Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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Tó Miguel
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Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por Tó Miguel »

excessode nitrogênio no solo causa extinção de espécies vegetais, diz estudo
(embargada até as 16h, horário de brasília) londres, 6 fev (efe) - a acumulação de nitrogênio no solo dos países industrializados resulta na perda gradual de espécies vegetais, segundo um estudo publicado hoje na revista científica "nature".

o aumento dessas concentrações de nitrogênio superiores às naturais se deve à atividade humana, principalmente ao uso de adubos agrícolas e à queima de combustíveis fósseis.


estas atividades fizeram com que a deposição de nitrogênio nos países ricos seja registrada atualmente a um ritmo até sete vezes superior ao que havia na etapa pré-industrial.


em 50 anos, o ritmo de crescimento da deposição de nitrogênio nos países asiáticos e latino-americanos em vias de desenvolvimento terá alcançado o atual dos países ricos.


o trabalho afirma que a deposição de nitrogênio nos ecossistemas reduz o número de espécies vegetais e altera o funcionamento e a composição dos habitats.


no entanto, cientistas da universidade de minnesota (estados unidos) descobriram que os efeitos do excesso de nitrogênio no solo são reversíveis, embora em um prazo de anos.


quando um solo submetido a concentrações de nitrogênio superiores às naturais deixa de receber esse tipo de deposições, começa a se recuperar de seus efeitos e a vida vegetal volta a proliferar. efe

http://br.noticias.yahoo.com/s/06022008 ... s-diz.html
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katzilla
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Re: Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por katzilla »

com as chuvas o nitrogenio atingindo os aquiferos forma nitritos e nitratos (ciclo de nitrogenio/ciclo de azoto), que ingeridos por crianças até aos 4 anos pode provocar o efeito "bebé azul" - asfixia do cerebro por impossibilidade de oxigenação.

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katzilla
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Re: Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por katzilla »

esta umagem não é a mais indicada para demonstrar, mas na falta de melhor...
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Tó Miguel
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Re: Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por Tó Miguel »

parece que assim está melhor
boa imagem para explicar o facto

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katzilla
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Re: Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por katzilla »

ainda não atinei com as formatações das imagens


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Tó Miguel
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Re: Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por Tó Miguel »

o nitrogênio e o ciclo do nitrogênio
as plantas requerem certo número de elementos além daqueles que obtém diretamente da atmosfera (carbono e oxigênio sob a forma de dióxido de carbono) e da água do solo (hidrogênio e oxigênio). todos estes elementos, com exceção de um, provêm da desintegração das rochas e são captados pelas plantas a partir do solo. a exceção é o nitrogênio, que representa 78% da atmosfera terrestre. embora as rochas da superfície terrestre constituam também a fonte primária de nitrogênio, este penetra no solo, indiretamente por meio da atmosfera, e, através do solo, penetra nas plantas que crescem sobre ele. entretanto, a maioria dos seres vivos é capaz de utilizar o nitrogênio atmosférico para sintetizar proteínas e outras substâncias orgânicas. (ao contrário do carbono e do oxigênio, o nitrogênio é muito pouco reativo do ponto de vista químico, e apenas certas bactérias e algas azuis possuem a capacidade altamente especializada de assimilar o nitrogênio da atmosfera e convertê-lo numa forma que pode ser usada pelas células. a deficiência de nitrogênio utilizável constitui muitas vezes, o principal fator limitante do crescimento vegetal.

o processo pelo qual o nitrogênio circula através das plantas e do solo pela ação de organismos vivos é conhecido como ciclo do nitrogênio.

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amonificação
grande parte do nitrogênio encontrado no solo provém de materiais orgânicos mortos, nos quais existe sob a forma de compostos orgânicos complexos, tais como proteínas, aminoácidos, ácidos nucleicos e nucleótides. entretanto, estes compostos nitrogenados são, em geral, rapidamente decompostos em substâncias mais simples por organismos que vivem nos solos. as bactérias saprófitas e várias espécies de fungos são os principais responsáveis pela decomposição de materiais orgânicos mortos. estes microrganismos utilizam as proteínas e os aminoácidos como fonte para suas próprias proteínas e liberam o excesso de nitrogênio sob a forma de amônio (nh4+ ). este processo é denominado amonificação. o nitrogênio pode ser fornecido sob a forma de gás amoníaco (nh3), mas este processo ocorre geralmente apenas durante a decomposição de grandes quantidades de materiais ricos em nitrogênio, como numa grande porção de adubo ou fertilizante. em geral, a amônia produzida por amonificação é dissolvida na água do solo, onde se combina a prótons para formar o íon amônio.



