Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
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Autor do tópico - Membro Silver
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Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
"energia: montemor-o-velho vai acolher fábrica de pilhas de combustível
07.05.2007
lusa
uma unidade para o fabrico de pilhas de combustível deverá começar a ser instalada em outubro em montemor-o-velho, para entrar em funcionamento em 2009, foi hoje revelado.
além da unidade fabril ? que ocupará 2,2 hectares no parque de negócios de montemor-o-velho - será constituído um centro de investigação, num projecto orçado em 70 milhões de euros e que representa a criação de 220 postos de trabalho.
"é a primeira fábrica em que todo o processo de 'assemblagem' de pilhas de combustível vai ser totalmente automatizado", disse aos jornalistas luís vieira, responsável da agni, uma empresa de capitais malaios e norte-americanos que lidera o projecto.
a tecnologia passa pela produção de energia através de pilhas de combustível - um sistema que inclui eléctrodos e membranas empilhados - alimentadas a hidrogénio e oxigénio.
"é o inverso da hidrólise. dou-lhe hidrogénio e oxigénio e vou obter energia e água", explicou.
não existindo, no mundo, hidrogénio em estado puro, a opção da agni passa por o produzir recorrendo, na fábrica, a reformadores, um sistema que, fazendo uso de combustível (hidrocarbonetos), separa o hidrogénio do carbono.
o combustível a utilizar, disse luís vieira, será gás sintético obtido através da utilização de gaseificadores abastecidos a biomassa.
"as pilhas, reformadores e gaseificadores serão produzidos na fábrica" frisou o responsável da agni.
a energia produzida através das pilhas de combustível poderá ser injectada na rede eléctrica nacional e estender-se a múltiplas aplicações, como electrodomésticos ou geradores portáteis.
o presidente da câmara de montemor-o-velho, luís leal, afirmou que está em estudo a utilização daquele sistema no aquecimento da piscina local e na iluminação do castelo.
os contactos da agni com a agência portuguesa de investimento (api) para instalação da unidade fabril em montemor-o-velho iniciaram-se em novembro de 2003, num processo que luís vieira rotulou de "difícil" dado a tecnologia pioneira que envolve, a inexistência de alguns quadros legais e também as mudanças de governo."
em http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1293252
e já que se fala em hidrogénio
"energia
07-05-2007 14:36
especialistas discutem a economia do hidrogénio
vários especialistas internacionais juntam-se no vimeiro, hoje e amanhã, para discutir a possibilidade da utilização do hidrogénio como combustível.
o hidrogénio é um gás não tóxico, abundante e que permite uma energia limpa e sem emissões significativas de gases poluentes.
este combustível poderá no futuro ser utilizado nos transportes públicos, a preços competitivos, ajudando assim o meio ambiente.
o hidrogénio ainda é uma alternativa cujo custo por quilómetro ainda é cerca de 10 vezes superior ao de um autocarro a gasóleo e o preço do veículo, por seu lado, é quase cinco vezes superior ao de um autocarro normal.
no entanto, josé campos rodrigues, um dos impulsionadores deste seminário, diz que “a partir de 2010 vamos ter produtos de mercado já a preços economicamente interessantes”.
recorde-se que a discussão sobre a utilização desta energia como combustível foi relançada pelo presidente da república, em riga, na letónia. cavaco silva disse ser difícil evitar a discussão sobre a energia nuclear em portugal, a não ser que se concretize a utilização do hidrogénio enquanto combustível alternativo."
em http://www.rr.pt/informacaodetalhe.aspx ... 39&zoneid=
07.05.2007
lusa
uma unidade para o fabrico de pilhas de combustível deverá começar a ser instalada em outubro em montemor-o-velho, para entrar em funcionamento em 2009, foi hoje revelado.
além da unidade fabril ? que ocupará 2,2 hectares no parque de negócios de montemor-o-velho - será constituído um centro de investigação, num projecto orçado em 70 milhões de euros e que representa a criação de 220 postos de trabalho.
