Onde preferiam ter um acidente?Num carro dos 80's ou de hoje

[luimio]

bem...
como sabem tenho andado numa maré de azar e tenho tido uns toques com o carrito. nada de grve, só chapa e nada de muitos danos.

neste tópico começa-mos a toca no assunto da segurança dos automoveis. na minha opinião os carros ao nivel da segurança tem evoluido muito, e temos de agradecer grande parte dessa evolução á volvo.

vou deixar aqui uma sondagem para ver uquem concorda comigo.

[luimio]

apesar da volvo ser muito segura aqui não está na decada certa...

[luimio]

vw golf ii crash test


crash test - vw golf v

[Melobanha]

posso escolher não ter nenhuma colisão?

[katzilla]

depois da sessão de cinema, nem me apetece sair de casa.

[joaquimdelisboa]

de facto é difícil decidir... porque nem tudo o que parece...é.

se não vejamos.

um amigo meu teve à cerca de 2 meses um acidente na auto-estrada do norte.
o seu carro, um fiat uno com 4 anos, bateu a cerca de 120 kms contra as protecções laterais, andou batendo de um lado para o outro e ficou de tal modo amassado que o carro foi para a sucata... deram 250 euros pelo carro.

pois apesar de ter 4 air-bags ( ou seriam 6 ?) nenhum deles disparou.
por isso o melhor é não confiar muito nas tretas dos fabricantes quanto às protecções acrescidas dos carros actuais.

[luimio]

posso escolher não ter nenhuma colisão?

podemos escolher não haver mais acidentes na estrada??
he he!

[nuno63]

como será fácil de perceber um carro de "hoje" será mais seguro que um carro dos 80's, no entanto existem alguns factores que por vezes levam a pensar o contrario quando vemos os crash tests ou acidentes reais.

1º os carros de hoje andam muito mais que os carros dos 80's, logo é de esperar que um acidente a alta velocidade provoque "danos" muito maiores que os acidentes a menor velocidade.

2º é verdade que os carros actuais se "deformam" e "estragam" muito mais que os carros antigos (que eram de chapa e não de fibra), mas na verdade são essas "deformações" e "estragos" que nos protegem enquanto ocupantes do veículo acidentado, uma vez que absorvem a "energia do acidente". como sabem nada (e muito menos a energia) se perde, e essa energia terá que ser absorvida por alguma coisa e se não é o carro em si, serão os ocupantes e aí os danos do veículo serão menores, mas os dos ocupantes serão bem mais graves.

[katzilla]

eu já tive a minha dose de acidentes, houve uma altura em que eram de 3 em 3 meses.
se a velocidade for muito alta, em caso de acidente não adianta airbags nem proteções laterais.
a minha experiencia diz-me que um acidente a uma velocidade baixa com um carro dos anos 80 e outro de agora a diferença é de no carro velho ficar uma amolgadela e no novo empenar a parte de frente toda.
é claro que os carros novos são mais seguros e é bem preciso para as velocidades que atingem. por outro lado se os limites de velocidade fossem seguidos escrupulosamente não seria necessaria tanta segurança nos carros.

[Fry]

tenho 40 anos de condução, e o unico e pequeno toque que tive, foi provocado por outros, que me bloquearam a estrada estava imenso gelo.costuma-se dizer que, quem bata por trás é culpado, mas no meu caso, não foi isso que aconteceu. aconselho a moderar a velocidade sempre que o transito seja mais intenso e estar muito atento a tudo, prevendo sempre situação de risco.

abraço.

