Girassol vs Purgueira
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Girassol vs Purgueira
aqui estão duas grandes culturas.
e da palma, pois também se dá bem no nosso país.
qual a vossa opinião?
cumps
pedro
e da palma, pois também se dá bem no nosso país.
qual a vossa opinião?
cumps
pedro
-
- Staff Member
- Mensagens: 1472
- Registado: domingo mar 11, 2007 11:16 pm
Re: Girassol vs Purgueira
chemistry:
duas grandes culturas completamente diferentes.aqui estão duas grandes culturas.
ainda não vi nenhuma palmeira de oleo ( dendem) no meu portugal, mas pode ser que exista.e da palma, pois também se dá bem no nosso país.
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
"produtoras de biodiesel
essencialmente culturas oleaginosas, sendo obtido através da extracção do óleo e sua posterior esterificação. as culturas tradicionais são a colza e o girassol mas estão a surgir novas culturas para zonas mediterrânicas como o cardo, a palma e a purgueira."
jornal público
essencialmente culturas oleaginosas, sendo obtido através da extracção do óleo e sua posterior esterificação. as culturas tradicionais são a colza e o girassol mas estão a surgir novas culturas para zonas mediterrânicas como o cardo, a palma e a purgueira."
jornal público
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
do que tenho lido existem várias culturas agrícolas, diferentes umas das outras, umas com maior rendimento que outras e que permitem o uso de maquinaria ou não, dificultando o processo e inviabilizando a aposta nessa produção.
devido a tal número de informação recorro a este tema no fórum para obter feedback de quem realmente está no "terreno", conhecendo efectivamente a realidade destas culturas.
cumps
pedro
devido a tal número de informação recorro a este tema no fórum para obter feedback de quem realmente está no "terreno", conhecendo efectivamente a realidade destas culturas.
cumps
pedro
-
- Membro Platinium
- Mensagens: 5621
- Registado: sexta abr 13, 2007 4:02 pm
Re: Girassol vs Purgueira
todas as culturas oleaginosas possuem potenciais para exploração.
algumas mais, outras menos.
soja, para extrair todo o óleo precisa ser cozida, diferentemente da maioria das outras culturas, que basta a prensagem.
para mim, o potencial ótimo de uma oleaginosa, é mecanização, produção, prensagem à frio e finalmente, ser possível o resíduo ser usado como ração animal.
isso exclui a mamona que é toxica.
pinhão manso cai fora pela falta de mecanização e sua demora em iniciar a produção, além de altos custos em caso de arrependimento, ou mudanças de mercado.
sds
luciano
algumas mais, outras menos.
soja, para extrair todo o óleo precisa ser cozida, diferentemente da maioria das outras culturas, que basta a prensagem.
para mim, o potencial ótimo de uma oleaginosa, é mecanização, produção, prensagem à frio e finalmente, ser possível o resíduo ser usado como ração animal.
isso exclui a mamona que é toxica.
pinhão manso cai fora pela falta de mecanização e sua demora em iniciar a produção, além de altos custos em caso de arrependimento, ou mudanças de mercado.
sds
luciano
O Conhecimento, quando Compartilhado, se Multiplica.
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
o luciano conhece o cardo?
já me falaram bem dessa cultura. não precisa de mt água e dá-se em solos pobres. as sementes dão para fazer óleo e o restante para produção energia (combustão). não dá para ração animal
no que respeita à mecanização assim como a dinãmica da cultura, desconheco.
o girassol nestes aspectos ganha, não?
cumps
pedro
já me falaram bem dessa cultura. não precisa de mt água e dá-se em solos pobres. as sementes dão para fazer óleo e o restante para produção energia (combustão). não dá para ração animal
no que respeita à mecanização assim como a dinãmica da cultura, desconheco.
o girassol nestes aspectos ganha, não?
cumps
pedro
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
e o que tenho lido em relação ao cardo confirma o já dito
-
- Membro Platinium
- Mensagens: 5621
- Registado: sexta abr 13, 2007 4:02 pm
Re: Girassol vs Purgueira
não, o luciano só conhece o caldo...o luciano conhece o cardo?
falando sério, de que planta estás a falar ?
O Conhecimento, quando Compartilhado, se Multiplica.
