende a piorar, defende, alegando que “as pessoas estão aflitas” e socorrem-se de todas as formas que podem para melhorar o seu rendimento.

O objectivo das regras inerentes às zonas protegidas é a preservação dos ecossistemas e dos recursos pesqueiros para o futuro, “o que não está a acontecer”, frisou Alexandra Cunha.

Nestes casos de incumprimento das regras, “não pode ser só o ICNB [Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade] a fazer vigilância, tem de ser a Polícia Marítima e o SEPNA [serviço de protecção da natureza da GNR]. Tem de haver meios, até porque muita desta pesca é feita à noite”, especificou.

Alexandra Cunha admitiu que “a educação e sensibilização dos pescadores não chegam, infelizmente [a atitude] tem de ser coerciva”.

A especialista apontou o facto de este ano, apesar dos muitos eventos marcados no Dia Nacional do Mar, se falar “muito pouco” sobre a importância de conservar a zona marinha, destacando-se mais a análise económica do mar.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1521187
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Gansos-patola cobertos de crude encontrados no Algarve
16.11.2011

Um ganso-patola, com as asas cobertas de crude, deu à costa na ilha de Faro. O animal foi encontrado pelo arquitecto paisagista Fernando Pessoa, junto ao mar. Um outro ganso-patola foi resgatado numa praia de Portimão.

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As aves em tratamento no Centro de Recuperação e Investigação de Aves da Ria Formosa


“Um das vítimas da poluição”, comentou Fernando Pessoa, dirigente da LPN, sublinhando que a ave se encontrava “muito debilitada”. O ambientalista encontrou a ave quando fazia a sua habitual corrida à hora no almoço, na ilha de Faro.

Fernando Pessoa entregou ontem, terça-feira, a ave aos cuidados do Centro de Recuperação e Investigação de Aves da Ria Formosa – RIAS. “Está com prognóstico reservado”, disse nesta quarta-feira Fábia Azevedo, responsável pelo RIAS, adiantando que o seu “estado de saúde oferece muitos cuidados”.

Na origem do crude, presume Fernando Pessoa, “poderá estar a lavagem dos tanques dos petroleiros que passam ao largo da costa algarvia”.

Um segundo ganso-patola foi levado para o RIAS pela GNR. A ave, encontrada numa praia de Portimão, também se encontra em tratamento.

http://www.publico.pt/Local/gansopatola ... cosfera%29
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Japão encontra arroz contaminado perto de central nuclear
16 de Novembro de 2011

O Japão encontrou pela primeira vez arroz com níveis de radiação acima dos padrões de segurança depois do terramoto e tsunami de março no país, que provocaram o pior acidente nuclear mundial em 25 anos no mundo.

A colheita normal de arroz do Japão no outono tem sido acompanhada de perto na região do acidente na central nuclear de Fukushima, no nordeste do país, depois de níveis excessivos de radiação serem encontrados em carne, vegetais e frutos do mar.

Numa colheita de arroz numa fazenda da região de Fukushima foram encontrados 630 becquerels de césio radioativo por quilograma, quando o limite imposto pelo governo é de 500 becquerels, disse um responsável do Ministério da Agricultura.

«Até agora, arroz com níveis de radiação excedendo 100 becquerels (por quilo) foi encontrado apenas em 0,8% de um total de mais de 3.000 pontos de monitorização», disse a fonte.

O agricultor da área que superou o limite e outros das imediações na cidade de Fukushima - 60 km a noroeste da usina nuclear danificada - foram orientados a não negociar o seu arroz, disse o responsável.

«O ministério e o município de Fukushima vão examinar o que fez com que os níveis de radiação ficassem assim elevados nessa localidade em particular», disse.

A empresa que opera a central, a Tokyo Electric Power Co., está a trabalhar com o governo e espera estabilizar os reatores afetados até ao fim deste ano.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=542478
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Barragem Tua: Quercus apresenta mais uma denúncia à UNESCO
17 de Novembro de 2011

A associação ambientalista Quercus apresentou uma segunda denúncia à UNESCO contra a construção da barragem de Foz Tua a alertar para o «imenso estaleiro» em que se transformou aquela região classificada do Alto Douro Vinhateiro.

