Alternador automotivo em uma turbina eólica

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mauri
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Re: Segue a placa de circuito impresso do regulador/excitado

Mensagem por mauri »

nmarfara Escreveu:
boa tarde...sou novo aqui...
Enquanto aguardas pela resposta de quem poderá saber, passa pelas Apresentações e diz-nos algo sobre ti.
Cumprimentos.
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Josenir
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Re: Segue a placa de circuito impresso do regulador/excitado

Mensagem por Josenir »

nmarfara Escreveu:boa tarde...sou novo aqui...gostaria de saber se vc teria como montar uma placa desse, pois moro em um local onde nao tem como comprar os produtos eletronicos necessario....ate ja achei no mercado livre, mais eles venden de 100, 250 pecas...e pra mim nao compensa...tenho um alternador de onibus MBenz, 24V 75A, BOSCH W. , estou tentando usar ele mais sem ajuda fica dificil...caso vc possa fazer isso por mim, eu lhe pago o total dos gastos com os componentes e sua mao de obra, mais a taxa do envio, assim ajudaria muito a mim, e ainda testaria aqui nesse alternador pra poder relatar como foi...Obrigado de qquer forma....
Como já disse aqui, vou comercializar este regulador/excitador para o alternador automotivo nos próximos meses. Não tenho dia muito certo, pois o meu trabalho não tem me dado folga alguma. Assim que tiver com algumas unidades prontas e testadas aviso aqui. Montar um só não é economicamente viável, por isso espero contar com a compreensão de todos.


electronick
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por electronick »

Josenir Escreveu:Como disse anteriormente, se ainda existir alguma divergência entre o esquema elétrico e a PCI não se deve alterar a PCI, e sim o esquema. Pois a PCI já foi mais do que testada com os atuais componentes.
Desculpe mais uma vez a minha insistencia, mas embora já tivesse corrigido os esquemas electricos, continuam a não estar conforme a PCI. Mesmo o último esquema que postou corrigido, nao está conforme a PCI, se verificar no ultimo esquema tem a excitação ligada ao Drain do mosfet e na PCI tem a excitação ligada à Source do mosfet.Assim como o +B alternador no esquema está ligado à Source do mosfet e na PCI está ligado ao Drain, o mesmo se passa com o zener de 12v está no esquema ligado à Source e na PCI ligado ao Drain.Assim como zener de 18v no esquema está ligado à Gate e na PCI está ligado no Drain, Alguma coisa o Josenir se enganou. As pista da PCI que estão inseridas entre o relé para a comutação de +B alternador e +Bateria, a meu ver são finas demais para uma corrente de carga, por exemplo de 20 ou 30 Amperes, convém serem reforçadas e também utilizar um outro relé que suporte mais amperagem.

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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

