Biodiesel das Algas - Será um fracasso ?
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Biodiesel das Algas - Será um fracasso ?
biodiesel das algas - será um fracasso ?
a nossa empresa mantém contactos com os principais investigadores e empresas ligadas ao estudo da produção de biodiesel através da cultura de microalgas.
neste momento, esses investigadores dizem que a produção de óleo a partir de microalgas não é mais o seu alvo.
depois de vários estudos realizados até agora, concluíram que a obtenção de óleo a partir de microalgas, não tem sucesso quando desenvolvido em grande escala.
os resultados de laboratório são satisfatórios, mas quando se passa para uma escala industrial, a cultura das microalgas é muito facilmente contaminada.
a decisão passa então para a produção de microalgas bastante conhecidas e estáveis.
assim, terá que ser escolhida uma espécie conhecida e fortemente documentada, para não haver qualquer tipo de risco de contaminação, afim de produzir biomassa com um bom rácio.
as fontes de rendimento da cultura de microalgas são:
1 - extracção do pigmento da cor (com valor acrescentado muito elevado).
2 - extracção dos lípidos (7% somente da massa seca total) isto no campo de biofuel.
3 - o alvo principal é a produção maciça do metano (biogás), através da biomassa obtida a partir das microalgas.
as emissões do co2 são depositadas no bioreactor para a produção da biomassa através das microalgas.
uma equipa de investigação está a projectar a versão final de um bioreactor e também do “digestor” que em ambiente anaeróbio, converterão a biomassa em metano ( biogás ).
este processo é real e funciona perfeitamente, permitido a captura e redução das emissões de co2 na saída de uma chaminé de uma empresa, podendo no final ser obtido metano, que poderá ser utilizado nessa mesma empresa, por exemplo, para a produção de energia eléctrica.
neste momento se a única preocupação for a obtenção somente de óleo para a produção de biodiesel, todos os estudos apontam no sentido de que essa produção num processo de grande escala, seja financeiramente pouco rentável. o objectivo principal deve produzir uma rentabilidade imediata através de um projecto de negócio realístico.
a produção de metano, por este processo, é um trajecto muito realístico, tendo como exigência basicamente o espaço para instalação dos bioreactores e dos digestores, bem como o acesso a água.
o sol e o calor são fundamentais, pois a cultura de uma determinada microalaga não é produzida a mais de 39º c.
assim, a cultura das microalgas está neste momento mais direccionada para a obtenção final de biogás ( metano ) do que biodiesel. no entanto vários investigadores e empresas poderão obter outros resultados em meados de outubro de 2007.
depois destas conclusões vamos esperar pelo que foi anunciado, de que um grupo de empresários portugueses vai investir 80 milhões de euros na construção de uma bio refinaria em sines onde será desenvolvida uma experiência piloto de produção de biodiesel a partir de microalgas.
a construção da bio refinaria da green cyber - já declarada projecto de interesse nacional (pin) - arrancará este ano, para estar operacional no início de 2009.
esperamos que a empresa alga fuel, empresa de biotecnologia criada no seio da necton, com dez anos de experiência na produção, no algarve, de microalgas, e que apoia o projecto da green cyber, chegue a uma conclusão diferente da apresentada acima.
bionorcan, lda
rua das rosas
quinta da feijoa
lameira
2460-614 alcobaça
portugal
nif - 508014255
[email protected]
http://www.norcan.pt
norberto lucio ( dr.)
telefone: 00 351 918333781
msn – [email protected]
skype – norbertolucio1
rui canha ( engº.)
telefone: 00 351 936332528
msn – [email protected]
skype - ruicanha
fax: 00 351 66918333781
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neste momento, esses investigadores dizem que a produção de óleo a partir de microalgas não é mais o seu alvo.
depois de vários estudos realizados até agora, concluíram que a obtenção de óleo a partir de microalgas, não tem sucesso quando desenvolvido em grande escala.
os resultados de laboratório são satisfatórios, mas quando se passa para uma escala industrial, a cultura das microalgas é muito facilmente contaminada.
a decisão passa então para a produção de microalgas bastante conhecidas e estáveis.
assim, terá que ser escolhida uma espécie conhecida e fortemente documentada, para não haver qualquer tipo de risco de contaminação, afim de produzir biomassa com um bom rácio.
as fontes de rendimento da cultura de microalgas são:
1 - extracção do pigmento da cor (com valor acrescentado muito elevado).