A UNESCO anunciou a classificação do Douro como Património da Humanidade a 14 de dezembro de 2001.

Dez anos depois, a Quercus considera que este território está a ser alvo de um «verdadeiro atentado a um património ambiental e cultural insubstituível», decorrente da construção da barragem na foz do Tua.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=542801
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Derrame da Chevron pode ser 23 vezes superior
19/11/2011

O derrame de petróleo no litoral do Rio de Janeiro, Brasil, pode ser 23 vezes o estimado pela companhia Chevron, segundo cálculos do geólogo norte-americano John Amos, da ONG SkyTruth.

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De acordo com as estimativas oficiais da Chevron, a mancha de óleo era, na quinta-feira, de 65 barris na superfície, e o total derramado ao longo dos dias chegou a 650 barris.

Entretanto, o jornal O Globo refere que, com base em imagens da NASA, Amos calculou um derrame diário de 3.738 barris entre 9 e 12 de novembro, o que resultaria num total de 15 mil barris despejados no oceano. O geólogo foi um dos primeiros a dimensionar o acidente da BP no Golfo do México.

O derrame ocorreu na Bacia de Campos. A mancha de óleo está a cerca de 120 quilómetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e desloca-se para alto mar.

Para o representante da ONG SkyTruth, o derrame da Chevron pode ter começado antes da data divulgada pela empresa (dia 09) e não há a certeza de que tenha diminuído, já que o céu nublado impede o controlo. Os sobrevoos à região, que estavam suspensos, deverão ser retomados hoje.

Ainda segundo O Globo, o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, também calculou um derrame maior do que o oficial em conversas com parlamentares, de 3.300 barris desde o dia 07 de novembro.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal O Estado de São Paulo, Lima afirmou que a causa do desastre ambiental pode ser uma rotura na extremidade do revestimento de um dos poços perfurados pela Chevron.

A tese indica que o derrame de óleo pode ser fruto de um erro de operação da companhia e não por falha geológica natural, como a Chevron afirma.

O diretor da ANP afirmou na quinta-feira que serão aplicadas "multas pesadas" à companhia norte-americana. Os valores, porém, só serão definidos quando o derrame for controlado.

A Polícia Federal do Brasil um abriu inquérito para investigar o acidente. Executivos da Chevron também devem ser convocados para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados.

Oficialmente, a Chevron diz que os trabalhados de cimentação para vedar o poço continuam, mas não faz previsões para o fim da operação.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... 29&page=-1
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DECO diz que os consumidores têm falta informação sobre separação de lixos
19.11.2011

O consumidor português tem falta de informação sobre o tratamento que deve dar ao lixo doméstico e devia receber em casa conselhos práticos para orientá-lo na separação, local e condições de entrega no seu município, defende a DECO.

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A DECO considera que grande parte dos resíduos produzidos pelos portugueses ainda não tem o tratamento adequado

A propósito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, que hoje se inicia, a especialista da Associação de Defesa do Consumidor (DECO) Sílvia Menezes disse à Lusa que as autarquias, em colaboração com as entidades gestoras de resíduos, deviam informar os munícipes de uma forma simples e detalhada acerca dos passos para o tratamento do lixo.

Uma opção seria “receber um folheto em casa a explicar o que deve separar e onde estão localizadas as infra-estruturas no seu município e os horários de recolha, em mensagens simples”, referiu.

Sílvia Menezes considera que o consumidor ainda não está “suficientemente sensibilizado” para a necessidade de alterar comportamentos, mas realça que, no entanto, “a adesão está a aumentar, fruto das campanhas, que continuam a ser praticamente só ao nível dos resíduos de embalagem e, mais recentemente, do equipamento eléctrico e electrónico”.

“Para tudo o resto há muito pouca informação”, acrescentou.

Para a DECO, é necessária uma colaboração muito estreita entre o município e as entidades gestoras para fazer chegar a informação “o mais completa possível a casa dos consumidores”.

A associação considera que as campanhas que passam essencialmente pela rádio e televisão “são genéricas” e sublinha que há diferenças entre municípios.

Entre as “dicas” úteis estão as informações sobre a forma de seleccionar e tratar o lixo (as embalagens devem ir espalmadas, os sacos do ecoponto amarelo não devem ir fechados), sobre o local onde colocar os resíduos e os horários de recolha.