electronick Escreveu:Desculpe mais uma vez a minha insistencia, mas embora já tivesse corrigido os esquemas electricos, continuam a não estar conforme a PCI. Mesmo o último esquema que postou corrigido, nao está conforme a PCI, se verificar no ultimo esquema tem a excitação ligada ao Drain do mosfet e na PCI tem a excitação ligada à Source do mosfet.Assim como o +B alternador no esquema está ligado à Source do mosfet e na PCI está ligado ao Drain, o mesmo se passa com o zener de 12v está no esquema ligado à Source e na PCI ligado ao Drain.Assim como zener de 18v no esquema está ligado à Gate e na PCI está ligado no Drain, Alguma coisa o Josenir se enganou.
Agradeço por indicar as falhas, mas da próxima, ficaria muito grato se fosse mais direto e indicasse qual o componente acredita que esteja incorreto. Disso tudo, a única coisa que estava incorreta era a posição do Mosfet IRFZ44, que estava invertido no esquema elétrico, e nada mais. Segue novo desenho do esquema elétrico com esta correção.
Reg_Excitador Simplificado P.JPG
Reg_Excitador Simplificado P.JPG (52.77 KiB) Visto 4691 vezes
electronick Escreveu:As pista da PCI que estão inseridas entre o relé para a comutação de +B alternador e +Bateria, a meu ver são finas demais para uma corrente de carga, por exemplo de 20 ou 30 Amperes, convém serem reforçadas e também utilizar um outro relé que suporte mais amperagem.
As trilhas que ligam o +B ao pino comum do relé são de 2,3mm de largura. Não é comum usar trilhas mais largas do isso, e ademais não há espaço físico para tal. Há que se considerar que a distância entre o pino +B na PCI e o pino comum do relé não é mais que 20mm. Se você observar um fusível de vidro de 20mm x 30A vai ver que as medidas do filamento são bem mais finas do esta trilha, logo em tese, devido à curtíssima distância desta ligação, ela deve suportar os 30A sem grandes problemas, e no final já nos servirá como fusível para o caso de algum curto-circuito. No entanto nada impede que estre trecho da trilha seja reforçada com solda, pois teremos que soldar mesmo os componentes. Então acredito que não chega a ser problema algum. Em bancada e em campo não tive problema algum com esta medida de trilha. Uma outra opção seria ligar o fio do +B direto no pino comum do relé. O outro lado desta trilha alimenta a excitação positiva do rotor através do IRFZ44, e neste trecho, também curto, jamais circulará corrente maior que 5A.
Quanto ao relé, tenho usado um relé com contato de 15A. Neste invólucro dificilmente se vai encontrar um relé com capacidade maior. Se realmente for necessário usar um relé maior, recomendo usar um relé auxiliar automotivo, que pode ser contrado facilmente com contato de 30A a 70A. E neste caso deve-se usá-lo externo à PCI.
Nos meus testes também não tive problema algum com este relé. Acontece que, como o relé fecha os contatos já na partida do gerador, e como neste momento a corrente é baixa, não ocorre stress algum no contato. Quando chega uma corrente superior aos 15A, ele já está atracado, logo não sofre nenhum tipo de sobrecarga. Ainda não tive nenhum relé deste danificado, por isso, até o momento não vi necessidade de trocá-lo por um com maior capacidade.


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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por electronick »

Josenir Escreveu:De forma alguma. Não precisa de tensão de trabalho maior que 35V para este capacitor. O regulador/excitador vai manter a tensão regulada, não importando se o gerador está trabalhando em vazio ou com a máxima carga. A tensão de saída será a tensão máxima ajustada no trimpot de 10K. Se assim não fosse, o circuito não poderia ser chamado de regulador.
Gostava de saber qual a finalidade do trimpot de 100K. Em relação à alteração que o Josenir fez no ultimo esquema eletrico do regulador, também gostava de saber se posso fazer fé, porque assim já faz sentido substituir o zener de 12v por um de 24v, embora como disse atrás não corresponde ao que está na PCI, embora isso não seja problema para alterar algumas pistas, só me faz confusão o Josenir dizer que a placa foi testada, tudo bem, mas não de certeza para esta ultima alteração. Entretanto já tenho as pás feitas de aluminio de 3mm de espessura, com 1,20m de comprimento, foram a uma calandra e foram moldadas baseadas no angulo de pás feitas de tubo pvc. Como em matéria de pás, não tenho conhecimento, agradecia que o Josenir me dissesse como é calculado o angulo das pás, ou seja se eu quiser um angulo de 40º na base, como saber que tem este angulo? Como posso medir? É medido em relação a que ponto da pá?


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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por electronick »

Ok Josenir, assim já temos o esquema eletrico igual à PCI, desculpe tudo isto, sabe como é, trabalho há muitos anos em eletronica, nomeadamente em emissão de Radiofrequencia, UHF e Microondas (feixes hertesianos) e muitas vezes há necessidade de seguirmos o circuito na PCI, que como é óbvio tem de estar igual ao esquema elétrico.
Josenir Escreveu:Para que não ocorra uma sobrecarga da bateria, por excesso de tensão na saída (acima dos 18V) tão logo o relé atraca, o circuito oscilador PWM baseado no CI 555, através do transistor IRFZ44 assume o controle da excitação do rotor. Enquanto o relé desviava tada a tensão da saída para o bobinamento do rotor, o CI 555 passa a enviar uma tensão modulada em largura de pulso (Pulse Width Modulation - PWM), ou seja, uma tensão com intensidade controlada.
Diga-me se na versão para 24v, não seria conveniente substituir o zener de 18v por um de 30v, será que com este zener de 18v vai ter excitação suficiente para um alternador de 24v?

