NOVAENERGIA na RTP
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NOVAENERGIA na RTP
acabou de dar no telejornal a reportagem,mas so vi quase no fim
finalmente começa a dar passos a associaçao
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Re: NOVAENERGIA na RTP
também só vi o fim. alguém sabe sobre o que é que tratou?
será que se poderá rever a peça na interntet? ou então no youtube . . .
rui
será que se poderá rever a peça na interntet? ou então no youtube . . .
rui
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Re: NOVAENERGIA na RTP
A bordo desde 2012 numa scooter legacy A Queimar electrões
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Re: NOVAENERGIA na RTP
so para completar
foi na 1ª parte as 20h10
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Re: NOVAENERGIA na RTP
deu na rtp1:
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=1103
entre 10min30s e 13min25s
também deu na rtp2
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?vid=1
entre 18min30s e 21min25s
mas ficou muiiiiiito reduzido............
quando o tal professor disse que o biocombustível liberta co2 na mesma, eu argumentei que recicla sempre o mesmo co2 e não contribui para o seu aumento como o combustível fóssil.... etc....
mas melhor alguma publicidade que nenhuma, não é?
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=1103
entre 10min30s e 13min25s
também deu na rtp2
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?vid=1
entre 18min30s e 21min25s
mas ficou muiiiiiito reduzido............
quando o tal professor disse que o biocombustível liberta co2 na mesma, eu argumentei que recicla sempre o mesmo co2 e não contribui para o seu aumento como o combustível fóssil.... etc....
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Hynek
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Re: NOVAENERGIA na RTP
o que acho que o prof jorge paiva quis dizer é que os biocombustíveis não vêm retirar o excesso de co2 que já existe actualmente, e que foi libertado durante anos pelos combustíveis fósseis..
de qualquer forma muitos parabéns aos dois intervenientes.
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Re: NOVAENERGIA na RTP
o bom dos biocombustiveis não é que não emitam co2, afinal de contas é sempre uma combustão e logo liberta co2 e água, mas temos de ver que o co2 que se liberta hoje para o ar foi removido pelas plantas durante a produção dos óleos usados na sua produção durante o ano anterior. o que acontece com o petroleo é semelhante com a pequena diferença que em vez de ser durante o ano anterior foi durantes alguns milhões de anos antes. com se pode ver pequena diferença de uns anos para milhões......
outra coisa que eu estou a sempre a ouvir e que é um disparate é que os biocombustiveis libertam menos co2 que o derivados do gasóleo. gostava a oportunidade de corrigir isso pois os biocombustiveis libertam praticamente o menos co2 (dióxido de carbono), o que se liberta menos e que é controlado nas inspecções periódicas é o co (monóxido de carbono). só para rectificar esta informação que estam sempre a confundir os dois.
só para terem uma ideia da dimensão do erro, o co2 é libertado na nossa respiração, e o co mata-nos muito rapidamente.
outra coisa que eu estou a sempre a ouvir e que é um disparate é que os biocombustiveis libertam menos co2 que o derivados do gasóleo. gostava a oportunidade de corrigir isso pois os biocombustiveis libertam praticamente o menos co2 (dióxido de carbono), o que se liberta menos e que é controlado nas inspecções periódicas é o co (monóxido de carbono). só para rectificar esta informação que estam sempre a confundir os dois.
só para terem uma ideia da dimensão do erro, o co2 é libertado na nossa respiração, e o co mata-nos muito rapidamente.
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Re: NOVAENERGIA na RTP
rui, não percebi muito bem, os biocombustiveis libertam mais ou menos co2 e mais ou menos co, consegues dizer em que percentagens a menos e/ou a mais.rui de carvalho Escreveu:o bom dos biocombustiveis não é que não emitam co2, afinal de contas é sempre uma combustão e logo liberta co2 e água, mas temos de ver que o co2 que se liberta hoje para o ar foi removido pelas plantas durante a produção dos óleos usados na sua produção durante o ano anterior. o que acontece com o petroleo é semelhante com a pequena diferença que em vez de ser durante o ano anterior foi durantes alguns milhões de anos antes. com se pode ver pequena diferença de uns anos para milhões......
