16.10.2007
reuters
este ano, o buraco na camada de ozono sobre a antárctida está “relativamente pequeno”, com cerca de 25 milhões de quilómetros quadrados. mas ainda serão precisas décadas para desaparecer, informou hoje a organização meteorológica mundial (omm).
em 2007, o buraco de ozono, mais ou menos do tamanho da américa do norte, apareceu mais cedo do que é habitual, em agosto. é o terceiro mais pequeno da última década.
“o buraco de ozono sobre a antárctida, em 2007, é relativamente pequeno. o que não deve ser lido como um sinal de recuperação do ozono”, alertou geir braathen, responsável científico da omm, conferência de imprensa.
segundo explicou braathen, a dimensão do buraco de ozono deve-se às temperaturas relativamente amenas na estratosfera da antárctida durante o inverno de 2007, uma vez que as baixas temperaturas aumentam a perda de ozono.
a omm e o programa das nações unidas para o ambiente estimam que a camada de ozono poderá regressar a níveis anteriores a 1980 em 2049 sobre grande parte da europa, américa do norte, ásia, américa latina e áfrica. mas na antárctida, a recuperação será adiada até 2065.
no entanto, o aumento das concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera pode significar o aparecimento de mais buracos na camada de ozono nas próximas décadas.