"é a primeira fábrica em que todo o processo de 'assemblagem' de pilhas de combustível vai ser totalmente automatizado", disse aos jornalistas luís vieira, responsável da agni, uma empresa de capitais malaios e norte-americanos que lidera o projecto.
a tecnologia passa pela produção de energia através de pilhas de combustível - um sistema que inclui eléctrodos e membranas empilhados - alimentadas a hidrogénio e oxigénio.
"é o inverso da hidrólise. dou-lhe hidrogénio e oxigénio e vou obter energia e água", explicou.
não existindo, no mundo, hidrogénio em estado puro, a opção da agni passa por o produzir recorrendo, na fábrica, a reformadores, um sistema que, fazendo uso de combustível (hidrocarbonetos), separa o hidrogénio do carbono.
o combustível a utilizar, disse luís vieira, será gás sintético obtido através da utilização de gaseificadores abastecidos a biomassa.
"as pilhas, reformadores e gaseificadores serão produzidos na fábrica" frisou o responsável da agni.
a energia produzida através das pilhas de combustível poderá ser injectada na rede eléctrica nacional e estender-se a múltiplas aplicações, como electrodomésticos ou geradores portáteis.
o presidente da câmara de montemor-o-velho, luís leal, afirmou que está em estudo a utilização daquele sistema no aquecimento da piscina local e na iluminação do castelo.
os contactos da agni com a agência portuguesa de investimento (api) para instalação da unidade fabril em montemor-o-velho iniciaram-se em novembro de 2003, num processo que luís vieira rotulou de "difícil" dado a tecnologia pioneira que envolve, a inexistência de alguns quadros legais e também as mudanças de governo."
em http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1293252
e já que se fala em hidrogénio
"energia
07-05-2007 14:36
especialistas discutem a economia do hidrogénio
vários especialistas internacionais juntam-se no vimeiro, hoje e amanhã, para discutir a possibilidade da utilização do hidrogénio como combustível.
o hidrogénio é um gás não tóxico, abundante e que permite uma energia limpa e sem emissões significativas de gases poluentes.
este combustível poderá no futuro ser utilizado nos transportes públicos, a preços competitivos, ajudando assim o meio ambiente.
o hidrogénio ainda é uma alternativa cujo custo por quilómetro ainda é cerca de 10 vezes superior ao de um autocarro a gasóleo e o preço do veículo, por seu lado, é quase cinco vezes superior ao de um autocarro normal.
no entanto, josé campos rodrigues, um dos impulsionadores deste seminário, diz que “a partir de 2010 vamos ter produtos de mercado já a preços economicamente interessantes”.
recorde-se que a discussão sobre a utilização desta energia como combustível foi relançada pelo presidente da república, em riga, na letónia. cavaco silva disse ser difícil evitar a discussão sobre a energia nuclear em portugal, a não ser que se concretize a utilização do hidrogénio enquanto combustível alternativo."
em http://www.rr.pt/informacaodetalhe.aspx ... 39&zoneid=
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
fui há pouco visitar o tal centro de negócios (ou será que é empresarial?) de montemor-o-velho. pude constatar que é um terreno com dimensões razoáveis em que estão de momento implantadas ou em fase de implantação de forma visível, 3 ou 4 empresas, existem cerca de 2 ou três edifícios e vários lotes de terreno. quanto à tal empresa malaia tão falada e que inclusive justificou uma intervenção do m. m. do reino, não há qualquer notícia, nem uma placa...nada. não estou a dizer que não se esteja a fazer nada, mas a este ritmo...vai lá vai.
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
essa estrada vai para a figueira?
• A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
costumava voar ai com os aviões rc.
qualquer dia já não há espaço. eheheh.
marco.
qualquer dia já não há espaço. eheheh.
marco.
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
pois, a pouco a pouco estão a lixar aquela zona toda que tinha uma beleza natural significativa.
