certamente já ouviram falar que a galp vai apostar fortemente na produção de biocombustíveis considerando mesmo o sector um vector de crescimento para a empresa.
sabe-se ainda que no caso do biodiesel a aposta será no biodiesel de 2ª geração, obtido a partir da hidrogenação do óleo vegetal, supostamente obtendo-se maior eficiência, menores emissões e sem limites de tolerância para quaisquer veículos.
assim à semelhança de outras grandes petroliferas, a galp prepara-se para reter a maior "fatia" do beneficio fiscal associado à isenção de isp.
por outro lado enquanto que o biodiesel de 1ª geração pode ser produzido em pequena escala o mesmo não acontece com o de 2ª geração, que actualmente só pode ser produzido nas refeinarias que possuem a tecnologia de hidrogenação.
face a estes factos gostaria de saber a vossa opinião, nomeadamente:
quem passará a controlar o sector dos biocombustíveis em portugal?
faz ainda sentido investir na produção industrial de biodiesel de 1ª geração em portugal, conhecendo a intenção da galp no que diz respeito à tecnologia a usar e à própria entrada na produção (principal cliente dos biocombustíveis)?
como ultrapassar esta potencial e forte barreira à entrada no sector?
cumprimentos
joker
Biodiesel de 2ª geração
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a petrobras, já está a refinar o óleo vegetal juntamente com o crude,crude. não encontrei grandes pormenores na notícia, mas creio que, como a separação das parafinas também se obtem por craqueamento, em baixa percentagem, como a que está ainda a ocorrer, o resultado obtido não deve ser muito diferente do conseguido apenas com o crude sem misturas. como a necessidade faz o engenho, os progressos estão a ser rápidos.