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errado, dai eu dizer que estás um pouco fora da nova tecnologia, a nova tecnologia é controlar a corrente aos impulsos, dai nunca acontece sobre-intensidade. até podes curte-circuitar a saída das fases do controlador, se medires a entrada não passam mais de 10 amperes.
errado (profundamente errado, digo eu.
toda a protecção (para desespero de quem projecta e do utilizador) é eficaz post evento, e jamais pré evento. a não ser que a adivinhação prévia de que determinado evento já seja uma capacidade de algum componente ou circuito.
se aguma protecção funciona é porque ela está a detectar que a coisa aconteceu.
um dos fundamentos da electrónica são os tempos de acontecimento que sempre existem. maiores ou menores.
na época que estudei tinha uma disciplina chamada de fenómenos transitórios, que considero de extremamente importante.
mesmo para os leigos: quando um fusível acaba por fundir (o que demora tempo)...; quando um disjuntor desarma mecânicamente (o que demora tempo)...; quando um sensor electrónico comunica ao controlador que a coisa está fora rorazoável para que este tome medidas (o que demora tempo)... ...a coisa já se deu... ...e muitas vezes, partindo daí há uma cadeia de eventos em que tudo se descontrola.
ainda existe a ingenuidade que permite pensar que o fusível rebentou por vontade própria?
assim sendo fazer o quê???
interessante... os programadores (que conheço) são de "cabeça aberta"... gostam de conhecer pontos de vista diferentes do seu (pois na programação existem sempre várias vias para atingir o mesmo objectivo, como se pedirmos a vários pintor para pintarem determinada paisagem, cada um aborda um grafismo personalizado... ...para a obra acabada)... reconhecem fácilmente a lógica das idéias, pois "vivem em cima" disso.
e só são teimosos num misto de insatisfação e de idéias inovadoras, na evolução de qualquer projecto, que sempre tem algo a refinar.
acho que tens de visitar os vendedores de ev's, e as oficinas de rebobinagem. pergunta se os motores não tinham protecção... o diado é que tinham... actualmente é sempre de pensar o que sai mais caro: motor novo ou reparação? acho que nunca conheci um motor desproptegido... siceramente, não.
também sempre me interessou a programação, acho que cheguei a ser fanático por ela.
quando apareceu o famoso zx80, antecessor dos mundialmente famosos zx81 e zx spectrum, criações de clive sinclair, cujo coração era o mcu z80 da zilog, logo eu adquiri um de inglaterra e construí interfaces para comunicação com periféricos do mundo real. lembro do que programei em assembler e do tempo que "perdia" a fazer cablagens pelo método wire wrap pela dificuldade de desenhar as pistas em pcb.
depois passei à família 8051 da intel, muito bem continuada hoje pela atmel, que manteve a qualidade nas aplicações profissionais.
de pic's também conheço relativamente bem o assembler.
tenho outro defeito intrínseco: tenho de "ver" o que outros produzem... como produzem... porque é assim que produzem..
...encadear tudo isto no sentido lógico... e por as "mãos na massa" sempre que um projecto me interesse, trazendo-o para a realidade construtiva. muitas vezes é uma perda de tempo e dinheiro (atendendo ás actuais facilidades de mercado), mas dá um enorme prazer. tem outras onde a inovação trás alguns dividendos.
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mas, as pessoas com quem contacto, assim como os equipamentos que aparecem no meu trabalho, por mais que apareçam semelhantes, cada um é diferente, e sempre por muito pouco que seja, se aprende algo que irá enriquecer os arquivos pessoais próprios.
jmal, se pensas dessa forma ( e sabes da forma sincera que eu penso) quem sou para te fazer mudar de idéias?
conheci este site através da tv e fiquei entusiasmado na altura expectativa de encontrar algumas pessoas de determinado nível técnico-profissional nas área das novas energias, e ( confesso despoduradamente como a sinceridade impõe ) assim acrescentar algo de que estou sempre ávido: conhecimento real válido e interessante. mas...
não sou egoísta ao recusar-me a compartilhar o que tenho aprendido. pelo contrário. se for possível melhorar a formação de alguém, estarei aí, achando que é um extremo desperdício que conhecimentos se percam na maior parte das vezes devido a estúpido corporativismo extremamente fechado de classes docentes, (administração incluida), que, não raramente desperdiçam recursos públicos de forma inútil à formação e à investigação. vejam-se os projectos (caríssimos) que periódicamente aparecem na imprensa como lusas inovações e invenções (???), e que não passam de gabarolices apressadas que acabam em nada... ..como sempre... ...continuamos vivendo da época áurea dos descobrimentos... perdendo tempo dizendo mal dos outros... incapazes de trabalhar para o bem comum.
este desabafo é relativo à maioria que só consegue servir como oposição... que os restantes sejam louvados!!!