outra coisa que eu estou a sempre a ouvir e que é um disparate é que os biocombustiveis libertam menos co2 que o derivados do gasóleo. gostava a oportunidade de corrigir isso pois os biocombustiveis libertam praticamente o menos co2 (dióxido de carbono), o que se liberta menos e que é controlado nas inspecções periódicas é o co (monóxido de carbono). só para rectificar esta informação que estam sempre a confundir os dois.
só para terem uma ideia da dimensão do erro, o co2 é libertado na nossa respiração, e o co mata-nos muito rapidamente.
obrigado
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Re: NOVAENERGIA na RTP
essa do co2 faz confundir muita gente, mas, o que sei foi comprovado numa ipo " b ", o meu corolla baixou de 180g para 77g com 50% de ov no depósito.
se o ov não baixa as emissões de co2....... empresto o corollazinho para testes
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Re: NOVAENERGIA na RTP
o que estou a dizer é que baixa o co e não o co2. alem do mais não é testado o co2 no ipo mas sim o co.
a única forma de baixar as emissões de co2 é baixando o consumo por km, porque de outra forma só vai aumentar proporcionalmente com o aumento do consumo.
o combustivel quando queimado, produz co2 e se for mal queimado produz co. assim quando se gasta x litros por 100 km então liberta-se o equivalente em co2 por 100km sem grandes debates .
a única forma de baixar as emissões de co2 é baixando o consumo por km, porque de outra forma só vai aumentar proporcionalmente com o aumento do consumo.
o combustivel quando queimado, produz co2 e se for mal queimado produz co. assim quando se gasta x litros por 100 km então liberta-se o equivalente em co2 por 100km sem grandes debates .
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Re: NOVAENERGIA na RTP
exactamente....rui de carvalho Escreveu:o que estou a dizer é que baixa o co e não o co2. alem do mais não é testado o co2 no ipo mas sim o co.
a única forma de baixar as emissões de co2 é baixando o consumo por km, porque de outra forma só vai aumentar proporcionalmente com o aumento do consumo.
o combustivel quando queimado, produz co2 e se for mal queimado produz co. assim quando se gasta x litros por 100 km então liberta-se o equivalente em co2 por 100km sem grandes debates .
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Re: NOVAENERGIA na RTP
efeito do biodiesel em relação às emissões de poluentes controlados
o uso do biodiesel reduz as emissões do monóxido de carbono (co), do material particulado (mp), do óxido de enxofre (sox), dos hidrocarbonetos totais (hc) e de grande parte dos hidrocarbonetos tóxicos, que apresentam potencial cancerígeno.
o biodiesel de referência é o originário de óleo de soja. observa-se que um grande grupo de óleos vegetais e de gordura animal poderá apresentar benefícios ambientais superiores, e por conseguinte, custos evitados da poluição maiores do que os vislumbrados aqui.
um estudo conjunto do departamento de energia e do departamento de agricultura dos estados unidos mostra que o biodiesel reduz em 78% as emissões líquidas de co. estudos realizados pelo laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas – mostram que a substituição do óleo diesel mineral pelo biodiesel resulta em reduções de emissões de 20% de enxofre, 9,8% de anidrido carbônico, 14,2% de hidrocarbonetos não queimados, 26,8% de material particulado e 4,6% de óxido de nitrogênio. contudo, estudo da união européia mostra aumento das emissões de nox associado ao biodiesel em relação as do diesel de petróleo e esse aumento tem sido confirmado por muitos estudos, entretanto, não é impedimento para a disseminação do biodiesel devido às grandes vantagens em relação aos outros poluentes, mas deve ser considerado porque é um dos principais precursores do ozônio troposférico, atualmente o mais grave problema de qualidade do ar na maior cidade brasileira. é um incremento pequeno se comparado com as reduções de grande magnitude dos outros poluentes.
ademais, há estudos em andamento visando reduzir a formação do nox mediante o emprego de catalisadores adequados, a identificação da fonte ou propriedade que pode ser modificada para minimizar as emissões e a mudança do tempo de ignição do combustível, com a finalidade de alterar as condições de pressão e temperatura de modo a proporcionar menor formação de óxido de nitrogênio.