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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

electronick Escreveu:Gostava de saber qual a finalidade do trimpot de 100K.
A função do trimpot de 100K é ajustar a frequência do pulso PWM que vai excitar o rotor. Conforme a indutância da bobina você vai precisar de maior ou menor frequência para conseguir o melhor rendimento do alternador. Ou seja, a excitação mais eficiente. Quando fizer o primeiro teste, é melhor que faça em bancada. E teste experimentalmente diferentes posições para este trimpot para obter o melhor rendimento.
electronick Escreveu:Em relação à alteração que o Josenir fez no ultimo esquema eletrico do regulador, também gostava de saber se posso fazer fé, porque assim já faz sentido substituir o zener de 12v por um de 24v, embora como disse atrás não corresponde ao que está na PCI, embora isso não seja problema para alterar algumas pistas, só me faz confusão o Josenir dizer que a placa foi testada, tudo bem, mas não de certeza para esta ultima alteração.
Como já disse alguma vezes atrás: as alterações que estão sendo feitas são somente para atualizar o desenho do esquema elétrico. Se ainda tiver algo no esquema elétrico diferente da PCI, me avise. Como você vê, não fiz nenhuma alteração na PCI porque ela está mais do que testada com os atuais componentes. Apenas o esquema elétrico estava desatualizado.
electronick Escreveu:Entretanto já tenho as pás feitas de aluminio de 3mm de espessura, com 1,20m de comprimento, foram a uma calandra e foram moldadas baseadas no angulo de pás feitas de tubo pvc. Como em matéria de pás, não tenho conhecimento, agradecia que o Josenir me dissesse como é calculado o angulo das pás, ou seja se eu quiser um angulo de 40º na base, como saber que tem este angulo? Como posso medir? É medido em relação a que ponto da pá?
Você pode medir com um transferidor de grau ou com um inclinômetro. Prefira um transferidor de grau, daqueles que as crianças usam no quinto ano da escola. Essa medida de angulo de ataque das pás não precisa ser muito rigorosa. Para uma hélice experimental, ela deve ter entre 25º e 40º na base, e algo em torno de 0º na ponta. Como você não vai ter a técnica perfeita e nem o material perfeito, pequenas alterações não vão fazer muita diferença.
O que você deve se preocupar mesmo é em cortar as chapas exatamente no mesmo tamanho e formato, e de preferência dobrá-las todas de uma vez para que fiquem com as mesmas curvas. E na hora de montar, conferir a distância entra as pás. Caso contrário a hélice vai ficar desbalanceada e vai vibrar muito, e quebrar a estrutura da turbina ou a torre.

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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

electronick Escreveu:Ok Josenir, assim já temos o esquema eletrico igual à PCI, desculpe tudo isto, sabe como é, trabalho há muitos anos em eletronica, nomeadamente em emissão de Radiofrequencia, UHF e Microondas (feixes hertesianos) e muitas vezes há necessidade de seguirmos o circuito na PCI, que como é óbvio tem de estar igual ao esquema elétrico.
Que ótimo. Precisamos aqui de gente com alguma qualificação e que esteja disposto a dividir um pouco do que sabe com a comunidade. Espero que você venha a contribuir com a discussão dos temas que se desenvolve aqui no forum. Oportunidades não faltam. A toda hora aparece alguém com uma dúvida. Fique à vontade para responder ao que é perguntado. Não me importo se algum colega responde a alguma pergunta que me é dirigida. Pelo contrário, agradeço muito pela colaboração.
electronick Escreveu:Diga-me se na versão para 24v, não seria conveniente substituir o zener de 18v por um de 30v, será que com este zener de 18v vai ter excitação suficiente para um alternador de 24v?
O diodo zener de 18V independe da tensão de saída do gerador. Ele serve apenas para proteger o gate do MOSFET, que não pode receber uma tensão maior que 20V em relação ao potencial que ele conduz entre o dreno e o terminal fonte. Na prática, em qualquer circuito que use MOSFETs usa-se sempre um diodo zener de 18V entre o gate e dreno ou entre o gate e a fonte. Neste caso, como o IRFZ44 comuta o lado alto da alimentação, a proteção deve ser entre o gate e o dreno. Quem determina o ciclo ativo do pulso PWM, e com isso a potência aplicada ao rotor é a tensão de amostra recebida pelo diodo zener ligado ao +B, que no circuito atual é de 12V.