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
não consegui colocar foto. mas fica dois links
http://pt.wikipedia.org/wiki/cardo
http://www.isa.utl.pt/def/interreg/docs/1p.2.pdf
o cardo pertence à família das asteraceae e cresce em locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos, podendo ser encontrado na forma selvagem ou cultivada em portugal, nas zonas meridionais e ocidentais do mar mediterrâneo, no norte da áfrica, nos arquipélagos da madeira e das canárias e na argentina.
http://pt.wikipedia.org/wiki/cardo
http://www.isa.utl.pt/def/interreg/docs/1p.2.pdf
o cardo pertence à família das asteraceae e cresce em locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos, podendo ser encontrado na forma selvagem ou cultivada em portugal, nas zonas meridionais e ocidentais do mar mediterrâneo, no norte da áfrica, nos arquipélagos da madeira e das canárias e na argentina.
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
a foto:


-
- Membro Platinium
- Mensagens: 5621
- Registado: sexta abr 13, 2007 4:02 pm
Re: Girassol vs Purgueira
bela planta. só não percebo existir tanto óleo em suas sementes, que parecem ser muito pequenas. tem idéia de volume de óleo por ha ?
O Conhecimento, quando Compartilhado, se Multiplica.
-
- Membro Dedicado
- Mensagens: 57
- Registado: quinta abr 26, 2007 10:36 pm
- Localização: Angola
Re: Girassol vs Purgueira
culturas manuais na europa não tem futuro , por causa do custo de mão de obra , já a colheita da azeitona tem problemas de rentabilidade , quanto mais estas culturas , acredito que plantar palmares no sul de espanha na região da andaluzia , acredito que seja viavel a sua produção pois o clima é muito semelhante ao de marrocos , mas acho que a sua comercialização devido aos altos custos de apanha não será viavel . a europa ou importa oleo da america do sul , africa , india , ou tem de se virar e apostar nas biotecnologias ligadas as micro algas
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
já tratei disso. tb tou curioso para saber. depois coloco aqui os dados.luciano kaefer Escreveu:bela planta. só não percebo existir tanto óleo em suas sementes, que parecem ser muito pequenas. tem idéia de volume de óleo por ha ?
mas tem 10% a 20% menos de óleo na sua composição do que o girassol !
-
- Staff Member
- Mensagens: 1472
- Registado: domingo mar 11, 2007 11:16 pm
Re: Girassol vs Purgueira
viva.
segundo o que consegui encontrar o cardo com potencial para a produção de oleo é a o cynara cardunculus.
este link não funciona, retirei a informação porque estava em cache.
segundo o que consegui encontrar o cardo com potencial para a produção de oleo é a o cynara cardunculus.
http://www.eeci.net/archive/biobase/b10192.htmlcardoon (cynara cardunculus l.) as an energy crop for spanish rainfed lands.
--------------------------------------------------------------------------------
contact jesus fernandez
abstract different aspects of cardoon (cynara cardunculus l.) biomass as a fuel for energy production are shown.
categories whole chain
woody herbaceous sugar oil
institutional
environmental
agricultural
economic
technical
spain
keywords cynara, cardoon, lignocellulosic
--------------------------------------------------------------------------------
calorific value of cardoon biomass
cardoon biomass is made up of several fractions which have different caloric contents. these values are listed next and are related to 1 kg of dry matter. the number between brackets after each fraction refers to each fraction contribution to the total plant biomass. (hcv: high calorific value; lcv: low calorific value).
- basal leaves (21.0%). hcv: 2,655 kcal/kg (11,114 kj/kg) of fraction and 558 mcal/t (2,336 mj/t) of total biomass. lcv: 2,449 kcal/kg (10,251 kj/kg) of fraction and 514 mcal/t (2,152 mj/t) of total biomass.
- stem leaves (12.1 %). hcv: 4,096 kcal/kg (17,146 kj/kg) of fraction and 496 mcal/t (2,076 mj/t) of total biomass. lcv: 3,809 kcal/kg (15,944 kj/kg) of fraction and 460 mcal/t (1,926 kj/t) of total biomass.
- stems and branches (21.9 %). hcv: 4,204 kcal/kg (17,598 kj/kg) of fraction and 921 mcal/t (3,855 mj/t) of total biomass. lcv: 3,914 kcal/kg (16,384 kj/kg) of fraction and 857 mcal/t (3,587 kj/t) of total biomass.