Sílvia Menezes chamou ainda a atenção para as “pequenas quantidades de resíduos domésticos perigosos, como restos de tinta ou diluente”, produtos que não devem ser colocados no lixo, mas sim em “local adequado” para recolha específica deste tipo de resíduos.

“Não há entidade específica para estes casos em Portugal, mas noutros países sabemos que é possível fazer”, acrescentou.

“Neste momento, está a ir tudo para o ecoponto amarelo porque é embalagem e, mesmo que sejam poucas [as situações de produtos domésticos perigosos], a verdade é que o seu potencial de contaminação é elevado”, frisou.

Portugueses fazem pouco lixo mas muito ainda vai para aterro

A DECO revelou igualmente hoje que parte dos resíduos produzidos pelos portugueses ainda não tem o tratamento adequado, acabando no aterro sanitário, solução que deveria ser usada “só em último caso”.

No contexto europeu “produzimos relativamente pouco, mas aquilo que produzimos ainda está longe de ter o tratamento adequado”, Sílvia Menezes.

O número de infra-estruturas de recolha selectiva e valorização dos materiais pela reciclagem é cada vez maior, mas “ainda há muita quantidade de resíduos que estão a ir para aterro sanitário”, acrescentou Sílvia Menezes.

A DECO revela que, em 2009, se produziram em Portugal continental cerca de 5,2 milhões de toneladas de resíduos urbanos e, deste total, somente 13 por cento (%) foi alvo de recolha selectiva.

Cada europeu produziu, em média, 520 quilos de resíduos em 2004, mais 13 % do que em 1995, e as previsões apontam para 680 quilos em 2020.

A confirmar-se este valor, o lixo da União Europeia dará para cobrir o Luxemburgo com uma altura de 30 centímetros.

Há uma relação directa entre o desenvolvimento económico de um país e a produção de lixo, ou seja, quanto maior o nível de evolução, mais resíduos de produzem.

Por isso, “Portugal está bem por um lado, não tanto por ter dado grandes passos para reduzir a produção de resíduos, mas fruto da situação económica”, como explicou Sílvia Menezes.

Quanto ao tratamento adequado, a reciclagem surge em primeiro lugar, seguida da compostagem (para resíduos orgânicos), incineração com valorização energética e “aterro sanitário só em último caso”, especificou a especialista da DECO.

Sílvia Mezes referiu que “ainda não há uma adesão muito significativa das pessoas em termos de separação do lixo doméstico e reciclagem”, sobretudo em categorias de resíduos que não as embalagens, como, por exemplo, os restos orgânicos.

São muitos os ecopontos distribuídos pelo país, porém “os resíduos produzidos vão muito além dos resíduos de embalagem” recolhidos naqueles espaços e “as pessoas ainda não se habituaram” a separar e entregar no local certo óleos alimentares, electrodomésticos ou medicamentos fora de uso.

Na semana dedicada à prevenção de resíduos, as Brigadas Carbono, um projecto da DECO, visitam 18 escolas de Norte a Sul com o objectivo de alertar os jovens para a necessidade de adoptarem hábitos mais sustentáveis.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1521648
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Derrame no Rio de Janeiro irá custar 20 milhões à Chevron
21.11.2011

O Ministério do Ambiente brasileiro deverá anunciar hoje que a Chevron tem de pagar 20 milhões de euros pelo derrame de petróleo ao largo da costa do Rio de Janeiro, que já dura há duas semanas.

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O derrame de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, começou há duas semanas

Os 50 milhões de reais (20,6 milhões de euros) correspondem apenas aos danos ambientais causados. A companhia petrolífera incorre ainda em outras multas, nomeadamente por negligência na segurança da exploração e por falhas no cumprimento do Plano de Emergência Individual, requisito nos processos de licenciamento, noticia o jornal brasileiro “O Globo”.

O derrame de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, começou há duas semanas quando ocorreu “uma pequena fissura no fundo marinho, perto de um poço que estava a ser perfurado” a mais de mil metros de profundidade e a cerca de 120 quilómetros de distância da costa, segundo um comunicado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A 15 de Novembro, o poço começou a ser encerrado, processo de cinco etapas que deverá estar terminado no final da próxima semana.