2 - extracção dos lípidos (7% somente da massa seca total) isto no campo de biofuel.
3 - o alvo principal é a produção maciça do metano (biogás), através da biomassa obtida a partir das microalgas.
as emissões do co2 são depositadas no bioreactor para a produção da biomassa através das microalgas.
uma equipa de investigação está a projectar a versão final de um bioreactor e também do “digestor” que em ambiente anaeróbio, converterão a biomassa em metano ( biogás ).
este processo é real e funciona perfeitamente, permitido a captura e redução das emissões de co2 na saída de uma chaminé de uma empresa, podendo no final ser obtido metano, que poderá ser utilizado nessa mesma empresa, por exemplo, para a produção de energia eléctrica.
neste momento se a única preocupação for a obtenção somente de óleo para a produção de biodiesel, todos os estudos apontam no sentido de que essa produção num processo de grande escala, seja financeiramente pouco rentável. o objectivo principal deve produzir uma rentabilidade imediata através de um projecto de negócio realístico.
a produção de metano, por este processo, é um trajecto muito realístico, tendo como exigência basicamente o espaço para instalação dos bioreactores e dos digestores, bem como o acesso a água.
o sol e o calor são fundamentais, pois a cultura de uma determinada microalaga não é produzida a mais de 39º c.
assim, a cultura das microalgas está neste momento mais direccionada para a obtenção final de biogás ( metano ) do que biodiesel. no entanto vários investigadores e empresas poderão obter outros resultados em meados de outubro de 2007.
depois destas conclusões vamos esperar pelo que foi anunciado, de que um grupo de empresários portugueses vai investir 80 milhões de euros na construção de uma bio refinaria em sines onde será desenvolvida uma experiência piloto de produção de biodiesel a partir de microalgas.
a construção da bio refinaria da green cyber - já declarada projecto de interesse nacional (pin) - arrancará este ano, para estar operacional no início de 2009.
esperamos que a empresa alga fuel, empresa de biotecnologia criada no seio da necton, com dez anos de experiência na produção, no algarve, de microalgas, e que apoia o projecto da green cyber, chegue a uma conclusão diferente da apresentada acima.
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mas e então se fôr direccionada para a produção de metano, qual o mal? desde que haja posteriormente um aproveitamente rigoroso desse metano..
penso que a questão principal será o retorno a médio prazo do investimento feito.
e em termos de impactes ambientais, também me parecem significativos, caso se opte pela instalação dos "tanques" de desenvolvimento das microalgas em locais que já alberguem qualquer outro ecossistema.
penso que a questão principal será o retorno a médio prazo do investimento feito.
e em termos de impactes ambientais, também me parecem significativos, caso se opte pela instalação dos "tanques" de desenvolvimento das microalgas em locais que já alberguem qualquer outro ecossistema.
3º sócio novaenergia
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seiu que de facto não tá assim tão mal como estão a sugerir... sei de experiências em climas mais quentes que indicam percentagens acima de 50% de teor de gorduras utilizáveis em relação a materia seca... pois deve se saber que a produção das algas não é feita de qq maneira... é um processo que exije alguns cuidados...mas é possível atingir uma produção estável e rentável.