- capitulum (45 %). the capitulum is composed of the receptacle, the bracts, the pappus and the seeds.
- receptacle (9.5 %). hcv: 3,605 kcal/kg (15,090 kj/kg) of fraction and 342 mcal/t (1,432 mj/t) of total biomass. lcv: 3,333 kcal/kg (13,952 kj/kg) of fraction and 316 mcal/t (1,323 mj/t) of total biomass.
- bracts (13.2 %). hcv: 4,181 kcal/kg (17,502 kj/kg) of fraction and 551 mcal/t (2,306 mj/t) of total biomass. lcv: 3,878 kcal/kg (16,233 kj/kg) of fraction and 512 mcal/t (2,143 mcal/t) of total biomass.
- pappus (9.1 %). hcv: 4,353 kcal/kg (18,222 kj/kg) of fraction and 396 mcal/t (1,658 mj/t) of total biomass. lcv: 4,043 kcal/kg (16,924 kj/kg) of fraction and 368 mcal/t (1,540 mj/t) of total biomass.
- seeds (13.2 %). hcv: 5,576 kcal/kg (23,341 kj/kg) of fraction and 736 mcal/t (3,081 mj/t) of total biomass. lcv: 5,208 kcal/kg (21,801 kj/kg) of fraction and 687 mcal/t (2,876 mj/t) of total biomass.
- whole plant (100 %). hcv 4,000 mcal/t (16,744 mj/t) of total biomass. lcv: 3,714 mcal/t (15,547 mj/t) of total biomass.
if harvested biomass humidity is considered as 24.3%, the hcv would decrease at the same rate to 3.03 th/kg (12.68 mj/kg), and the lcv, if calculated and taking into account the vaporisation heat (540 kcal/kg or 2,260 kj/kg of water), would decrease up to 2.68 th/kg (11.22 mj/kg) (1 th = 1000 kcal = 1 mcal). on the other hand, if the biomass humidity obtained by means of drying biomass under the sun is taken into consideration (15%), the hcv would be 3.4 th/kg (14.23 mj/kg) and the lcv 3.1 th/kg (12.98 mj/kg).
cardoon biomass production cost
the conclusions obtained from several trials carried out from 1993 to 1996 in andalucía (south of spain) sponsored by abengoa and which refer to the results obtained in 1996 are shown. the average yield at the plots in where the crop had a homogeneous development was 23.5 t of fresh biomass (with a 24.5 % of water content) or 17.8 t of dry matter per ha. a list of each one of the farming tasks for cardoon growing is available in the spanish report of the european energy crops overview. if an average distance between the farm and the heating plant is 15 km, a biomass humidity content of 24.3 % and a biomass low calorific value of 2.68 th/kg (11.22 mj/kg) are taken into consideration, establishment and production costs of cardoon biomass (seeds included) can be stated as follows:
- in case of harvesting with a self-propelled baler, costs will be 507.2 ecu/ha, 21.6 ecu/t and 8.02e-3 ecu/th (1.92e-3 ecu/mj).
- in case of harvesting with a self-propelled chopper, costs will be 325.2 ecu/ha, 13.8 pt/t and 5.2e-3 ecu/th (1.24e-3 ecu/mj). (1 ecu = 167 ptas)
economical and enviromental considerations
imported coal prices in spain are around 8.1e-3 ecu/th (1.9e-3 ecu/mj), that for termic fuel number two (a kind of fuel usually used in power plants) is 1.35e-2 ecu/th (3.2e-3 ecu/mj), while the average price of national coals could be stated as 1.50e-2 ecu/th (3.6e-3 ecu/mj). this figures would establish biomass purchase prices equal to imported coal prices, that is to say 8.1e-3 ecu/th (1.9e-3 ecu/mj) of lcv, or 2.17e-2 ecu per th (5.2 ecu/mj) obtained from biomass with a 24.3% of water content.
if total costs are taken into consideration as 13.8 ecu per t, the gross benefit per ha with an average production of 23.5 t with a 24.3% of water content could be taken into consideration as 184.3 ecu/ha, without taking into account any kind of european grant. this benefit is more than double the one that could be obtained from a traditional rainfed cereal crop (barley with an average production of 2,500 kg per ha).