cabe destacar, todavia, que o ajuste na regulagem dos motores e a instalação de catalisadores (visando a redução na formação de nox) são operações simples durante o processo de produção de veículos novos, mas se revestem de considerável complexidade e de difícil mensuração de resultados quando se trata da frota de veículos em circulação, com número variado de modelos e anos de uso.
outro estudo, analisou apenas as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo ciclo de vida do insumo álcool (desconsiderando as emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida da matéria graxa), o uso do biodiesel metílico reduz a emissão de gases causadores do citado efeito em 95%. quanto ao biodiesel etílico, a redução é de 96,2%, havendo, portanto, diferença pouco significativa (1,2%) entre os dois ésteres. as emissões de poluentes locais (controlados e não controlados) do biodiesel variam, basicamente, em função do tipo de óleo vegetal (soja, mamona, palma, girassol, etc) ou gordura animal usados na produção do biodiesel. tomando-se por base o biodiesel puro (b100), produzido com óleo de soja, seu uso reduz as emissões do monóxido de carbono (co) em 48%, de material particulado (mp) em 47%, do óxido de enxofre (sox) em praticamente 100% e dos hidrocarbonetos totais (hc) em 67%.
efeito do biodiesel em relação às emissões de gases tóxicos
os hidrocarbonetos totais, que são controlados, apresentam uma diversidade de compostos tóxicos que não são controlados individualmente. dos 21 compostos hidrocarbônicos tóxicos, que provocam câncer e outros sérios efeitos à saúde, identificados como fonte móvel de gases tóxicos “mobile source air toxics” (msats), sete são metais. como o biodiesel é livre de metais, o mesmo apresentará redução de emissões destes compostos em relação ao diesel mineral e a seus aditivos que contenham metais. dos quatorze compostos msats remanescentes, o epa, 2002, avaliou onze.
apesar de haver uma variação grande nos efeitos à saúde que cada composto tóxico provoca individualmente, a quantidade de dados disponíveis sobre o total de compostos tóxicos é muito maior do que o que existe para os compostos desagregados. assim, a correlação entre as emissões totais de gases tóxicos do biodiesel em relação ao diesel convencional é estatisticamente mais robusta. como resultado, o epa apresenta o impacto do biodiesel nas emissões dos gases tóxicos, bem como dos hidrocarbonetos, em relação ao diesel mineral.
emissoes de poluentes do biodiesel
figura 1. efeito do biodiesel sobre as emissões associadas ao biodiesel
valoração dos custos evitados da poluição pela substituição do diesel mineral pelo biodiesel
o exercício de valoração dos custos evitados da poluição, devido ao uso do biodiesel, apresenta o objetivo de oferecer elementos que justifiquem uma política tributária, ou mesmo de subsídios, que internalize os benefícios ambientais existentes.
caso o diesel convencional seja substituído pelo b5, os custos evitados com a poluição estariam em torno de r$76 milhões anualmente, enquanto que nas dez mais importantes metrópoles a economia seria de cerca de r$16 milhões anuais.
a penetração do biodiesel na matriz energética brasileira reduzirá as externalidades negativas para o sistema econômico que o uso do diesel mineral provoca. assim, a valoração propicia traduzir os benefícios ambientais para a linguagem econômica, contribuindo para a efetiva internalizarão destes efeitos na política pública do biodiesel no brasil.
ao reduzir a poluição, o uso do biodiesel permitiria que se evitassem custos de variada ordem, relacionados principalmente à saúde. as estimativas resumidas na tabela a seguir indicam que a substituição do diesel de origem fóssil pelo biodiesel puro (b100) proporcionaria redução desses custos da ordem de r$ 192 milhões anuais, nas dez principais cidades brasileiras, e em aproximadamente r$ 873 milhões, em nível nacional.