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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por electronick »

Assim está tudo esclarecido Josenir. Gostava de saber a sua opinião na escolha do local onde vai ser fixado o regulador, junto ao aerogerador ou dentro de casa próximo das baterias.Junto ao aerogerador tem a vantagem de ter menos cabos elétricos na baixada da torre, mas para fazer o ajuste ideal nos trimpot é mais complicado com as pás do gerador a rodarem e também o acesso é mais difícil, porque estou pensando meter um tubo de 6 metros de 3 polegadas, espiado. Também estou pensando, montar os cabos diretamente do alternador pela torre abaixo, porque onde ele vai ser instalado, é quase no final da encosta de uma colina praticamente já no vale. Como na direção de Oeste tenho ainda uma barreira muito mais alta do que a torre e os ventos nesta região, são só de duas direções, com mais frequência de Norte e menos de Sueste, (Levante ou Suão como chamam no Algarve). Os ventos de uma modo geral são sempre moderados, nunca medi a velocidade, mas pelo abanar das árvores devem andar à volta dos 50Km/h.
Estou a falar da região de Sagres e Cabo de S.Vicente, (sul de Portugal) quem conhece estes sítios sabe bem que existe vento durante todo o ano, pois as árvores crescem todas inclinadas para Sul e existem muitos aerogeradores de Mwatts da EDP. Quero com isto dizer que talvez irei optar pela ligação direta dos cabos elétricos e com um batente, para o aerogerador não enrolar os cabos. Terei concerteza de fazer um sistema Furling para proteção do sistema, porque os ventos por vezes são mesmo fortes.

Não sei se já conhecem este quadro, para se ter uma ideia de mais ou menos a força do vento.
Velocidade do vento.jpg
Velocidade do vento.jpg (42.4 KiB) Visto 4633 vezes
Josenir Escreveu:Você pode medir com um transferidor de grau ou com um inclinômetro. Prefira um transferidor de grau, daqueles que as crianças usam no quinto ano da escola. Essa medida de angulo de ataque das pás não precisa ser muito rigorosa. Para uma hélice experimental, ela deve ter entre 25º e 40º na base, e algo em torno de 0º na ponta. Como você não vai ter a técnica perfeita e nem o material perfeito, pequenas alterações não vão fazer muita diferença.
O que você deve se preocupar mesmo é em cortar as chapas exatamente no mesmo tamanho e formato
Então para fazer a medida dos ângulos das pás, será apoiando por exemplo a pá em cima de uma mesa e os ângulos serão medidos ao longo da inclinação da pá em relação à mesa? Só que na base a pá tem a forma de uma meia lua e aí não sei onde me vou basear no ângulo. As pás foram as três metidas no torno e depois de cortar alguns excessos ficaram todas com as mesmas dimensões. Se as medidas do ângulo são feitas como estou pensando, então terei na base 40º e na ponta 20º, concerteza que terei ainda de ajeitar mais as pontas para ficarem próximo dos 0º. Gostava que o Josenir me esclarecesse, qual o efeito que tem nas pás, ter um ângulo maior ou menor. De linhas aerodinâmicas não tenho mesmo conhecimento nenhum.
Pás de aluminio de 3mm de espessura 122cmx18.3x6.1
Pás de aluminio de 3mm de espessura 122cmx18.3x6.1
HPIM0192.JPG (62.93 KiB) Visto 4633 vezes
HPIM0194.JPG
HPIM0194.JPG (86.18 KiB) Visto 4633 vezes
HPIM0194.JPG
HPIM0194.JPG (86.18 KiB) Visto 4633 vezes
Josenir Escreveu:Que ótimo. Precisamos aqui de gente com alguma qualificação e que esteja disposto a dividir um pouco do que sabe com a comunidade. Espero que você venha a contribuir com a discussão dos temas que se desenvolve aqui no forum. Oportunidades não faltam. A toda hora aparece alguém com uma dúvida. Fique à vontade para responder ao que é perguntado. Não me importo se algum colega responde a alguma pergunta que me é dirigida. Pelo contrário, agradeço muito pela colaboração.