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
"o hidrogénio é um gás não tóxico, abundante (...)"
acho que a palavra "abundante" neste contexto é um pouco "enganadora"... é verdade que é abundantissimo no universo, mas na terra temos que o extraír de outras substâncias, pois não existe no seu estado natural em quantidades significativas...
acho que a palavra "abundante" neste contexto é um pouco "enganadora"... é verdade que é abundantissimo no universo, mas na terra temos que o extraír de outras substâncias, pois não existe no seu estado natural em quantidades significativas...
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
se para obter o hidrogenio for necesario tocar na formula da agua nao sera mais uma loucura ? ja que é o liquido mais precioso que existe.e em termos de abundancia é mentira
ha 25 anos atras um profesor dizia assim o petrolio é uma rocha liquida que jamais se esgotara .
a solucao esta em estudar a mae natureza que tudo tem para dar a-os seos filhos sem cobrar dinheiro nem agradecimentos
ha 25 anos atras um profesor dizia assim o petrolio é uma rocha liquida que jamais se esgotara .
a solucao esta em estudar a mae natureza que tudo tem para dar a-os seos filhos sem cobrar dinheiro nem agradecimentos
• A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
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- Membro Silver
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
por um lado é pena, pois essa zona montemor-o-velho e por aí em diante é muito bonita. sempre gostei de fazer esse caminho, por exemplo, para a ademia e coimbra. ultimamente tem-se destruido algumas zonas, para a construção daqueles hipermercados e isso, ate o pingo doce aí esta, nao esta?
abraços
abraços
Mãe! Não deites fora o óleo frito!
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Re: Montemor-o-Velho recebe fábrica de pilhas de combustível
parece que a história inventada por primeiros ministros e presidentes de câmara demagógicos chegou ao fim. e sem querer fazer futurologia, parece-me que vai acontecer o mesmo aos carros eléctricos renault-nissan-sócrates.
publicado originalmente em http://economia.publico.pt/noticia.aspx?id=1390961
o grupo agni desistiu de investir em portugal, os quadros deixaram o país e todo o projecto de investimento, avaliado entre 60 e 70 milhões de euros, está sem rumo. a situação, por alegada falência, deixou parceiros e fornecedores sem pagamentos.
o público apurou que o leque de credores vai desde a empresa geral de fomento (egf), do grupo águas de portugal, que reclama neste momento em tribunal uma dívida calculada em cerca de quatro milhões de euros, até a uma pequena unidade hoteleira de viana do castelo que diz ter ficado com 11 mil euros por saldar, não sabendo a quem se dirigir por falta de resposta. do lote de credores farão também parte pequenas e médias empresas de construção, que estiveram ligadas a várias partes do projecto que incluía uma fábrica de pilhas de combustível e um centro de investigação de tecnologia de hidrogénio em montemor-o-velho e unidades de produção de hidrogénio a partir do biogás dos aterros de resíduos sólidos urbanos, em viana do castelo e figueira da foz.
os números telefónicos oficiais das instalações da agni em portugal mudaram e o atendimento resume-se a um funcionário cuja missão é apenas registar quem telefona. nada é dito sobre o paradeiro dos elementos que trabalhavam na empresa. na opinião dos credores, "desapareceram", "não deixaram rasto", uma situação que se tornou evidente para estes a partir de março passado. a explicação mais imediata para o facto é a crise financeira, com a qual a agni terá perdido a sua base de financiamento, que eram os fundos internacionais, e entrado em processo de falência. contudo, alguns credores contactados pelo público defendem que "isso não lhes dava razão para desaparecerem". entretanto, algumas entidades envolvidas dizem ter conhecimento de visitas recentes e outras programadas para as próximas semanas a portugal de advogados estrangeiros representantes de potenciais interessados nos activos da agni.
a agni, que deveria começar a fabricar pilhas de combustível a partir de 2009 e contratar cerca de meia centena de doutorados saídos do programa mit portugal para o seu centro de investigação, chegou a assinar um memorando de entendimento com a antecessora da aicep (ex-api), em 19 de janeiro de 2006. nesse mesmo dia, assinou também o acordo com a egf.
