interessante, contudo continuo a afirmar que o sistema da vestas utiliza os vários métodos, o gerador é assíncrono de potência e rotação variável, tem caixa de velocidades para melhor aproveitamento em conjunto com o ângulo regulável das pás. na electrónica temos o inversor com tecnologia de igbt e controlador disto tudo.
optispeed® allows the rotor speed to vary within a range of approximately 60 per
cent in relation to nominal rpm. thus with optispeed®, the rotor speed can vary
by as much as 30 per cent above and below synchronous speed. this minimises both
unwanted fuctuations in the output to the grid supply and the loads on the vital
parts of the construction.
optispeed - permite variar a velocidade do rotor dentro de um intervalo de aproximadamente 60 % em relação à rpm nominal. assim, a velocidade do rotor pode variar 30 por cento acima e abaixo velocidade síncrona. isso minimiza flutuações indesejadas na saída para abastecimento da rede e as cargas sobre as partes vitais da construção.
estou só a aprender.
afinal o gráfico de potência é da gamesa e é igual ao já aqui publicado, mas os cadernos resumo técnico, com 71 folhas e outro com 7 folhas, tudo em demasiado inglês para mim. é desta!!! - a v90...
uma explicação muito boa enviada em nov. 2007. com as devidas ressalvas para a confidencialidade pedida.
(…)"temos, de uma forma resumida dois tipos de aerogeradores, com caixa multiplicadora e sem caixa.
no primeiro grupo temos a maioria dos fabricantes, no segundo são bem menos e nós em particular só temos a enercom.
a caixa é constituída normalmente por um estágio de planetários e dois de engrenagens paralelas. a relação de multiplicação é fixa ( não tem cambio)
e permite que o rotor de pás rode a uma velocidade (relativa) baixa 15 rpm enquanto o gerador assíncrono roda a 1500 rpm.
até ao nominal de 2mw, a turbina ajusta o ângulo de passo das pás para "tirar do vento" a maior potência possível, depois de atingido esse patamar e com ventos mais altos que o necessário o ângulo de passo ajusta-se para retirar apenas a potência necessária. (o tal deprediço que de tanto eu falo)
nos aerogeradores sem caixa, o gerador é síncrono de rotação variável, toda a energia produzida é rectificada, e de seguida ondulada antes de entrar na rede, o controlo de potência é efectuado de igual modo, por alteração do ângulo de passo das pás.
não é fácil explicar de uma forma simples o funcionamento de um aerogerador. estas máquinas estão muito longe de ser simples, posso adiantar mesmo que neste momento, bem como em 1996 quando comecei, os aerogeradores estão na vanguarda tecnológica.
por exemplo no que diz respeito à electrónica de potência, que em portugal mal se ensina nas universidades alegando o seu ainda pequeno desenvolvimento, é nos aerogeradores cada vez mais usada, transformando geradores assíncronos de rotação fixa em geradores de rotação variável desafiando algumas convenções e deixando boquiabertos os docentes que nos visitam."(…)
não sei se reparaste que as escalas dos 2 gráficos são bastante diferentes... a diferença de produção nos 2 casos não é tão grande como parece se só olhares para as linhas dos gráficos. mas claro que menos vento = menor produção, até aí nada do outro mundo.
njay Escreveu:não sei se reparaste que as escalas dos 2 gráficos são bastante diferentes... a diferença de produção nos 2 casos não é tão grande como parece se só olhares para as linhas dos gráficos. mas claro que menos vento = menor produção, até aí nada do outro mundo.
mesmo assim, acho que no segundo dia a produção é muito semelhante.
segundo um mapa dos ventos europeus as montanhas junto ao litoral ocidental português tem vento com a velocidade média de 11 m/seg. (39,600 km/h), os valores apresentados pelos fabricantes na verdade representam o dobro da produção média.
fazendo as contas, segundo uma tabela de potência de uma gamesa similar ao gráfico aqui apresentado, aos 11 m/seg. tem-se cerca de 49% de perdas, aos 5 m/seg.(18 km/h) 48% perdas, aos 20 m/seg. (72 km/h) 90% perdas e aos 25 m/seg. (90 km/h) 95%.
