uggabugga Escreveu:gostava de conseguir pôr a maquina fotográfica a descarregar para o portátil mas o fabricante “esquece-se “ de fazer as actualizações para windows7 e parece que não há volta a dar-lhe. como estava com “pressa” para sair de casa também não estive para mudar de sistema operativo. é pena, pois a paisagens merecem...
vou tentar desenrascar com o telemóvel, mas “não é a mesma coisa...”
se o portátil não tem... usa/compra um leitor de cartões com ligação usb, é barato
uggabugga Escreveu:gostava de conseguir pôr a maquina fotográfica a descarregar para o portátil mas o fabricante “esquece-se “ de fazer as actualizações para windows7 e parece que não há volta a dar-lhe. como estava com “pressa” para sair de casa também não estive para mudar de sistema operativo. é pena, pois a paisagens merecem...
vou tentar desenrascar com o telemóvel, mas “não é a mesma coisa...”
se o portátil não tem... usa/compra um leitor de cartões com ligação usb, é barato
eu vou tirando com a máquina, só vou conseguir é transferi-las quando chegar a casa. mas pelo que me parece as do telemovel depois de passadas para o portátil até estão razoáveis.
on the road again... obrigado, gil. mas afinal enganaste-me
tinhas-me dito que na tua zona não havia nada além de um restaurante, mas digo-te que estava um ambiente que nem é bom falar...
acho que a faculdade próxima deve ter alguma responsabilidade nisso...
só nessa altura é que percebi porque é que escolheste engenharia do ambiente. é que para tratar dum “ambiente daqueles” não pode ser com um curso qualquer.
camarada, se por acaso te der na telha vir para sul, arranjo-te ponto de carga na cruz de pau. não esquecer o leroy merlin do almada forum que também permite carregar.
ps: se por acaso vieres alguma vez a alverca ao d.g.m.f.a. não deixes de passar na esqª de abast. ves logo a minha electrica estacionada.
uggabugga Escreveu:on the road again... obrigado, gil. mas afinal enganaste-me
tinhas-me dito que na tua zona não havia nada além de um restaurante, mas digo-te que estava um ambiente que nem é bom falar...
acho que a faculdade próxima deve ter alguma responsabilidade nisso...
só nessa altura é que percebi porque é que escolheste engenharia do ambiente. é que para tratar dum “ambiente daqueles” não pode ser com um curso qualquer.
lolol porque achas que te aconselhei aquele restaurante que ficava "tão longe". realmente a escola de enfermagem juntamente com a estes(escola superior de tecnologias da saúde de coimbra) cria um bom ambiente para os homens e não só digamos que ajuda a passar o tempo enquanto a mota carrega, mas tem que ser perto da hora de almoço!
eu sei que querias era continuar a viagem com a minha mota, mas eu não deixei!!!
P040610_11.0900021.JPG (79.89 KiB) Visto 3939 vezes
obrigado eu por teres estreado o meu ponto de carga. pode ser que com a tua viagem mais ppl ganhe coragem para fazer o mesmo e já sabem que podem contar com pelo menos um ponto de carga grátis em coimbra.
eu gostava mesmo muito de te poder acompanhar, mas não tenho tempo nem veiculo ...para já
boa continuação de viagem e volta sempre que quiseres!!!!
mas, voltando um bocadinho atrás (mais exactamente até ao início... ). se há momentos na vida, cujas sensações vividas, não são fáceis de descrever (pelo menos para mim, que sempre gostei mais de números do que de letras ), o que senti ao sair de casa, faz parte desse “lote”.
e, não sabendo bem o que foi, tenho a certeza que não foi receio ou insegurança ou alguma outra “catalogavel nessa classe”. não vou tentar descrevê-las, mas por paradoxal que pareça, lembro-me de ter sentido uma grande sensação de... segurança.
há coisas que vamos perdendo ao longo da vida e, normalmente, ou porque é mais cómodo, ou porque nos liberta de alguma responsabilidade, atribuímos sempre essa mudança a factores exteriores a nós: nunca admitimos que somos nós que estamos diferentes, são sempre as “condições” hoje que são outras... tanto assim é que “estamos sempre dispostos” a voltar a fazer “isto ou aquilo”,”um dia”, desde que “haja condições”. a verdade é que esse dia nunca volta...
lembro-me, já há alguns anos, de andar de mota por espanha durante mais de uma semana com a minha mulher (com muito pouca coisa, que a mota não dava para tudo), a fazer cerca de 600 ou 700 quilómetros por dia. lembro-me que o planeamento era feito em cada dia de manhã, aproveitando ainda a tarde de praia, não sabendo em cada dia onde iriamos dormir quando chegasse a noite. por vezes era na praia. por vezes era no meio do monte. e parques de campismo em dia de festa... e lembro-me que decidimos isso no próprio dia em que saímos.
não havia telemóveis (pois, ao contrário do que muita gente pensa, o adão e a eva não andavam com headfones na cabeça nem o luís de camões escreveu os lusiadas num portátil nem tinha cópias guardadas na pen quando naufragou). não havia euros (tinham que ser trocadas pesetas). só voltavamos a ter contacto no regresso... entretanto ninguém sabia nada de nós (nem nós de ninguém). mas havia “condições”. hoje não...
lembro-me de fazer o mesmo em portugal; de dormirmos no meio do monte no gerês; dos mergulhos nas lagoas e barragens à meia noite; das latas de cerveja colocadas a alguns metros de profundidade no “frigorifico”, que tinhamos que ir buscar. o que vale “havia condições”...
acho que neste momento ando a tentar recuperar um bocadinho disso... embora em muito menor escala: estou sozinho e ainda não dormi nenhuma noite ao relento (mas ainda tenho esperança )
então vamos a contas: ontem fiz 101 quilómetros de manhã, 90 à tarde e 60 à noite.
confirma-se aquilo que já estava confirmado: em recta os médios desenrascam porque "a gente" acredita que não há nada à frente. mas é mesmo uma questão de fé... em curvas e contra curvas no meio do monte, nem com a religião se lá vai. o próximo passo vai ser mesmo (enquanto não há leds), trocar para umas lâmpadas de 35w.
garanto que a vista ao vivo era bem melhor. estou a falar do que se vê em primeiro plano, claro...
e já que me perguntaram, estou em oliveira de frades. estou hoje com 130 quilómetros feitos, não sei o que ainda aí vem...
estes gajos acordaram-me às 6 da manhã. ainda nem há duas horas estava a dormir..
foi uma luta contra os fusiveis toda a noite para conseguir carregar a mota. nesta altura quiz ter um carregador que puxasse menos... a intalação geral é de 15 amperes e depois é dividida em três, não faço ideia de quanto cada pois os fusíveis não têm idicação (não sei se aquilo já se chamavam fusíveis)... mas nenhum deve ter mais do que seis. cada vez que ligava o carregador rebentava com tudo. quando não acontecia era uma questão de esperar cinco minutos até ao estouro. se mudasse de tomada, por vezes dava mais dez. se pusesse o portátil a carregar era “tiro e queda”. no tempo em que a instalação foi feita a única massa que se conhecia era a de pedreiro e os bornes das fichas não entram nas tomadas. acho que eram umas tomadas que existiam de 6 amperes com os buracos mais finos. a vida era bem mais interessante naquela altura...
água acho que já houve em tempos...