[Melobanha]

no seguimento da intreveñção do fry, cá vai.
tenho quase 50 anos de condução e já passei por quase todas as condições de piso e de condições atmosféricas. só tive um acidente e já foi em finais de 1973. é claro que faço uma condução defensiva, mas isso não é tudo, dirão e, preguntarão quantos km teria feito nesses anos? posso dizer que foram muitos e muitos. não só em portugal mas ao longo das estradas da europa e da áfrica.
ao contrário do que alguns afirmam os carros dos anos 80 não andavam menos que os actuais, talvez levassem mais tempo a atingir as velocidades altas. o acidente que tive ocorreu com um toyota corolla
que nessa altura teria 2000 km andados. ocorreu num daqueles pisos de paralelipipedo que era muito comum nas estradas daquele tempo e com o piso húmido. só aconteceu porque desconhecia que tinham derramado óleo vegetal na estrada algum tempo antes e fui supreendido por uma súbita falta de aderência e manifesto desconhecimento de como dominar o carro numa situação destas não consegui evitar a saída da estrada. o carro galgou o lancil passou ao lado dum poste e subiu um pequeno talude em diagonal o que provocou o capotamento para logo se imobilizar. nem eu nem o "pendura sofremos qualquer ferimento, tendo ambos ficado de cabeça para baixo seguros pelo cinto. escusado será dizer que não havia ainda os "airbags". o carro ficou muito mal tratado, de forma que me desfiz dele.
não sei como teria saído de dentro dele se não fosse a ajuda de pessoas que assistiram ao acto e que de pronto o viraram.

[jcn.jnunes]

da minha parte posso dizer que prefiro os carros actuais.
a razão é somente devido aos sistemas de controle de travagam, direcção assistida, controle de tracção e coisas assim. isto porque faço, essencialmente, uma condução defensiva. são dois olhos no burro e três no cigano.
com as novas capacidades do carros actuais é mais fácil evitar as burrices que muitos outros condutores cometem (e que eu também já cometi).

nas vésperas do último natal, quando ia para o alentejo e toda a gente vinha para o algarve (ando sempre ao contrário), há um carro que inicia uma ultrapassagem de frente para mim uns 50 metros adiante; só tive tempo de travar e guinar para a berma. eram uns 90+90km/h de frente. num carro antigo isso dava pião e ia uma família inteira (ou duas) jogar às cartas noutro lugar.
quando cheguei a grândola ainda tremia.

já tive um acidente frente com frente a uns 60/70 km/h de velocidade total. fiquei com o peito todo lixado com a cacetada do cinto de segurança. o vergão durou umas duas semanas. para me levantar e deitar era um jogo de posições. nada partido, no entanto. os carros eram do final dos anos 90.
não foi excesso de velocidade mas, sim, azelhice de ambas as partes. o outro desgraçado tinha ido buscar o carro nesse dia e era a namorada que o conduzia.

[jmal]

"condução defensiva", tenho ouvido e lido muito este termo mas ainda não compreendo bem o seu significado, segundo o próprio termo, condução defensiva penso que se refere a andar nas calmas, cumprir o código e a "evitar" os outros condutores, mas nesse caso andamos todos a fazer esse tipo de condução, a diferença deve ser mesmo a velocidade.

[Melobanha]

não jmal, não quer dizer exactamente andar a baixa velocidade, pois isso também pode ser considerado perigoso para os outros utentes.
a velocidade tem de ser a adequada, não esquecer que o próprio código da estrada estabelece minimos para determinadas estradas, caso da velocidade minima a cumprir numa autoestrada.
agora para além de não exceder as velocidades máximas estabelecidas para cada caso é necessário ter em conta o estado do piso e as condições atmosféricas e é aqui que na maior parte dos casos acontecem os problemas.

[Fry]

no seguimento da intreveñção do fry, cá vai.
tenho quase 50 anos de condução

és bem mais velho que eu... comecei a conduzir com 10 anos... em áfrica, claro.

[luimio]

"condução defensiva", tenho ouvido e lido muito este termo mas ainda não compreendo bem o seu significado, segundo o próprio termo, condução defensiva penso que se refere a andar nas calmas, cumprir o código e a "evitar" os outros condutores, mas nesse caso andamos todos a fazer esse tipo de condução, a diferença deve ser mesmo a velocidade.

tenho o curso de condução avançada para viaturas inem, mas é sempre a andar nas calmas que tenho acidentes.trabalhar por turnos e andar com os sonos trocados, depois andar nas calmas e deixar-me embalar provoca isto.
portanto o estado físico do condutor na minha opinião é o mais importante, depois os estado da viatura e só depois o equipamento de segurança da viatura.