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as pesquisas continuam. não há melhores captadores solares que os organismos fotosintéticos microscópicos, alguns dos quais se desenvolvem em muito pouco tempo e comportam cerca de 50% de gordura na sua massa. michael briggs, professor da universidade de new hampshire, estima que a cultura dessas algas numa área de 38500 km2 situada numa zona bem ensolarada, como o deserto de sonora permitirá substituir a totalidade do petróleo consumido pelos estados unidos. estas zonas têm ainda a vantagem de outras actividades humanas e agrícolas estarem ausentes, o que reduz o perigo de contaminação. contudo, como estas algas ainda podem ser aproveitadas para limpeza de águas residuais, degectos de suiniculturas, aviários, etc, fontes de nitratos e fosfatos que estão na origem da eutrofisação. é muito cedo para atirar a toalha. muito pelo contrário.
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microalgas
acredito seriamente no potencial das microalgas como alternativa para o fornecimento de matéria prima para os biocombustíveis. face à grande pressão que se tem verificado nas cotações internacionais das oleaginosas e cereais devido ao crescimento exponecial da produção biodiesel e etanol, torna-se urgente encontrar soluções alternativas e competitivas pelo que as microalgas poderão ser a solução. de facto no curto prazo o mercado não corrige os preços das commodities. os novos preços de equilibrio verificar-se-ão apenas no médio e longo prazo à medida que a oferta se vai ajustando à procura.
as microalgas para se desenvolverem requerem apenas água, co2, nutrientes (n, p) e luz solar. são extremamente versáteis na medida em que produzem proteínas, ácidos gordos insaturados, hidrocarbonetos, vitaminas e agentes farmacêuticos. além disso existe uma grande variedade de estirpes (cymbella, nitzschia, chlorella, dunaliella tertiolecta, etc), algumas delas com elevado teor em óleo (50%) e permitem o sequestro de co2 e nox. o grande problema é mesmo o scale-up na medida em que são necessárias grandes áreas para a produção em larga escala, uma boa fonte de co2 e um bom nível de insolação.
embora a tecnologia remonte à decada de 60, inicialmente para a produção de biogás verifica-se que:
1. a tecnologia de produção algas à escala laboratorial está consolidada;
2. o sistema de exploração aberto para produção em escala industrial – está consolidado. requer grandes áreas, difícil controlo dos parâmetros do processo (temperatura, incidência da luz, distribuição de co2, contaminação por outros microorganismos), elevados custos de operação, baixa produtividade, processo de recolha por floculação ou centrifugação;
3. o sistema de exploração fechado para a produção em escala industrial - fotobioreactor – não está consolidado. estudos indicam maior eficiência em relação ao sistema aberto, requer menos área, não apresenta as desvantagens do sistema anterior, optimiza a luz solar, a transferência de massa, a mistura de co2 e dos ingredientes (um bom exemplo é o sistema desenvolvido no mit e proposto pela greenful).
para finalizar gostaria apenas de acrescentar que eu próprio e uma equipa de investigadores estamos a desenvolver um projecto no sentido de validar exactamente a eficácia e eficiência dos fotobioreactores em escala industrial. quando tiver resultados terei todo o gosto em os divulgar aqui.
as microalgas para se desenvolverem requerem apenas água, co2, nutrientes (n, p) e luz solar. são extremamente versáteis na medida em que produzem proteínas, ácidos gordos insaturados, hidrocarbonetos, vitaminas e agentes farmacêuticos. além disso existe uma grande variedade de estirpes (cymbella, nitzschia, chlorella, dunaliella tertiolecta, etc), algumas delas com elevado teor em óleo (50%) e permitem o sequestro de co2 e nox. o grande problema é mesmo o scale-up na medida em que são necessárias grandes áreas para a produção em larga escala, uma boa fonte de co2 e um bom nível de insolação.