Estarei sempre pronto, para esclarecer qualquer duvida de eletrónica, mais propriamente a nível de transmissão de R.F. de qualquer frequência. Agradeço também toda a colaboração que o Josenir ou qualquer membro me possa dar.


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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por electronick »

Este é o alternador de 24v/50A de uma MITSUBISHI CANTER modificado com fio esmaltado, cerca de metade da secção original e 3x mais o enrolamento do estator, ficou com carga máxima à volta dos 22A. Este alternador, não tem escovas nem coletor, a bobine do rotor está fixa e o metal é que gira em volta. Foi retirado o regulador de origem e ficou o terminal do rotor ligado à ficha de saída para receber o + para a excitação. O outro terminal da ficha ficou a receber, a tensão retificada proveniente de 3 diodos das 3 fases do estator que pode ser destinado para ir a um regulador vulgar para voltar novamente a entrar no + da excitação. É neste alternador que irei montar o regulador do Josenir com excitação positiva.
Alternador de 24v/50A modificado
Alternador de 24v/50A modificado

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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

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electronick Escreveu:Assim está tudo esclarecido Josenir. Gostava de saber a sua opinião na escolha do local onde vai ser fixado o regulador, junto ao aerogerador ou dentro de casa próximo das baterias.Junto ao aerogerador tem a vantagem de ter menos cabos elétricos na baixada da torre, mas para fazer o ajuste ideal nos trimpot é mais complicado com as pás do gerador a rodarem e também o acesso é mais difícil, porque estou pensando meter um tubo de 6 metros de 3 polegadas, espiado.
O regulador/excitador deve ser montado junto ao alternador. Os fios que ligam o circuito ao alternador devem ser o mais curto possíveis, caso contrário haverá perda na excitação, e com isso o rendimento ficará muito prejudicado.

A regulagem dos trimpots deve ser feita com o alternador em bancada. Mas pode ser feita também já com o alternador montado na torre, desde que antes imobilize a hélice. O ajuste não é crítico.
electronick Escreveu:Também estou pensando, montar os cabos diretamente do alternador pela torre abaixo, porque onde ele vai ser instalado, é quase no final da encosta de uma colina praticamente já no vale. Como na direção de Oeste tenho ainda uma barreira muito mais alta do que a torre e os ventos nesta região, são só de duas direções, com mais frequência de Norte e menos de Sueste, (Levante ou Suão como chamam no Algarve). Os ventos de uma modo geral são sempre moderados, nunca medi a velocidade, mas pelo abanar das árvores devem andar à volta dos 50Km/h.
Estou a falar da região de Sagres e Cabo de S.Vicente, (sul de Portugal) quem conhece estes sítios sabe bem que existe vento durante todo o ano, pois as árvores crescem todas inclinadas para Sul e existem muitos aerogeradores de Mwatts da EDP. Quero com isto dizer que talvez irei optar pela ligação direta dos cabos elétricos e com um batente, para o aerogerador não enrolar os cabos.
A meu ver não é uma boa opção. Não vejo dificuldade em fazer um acoplamento móvel com dois condutores isolados. Em geral usam-se três fios: positivo, negativo e aterramento. No entanto apenas o positivo e o negativo percisam estar isolados da torre.
electronick Escreveu:Não sei se já conhecem este quadro, para se ter uma ideia de mais ou menos a força do vento.
Sim, a escala Beaufort é bastante conhecida, e útil.
electronick Escreveu:Então para fazer a medida dos ângulos das pás, será apoiando por exemplo a pá em cima de uma mesa e os ângulos serão medidos ao longo da inclinação da pá em relação à mesa? Só que na base a pá tem a forma de uma meia lua e aí não sei onde me vou basear no ângulo. As pás foram as três metidas no torno e depois de cortar alguns excessos ficaram todas com as mesmas dimensões. Se as medidas do ângulo são feitas como estou pensando, então terei na base 40º e na ponta 20º, concerteza que terei ainda de ajeitar mais as pontas para ficarem próximo dos 0º. Gostava que o Josenir me esclarecesse, qual o efeito que tem nas pás, ter um ângulo maior ou menor. De linhas aerodinâmicas não tenho mesmo conhecimento nenhum.
Pelas fotos e pela descrição que acaba de fazer, tenho a impressão de que a dobragem das suas pás não está correta.
Inicialmente você precisa entender qual a vantagem de se cortar as pás a partir de um tubo. Depois disso você vai perceber melhor. Observe a figura abaixo, e veja como se recorta uma pá de um tubo.
Veja que um dos lados das pás é cortado paralelo ao tubo, e o outro lado é cortado na diagonal. Esse lado que está paralelo ao tubo não terá ângulo de inclinação, apenas o que está na diagonal. E o suporte da pá será fixado paralelo ao lado que não possui inclinação.
O lado que possui inclinação é o chamado bordo de ataque, e o outro é o bordo de fuga. Então considerando a pá como está no desenho, percebe-se que a rotação é no sentido horário.
Logo, a vantagem de se cortar as pás de um tubo é que não precisa se preocupar em fazer a dobragem, e o serviço fica muito bom. A dificuldade é achar tubos de grandes diâmetros para cortar pás maiores que 1m de comprimento.
Se você vai cortar as chapas e dobrar na calandra, para conseguir esse efeito, deve posicionar o bordo de fuga paralelo aos rolos da calandra. Pela aparência das suas pás, tem-se a impressão de que você alinhou os rolos da calandra pelo centro das pás. E assim não funciona bem.
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por electronick »