impacto da utilização do biodiesel no transporte coletivo urbano por ônibus
os níveis tarifários praticados, atualmente, no transporte coletivo urbano têm se tornado problema social na medida em que os usuários mais carentes se vêem obrigados a fazer longas caminhadas a pé por falta de recursos para tomar ônibus, verificando-se, inclusive, casos extremos de trabalhadores que preferem dormir em locais precários próximos ao local de trabalho apenas para não terem o gasto de deslocamento até suas casas. esse tipo de atitude é um dos limitantes do convívio familiar que tem influência sobre os índices de violência.
o uso do biodiesel reduz as emissões do monóxido de carbono (co), do material particulado (mp), do óxido de enxofre (sox), dos hidrocarbonetos totais (hc) e de grande parte dos hidrocarbonetos tóxicos, que apresentam potencial cancerígeno.
o biodiesel de referência é o originário de óleo de soja. observa-se que um grande grupo de óleos vegetais e de gordura animal poderá apresentar benefícios ambientais superiores, e por conseguinte, custos evitados da poluição maiores do que os vislumbrados aqui.
um estudo conjunto do departamento de energia e do departamento de agricultura dos estados unidos mostra que o biodiesel reduz em 78% as emissões líquidas de co. estudos realizados pelo laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas – mostram que a substituição do óleo diesel mineral pelo biodiesel resulta em reduções de emissões de 20% de enxofre, 9,8% de anidrido carbônico, 14,2% de hidrocarbonetos não queimados, 26,8% de material particulado e 4,6% de óxido de nitrogênio. contudo, estudo da união européia mostra aumento das emissões de nox associado ao biodiesel em relação as do diesel de petróleo e esse aumento tem sido confirmado por muitos estudos, entretanto, não é impedimento para a disseminação do biodiesel devido às grandes vantagens em relação aos outros poluentes, mas deve ser considerado porque é um dos principais precursores do ozônio troposférico, atualmente o mais grave problema de qualidade do ar na maior cidade brasileira. é um incremento pequeno se comparado com as reduções de grande magnitude dos outros poluentes.
ademais, há estudos em andamento visando reduzir a formação do nox mediante o emprego de catalisadores adequados, a identificação da fonte ou propriedade que pode ser modificada para minimizar as emissões e a mudança do tempo de ignição do combustível, com a finalidade de alterar as condições de pressão e temperatura de modo a proporcionar menor formação de óxido de nitrogênio.
cabe destacar, todavia, que o ajuste na regulagem dos motores e a instalação de catalisadores (visando a redução na formação de nox) são operações simples durante o processo de produção de veículos novos, mas se revestem de considerável complexidade e de difícil mensuração de resultados quando se trata da frota de veículos em circulação, com número variado de modelos e anos de uso.
outro estudo, analisou apenas as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo ciclo de vida do insumo álcool (desconsiderando as emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida da matéria graxa), o uso do biodiesel metílico reduz a emissão de gases causadores do citado efeito em 95%. quanto ao biodiesel etílico, a redução é de 96,2%, havendo, portanto, diferença pouco significativa (1,2%) entre os dois ésteres. as emissões de poluentes locais (controlados e não controlados) do biodiesel variam, basicamente, em função do tipo de óleo vegetal (soja, mamona, palma, girassol, etc) ou gordura animal usados na produção do biodiesel. tomando-se por base o biodiesel puro (b100), produzido com óleo de soja, seu uso reduz as emissões do monóxido de carbono (co) em 48%, de material particulado (mp) em 47%, do óxido de enxofre (sox) em praticamente 100% e dos hidrocarbonetos totais (hc) em 67%.
efeito do biodiesel em relação às emissões de gases tóxicos
os hidrocarbonetos totais, que são controlados, apresentam uma diversidade de compostos tóxicos que não são controlados individualmente. dos 21 compostos hidrocarbônicos tóxicos, que provocam câncer e outros sérios efeitos à saúde, identificados como fonte móvel de gases tóxicos “mobile source air toxics” (msats), sete são metais. como o biodiesel é livre de metais, o mesmo apresentará redução de emissões destes compostos em relação ao diesel mineral e a seus aditivos que contenham metais. dos quatorze compostos msats remanescentes, o epa, 2002, avaliou onze.