embora a tecnologia remonte à decada de 60, inicialmente para a produção de biogás verifica-se que:
1. a tecnologia de produção algas à escala laboratorial está consolidada;
2. o sistema de exploração aberto para produção em escala industrial – está consolidado. requer grandes áreas, difícil controlo dos parâmetros do processo (temperatura, incidência da luz, distribuição de co2, contaminação por outros microorganismos), elevados custos de operação, baixa produtividade, processo de recolha por floculação ou centrifugação;
3. o sistema de exploração fechado para a produção em escala industrial - fotobioreactor – não está consolidado. estudos indicam maior eficiência em relação ao sistema aberto, requer menos área, não apresenta as desvantagens do sistema anterior, optimiza a luz solar, a transferência de massa, a mistura de co2 e dos ingredientes (um bom exemplo é o sistema desenvolvido no mit e proposto pela greenful).
para finalizar gostaria apenas de acrescentar que eu próprio e uma equipa de investigadores estamos a desenvolver um projecto no sentido de validar exactamente a eficácia e eficiência dos fotobioreactores em escala industrial. quando tiver resultados terei todo o gosto em os divulgar aqui.
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fico contente em saber que há grupos de investigação em portugal a trabalhar em algas ricas em óleo. o seu grupo está ligado a alguma faculdade ou são privados?
pelo que tenho lido, o volume de produção ocupado pelas algas para ter o mesmo rendimento em óleo que as oleaginosas é 1000x menor que o ocupado em plantações, o problema está na passagem para a escala industrial.
tenho uma dúvida e calculo que me possa responder, se puder.
as propriedades do óleo das algas são semelhantes ao das oleaginosas mais comuns, soja, palma, colza, girassol?
obrigado
pelo que tenho lido, o volume de produção ocupado pelas algas para ter o mesmo rendimento em óleo que as oleaginosas é 1000x menor que o ocupado em plantações, o problema está na passagem para a escala industrial.
tenho uma dúvida e calculo que me possa responder, se puder.
as propriedades do óleo das algas são semelhantes ao das oleaginosas mais comuns, soja, palma, colza, girassol?
obrigado
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Microalgas
na pasada quinta feira assiti ao colóquio: "nova vertente da agricultura de regadio - os biocombustíveis" na feira do regadio em ferreia do alentejo, onde a drª ana cristina oliveira – ineti (instituto nacional de engenharia tecnologia e inovação i.p.) referiu que lá estão a fazer investigação em microalgas
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Re: Biodiesel das Algas - Será um fracasso ?
o pessoal da bioking já anda a comercializar unidades, pelos visos andam a tentar "impingir" unidades com supostamente capacidade de produção 1 ton/dia de algas!!
e segundo eles dias as algas deles contem um grande capacidade de oleo...
agora a pergunta é: será que aquilo é só publicidade para venderem os módulos deles??? ou terá é mesmo viável este tipo de negocio?? (nos dias que correm com a tecnologia que eles tem, e vendem!
e segundo eles dias as algas deles contem um grande capacidade de oleo...
agora a pergunta é: será que aquilo é só publicidade para venderem os módulos deles??? ou terá é mesmo viável este tipo de negocio?? (nos dias que correm com a tecnologia que eles tem, e vendem!
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futuro do biodiesel depende de investigações sobre as oleaginosas
22.06.2007 - 16h02 lusa
o futuro do biodiesel depende do aprofundamento das investigações científicas sobre o potencial das oleaginosas utilizadas na produção do combustível verde, disse o presidente da empresa portuguesa iberol.
segundo joão rodrigues, sem investigações não haverá garantias do aumento da produção de oleaginosas numa quantidade suficiente para produção do combustível verde.
"sem investigações que garantam uma grande produção em grande escala de oleaginosas, o biodiesel nunca passará de uma aspirina que se dá a um tuberculoso", afirmou, durante o primeiro encontro luso-brasileiro sobre bicombustíveis.
