O Hyôiô está neste momento na Catalunha, a 1300km de casa, feitos em dois dias, com pernoita a meio.
A primeira parte do percurso já era conhecida do ano passado. Primeira paragem em Évora, mas desta vez no PCR do Continente, já que até tinha minutos para gastar. Ainda tinha PTSD da seca de 1h30 à espera de um Tesla em Évora no ano passado, logo assim que vi um Tesla na área de carregamentos, o meu coração deu um salto. Mas felizmente era só no PCN ao lado
Carreguei até 70% e abalei para Badajoz, tendo lá chegado com 20%.
Ao chegar ao PCR, um Tesla! Era desta que ia esperar... só que não, estava a carregar na tomada AC. Melhor para mim. Foi só passar token eletromaps e carregar à borla. Enquanto fui e vi ao CC El Faro para uma paragem técnica, já tinha mais de 70% e abalei para Cáceres. Estava num horário apertado, pois tinha a informação que o carregador municipal de Cáceres estava num parque que só estava aberto até às 15h15. Segui por nacional até Cáceres e cheguei lá às 14h45 e fui logo por a carregar enquanto comia o farnel (novamente carga gratuita).

Aparentemente não fechou até essa hora, logo não sei se as 15h era hora especial covid ou não.
Carreguei o máximo que pude (94%) pois ainda eram 145km com relevo desfavorável. O ABRP estimava que passaria em Navalmora de la Mata com 27% (onde havia outro carregador de recurso caso o consumo estivesse muito alto) e a Oropesa com 10%, mas cheguei com 18%. Era um hub de PCN, PCR e PCUR da Iberdrola, e resolvi experimentar um PCUR pela primeira vez (0,40€/kWh)
Foi engraçado ver carregar acima de 60kW, mas depois apercebi-me que não foi boa ideia usar um PCUR na 4ª carga rápida, pois pouco depois o carro tinha limitado a carga possivelmente por a temperatura média da bateria estar nos 48,5ºC. Quando fui ver novamente estava nos 33kW. Logo devia ter usado o PCR de 50kWh, pois não ganhei tempo nenhum, talvez até tenha sido mais demorado.
Dali seguir com 94% para a última paragem do dia, já perto de Madrid. Pelo caminho apanhei um grande engarrafamento na A5, devido a barreira policial que estava a fazer passar os carros devagar numa única fila. Passado esse obstáculo, cheguei a Móstoles, onde carreguei no PCR da Repsol que funcionava com a app da Iberdrola (e preço Iberdrola 0,30€/kWh). Entretanto a bateria tinha arrefecido o suficiente para carregar à velocidade normal o tempo todo.
Daí até Alcalá de Henares eram poucos kms, logo carreguei só até 45%. Passar Madrid é que foi uma chatice. Queria usar a M-45 para contornar Madrid, mas a estrada não estava muito bem indicada, e o GPS não ajuda nestes casos. Acabei por ir parar à M-40, onde havia mais trânsito, mas segundo o Google não era assim uma grande fila. O problema foi que entretanto alguém se espetou uns kms mais à frente e criou novo engarrafamento, esse sim bem grande. Por mim lá consegui seguir caminho e chegar bastante mais tarde a Acalá de Henares do que tinha planeado. O alojamente era mesmo na praça central da cidade, mas tinha visto que mesmo ao pé existe um parque subterrâneo com carregadores de 7kW. Pagando 6,95€ dá para lá estacionar um dia e carregar gratuitamente.
No dia seguinte saí de Acalá a 100% e fiz a primeira paragem a 153km, com umas boas subidas acima de 1000m pelo meio. O ARBP estimava chegar com 10% sempre nas velocidades legais, cheguei com 18%.
Utilizei pela primeira vez a rede Cargacoches, cuja app funciona bastante bem (melhor do que a Iberdrola, que desde que passou a ser paga com cartão de crédito e não saldo carregado dá alguns bugs). O preço também era bastante bom 0,29€/kWh.
A paragem seguinte foi em Saragoça, para o carro e os ocupantes comerem. A carga foi novamente num posto da Repsol com roaming da Iberdrola, onde ficou até 94%, de forma a atravessar o maior deserto de carregadores do percurso, até Lérida. A AP-2 desde o íncio do mês de Setembro que deixou de ser paga logo fui por ela descontraidamente. O plano era carregar num PCR gratuito dentro de Lérida, mas estava a ver que ia ser muito à pele, logo parei para carregar a uns 20km antes, onde se pagava 0,20€/kWh.
Estava lá uma eNV200 na Chademo, mas aguardei um pouco e a carga parou, pelo que liguei a CCS e iniciei carga. A potência média esteve nos 35kW (100A), e devia ser limitação do posto, pois todos os postos daquela marca que encontrei só carregaram a essa amperagem. Entretanto apareceu o dono da eNV200, surpreendido por a carga ter parado antes de estar cheio. Ele não estava muito ao corrente que os Leafs e eNV200 param a carga automaticamente aos 80% e depois é necessário nova ativação do posto.
Com a conversa até já estava eu com 89% de carga, logo segui viagem. A próxima paragem foi numa terra chamada Calaf, agora sim num posto gratuito da aliança de municípios da Catalunha, ativado com o token eletromaps. Verifiquei novamente a limitação dos 35kW.
Carreguei até 84% e segui viagem. Planeei parar mais uma vez para uma carga curta em Vilobi D'Onyar com o eletromaps. Ao chegar pareceu-me que tinha bateria suficiente para chegar ao destino (29%), mas resolvi parar para carregar. Fiqui-me pelos 45% e seguir para Lloret de Mar, onde cheguei com cerca de 30% (o relevo ajudou bastante nestes últimos troços).
Por cá existem alguns PCNs que se ativam com o token do eletromaps. Apesar de aparecem como 7kW, na realidade debitam perto de 3kW. Também existe um centro comerical com 6 carregadores de 7kW a funcionar com qualquer RFID, esses sim a debitar a potência esperada.