Apesar dessa medida, o petróleo continua a ser derramado, de acordo com as imagens captadas pela Agência Nacional brasileira do Petróleo (ANP) através de veículos submarinos operados remotamente. A Chevron Brasil avança que está a ser derramado diariamente uma quantidade equivalente entre os dez e os 100 barris (entre 1590 e 15.900 litros respectivamente).

Na sexta-feira, a mancha de combustível estava a afastar-se da costa e tinha 18 quilómetros de extensão e 11,8 quilómetros quadrados de área, segundo os técnicos a bordo de helicópteros da Marinha que sobrevoaram o local. Mas a maior parte do combustível concentra-se a cerca de um metro abaixo da superfície do mar, sendo apenas detectável a partir de satélite. Nas imagens do satélite RSAT-2 (as mais adequadas para análise desta situação), dos dias 12 e 14, é possível observar que a dimensão da mancha chegava a 68 quilómetros de extensão, com cerca de 160 quilómetros quadrados de área. Os dados relativos a sexta-feira deverão ser conhecidos nesta segunda-feira.

No domingo, o presidente da Chevron Brasil, George Buck, assumiu “a inteira responsabilidade por este incidente”. “Comprometemo-nos a mobilizar recursos até que o derrame já não possa ser detectado”, acrescentou, em comunicado. A companhia petrolífera afirma ter naquelas águas 18 navios para ajudar as operações de limpeza.

O oceanógrafo que aconselha a Polícia Federal brasileira neste caso, David Zee, considera que os 20 milhões de euros de multa por danos ambientais são insuficientes para desincentivar novos acidentes, disse ao jornal “O Globo”. Segundo o perito, ainda é mais vantajoso pagar a multa do que adoptar controlos mais rigorosos para evitar derrames.

“O acidente poderia ter sido evitado e merece uma resposta forte”, disse ao mesmo jornal o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. “É uma região rica em biodiversidade, como algas, plantas e microrganismos que são base da cadeia alimentar marinha”, acrescentou.

Comentário:
Same opinion
Por a - Porto , Portugal
O oceanógrafo que aconselha a Polícia Federal brasileira neste caso, David Zee, considera que os 20 milhões de euros de multa por danos ambientais são insuficientes para desincentivar novos acidentes, disse ao jornal “O Globo”. Segundo o perito, ainda é mais vantajoso pagar a multa do que adoptar controlos mais rigorosos para evitar derrames.

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Jornais focam-se na dimensão internacional das alterações climáticas
21.11.2011

Cimeiras em países distantes e tratados internacionais são os grandes temas das notícias climáticas na imprensa portuguesa, conclui um estudo a três jornais, divulgado esta tarde em Lisboa. Os impactos locais e regionais estão quase ausentes.

[img]~http://ecosfera.publico.pt/viewimages.a ... &w=230&h=0[/img]
Anabela Carvalho notou que as as organizações não governamentais de ambiente são menos referidas do que as empresas

As alterações climáticas “são um assunto demasiado distante das pessoas, uma questão de grandes acordos internacionais que é decidida longe e com poucos reflexos a nível nacional”, disse ao PÚBLICO a investigadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa Luísa Schmidt, uma das autoras do estudo “As Alterações Climáticas nos Media e na Opinião Pública”.

O estudo, que faz parte do projecto internacional COMPON (Comparing Climate Change Policy Networks) para analisar cobertura mediática das alterações climáticas e onde também participou Ana Horta, do ICS, analisou uma amostra de 431 artigos publicados entre 2007 e 2010 nos jornais “Diário Económico”, “Jornal de Notícias” e PÚBLICO.

Os principais temas dos artigos analisados são os “acordos globais” e as “políticas europeias/nacionais” sobre alterações climáticas. Entre os menos abordados estão as práticas de sustentabilidade de cidadãos e empresas. Apenas 2,6% dos artigos dizem respeito à escala local e 3% à regional. Metade dos artigos fala de políticas, 10% da sociedade civil.