"sem uma quantidade expressiva de matéria-prima, o biodiesel não terá um grande impacto no futuro, principalmente na redução da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa", sublinhou.
o presidente do maior fabricante português de biodiesel defendeu que as instituições de investigação devem aprofundar os seus estudos sobre as oleaginosas com maior potencial de produção.
joão rodrigues visitou na quarta-feira o instituto de tecnologia do paraná, instituição controlada pelo governo do estado do paraná, que também desenvolve investigações sobre oleaginosas para produção de biodiesel.
o presidente da iberol acredita no potencial de produção de oleaginosas, como o pinhão-manso e micro-algas, alternativas ainda pouco exploradas pelos produtores de biodiesel.
o primeiro encontro luso-brasileiro de negócios em bicombustíveis, iniciado na quarta-feira, reunirá até amanhã empresários e autoridades dos dois países, em curitiba, capital do estado do paraná, na região sul do brasil.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... =undefined
22.06.2007 - 16h02 lusa
o futuro do biodiesel depende do aprofundamento das investigações científicas sobre o potencial das oleaginosas utilizadas na produção do combustível verde, disse o presidente da empresa portuguesa iberol.
segundo joão rodrigues, sem investigações não haverá garantias do aumento da produção de oleaginosas numa quantidade suficiente para produção do combustível verde.
"sem investigações que garantam uma grande produção em grande escala de oleaginosas, o biodiesel nunca passará de uma aspirina que se dá a um tuberculoso", afirmou, durante o primeiro encontro luso-brasileiro sobre bicombustíveis.
"sem uma quantidade expressiva de matéria-prima, o biodiesel não terá um grande impacto no futuro, principalmente na redução da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa", sublinhou.
o presidente do maior fabricante português de biodiesel defendeu que as instituições de investigação devem aprofundar os seus estudos sobre as oleaginosas com maior potencial de produção.
joão rodrigues visitou na quarta-feira o instituto de tecnologia do paraná, instituição controlada pelo governo do estado do paraná, que também desenvolve investigações sobre oleaginosas para produção de biodiesel.
o presidente da iberol acredita no potencial de produção de oleaginosas, como o pinhão-manso e micro-algas, alternativas ainda pouco exploradas pelos produtores de biodiesel.
o primeiro encontro luso-brasileiro de negócios em bicombustíveis, iniciado na quarta-feira, reunirá até amanhã empresários e autoridades dos dois países, em curitiba, capital do estado do paraná, na região sul do brasil.
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a partir de algas
portugueses vão produzir biodiesel
um grupo de empresários portugueses vai investir 80 milhões de euros na construção de uma biorefinaria, em sines, onde será desenvolvida uma experiência-piloto de produção de biodiesel a partir de microalgas.
a construção da biorefinaria da green cyber - já declarada projecto de interesse nacional (pin) - arranca este ano, para estar operacional no início de 2009.
a biorefinaria, segundo o jornal de notícias, está projectada para produzir 250 mil toneladas por ano de biodiesel para o mercado nacional a partir de soja, palma, colza e girassol - os produtos tipicamente usados nesta indústria -, mas, a par da vertente “tradicional”, vai apostar nas algas como matéria-prima. o recurso às microalgas para fazer biodiesel, explica pedro sampaio nunes, um dos sócios da green cyber, vai “revolucionar” este mercado, até porque combina produção de combustível com combate às emissões de dióxido de carbono (co2). as vantagens, adianta, são várias. desde logo, a área ocupada por estes microrganismos é mil vezes inferior, para a mesma produção, face às culturas tradicionais. depois, o uso de microalgas retira pressão aos preços dos produtos agrícolas usados na indústria “tradicional”, um problema que está já a verificar-se nos eua e na europa e que se reflecte no aumento do custo de bens alimentares. além disso, as algas são um recurso endógeno e abundante e atingem o estado de maturação em dois a três dias. outro dos pontos fortes do projecto é contribuir para a captura de co2 - de que as algas precisam para a fotossíntese - das centrais da galp e repsol em sines.
