Para se poder estimar o valor de um VE usado o mais importante é conhecer o componente sujeito a maior desgaste e com maior custo de substituição, a bateria.RJSC Escreveu:A diferença é que no final do ALD ou no final de pagar o crédito se fica com a viatura, e com este aluguer é necessário continuar a paga-lo indefinidamente.
Se se está a considerar exclusivamente um VE:
- A durabilidade é bem maior que um VCI (Veículo de Combustão Interna): um veículo concebido desde o início para propulsão elétrica como o Leaf ou o ZOE apresenta uma qualidade de construção superior aos seus equivalentes de combustão para eliminar todos os ruídos que não são camuflados pela presença de um motor de combustão.
Em conversões de combustão como o Smart, o Focus EV que aí vem, o Fluence ZE da Renault, a coisa já não é assim.
Nem todas as conversões são más.
O Honda Fit EV é uma conversão muito bem feita e tem uma bateria feita para durar sem problemas muito mais quilómetros que o resto do carro (900.000km). Por outro lado o Nissan Leaf foi concebido para ser eléctrico e só com muita sorte e cuidado chega aos 100.000km sem problemas graves na bateria.
Sabe-se pouco da bateria do Smart ED que seria construída pela entretanto extinta SB LiMotive (parceria Bosch e Samsung). Apesar de terminada a parceria, a Bosch ficou com o contrato e vai usar células Samsung. O Fiat 500e e os VEs da BMW também terão bateria Bosch. Sem ver pelo menos uma imagem da bateria e disposição das células não é possível ter uma ideia da qualidade de concepção da mesma.
Concordo contigo quando dizes que se é para pagar, mais vale no final ficar com a viatura. Para alugueres esporádicos, 10€ por dia parece-me adequado.