Josenir Escreveu:Se você vai cortar as chapas e dobrar na calandra, para conseguir esse efeito, deve posicionar o bordo de fuga paralelo aos rolos da calandra. Pela aparência das suas pás, tem-se a impressão de que você alinhou os rolos da calandra pelo centro das pás. E assim não funciona bem.
Obrigado Josenir por toda a explicação, bem me parecia que algo não estava bem, não fui eu que fiz a dobragem das pás, pedi numa oficina de serrelharia e até deixei uma pá de 30cm de comprimento feita de um tubo plástico para amostra, mas eu não estive presente, simplesmente fui lá depois de sair do meu local de trabalho e já estavam dobradas, por isso é que eu meti as fotos para o Josenir dar a sua opinião.Terei de lá ir novamente e estar presente para o trabalho sair bem. Entretanto fiz 3 pás de 30cm de comprimento de um tubo plástico com as medidas corretas e o angulo na ponta é praticamente 0º, testei e rodam perfeitamente mesmo com pouco vento.
Eu tinha perguntado por curiosidade, qual o efeito que o angulo tem nas pás, se angulo grande roda com mais velocidade ou com angulo pequeno e se o torque aumenta com angulo grande ou diminui. Obrigado

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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

electronick Escreveu:Eu tinha perguntado por curiosidade, qual o efeito que o angulo tem nas pás, se angulo grande roda com mais velocidade ou com angulo pequeno e se o torque aumenta com angulo grande ou diminui. Obrigado
A grosso modo, quanto menor o ângulo de ataque, maior a velocidade e menor torque. Quanto maior o ângulo de ataque, menor velocidade e maior torque. Dentro de certos limites, é claro.
Antes que alguém pergunte: o que é melhor? Mais ou menos ângulo de ataque?
Eu já complemento: para geração de energia, quanto mais velocidade melhor. No entanto, as pás de alta velocidade precisam de materiais especiais para suportar o stress mecânico. Como não temos estes materiais ao alcance de todos (kevlar, fibra de carbono, etc), precisamos contar com aquilo que é mais comum: alumínio, aço, fibra de vidro, madeira, etc.
E neste caso precisamos encontrar um equilíbrio entre a velocidade das pás e a resistência do material. Importante também considerar que para altas rotações o alinhamento e o balanceamento das pás deve ser impecável, o que não é fácil de obter em uma construção caseira.
A minha recomendação é trabalhar com uma rotação máxima para pás de 1m em torno de 500 RPM, já considerando as condições extremas de vento. Pás maiores, rotação proporcionalmente menor. Fazendo uma simulação no Blade Calculator 2006 (Warlock Engineering's), para hélice com 3 pás de 1m, com vento de 10 m/s (36 km/h), TSR 6, obtemos um angulo de ataque que começa com 42º e termina com 0,3º, e que pode atingir 573 RPM. Na prática não vamos conseguir exatamente esse resultado, mas nos serve para dar uma ideia.
E a segunda pergunta mais óbvia: 500 RPM não seria pouco para gerar energia? Sim, 500 RPM é realmente pouco. Um alternador automotivo, no automóvel, só começa a gerar um mínimo de energia útil a partir de 900 RPM, e um gerador de energia convencional usado com motor a diesel precisa de 1800 RPM para gerar satisfatoriamente.