apesar de haver uma variação grande nos efeitos à saúde que cada composto tóxico provoca individualmente, a quantidade de dados disponíveis sobre o total de compostos tóxicos é muito maior do que o que existe para os compostos desagregados. assim, a correlação entre as emissões totais de gases tóxicos do biodiesel em relação ao diesel convencional é estatisticamente mais robusta. como resultado, o epa apresenta o impacto do biodiesel nas emissões dos gases tóxicos, bem como dos hidrocarbonetos, em relação ao diesel mineral.
emissoes de poluentes do biodiesel
figura 1. efeito do biodiesel sobre as emissões associadas ao biodiesel
valoração dos custos evitados da poluição pela substituição do diesel mineral pelo biodiesel
o exercício de valoração dos custos evitados da poluição, devido ao uso do biodiesel, apresenta o objetivo de oferecer elementos que justifiquem uma política tributária, ou mesmo de subsídios, que internalize os benefícios ambientais existentes.
caso o diesel convencional seja substituído pelo b5, os custos evitados com a poluição estariam em torno de r$76 milhões anualmente, enquanto que nas dez mais importantes metrópoles a economia seria de cerca de r$16 milhões anuais.
a penetração do biodiesel na matriz energética brasileira reduzirá as externalidades negativas para o sistema econômico que o uso do diesel mineral provoca. assim, a valoração propicia traduzir os benefícios ambientais para a linguagem econômica, contribuindo para a efetiva internalizarão destes efeitos na política pública do biodiesel no brasil.
ao reduzir a poluição, o uso do biodiesel permitiria que se evitassem custos de variada ordem, relacionados principalmente à saúde. as estimativas resumidas na tabela a seguir indicam que a substituição do diesel de origem fóssil pelo biodiesel puro (b100) proporcionaria redução desses custos da ordem de r$ 192 milhões anuais, nas dez principais cidades brasileiras, e em aproximadamente r$ 873 milhões, em nível nacional.
impacto da utilização do biodiesel no transporte coletivo urbano por ônibus
os níveis tarifários praticados, atualmente, no transporte coletivo urbano têm se tornado problema social na medida em que os usuários mais carentes se vêem obrigados a fazer longas caminhadas a pé por falta de recursos para tomar ônibus, verificando-se, inclusive, casos extremos de trabalhadores que preferem dormir em locais precários próximos ao local de trabalho apenas para não terem o gasto de deslocamento até suas casas. esse tipo de atitude é um dos limitantes do convívio familiar que tem influência sobre os índices de violência.
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Re: NOVAENERGIA na RTP
as minhas desculpas pelo meu deslize a informação anterior foi retirada da seguinte pagina:
http://www.biodieselbr.com/efeito-estuf ... issoes.htm
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Re: NOVAENERGIA na RTP
está melhor, pois agora ficou mais notorio a existencia de outras emissões negativas alem do co e co2. o co é muito tóxico, enquanto o co2 é tolerado pelo organismo.
fora esses pormenores existe realmente outros factores positivos da parte dos biocombustiveis, pois fazem a sequestro do co2 e co da atmosfera enquanto os combustiveis fosseis veem acrescentar co2 e co de atmosferas primitivas existintas e que tornam incomportavel a vida na terra tal como evoluiu nesses milhões de anos subsequentes até à actualidade - eis o "pormenor" numero 1! com o bonus de um desiquilibrio climático - "pormenor" numero 2.
todavia a ideia central do rui de carvalho está correcta, é necessario diminuir a agressão por emissões de co/co2 fazendo regredir a concentracçao desses gases na atmosfera. o hidrogenio é a solução como já foi plenamente demonstrado. mas essa limpeza tem de começar agora e não daqui a muitos anos quando já não houver nada a fazer devido a dimensão dos estragos ambientais. um abraço...
fora esses pormenores existe realmente outros factores positivos da parte dos biocombustiveis, pois fazem a sequestro do co2 e co da atmosfera enquanto os combustiveis fosseis veem acrescentar co2 e co de atmosferas primitivas existintas e que tornam incomportavel a vida na terra tal como evoluiu nesses milhões de anos subsequentes até à actualidade - eis o "pormenor" numero 1! com o bonus de um desiquilibrio climático - "pormenor" numero 2.
todavia a ideia central do rui de carvalho está correcta, é necessario diminuir a agressão por emissões de co/co2 fazendo regredir a concentracçao desses gases na atmosfera. o hidrogenio é a solução como já foi plenamente demonstrado. mas essa limpeza tem de começar agora e não daqui a muitos anos quando já não houver nada a fazer devido a dimensão dos estragos ambientais. um abraço...