“A escala regional e local têm referências praticamente ausentes” nos jornais, disse ao PÚBLICO Anabela Carvalho, do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, que também participou no estudo. “E isto é problemático porque os cidadãos têm dificuldade em ligarem-se a estas questões. As alterações climáticas são construídas fora do alcance da intervenção do cidadão”, acrescentou. Por exemplo, “não há cruzamento entre planos rodoviários e alterações climáticas”.

Outra das conclusões que Luísa Schmidt salienta é o facto de os jornais não fazerem a ligação entre a crise económica e financeira e a crise climática e energética. “Vivemos um momento extremamente complicado, quando a crise económica obscurece tudo.” A investigação registou uma queda quase abrupta do número de notícias em 2009 e 2010, desde a crise. “O problema é que ninguém liga os dois tipos de crise. Estão acantonadas. Os jornais abordam o assunto muito ligado só às questões do ambiente quando este também diz respeito a muitas outras coisas como a saúde, economia, energia e agricultura”.

O PÚBLICO é o jornal que deu mais voz aos cientistas, instituições europeias, organizações internacionais, administração central/regional e associações e cidadãos. O “Jornal de Notícias” foi o jornal que mais espaço deu aos Governos estrangeiros e aos partidos políticos e o “Diário Económico” aos agentes económicos e autoridades locais.

Anabela Carvalho participou no projecto da Universidade do Minho “A Política das Alterações Climáticas: Discursos e Representações”, de 2005 a 2008”, e hoje diz ter ficado surpreendida com a predominância do Governo e de fontes estatais enquanto fontes para a cobertura climática. Também notou que a comunidade científica é pouco activa na disseminação da sua informação e que as organizações não governamentais de ambiente são muito menos referidas nas notícias do que as empresas.

“As pessoas estão interessadas [nas alterações climáticas] mas têm um grande sentimento de impotência. Associam mais a esta questão palavras como secas, inundações, degelo e incêndios do que energias renováveis e transportes limpos. Têm uma imagem muito negativa, sentem-se mais vítimas do que agentes de resolução”, comentou Anabela Carvalho.

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Galp pode ser penalizada por não ter comunicado derrame no aeroporto de Lisboa
22.11.2011

A Agência Portuguesa do Ambiente defende que, se for confirmada responsabilidade ambiental da Galp no derrame no aeroporto de Lisboa, a empresa pode ser penalizada por não ter comunicado o acidente às autoridades.

Esta posição está em discordância com a opinião da empresa que, na segunda-feira, reiterou à agência Lusa ter cumprido "todas as disposições legais a que estava vinculada pela legislação aplicável", nomeadamente na obrigatoriedade de informação às autoridades competentes.

O director-geral da APA disse hoje à agência Lusa que "a confirmar-se responsabilidade ambiental, a empresa terá incorrido em contra-ordenação porque não comunicou", tal como já tinha apontado a Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT).

Mas, as regras para a prevenção e controlo integrados da poluição, que dá origem às licenças ambientais, e para a prevenção de acidentes graves não abrangem o local onde ocorreu o derrame.

"Como tal, nessas duas matérias não havia obrigação de notificar", esclareceu Mário Grácio.

A 04 de Novembro, uma notícia avançada pela Rádio Renascença dava conta de uma fuga de combustível no aeroporto de Lisboa, ocorrida em Maio, que “pode ter afectado” os lençóis de água da zona e que a Galp a terá “mantido em segredo”, violando a legislação que obriga a empresa a comunicar estas ocorrências à entidade licenciadora, neste caso a Câmara Municipal de Lisboa.

Por sua vez, o Departamento de Investigação de Acção Penal (DIAP) de Lisboa instaurou um inquérito para apurar se houve crime de poluição na fuga de combustível.

O inspector-geral do Ambiente, António Sequeira disse na segunda-feira à agência Lusa que "houve uma infracção que foi o não comunicar no prazo legal e derrame e neste momento tudo isso será acompanhado pela APA".

"A infracção em si é formal, ou seja, é não comunicar em 24 horas à entidade competente, que é a APA", especificou António Sequeira.

Com base nas "análises que fez, pelos solos contaminados que já foram retirados e pelo grau de contaminação [da água], a IGAOT é conclusiva e identificou matéria suficiente para haver responsabilidade ambiental", referiu Mário Grácio.