the use of cardoon biomass as a fuel would also decrease the impact of "acid rain" due to the low sulphur emissions that are produced during combustion processing (less than 0.1 % of gross weight). ash production is 7.0% (dry weight).
possible energy uses at industrial scale
solid fuel
as mentioned, dry aerial biomass of cardoon can be used as raw material for fuel usage in large scale combustion plants, either for electricity production or for heating applications. the whole average values of gross heat power and low heat power are respectively 4,000 and 3,714 kcal/kg (16,744 and 15,547 kj/kg) of dry biomass.
oil from seeds
seeds seem to be an interesting source for oil obtain, since they represent a high percentage in the total harvested dry biomass (13.2%), which is about 2,640 kg/ha, having a 25% of oil content. linoleic acid is the main component (59.0%), followed by oleic (26.7%) and palmitic (10.7%) fatty acids. as an important characteristic, from a nutritional point of view, we can name the presence of 'silimarin’, which can act like a regenerator for hepatic cells.
oil can be easily extracted by cool pressing (20/25 ºc), which is really useful for dietetic applications, since this does not alter appreciably its components.
with regard to its possible utilisation as a fuel, its main characteristics are the following:
- density (g/ml): 0.916
- viscosity (mm2/s) for 20ºc: 95
- pour point (ºc): -21
- heat power (mj/kg): 32.99
- cetane number: 51
- flash point (ºc): 350
- iodine value: 125
- saponification value: 194
the most significant characteristics are its high cetane number and the low pour point, which can be advantages for its straight usage in indirect injection diesel motors or normal diesel motors mixed with diesel
other uses
paper pulp
the possibility of using the cardoon biomass for paper pulp production has been studied by several laboratories, among them: instituto papelero de españa (ipe), ordinariat für holztechnologie in hamburg university (germany), departamento florestal del instituto superior de agronomía de lisboa (portugal), l'institut national polytechnique de tolouse (france). although many investigations are still being carried out to optimize the different processes, the outlooks for this use of the cardoon biomass look attractive.
the cellulose (c), hemicellulose (h) and lignin (l) content of the different parts of the cardoon, except for the leaves and the seeds is shown below:
- thin stems.- c:46.4 %; h:24.1 %; l:7.5 %.
- thick stems.- c: 49.3 %; h: 21.5 %; l: 13.2 %.
- average stems.- c: 47.8 %; h: 22.8 %; l: 10.3 %.
- branches.- c: 41.0 %; h:21.3 %; l: 5.9 %.
- receptacle.- c: 23.6 %; h: 15.9 %; l: 7.1 %.
- bracts.- c: 38.5 %; h: 23.8 %; l: 6.6 %.
- pappi.- c: 59.7 %; h: 26.5 %; l: 2.6 %.
parallel green forage utilisation
the green leaves which have been developed during the autumn are large enough to be harvested at the beginning of the winter for silage or as fresh fodder for livestock. they can also be grazed by goats and sheep (about 40-50 tons/ha fresh forage can be produced). root reserves favour the development of new leaves during winter and spring, which allows the plant to complete the cycle. harvesting the leaves at mid winter may decrease the final biomass production, although sometimes it could be balanced with the possibility of obtaining fresh forage in winter.
required surface for an agroelectric system
the low calorific value (lcv) of cardoon biomass with a humidity of 24.3% is 11.22 mj/kg, the yield of the cardoon biomass is 23.5 wet tonnes per hectare per year, and the efficiency of the conversion into energy is 32,1%. so, 340 ha of cardoon will be required for each mw of installed power, in a plant which works 8,000 h per year.
este link não funciona, retirei a informação porque estava em cache.
-
- Staff Member
- Mensagens: 1472
- Registado: domingo mar 11, 2007 11:16 pm
Re: Girassol vs Purgueira
acabei de descobrir de onde veio o biodiesel de oleo de cardo que foi utilizado o ano passado na feira da agricultura em santarem.
deem uma olhada neste documento:
http://www.isa.utl.pt/def/interreg/docs/1p.5.pdf
deem uma olhada neste documento:
http://www.isa.utl.pt/def/interreg/docs/1p.5.pdf
-
Autor do tópico - Membro Silver
- Mensagens: 116
- Registado: quarta mai 09, 2007 12:07 am
Re: Girassol vs Purgueira
"o cardo (cynara cardunculus), espécie robusta que suporta bem a secura, apresenta crescimentos biomássicos elevados, podendo obter-se 25-35 toneladas de matéria seca por hectare no fim do ciclo de produção, quando cultivada. a biomassa produzida está praticamente livre de humidade, eliminando assim uma das grandes desvantagens das produções agrícolas industriais.