_______ .oO Impossivel é um conceito /& / não uma realidade Oo. _______
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Re: NOVAENERGIA na RTP
quando se fala de ambiente temos de ver em duas perspectivas, a local e a global.
os biocombustveis, em termos globais são melhores que o gasóleo porque são carbono neutros, ou seja o co2 que envia é reciclado pelas plantas durante o ciclo anual delas. assim não existe um aumento dos niveis de co2 todos os anos. contudo a utilização dos solos por produções intensivas são um problema muito grave em termos ambientais, mas isso é outra guerra.
no intanto em termos locais a utilização dos biocombustiveis, são melhores não devido as emissões de co2, que também as faz, mas devido a redução dos gases tóxicos produzidos durante uma combustão. nomeadamente o co, sox, partículas carbónicas (cinzas), orgânicos voláteis, e aromáticos. onde existe uma redução muito significativa nas suas emissões. contudo a emissão de nox é aumentada, e este também é um gás muito perigosa que é aumentado durante a combustão do biodiesel. assim como tudo na vida existe sempre prós e contra. mas pode-se concluir que os prós superão os contras pois um pequeno aumento no nox para ter grandes reduções em todo o resto.
os biocombustveis, em termos globais são melhores que o gasóleo porque são carbono neutros, ou seja o co2 que envia é reciclado pelas plantas durante o ciclo anual delas. assim não existe um aumento dos niveis de co2 todos os anos. contudo a utilização dos solos por produções intensivas são um problema muito grave em termos ambientais, mas isso é outra guerra.
no intanto em termos locais a utilização dos biocombustiveis, são melhores não devido as emissões de co2, que também as faz, mas devido a redução dos gases tóxicos produzidos durante uma combustão. nomeadamente o co, sox, partículas carbónicas (cinzas), orgânicos voláteis, e aromáticos. onde existe uma redução muito significativa nas suas emissões. contudo a emissão de nox é aumentada, e este também é um gás muito perigosa que é aumentado durante a combustão do biodiesel. assim como tudo na vida existe sempre prós e contra. mas pode-se concluir que os prós superão os contras pois um pequeno aumento no nox para ter grandes reduções em todo o resto.
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Re: NOVAENERGIA na RTP
quer dizer que há uma grande confusão nos centros ipo.
pois quando levei o carro, pedi expressamente para analizarem o co2 do corolla, para fins de pagamento de imposto na homolgação de 2 para 5 lugares.
inclusive perguntei na alfandega, como não aparece no livrete a emissão de co2, se podia fazer a medição numa ipo ( b ) e se a declaração deles seria válida para cálculo de imposto, a que me responderam que sim, aceitavam se o centro ipo a passar de acordo com a minuta para o efeito.
daí eu estar convicto que com os 50% de ovd, o corolla passa de 180g para os 77g/km.
vou ter de ir à carga outra vêz à procura da tal declaração....
peço desculpa pela má informação, mas foi-me passada como relatei.
abraços esclarecidos
pois quando levei o carro, pedi expressamente para analizarem o co2 do corolla, para fins de pagamento de imposto na homolgação de 2 para 5 lugares.
inclusive perguntei na alfandega, como não aparece no livrete a emissão de co2, se podia fazer a medição numa ipo ( b ) e se a declaração deles seria válida para cálculo de imposto, a que me responderam que sim, aceitavam se o centro ipo a passar de acordo com a minuta para o efeito.
daí eu estar convicto que com os 50% de ovd, o corolla passa de 180g para os 77g/km.
vou ter de ir à carga outra vêz à procura da tal declaração....
peço desculpa pela má informação, mas foi-me passada como relatei.
abraços esclarecidos
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Re: NOVAENERGIA na RTP
pois ficou hynek, icicialmente a reportagem estava com 4 minutos, mas teve que ser encurtada para 2:30 mais ou menos para passar no telejornal. eu já andava a perguntar à minha esposa, "mas afinar de contas quando é que a reportagem vai passar, hã?"hynek Escreveu:
mas ficou muiiiiiito reduzido............