as instalações em sines, com uma área de cerca de 14 hectares, são por enquanto suficientes para acomodar a fase de desenvolvimento das algas mas, quando se chegar à fase industrial, será necessário expandir a biorefinaria. o investimento para esta componente experimental do projecto é de 2,5 milhões de euros, em parte suportados pela empresa de capital de risco es ventures e através de fundos comunitários. a green cyber conta com a galp energia para escoar parte da sua produção no mercado nacional, prevendo também exportar para a alemanha, reino unido e frança. a criação de uma marca própria para fazer venda directa em portugal é outra possibilidade, diz sampaio nunes. nos planos da empresa - que está ainda a negociar a entrada de mais accionistas nacionais e internacionais - está a construção de uma biorefinaria em huelva, espanha.
http://www.dodouro.com/noticia.asp?ided ... on=noticia
portugueses vão produzir biodiesel
um grupo de empresários portugueses vai investir 80 milhões de euros na construção de uma biorefinaria, em sines, onde será desenvolvida uma experiência-piloto de produção de biodiesel a partir de microalgas.
a construção da biorefinaria da green cyber - já declarada projecto de interesse nacional (pin) - arranca este ano, para estar operacional no início de 2009.
a biorefinaria, segundo o jornal de notícias, está projectada para produzir 250 mil toneladas por ano de biodiesel para o mercado nacional a partir de soja, palma, colza e girassol - os produtos tipicamente usados nesta indústria -, mas, a par da vertente “tradicional”, vai apostar nas algas como matéria-prima. o recurso às microalgas para fazer biodiesel, explica pedro sampaio nunes, um dos sócios da green cyber, vai “revolucionar” este mercado, até porque combina produção de combustível com combate às emissões de dióxido de carbono (co2). as vantagens, adianta, são várias. desde logo, a área ocupada por estes microrganismos é mil vezes inferior, para a mesma produção, face às culturas tradicionais. depois, o uso de microalgas retira pressão aos preços dos produtos agrícolas usados na indústria “tradicional”, um problema que está já a verificar-se nos eua e na europa e que se reflecte no aumento do custo de bens alimentares. além disso, as algas são um recurso endógeno e abundante e atingem o estado de maturação em dois a três dias. outro dos pontos fortes do projecto é contribuir para a captura de co2 - de que as algas precisam para a fotossíntese - das centrais da galp e repsol em sines.
as instalações em sines, com uma área de cerca de 14 hectares, são por enquanto suficientes para acomodar a fase de desenvolvimento das algas mas, quando se chegar à fase industrial, será necessário expandir a biorefinaria. o investimento para esta componente experimental do projecto é de 2,5 milhões de euros, em parte suportados pela empresa de capital de risco es ventures e através de fundos comunitários. a green cyber conta com a galp energia para escoar parte da sua produção no mercado nacional, prevendo também exportar para a alemanha, reino unido e frança. a criação de uma marca própria para fazer venda directa em portugal é outra possibilidade, diz sampaio nunes. nos planos da empresa - que está ainda a negociar a entrada de mais accionistas nacionais e internacionais - está a construção de uma biorefinaria em huelva, espanha.