as negociações com o estado nunca chegaram a fechar, pelo que não foi concedido qualquer financiamento público ao projecto. já no caso da egf, três dos cinco contratos começaram a ser realizados, mas, "não tendo a agni cumprido os compromissos assumidos e não demonstrando capacidade para vir a cumprir" - disse a egf ao público -, esta denunciou os referidos contratos entre maio e junho. acrescenta a egf que o valor global do investimento em dívida, de quatro milhões de contos, respeita à algar, amarsul e resulima. o projecto, considerado emblemático pelo seu carácter inovador e por desenvolver novas tecnologias, constituiu uma aposta do ministério da ciência e da tecnologia: a agni era, desde abril de 2007, membro associado do programa mit-portugal, com uma promessa de investimento numa área considerada de futuro.
publicado originalmente em http://economia.publico.pt/noticia.aspx?id=1390961
o grupo agni desistiu de investir em portugal, os quadros deixaram o país e todo o projecto de investimento, avaliado entre 60 e 70 milhões de euros, está sem rumo. a situação, por alegada falência, deixou parceiros e fornecedores sem pagamentos.
o público apurou que o leque de credores vai desde a empresa geral de fomento (egf), do grupo águas de portugal, que reclama neste momento em tribunal uma dívida calculada em cerca de quatro milhões de euros, até a uma pequena unidade hoteleira de viana do castelo que diz ter ficado com 11 mil euros por saldar, não sabendo a quem se dirigir por falta de resposta. do lote de credores farão também parte pequenas e médias empresas de construção, que estiveram ligadas a várias partes do projecto que incluía uma fábrica de pilhas de combustível e um centro de investigação de tecnologia de hidrogénio em montemor-o-velho e unidades de produção de hidrogénio a partir do biogás dos aterros de resíduos sólidos urbanos, em viana do castelo e figueira da foz.
os números telefónicos oficiais das instalações da agni em portugal mudaram e o atendimento resume-se a um funcionário cuja missão é apenas registar quem telefona. nada é dito sobre o paradeiro dos elementos que trabalhavam na empresa. na opinião dos credores, "desapareceram", "não deixaram rasto", uma situação que se tornou evidente para estes a partir de março passado. a explicação mais imediata para o facto é a crise financeira, com a qual a agni terá perdido a sua base de financiamento, que eram os fundos internacionais, e entrado em processo de falência. contudo, alguns credores contactados pelo público defendem que "isso não lhes dava razão para desaparecerem". entretanto, algumas entidades envolvidas dizem ter conhecimento de visitas recentes e outras programadas para as próximas semanas a portugal de advogados estrangeiros representantes de potenciais interessados nos activos da agni.
a agni, que deveria começar a fabricar pilhas de combustível a partir de 2009 e contratar cerca de meia centena de doutorados saídos do programa mit portugal para o seu centro de investigação, chegou a assinar um memorando de entendimento com a antecessora da aicep (ex-api), em 19 de janeiro de 2006. nesse mesmo dia, assinou também o acordo com a egf.
as negociações com o estado nunca chegaram a fechar, pelo que não foi concedido qualquer financiamento público ao projecto. já no caso da egf, três dos cinco contratos começaram a ser realizados, mas, "não tendo a agni cumprido os compromissos assumidos e não demonstrando capacidade para vir a cumprir" - disse a egf ao público -, esta denunciou os referidos contratos entre maio e junho. acrescenta a egf que o valor global do investimento em dívida, de quatro milhões de contos, respeita à algar, amarsul e resulima. o projecto, considerado emblemático pelo seu carácter inovador e por desenvolver novas tecnologias, constituiu uma aposta do ministério da ciência e da tecnologia: a agni era, desde abril de 2007, membro associado do programa mit-portugal, com uma promessa de investimento numa área considerada de futuro.