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lol
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Re: NOVAENERGIA na RTP
eu tenho é de investigar tudo acerca é da legislação!
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Re: NOVAENERGIA na RTP
pois, fiquei um bocado desiludido porque os pontos importantes, que falei na entrevista, foram excluídos:patrick Escreveu:pois ficou hynek, icicialmente a reportagem estava com 4 minutos, mas teve que ser encurtada para 2:30 mais ou menos para passar no telejornal. eu já andava a perguntar à minha esposa, "mas afinar de contas quando é que a reportagem vai passar, hã?"hynek Escreveu:
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- existem alternativas tecnológicas viáveis, mas inviabilizadas pelo governo (perseguição fiscal)
- necessidade de o governo abrir verdadeiramente o espaço para alternativas, para que estas possam ser desenvolvidas
- falta de transposição das directivas europeias na sua totalidade
- o país está desperdiçar as energias endógenas (ovu)
- etc.....
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Re: NOVAENERGIA na RTP
bem pessoal, tive a fazer umas medições e uns cálculos para quantificar correctamente as emissões de co2 (dióxido de carbono), que saem dos escapes dos carros, e os resultados apresento a seguir.
os dados são para biodiesel feito principalmente soja, ou seja peso molar médio de 300g/mol, e densidade de 0,89g/litro (girassol, azeite, milho todos estes são muito parecidos e os resultados são idênticos), também foi considerado que a combustão é completa, o que no caso do biodiesel não esta longe da realidade. e que o gasóleo de referencia tinha uma composição media de c12h23, o que tem um peso molar médio de 167g/mol e uma densidade de 0,85g/litro
por cada litro de gasóleo consumido emitiu-se para a atmosfera 2,7kg de co2, e por cada litro de biodiesel emitiu-se 2,5kg de co2. o que para carros em que o consumo sejá igual existe uma redução de 7,7% e não 50% como alguns dizem. contudo o consumo dos carros com biodiesel aumenta em média por volta dos 7%, e esta poupança é reduzida para 1,25% o que já é pouco relevante, e existem alguns casos onde o aumento é para 12%, o que leva as emissões a aumentarem em 3,4%.
como podem ver as emissões de co2 variam entre o -7,7 e os 3,4%, e assim não se pode estar a dizer que existe uma redução de emissões significativa deste gás, o que se pode dizer, e devesse dizer é que o que se emite é recuperado pelas plantas nas sua totalidade, e isto sim é a grande vantagens do biodiesel.
os dados são para biodiesel feito principalmente soja, ou seja peso molar médio de 300g/mol, e densidade de 0,89g/litro (girassol, azeite, milho todos estes são muito parecidos e os resultados são idênticos), também foi considerado que a combustão é completa, o que no caso do biodiesel não esta longe da realidade. e que o gasóleo de referencia tinha uma composição media de c12h23, o que tem um peso molar médio de 167g/mol e uma densidade de 0,85g/litro
por cada litro de gasóleo consumido emitiu-se para a atmosfera 2,7kg de co2, e por cada litro de biodiesel emitiu-se 2,5kg de co2. o que para carros em que o consumo sejá igual existe uma redução de 7,7% e não 50% como alguns dizem. contudo o consumo dos carros com biodiesel aumenta em média por volta dos 7%, e esta poupança é reduzida para 1,25% o que já é pouco relevante, e existem alguns casos onde o aumento é para 12%, o que leva as emissões a aumentarem em 3,4%.
como podem ver as emissões de co2 variam entre o -7,7 e os 3,4%, e assim não se pode estar a dizer que existe uma redução de emissões significativa deste gás, o que se pode dizer, e devesse dizer é que o que se emite é recuperado pelas plantas nas sua totalidade, e isto sim é a grande vantagens do biodiesel.