a elevada produtividade desta espécie em condições ecológicas caracterizadas por elevadas temperaturas e secura, torna-a uma espécie potencialmente muito interessante para as regiões do sul da europa, tendo como produto principal a biomassa, permitindo a produção de biocombustível líquido e sólido.
o cardo, devido ao baixo teor de humidade (15%), pode ser cortado de manhã e queimado à tarde. por seu turno, os resíduos florestais têm, na fase de abate, valores de humidade que rondam os 70-80%, sendo necessário o seu armazenamento e secagem, acrescendo pois o custo das operações e infraestruturas inerentes a estes processos.
o cardo é uma planta perene, podendo atingir 2m de altura, sendo cultivada pelas suas raízes comestíveis e talos, e a parte aérea é usada como forragem animal. a haste geralmente morre depois da floração e mantém-se de pé por alguns meses."
uma importante característica do cardo é a sua raíz profundante, a qual é desenvolvida no primeiro ano da planta e é capaz de regenerar vigorosamente a menos que todo o sistema radicular seja destruído.
o cardo, ou cynara cardunculus, é uma planta agressiva capaz de formar talhões mono-específicos massivos em habitat degradado, e é igualmente capaz de invadir comunidades naturais e semi-naturais. provavelmente devido à reduzida capacidade de dispersão das sementes, o número de sementes parece ser um factor importante na invasão por parte do cardo (kelly and pepper, 1996). pode ocupar habitats como montados, áreas ribeirinhas, campos agrícolas abandonados, crescendo melhor em barros profundos. contudo não tolera demasiada sombra. o seu maior atributo comercial é ser uma planta multifuncional com três produtos: forragem animal, óleo vegetal e celulose para fibra ou energia.
http://www.aflops.pt/content/index.php? ... fo&rec=224
13% de 25 a 35 ton teremos então 3,35 a 4,55 ton por hectare aproximadamente e 2,6 ton na informação do red baron. são estudos. vou tentar obter dados mais realistas.
a elevada produtividade desta espécie em condições ecológicas caracterizadas por elevadas temperaturas e secura, torna-a uma espécie potencialmente muito interessante para as regiões do sul da europa, tendo como produto principal a biomassa, permitindo a produção de biocombustível líquido e sólido.
o cardo, devido ao baixo teor de humidade (15%), pode ser cortado de manhã e queimado à tarde. por seu turno, os resíduos florestais têm, na fase de abate, valores de humidade que rondam os 70-80%, sendo necessário o seu armazenamento e secagem, acrescendo pois o custo das operações e infraestruturas inerentes a estes processos.
o cardo é uma planta perene, podendo atingir 2m de altura, sendo cultivada pelas suas raízes comestíveis e talos, e a parte aérea é usada como forragem animal. a haste geralmente morre depois da floração e mantém-se de pé por alguns meses."
uma importante característica do cardo é a sua raíz profundante, a qual é desenvolvida no primeiro ano da planta e é capaz de regenerar vigorosamente a menos que todo o sistema radicular seja destruído.
o cardo, ou cynara cardunculus, é uma planta agressiva capaz de formar talhões mono-específicos massivos em habitat degradado, e é igualmente capaz de invadir comunidades naturais e semi-naturais. provavelmente devido à reduzida capacidade de dispersão das sementes, o número de sementes parece ser um factor importante na invasão por parte do cardo (kelly and pepper, 1996). pode ocupar habitats como montados, áreas ribeirinhas, campos agrícolas abandonados, crescendo melhor em barros profundos. contudo não tolera demasiada sombra. o seu maior atributo comercial é ser uma planta multifuncional com três produtos: forragem animal, óleo vegetal e celulose para fibra ou energia.
http://www.aflops.pt/content/index.php? ... fo&rec=224
13% de 25 a 35 ton teremos então 3,35 a 4,55 ton por hectare aproximadamente e 2,6 ton na informação do red baron. são estudos. vou tentar obter dados mais realistas.