Logo, na minha concepção de gerador eólico, é imprecindível uma multiplicação de rotação. Recomendo a ampliação por polia e correia em V em torno de 1:2 a 1:4. Assim, por exemplo, 500 RPM na hélice com uma ampliação de 1:3 vai resultar em 1500 RPM no gerador.
Considerando que um bom gerador eólico deve começar a gerar com no máximo 600 RPM, como é o caso do nosso projeto baseado no alternador automotivo, acredito que facilmente se chega a algo com um mínimo de eficiência aliada a durabilidade e segurança de operação.
É bom lembrar também que numa ampliação maior que 1:4 ocorre muita perda mecânica, e não é viável.
BladeCalc1m.JPG
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

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Obrigado Josenir pelo seu esclarecimento, assim já dá para perceber como as pás giram quando recebem vento. Quanto à multiplicação com uma poli maior, vejo um inconveniente, a correia terá de ser bem protegida da chuva.Vou estar ausente sem net, vou passar uma semana na região de Sagres onde futuramente instalarei o aerogerador. De momento para ter energia elétrica, tenho um grupo de baterias de 24v com um inversor para 220 AC, quando elas precisam de carga, tenho um grupo gerador de 230 AC/7KVA que também tem um alternador automotivo de 24v adaptado por mim, para aproveitar quando o gerador trabalha, tambem carrega as baterias do inversor. Só me falta mesmo o aerogerador, não estou pensando montar paineis solares, porque como já disse o local tem sempre vento o ano inteiro e como é sabido nestas condições, é muito mais económico o aerogerador, ainda com a vantagem de ser contruido por nós.

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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

electronick Escreveu:Obrigado Josenir pelo seu esclarecimento, assim já dá para perceber como as pás giram quando recebem vento. Quanto à multiplicação com uma poli maior, vejo um inconveniente, a correia terá de ser bem protegida da chuva.Vou estar ausente sem net, vou passar uma semana na região de Sagres onde futuramente instalarei o aerogerador. De momento para ter energia elétrica, tenho um grupo de baterias de 24v com um inversor para 220 AC, quando elas precisam de carga, tenho um grupo gerador de 230 AC/7KVA que também tem um alternador automotivo de 24v adaptado por mim, para aproveitar quando o gerador trabalha, tambem carrega as baterias do inversor. Só me falta mesmo o aerogerador, não estou pensando montar paineis solares, porque como já disse o local tem sempre vento o ano inteiro e como é sabido nestas condições, é muito mais económico o aerogerador, ainda com a vantagem de ser contruido por nós.
Pela minha experiência, tenho observado que não precisa de proteção alguma contra a chuva para a correia e as polias. Usando polias de alumínio ou ferro fundido, e mantendo o aperto adequado da correia, a água da chuva não chega a causar problema algum. Ainda mais usando correias em V automotivas. Essas correias já são fabricadas para suportar condições de temperatura extrema, e água. Têm ótima durabilidade. O mesmo já não se diz das correias de uso industrial.

Mesmo que o seu local seja privilegiado pelo vento, recomendo um sistema híbrido, onde pelo menos 20% da energia produzida venha de painéis solares. Mesmo sendo os painéis bem mais caros, são um seguro contra situações climáticas extremas e quebra eventual, ou parada para manutebção do aerogerador.

