o governo vai exigir que as produtoras de biocombustíveis incorporem 50% de matéria-prima nacional para terem direito à isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos (isp), afirmou hoje o ministro da agricultura, jaime silva, em entrevista à agência lusa.
o governo publica na próxima semana a portaria que fixa o valor de isenção de imposto sobre os produtos petrolíferos (isp) e as quantidades de biocombustíveis a isentar para o período 2008-2010.
segundo o ministro jaime silva, trata-se de uma portaria que "favorece claramente as produções endógenas". o responsável está confiante que com o milho se possa cumprir o objectivo de incorporação de 50% de produção nacional, pelo menos no que diz respeito ao bioetanol.
"portugal, em termos de matéria-prima para os combustíveis, não tem condições excepcionais, quer para as oleaginosas, quer para os cereais, mas tem potencialidades e nós queremos que venha a produzir bioetanol utilizando 50% de matéria endógena. achamos que em portugal, dada a actual relação de preço, faz sentido fazer bioetanol a partir do milho", acrescentou jaime silva.
o ministro considera que o país tem condições para aumentar a produção de milho, que facilmente poderá ultrapassar as 200 mil toneladas por ano.
segundo o governante, 100 mil hectares de regadio no alqueva, dedicado exclusivamente ao milho, são suficientes para satisfazer as necessidades nacionais, e espera ainda que, a médio prazo, com a evolução do mercado e da investigação tecnológica surjam novas culturas passíveis de serem produzidas no país com elevada rentabilidade.
jaime silva não quis revelar o valor da isenção nem as quantidades a isentar, mas afirmou que será dado um incentivo superior ao bioetanol face ao biodiesel e que a isenção abrange todos os produtos, incluindo os resíduos agro-industriais.
a isenção de isp é válida a partir de 2008 para o biodiesel, uma vez que já há unidades de produção a funcionar, e a partir de 2009 para o bioetanol, uma vez que ainda não existe qualquer fábrica em funcionamento em portugal.
em 2007, o governo definiu a isenção de isp entre um limite mínimo de 280 euros e um máximo de 300 euros por cada 1000 litros de biocombustível, tendo estabelecido as 100 mil toneladas como quantidade máxima de biocombustíveis a isentar por operador económico.
a isenção do imposto sobre os biocombustíveis destina-se a fomentar a utilização dos biocombustíveis nos transportes para reduzir a dependência energética portuguesa e cumprir a directiva comunitária que visa proceder, até 2020, à substituição de 20% dos combustíveis convencionais usados nos transportes por combustíveis alternativos.
o governo português estabeleceu como objectivo incorporar 10% de biocombustíveis na gasolina e no gasóleo até 2010, uma meta que é quase o dobro dos 5,75% definidos pela união europeia.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 32756.html
Incorporação de 50% de matéria-prima nacional vai dar acesso
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boas
lá vai outra ves a verde eufemia destruir mais um campo.
até que enfim, os nossos burrugovernantes tao a abrir os olhos, o alqueva afinal já serve para alguma coisa. 50% de materia prima nacional, concordo, já é alguma coisa.
só nao consigo perceber o porque de tanta importancia dada ao bioetanol, se por cá o maior crescimento de venda de carros a gasoleo, torna o oleo vegetal mais apetecido.
lá vai outra ves a verde eufemia destruir mais um campo.
até que enfim, os nossos burrugovernantes tao a abrir os olhos, o alqueva afinal já serve para alguma coisa. 50% de materia prima nacional, concordo, já é alguma coisa.
só nao consigo perceber o porque de tanta importancia dada ao bioetanol, se por cá o maior crescimento de venda de carros a gasoleo, torna o oleo vegetal mais apetecido.
O que eu detesto mesmo sao B.........as