http://www.colegiosaofrancisco.com.br/a ... ogenio.php
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Re: Excesso de nitrogênio no solo causa extinção de espécies

Mensagem por Tó Miguel »

formação das zonas mortas
hoje, os oceanógrafos relacionam a formação de boa parte das zonas mortas ao fenômeno da eutroficação, o aumento excessivo de nutrientes no mar (principalmente compostos com nitrogênio e fósforo) que favorece o crescimento das plantas. esses “fertilizantes” são essenciais à saúde do fitoplâncton - algas flutuantes e outras formas microscópicas de vida fotossintetizadoras que são a base da maioria das cadeias alimentares marinhas - e ao bem-estar das ervas marinhas e algas que vivem no solo de mares bem iluminados e pouco fundos. mas o excesso em águas com boa luminosidade acelera o crescimento das plantas, desencadeando a destrutiva floração de algas e outras conseqüências indesejadas.

as plantas entram na cadeia alimentar quando minúsculos animais marinhos (zooplânton), peixes herbívoros e seres que habitam o fundo do mar se delas alimentam ou depois que morrem, quando passam por um processo de decomposição bacteriana e são incorporadas aos sedimentos subjacentes do fundo oceânico. a matéria orgânica depositada nas profundezas alimenta os animais que lá vivem, como vermes, camarões e peixes.

normalmente, a quantidade de fitoplâncton é determinada pela disponibilidade de luz e de nutrientes e pela herbivoria. mas aumentos substanciais nas concentrações de nitrogênio e fósforo permitem que esses minúsculos organismos fotossintéticos se multipliquem em grande profusão. o resultado é que a água fica verde ou até mesmo marrom à medida que o fitoplâncton prolifera, e sua sombra priva as plantas mais profundas da luz necessária para sobreviverem. as ervas marinhas nas baías de pouca profundidade também ficam cobertas de pequenas algas que se prendem a elas (epífitas) e acabam sufocando e morrendo.

o aumento significativo da quantidade de fitoplâncton e de epífitas causa dificuldades imediatas para a vida marinha próxima, mas uma situação ainda mais grave surge quando os níveis de oxigênio nas águas do fundo oceânico caem. há concentrações menores de oxigênio quando as bactérias o consomem para decompor a grande quantidade de matéria orgânica resultante dos dejetos animais e dos organismos mortos que se multiplicam durante a eutroficação. boa parte desse material se acumula no fundo do mar onde o oxigênio já é relativamente escasso.

o oxigênio se dissolve na água tanto pela fotossíntese quanto pela difusão física do ar na superfície marítima. se também uma área cujo fundo está coberto de plantas mortas apresentar um gradiente de densidade que impeça a mistura com a coluna de água superior, o oxigênio do fundo rapidamente se esgota, acarretando a extinção de populações inteiras de animais. (gradientes desse gênero podem surgir como resultado de diferenças de temperatura ou salinidade na água em várias profundidades.) essa seqüência - eutroficação que leva à multiplicação do fitoplâncton, ao excesso de atividade bacteriana no mar profundo, ao esgotamento de oxigênio e finalmente à morte de plantas e de animais - foi verificada em quase todas as zonas mortas analisadas pelos pesquisadores.

os detalhes, entretanto, variam de acordo com as condições biológicas e físicas locais e com o teor de nutrientes vegetais disponíveis na terra.

o excesso de nitrogênio e fósforo despejados nos mares costeiros resulta, em grande medida, de mudanças de hábitos das pessoas que vivem nas áreas onde há escoamento para o mar. o aumento do uso de combustível fóssil (que libera nitrogênio na atmosfera), os resíduos deixados pela criação maciça de animais para abate e pela agricultura intensiva e a construção de sistemas de esgoto que lançam seus detritos em corpos de água, tudo isso leva ao aumento do volume de emissões de nutrientes nas bacias hidrográficas.

http://blog.controversia.com.br/2007/02 ... as-mortas/
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