A confirmar-se a responsabilidade ambiental, "haverá a necessidade de reparar os dados causados e a empresa ser responsabilizada também financeiramente pela recuperação da situação que gerou", explicou o responsável.

O processo está agora nas mãos da APA que vai avaliar toda a informação disponível, fornecida pela IGAOT e pela empresa sobre os solos contaminados e o acompanhamento dos aquíferos para obter o grau de responsabilidade ambiental.

"As coimas previstas dependem de ser uma infracção mais leve, como o não ter notificado, ou mais graves", disse Mário Grácio.

O director geral apontou que "um derrame de hidrocarbonetos tem um grande potencial de contaminação de solos e de chegar aos aquíferos e águas subterrâneas, mas para a saúde pública não terá problema".

"O mais importante nesta situação é identificar o grau de contaminação, repor o dano causado, estancar a contaminação, remover os solos contaminados e monitorizar as águas subterrâneas, o que terá custos envolvidos", frisou Mário Grácio.

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Activistas querem bloquear comboio nuclear e envolvem-se em confrontos
23.11.2011

Cinco detidos e dois feridos é o resultado dos confrontos, ocorridos na manhã desta quarta-feira, entre a polícia e cerca de 500 pessoas que tomam posições ao longo da linha de comboio na região francesa da Mancha para tentar bloquear o transporte de lixo nuclear da França para a Alemanha.

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Os confrontos começaram cerca das 08h

Os confrontos começaram em Lieusaint, perto da gare de Valognes, cerca das 8h. A visibilidade era reduzida por causa do nevoeiro e do gás lacrimogéneo lançado pelas forças policiais para dispersar os manifestantes. As autoridades francesas da Mancha proibiram qualquer manifestação a menos de 500 metros da linha de comboio entre Valognes e Lison, ou seja, os 70 quilómetros que o transporte percorre naquela região.

A ministra francesa da Ecologia e dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet, disse em entrevista à rádio Europe 1, que ficou surpreendida com este protesto. “Estes são resíduos que queremos devolver ao estrangeiro. Eles [os manifestantes] querem que fiquemos nós com eles?”, questionou.

O comboio com os resíduos nucleares deverá sair da gare francesa de Valognes às 14h20, segundo informações da organização ecologista Greenpeace. Este é o 12.º e último transporte de resíduos nucleares alemães que foram tratados pelo grupo francês Areva, em La Hague (Oeste de França), para Gorleben, no estado da Baixa-Saxónia, na Alemanha, país que decidiu abandonar o nuclear até 2022.

Na última madrugada, centenas de activistas saíram do acampamento montado desde segunda-feira em Yvetot-Bocage, a poucos quilómetros de Valognes, em direcção à linha de comboio. Alguns colocaram pedras e placas de betão e metal sobre os carris, segundo o jornal “Le Monde”.

Pertencem ao movimento “Stop Castor” (nome dos contentores em que segue o lixo nuclear), criado há poucas semanas por novos activistas, em resposta ao acidente na central nuclear japonesa de Fukushima, em Março. “Tornei-me militante contra o nuclear depois de Fukushima”, disse Anna Laurent, de 25 anos, ao jornal “Le Figaro”.

O mesmo periódico francês noticia que o protesto não foi organizado pelas organizações habituais, como a Greenpeace ou o movimento Sortir du nucléaire (Sair do nuclear, em português).

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Hortelões de quinta em Lisboa terão mercado para vender produtos
23.11.2011

A Câmara de Lisboa está a pensar montar um “pequeno mercado” na Quinta da Granja, em Benfica, para os hortelões que concorreram aos talhões das hortas comunitárias poderem vender ao fim-de-semana os seus produtos, se assim o entenderem.

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A autarquia vai reorganizar alguns territórios onde já existem hortas comunitárias urbanas

A ideia foi avançada pelo vereador do Ambiente Urbano e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, que se deslocou ontem à Quinta da Granja para receber os 20 novos arrendatários das hortas, distribuir os talhões e entregar as chaves das arrecadações que existem em cada um dos terrenos.