[jmal]

"condução defensiva", tenho ouvido e lido muito este termo mas ainda não compreendo bem o seu significado, segundo o próprio termo, condução defensiva penso que se refere a andar nas calmas, cumprir o código e a "evitar" os outros condutores, mas nesse caso andamos todos a fazer esse tipo de condução, a diferença deve ser mesmo a velocidade.

tenho o curso de condução avançada para viaturas inem, mas é sempre a andar nas calmas que tenho acidentes.trabalhar por turnos e andar com os sonos trocados, depois andar nas calmas e deixar-me embalar provoca isto.
portanto o estado físico do condutor na minha opinião é o mais importante, depois os estado da viatura e só depois o equipamento de segurança da viatura.

penso que não queres passar a informação ao pessoal que quando está com sono mais vale acelarar do que parar e dormir um pouco.

não jmal, não quer dizer exactamente andar a baixa velocidade, pois isso também pode ser considerado perigoso para os outros utentes.
a velocidade tem de ser a adequada, não esquecer que o próprio código da estrada estabelece minimos para determinadas estradas, caso da velocidade minima a cumprir numa autoestrada.
agora para além de não exceder as velocidades máximas estabelecidas para cada caso é necessário ter em conta o estado do piso e as condições atmosféricas e é aqui que na maior parte dos casos acontecem os problemas.

era isso que eu queria dizer com velocidades baixa, pra mim velocidade baixa é andar dentro dos limites da estrada quando ela o permite.

[luimio]

"condução defensiva", tenho ouvido e lido muito este termo mas ainda não compreendo bem o seu significado, segundo o próprio termo, condução defensiva penso que se refere a andar nas calmas, cumprir o código e a "evitar" os outros condutores, mas nesse caso andamos todos a fazer esse tipo de condução, a diferença deve ser mesmo a velocidade.

tenho o curso de condução avançada para viaturas inem, mas é sempre a andar nas calmas que tenho acidentes.trabalhar por turnos e andar com os sonos trocados, depois andar nas calmas e deixar-me embalar provoca isto.
portanto o estado físico do condutor na minha opinião é o mais importante, depois os estado da viatura e só depois o equipamento de segurança da viatura.

penso que não queres passar a informação ao pessoal que quando está com sono mais vale acelarar do que parar e dormir um pouco.

claro que não!
deve-se de encostar sempre. 30 minutos ás vezes mudam tudo.
o inem não anda sempre a acelarar e pelo que me contaram o acidente que eles tem raramente acontecem a caminho do local onde se encontra a vitima, ou a caminho do hopital. acontece a caminho da base. no inicio existe uma descarga de adrenalina, depois vem a descontração completa é é quando acontece o pior.

[escalavardo]

o problema começa logo quando se tira a carta.. apenas nos ensinam a ligar o carro, meter mudanças, acelarar e travar.. e é só..! depois quando se anda na estrada e acontecem situações em que é necessário entender como "dominar" um carro, muito poucas pessoas sabem.. luís, aposto que no teu curso so inem aprendeste alguns truques, que não fazias ideia, e que podiam ser perfeitamente integrados nas aulas de condução normal, de forma a que o condutor possa aprender a defender-se em situação de descontrole do veículo.

fry e joaquim, o meu pai também nunca teve nenhum acidente de maior, e tem 60 anos.. a questão é que quando ele iniciou a condução na estrada, tal como voçês, as exigências não eram tantas como hoje.. não haviam autoestradas com 6 filas, com pessoal a entrar pelo lado esquerdo, pelo lado direito, por cima, por baixo, em sentido contrário, etc.. e haviam muito menos carros a circular, logo aí as chances de acidente eram exponencialmente menores.

[Njay]

acho que a pergunta não faz sentido. claro que em 10 anos a tecnologia automóvel evoluiu bastante, os carros são todos mais seguros. não se pode avaliar a segurança de um carro pelo facto de ter ficado todo desfeito; os veículos deformam-se porque absorvem a energia do impacto, poupando-nos a nós, como já foi aqui referido.