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carros movidos a microalgas, não são ficção científica. as microalgas são ricas em gorduras e começam a ser apontadas como um biocombustível de segunda geração, dos que não colidem com a produção de alimentos ou o ambiente. e a necton está a investigar o potencial energético desta matéria orgânica. ao contrário de matérias-primas já em uso, como a soja, o girassol (biodiesel), o milho ou a cana-de-acúçar (etanol), as microalgas não precisam de terra, “de agriculturas intensivas concorrentes da floresta, podendo ser produzidas em qualquer lado - até no deserto” explica inácio valle, administrador da necton. outra vantagem é a libertação de oxigénio e consumo de dióxido de carbono que, a ser inserido nos circuitos fechados das unidades de produção, pode vir de uma unidade industrial poluente. “os ganhos são de tal forma claros”, que há várias entidades no mundo a pesquisar estas tecnologias. na necton, o projecto é um dos vários que ocupam o núcleo permanente de investigação e desenvolvimento (i&d) da empresa, que conta com 29 trabalhadores. é dali que saem os novos produtos, melhoramentos e actualização de saberes que fazem da necton uma das 50
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 18641.html
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a a4f – algafuel já tem adjudicado o primeiro projecto para desenvolvimento de tecnologia de produção industrial de microalgas para sequestração de co2. «as indicações que temos apontam para que depois deste primeiro projecto, em breve, outros se seguirão, quer com este objectivo, quer em termos de produção de óleo vegetal para fabrico de biodiesel», adianta ao ambienteonline nuno coelho, presidente executivo da algafuel.
escusando-se a divulgar o nome dos seus clientes devido a acordos de confidencialidade, o responsável espera que, antes do final do ano, «haja várias empresas portuguesas, nomeadamente grandes empresas industriais emissoras de co2, que tenham iniciado projectos de adaptação da tecnologia de produção de microalgas da algafuel às suas necessidades específicas».
as microalgas são a menina dos olhos desta spin out da necton, que foi formalmente constituída em setembro. o facto de serem uma fonte praticamente inesgotável, de apresentarem uma produtividade superior à das plantas terrestres e de se alimentarem de dióxido de carbono fazem das microalgas uma matéria-prima interessante tanto em termos energéticos como no auxílio às indústrias poluentes. contudo, só o factor escala poderá torná-las num sucesso. «acreditamos que as microalgas são a mais promissora fonte de matéria-prima para o biodiesel, não competindo por terra cultivável e tendo taxas de crescimento mais satisfatórias do que as plantas terrestres, já que atingem a sua maturação entre três e cinco dias», destaca o gestor.
a greencyber, de pedro sampaio nunes, pode tornar-se num dos primeiros clientes da algafuel. a empresa tem um projecto de construção de uma refinaria de biodiesel, em sines. já classificado como projecto de interesse nacional, tem capacidade para 250 mil toneladas por ano e envolve um investimento de 80 milhões de euros. para já a algafuel está a negociar apenas com empresas nacionais, apesar de estar a estudar a possibilidade de localizar também operações noutros países como espanha.
http://energiasrenovaveis.wordpress.com/
escusando-se a divulgar o nome dos seus clientes devido a acordos de confidencialidade, o responsável espera que, antes do final do ano, «haja várias empresas portuguesas, nomeadamente grandes empresas industriais emissoras de co2, que tenham iniciado projectos de adaptação da tecnologia de produção de microalgas da algafuel às suas necessidades específicas».
as microalgas são a menina dos olhos desta spin out da necton, que foi formalmente constituída em setembro. o facto de serem uma fonte praticamente inesgotável, de apresentarem uma produtividade superior à das plantas terrestres e de se alimentarem de dióxido de carbono fazem das microalgas uma matéria-prima interessante tanto em termos energéticos como no auxílio às indústrias poluentes. contudo, só o factor escala poderá torná-las num sucesso. «acreditamos que as microalgas são a mais promissora fonte de matéria-prima para o biodiesel, não competindo por terra cultivável e tendo taxas de crescimento mais satisfatórias do que as plantas terrestres, já que atingem a sua maturação entre três e cinco dias», destaca o gestor.
a greencyber, de pedro sampaio nunes, pode tornar-se num dos primeiros clientes da algafuel. a empresa tem um projecto de construção de uma refinaria de biodiesel, em sines. já classificado como projecto de interesse nacional, tem capacidade para 250 mil toneladas por ano e envolve um investimento de 80 milhões de euros. para já a algafuel está a negociar apenas com empresas nacionais, apesar de estar a estudar a possibilidade de localizar também operações noutros países como espanha.
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