O parque hortícola da Quinta da Granja, com dois hectares, é constituído por 38 novos talhões, cada um com 150 metros quadrados, casas de arrumos e acesso a água. O espaço inclui ainda caminhos pedonais, bancos e um troço de pista ciclável com 400 metros que assegura a ligação entre a avenida Colégio Militar e a avenida Marechal Teixeira Rebelo. Dos talhões, 18 estão ocupados por hortelões que cultivavam aquele terreno há vários anos, destinando-se os restantes 20 aos vencedores de um concurso lançado pela Câmara de Lisboa.

Sá Fernandes conta montar “daqui a uns meses” uma estrutura na zona para criar um “pequeno mercado” para os novos agricultores urbanos poderem vender os seus produtos, projecto que, se der resultado, pode ser alargado aos restantes parques hortícolas que a câmara está a criar em Lisboa.

O autarca manifestou-se “muito contente” com o arranque deste primeiro parque hortícola, “projecto ambicionado há muito tempo”, e esperançado em “ver já na Primavera um bonito mosaico de produtos”, que podem ser para uso próprio dos agricultores ou venda no mercado.

José Sá Fernandes disse ainda que “dentro de cerca de dez dias” deverão ser entregues os terrenos do parque hortícola de Campolide, a que se seguem outros em Telheiras, Chelas, Olivais e Ajuda.

A autarquia vai também reorganizar alguns territórios onde já existem hortas comunitárias urbanas, “até por uma questão de saúde pública” - porque muitas dessas hortas são regadas com águas provenientes de esgotos - e dar cursos de formação e aconselhamento aos novos agricultores.

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Brasil suspende todas as perfurações da petrolífera Chevron no país
24.11.2011

O Brasil suspendeu todas as operações de perfuração do gigante petrolífero norte-americano Chevron no país, depois de fugas de combustível ao largo do Rio de Janeiro, no início do mês, anunciou a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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Imagem de 18 de Novembro

As actividades de perfuração da companhia estão suspensas até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo derrame de combustível no Campo de Frade, na Baia de Campos, avança o jornal “O Globo”.

A ANP justifica a sua decisão com as suas observações técnicas, tendo chegado à conclusão que houve negligência da empresa em relação à perfuração do fundo marinho e à execução do programa de encerramento dos poços.

O derrame de combustível através de sete fissuras no fundo do mar começou a 8 de Novembro e foi detectado pela companhia petrolífera no dia seguinte, durante a perfuração a 120 quilómetros da costa do Rio de Janeiro e a 1200 metros de profundidade. Pelos cálculos da ANP, uma média de 330 barris por dia vazaram durante mais de uma semana.

As multas à Chevron – que já pediu desculpas pelo acidente - ascendem aos 260 milhões de reais (cerca de 107 milhões de euros).

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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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Comboio com lixo nuclear está parado junto à fronteira entre França e Alemanha
24.11.2011

Um comboio que transporta resíduos nucleares está parado a 50 quilómetros da fronteira com a Alemanha, depois de ter partido ontem à tarde de Valognes, Oeste da França, num clima tenso marcado por confrontos entre polícias e centenas de activistas contra o nuclear.

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O comboio está parado a 50 quilómetros da fronteira

O comboio com 11 vagões deverá ficar parado durante 24 horas perto da localidade francesa de Remilly, onde chegou esta manhã, para dar tempo às empresas de caminhos-de-ferro e às autoridades de escolherem o melhor trajecto para passar a fronteira e escapar aos activistas anti-nuclear mobilizados do lado alemão.

Acompanhado por um importante dispositivo de segurança, este transporte altamente radioactivo já cumpriu dois terços da sua viagem de 1500 quilómetros entre Valognes (França) e o local de armazenamento alemão em Gorleben. Segundo as autoridades, até agora não houve nenhum incidente.

Mais de 3000 agentes da polícia foram mobilizados para garantir a segurança do transporte em solo francês. Ontem, cerca de 500 manifestantes tentaram bloquear a passagem do comboio nuclear. Três pessoas ficaram feridas nos confrontos com a polícia e 16 foram detidas. A organização ecologista Greenpeace já condenou “todas as formas de violência”, tanto do lado dos activistas, como dos polícias.

Este é o 12.º e último transporte de resíduos nucleares alemães que foram tratados pelo grupo francês Areva, em La Hague (Oeste de França), para Gorleben, no estado da Baixa-Saxónia, na Alemanha, país que decidiu abandonar o nuclear até 2022.

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