Boa viagem.


jow110
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por jow110 »

Josenir.
Muito legal seu projeto!
Sou novo no fórum e tenho muita vontade em construir uma turbina eólica com alternador automotivo.
E seu projeto caiu do céu pois diminui RPM com o rebobinamento do estator.
Até ai tudo bem eu consigo fazer mais o tal regulador/excitador, não da pra fazer! mais em uma mensagem antes, você citou que dava para compra um, pode me indicar regulador/exitador para mim comprar.
Claro que eu gostaria de adquirir o seu, mais não sei como anda o processo de fabricação?
Desde já muito obrigado.
E parabéns pelo projeto! pelo que já li causou muita inveja.
Eu gostei muito! e sinto muito não ter capacidade de poder fazer eu mesmo o regulador/exitador

Obrigado Josenir por publicar todo seu conhecimento com os amigos do fórum!
jow

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mauri
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por mauri »

jow110 Escreveu: E parabéns pelo projeto! pelo que já li causou muita inveja.
Eu gostei muito! e sinto muito não ter capacidade de poder fazer eu mesmo o regulador/exitador

Obrigado Josenir por publicar todo seu conhecimento com os amigos do fórum!
O Josenir é um grande colaborador do forum e merece mesmo esses aplausos.
Entretanto jow110 passa pelas Apresentações e diz-nos algo sobre ti.
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

jow110 Escreveu:Josenir.
Muito legal seu projeto!
Sou novo no fórum e tenho muita vontade em construir uma turbina eólica com alternador automotivo.
E seu projeto caiu do céu pois diminui RPM com o rebobinamento do estator.
Até ai tudo bem eu consigo fazer mais o tal regulador/excitador, não da pra fazer! mais em uma mensagem antes, você citou que dava para compra um, pode me indicar regulador/exitador para mim comprar.
Claro que eu gostaria de adquirir o seu, mais não sei como anda o processo de fabricação?
Desde já muito obrigado.
E parabéns pelo projeto! pelo que já li causou muita inveja.
Eu gostei muito! e sinto muito não ter capacidade de poder fazer eu mesmo o regulador/exitador
Obrigado Josenir por publicar todo seu conhecimento com os amigos do fórum!
Me desculpe a demora. Infelizmente o meu regulador/excitador para o alternador automotivo ainda não está sendo comercializado, e não conheço nenhum fornecedor que possa lhe indicar de um produto similar. Mesmo o regulador para o gerador de ímãs permanentes, que deveria ser mais fácil de encontrar, não conheço fornecedor para lhe indicar. O que eu disse nas mensagens anteriores foi que o controlador é justamente uma das partes que mais dificultam a construção de geradores eólicos caseiros, e que esse obstáculo precisa ser eliminado.

Assim que começar a comercializar o regulador/excitador, passarei a comercializar também o regulador para geradores de imãs permanentes, cujo projeto já está publicado aqui no fórum.

Posso adiantar que já enviei a PCI do regulador/excitador para uma fábrica que fará uma produção inicial de 300 unidades. Acredito que em aproximadamente 30 dias já estarei com elas aqui. Já tenho uma pessoa que vai soldar os componentes para a produção do primeiro lote do produto. Quanto ao regulador para gerador de imãs permanentes, já ando revendo o projeto com o objetivo de fazer alguns melhoramentos com vista a publicar a versão definitiva que vai ser produzida. Assim que tiver com esta nova versão testada publico aqui.

Agradeço as suas generosas palavras, e espero continuar sendo merecedor delas. Seja bem vindo a esta comunidade.


nmarfara
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por nmarfara »

Bom dia, via ali que vc falow que fez um inversor Dc-DC de 12v para 19V, para ser usado no notebook, teria como disponibilizar ele....? obrigado

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Josenir
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Re: Alternador automotivo em uma turbina eólica

Mensagem por Josenir »

nmarfara Escreveu:Bom dia, via ali que vc falow que fez um inversor Dc-DC de 12v para 19V, para ser usado no notebook, teria como disponibilizar ele....? obrigado
No momento não estou conseguindo achar o desenho deste projeto. Assim que achar posto aqui.

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