é urgente reparar esta lacuna… há-de haver solução. eu bem digo que os aerogeradores estão a prestar um bom serviço à opção nuclear, com expectativas de produção assentes em ventos de 17 m/seg. (61,2km/h).
fernando pereira Escreveu:segundo um mapa dos ventos europeus as montanhas junto ao litoral ocidental português tem vento com a velocidade média de 11 m/seg. (39,600 km/h), os valores apresentados pelos fabricantes na verdade representam o dobro da produção média.
fazendo as contas, segundo uma tabela de potência de uma gamesa similar ao gráfico aqui apresentado, aos 11 m/seg. tem-se cerca de 49% de perdas, aos 5 m/seg.(18 km/h) 48% perdas, aos 20 m/seg. (72 km/h) 90% perdas e aos 25 m/seg. (90 km/h) 95%.
é urgente reparar esta lacuna… há-de haver solução. eu bem digo que os aerogeradores estão a prestar um bom serviço à opção nuclear, com expectativas de produção assentes em ventos de 17 m/seg. (61,2km/h).
os subsídios tem muita culpa…
fernando, sinceramente ainda não percebi muito bem essa lacuna que tanto fala, será que me pode explicar como se eu fosse muito burro.
ok, mas burros á parte.
os animais não merecem ser ofendidos, por mim, héhéhé.
em baixo mapa dos ventos da europa.
como pode ver os países do norte da europa tem em média velocidade de vento de 11,5 m/seg. ou mais. os maiores fabricantes de aerogeradores localizam-se nos países do norte da europa dinamarca, penso que a vestas é dinamarquesa e na noruega tb existem fabricantes. logo a tecnologia é feita e projectada para os ventos de maior velocidade que lá sopram…
e o zézinho portuga importa e fabrica aerogeradores estudados para os ventos que menos tem. é claro que o mapa é generalista e não referência a pequenas zonas especificas onde os ventos são mais fortes. mas é necessária cada vez mais energia com a máxima eficiência.
em resumo a lacuna é os aerogeradores produzirem na maior parte do tempo cerca de 50% de energia da sua capacidade máxima e ficar-mos todos orgulhosamente contentes por importar-mos e desenvolver-mos tecnologia imprópria para o nosso território...
tem-se de “afinar” os geradores de forma que produzam 99% da sua capacidade máxima aos 11/12 m/seg e não aos 14 m/seg.(50,400 km) como até aqui acontece, tendo em consideração os dados disponiveis.
da mesma forma aos 20 m/seg. desperdiçam cerca de 90% da energia.
fazendo os cálculos utilizando a formula mais básica comparando todos os valores. embora por enquanto não tenha-mos muito vento a 20m/seg (72 km/h).
tipo um aerogerador com 30 m de diametro com a velocidade do vento da tabela ou gráfico e comparando-se os valores.
pois fernando, mas isso não é assim, os geradores são fabricados de acordo com o local onde serão instalados, por exemplo, eu vivo entre 2 pequenas serras e em ambas existem geradores, numa delas os ventos são superiores, isto porque a serra além de mais alta tem uma orientação mais favorável, esses geradores não são iguais aos outros que estão na segunda serra que tem outras condições de vento.
na serra mais ventosa são todos vestas, e na serra menos ventosa tem alguns vestas, outros gamesa e ainda outra marca que agora não me lembro.
mas mesmo assim tens razão porque em qualquer 1 deles a curva de maior potência é mesmo aos 10-12 m/s.
viva gente dos ventos!
alguém me pode tirar uma dúvida!? é o seguinte qual a razão das eólicas por vezes estarem completamente paradas e não é por falta de vento, chego a pensar que seja pela tensão da rede estar alta ..ou não haver consumo…
orbis Escreveu:estão travadas. será para fazer manutenção?
se a velocidade do vento for muito elevada o travão automático também é accionado.
o corte destas por vento alto não é por travão, apesar de também terem travão, quando o vento é muito elevado as pás rodam de maneira a aproveitarem menos o vento e até ficam mesmo direitas ao vento para pararem, reparem que quando estão paradas, as pás estão mesmo na direcção do vento.