surgiram as figuras chamados peritos qualificados - rccte e rsece, depois de ler toda a legislação e ter algumas conversas com responsávéis da adene e oa, surgem-me sérias dúvidas quanto à idoneidade da peritagem que irá abranger a médio-longo prazo todo o parque habitacional de portugal.
apenas colocarei uma questão aqui no fórum que susitará concerteza, muitas dúvidas.
sendo que a maioria dos edificios projectados já possuem um projecto térmico licenciado e subscrito por um determinado técnico, será idóneo e isento de conflito de interesses, uns anos mais tarde poder ser ele próprio (o mesmo técnico) a atribuir a categoria da eficiência energética, no projecto que ele fez?
"eu" vou dizer que a obra que eu fiz é de classe g?
acho que vale a pena reflectir sobre está questão, porque todo o trabalho que tem sido feito no âmbito da eficiência energética pode ser posta em causa.
estes legisladores até parecem que não conhecem a realidade portuguesa.....
PERITOS QUALIFICADOS - RCCTE
-
Autor do tópico - Novo membro
- Mensagens: 2
- Registado: terça jun 03, 2008 10:29 am
-
- Membro
- Mensagens: 15
- Registado: quinta jun 12, 2008 7:37 pm
Re: PERITOS QUALIFICADOS - RCCTE
mas antes nao existia projecto termico ou existia?
-
- Membro Dedicado
- Mensagens: 25
- Registado: quinta jul 17, 2008 10:35 pm
- Localização: Pombal
Re: PERITOS QUALIFICADOS - RCCTE
com efeito terei de dar razão aos dois anteriores membros.
1º - pois em boa verdade somos "peritos" mas é a ser mais finos do que realmente somos, de facto.
2º- assiste a razão para os edifícios licenciados a partir de 1990, data em que foi publicada a 1º versão do rccte.
na minha opinião urgia a sua publicação pois cada vez se construía com menos qualidade e maior rentabilidade, à portuguesa, quero dizer!
não será de estranhar que alguns dos edifícios do início do século xx tenham melhores prestações térmicas do que alguns que foram construídos depois do rccte, mas o que é certo é que antes já havia bons arquitectos e engenheiros como continuam a haver, mas menos procurados por causa dos preços! mais uma tendência nossa em cortar nas despesas essenciais da nossa curta vida.
de facto há que concordar que é de extrema hipocrisia vir sujeitar edifícios, ao mesmo regulamento, licenciados à luz de bases legais que não têm a mínima relação entre elas. não deixa de ser uma boa oportunidade para meter a mão no bolso do zé (o povinho), que não deixa de ser o responsável, pelo voto delegado, por tudo o que os responsáveis, deste país à beira mar plantado, fazem e pelo que não querem ser responsabilizados.
todos os dias é um assalto declarado à "mão desarmada" de que somos vítimas, por parte da entidade que têm à sua gerência o estado e toma como denominação "governo".
não quero partidarizar a situação pois são todos de igual nível, a diferença entre eles é que uns mandam no tacho e os outros olham para eles a mandar no tacho, à espera que chegue a vez deles.
resumindo:
lamentável, e como já deu para perceber não vai ser um novo regulamento, para mim minado de contradições, que vai mudar o panorama nacional.
bem-haja
1º - pois em boa verdade somos "peritos" mas é a ser mais finos do que realmente somos, de facto.
2º- assiste a razão para os edifícios licenciados a partir de 1990, data em que foi publicada a 1º versão do rccte.
na minha opinião urgia a sua publicação pois cada vez se construía com menos qualidade e maior rentabilidade, à portuguesa, quero dizer!
não será de estranhar que alguns dos edifícios do início do século xx tenham melhores prestações térmicas do que alguns que foram construídos depois do rccte, mas o que é certo é que antes já havia bons arquitectos e engenheiros como continuam a haver, mas menos procurados por causa dos preços! mais uma tendência nossa em cortar nas despesas essenciais da nossa curta vida.
de facto há que concordar que é de extrema hipocrisia vir sujeitar edifícios, ao mesmo regulamento, licenciados à luz de bases legais que não têm a mínima relação entre elas. não deixa de ser uma boa oportunidade para meter a mão no bolso do zé (o povinho), que não deixa de ser o responsável, pelo voto delegado, por tudo o que os responsáveis, deste país à beira mar plantado, fazem e pelo que não querem ser responsabilizados.
todos os dias é um assalto declarado à "mão desarmada" de que somos vítimas, por parte da entidade que têm à sua gerência o estado e toma como denominação "governo".
não quero partidarizar a situação pois são todos de igual nível, a diferença entre eles é que uns mandam no tacho e os outros olham para eles a mandar no tacho, à espera que chegue a vez deles.
resumindo:
lamentável, e como já deu para perceber não vai ser um novo regulamento, para mim minado de contradições, que vai mudar o panorama nacional.
bem-haja