Portugal Económico

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Lã de Manteigas imune ao sismo do Japão
9 de Agosto de 2011

Fica numa pequena encosta junto a Manteigas, em plena Serra da Estrela, e continua a produzir roupas e têxteis em burel como se fazia há décadas, com a lã das ovelhas bordaleiras que ainda pastam nos montes. No entanto, a Ecolã já vende em mais de uma dezena de países, tão longínquos como o Japão, onde até há um site local dedicado aos produtos da empresa.

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Em seis anos, a Ecolã cresceu de Manteigas para países como Alemanha, Bélgica, Holanda ou Itália. O Japão já representa quase 10% das vendas e nem o tsunami de Março no país abalou o negócio

oão Clara de Assunção decidiu reformular o negócio do pai e do avô e, com a ajuda do amigo António Fonseca Costa, começou em 2005 a apostar em novos produtos, numa imagem mais actual e em novos mercados. A presença em feiras de artesanato nacionais e ibéricas, e noutras mais distantes em França, Alemanha ou Itália foi um grande passo, mas permite agora à empresa exportar mais de 40% da sua produção.

«Somos uma Unidade Produtiva Artesanal, a única em Portugal com o burel certificado, e trabalhamos a lã desde a tosquia até ao produto final», explica António Costa.

A Ecolã vende os seus produtos em Espanha, Itália, França, Holanda, Bélgica, mas principalmente na Alemanha e no Japão, que representam quase 25% das vendas totais e mais de metade das exportações.

«A crise europeia não passa pela Alemanha», afirma António Costa, que continua a ver as encomendas germânicas aumentarem todos os meses. O Japão, por seu turno, é uma aposta com cerca de dois anos que já dá bons frutos. Nem o sismo e tsunami de Março abalaram as vendas: «Não subimos os preços e, entre encomendas que não chegaram e outras que surgiram, mantivemos as vendas». António Costa sente no Japão um «grande reconhecimento e respeito por Portugal» por um lado e «um interesse pelo design dos produtos» por outro.

O primeiro semestre de 2011 deixa antever que a facturação nacional vai estagnar ou até cair, ao contrário das exportações, que vão crescer. Em dois anos a Ecolã terá uma facturação internacional acima da portuguesa, estima António Costa.

Com a estabilização dos parceiros comerciais, os dois responsáveis concentram a sua presença apenas nas principais feiras de Portugal, Itália e Espanha. Mas há novos caminhos para expandir. Na Bélgica, uma designer, Nele De Block, pediu-lhes para lançar uma linha de vestuário feita em Manteigas, a Sennes, que já tem bastante sucesso no Norte da Europa. Esperam conseguir o mesmo com outra designer em 2012, na Áustria.

Outro filão recente é o dos têxteis biológicos, com fio certificado. «Na Alemanha é muito importante. Até os têxteis do Lidl, um supermercado low cost têm muita produção ecológica», diz António.

A Ecolã, que processa 15 toneladas de lã por ano, continua a fazer as tradicionais ‘mantas do pastor’ e cobertores de burel, mas a produção divide-se também por chapéus, écharpes, roupa, cachecóis ou peças de malha.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=26009
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Re: Portugal Económico

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Juros da dívida portuguesa, italiana e espanhola a descer
9 de Agosto de 2011

Os juros da dívida soberana portuguesa aliviam hoje em todas as maturidades, à semelhança dos italianos e espanhóis, que estão também a ceder em todas os prazos, beneficiando da intervenção do BCE no mercado secundário.

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Os juros da República, de Itália e de Espanha registam, pelo segundo dia consecutivo, descidas consideráveis depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado no domingo que ia «implementar activamente» um programa de compra de títulos, nomeadamente de Itália e Espanha, contribuindo assim para a redução das taxas de juro.

Pelas 9h15 de Lisboa, os juros exigidos pelos investidores para transaccionar dívida soberana portuguesa a dois anos negociavam nos 11,935 por cento, abaixo dos 13,293 por cento da média do dia de segunda-feira, segundo os dados compilados pela agência de informação financeira Bloomberg.

De destacar que os títulos desta maturidade bateram máximos históricos a 18 de Julho, dia em que atingiram os 20,359 por cento. O ‘spread’ face à dívida alemã atingia hoje os 1,122 pontos base nesta maturidade.

No prazo a cinco anos, também a dívida soberana da República transaccionava a valores inferiores aos registados no dia anterior, com os investidores a negociarem os títulos no mercado secundário nos 12,487 por cento, uma descida face aos 13,504 por cento da média do dia anterior. Nesta maturidade, o ‘spread’ face à dívida alemã atingia hoje os 1.107 pontos base.

Também na maturidade a dez anos a tendência é de descida: os juros da dívida soberana portuguesa negoceiam nos 10,599 por cento, abaixo dos 11,032 por cento de segunda-feira. O ‘spread’ face à dívida alemã é de 829,6 pontos base.

Em Espanha, as obrigações com maturidades a dez anos bateram hoje mínimos, a negociar nos 4,991 por cento, segundo a Bloomberg, que aponta para uma descida face ao dia anterior em que os títulos desta maturidade negociavam nos 5,319 por cento, em média.

Quanto às obrigações espanholas com maturidades a dois anos e a cinco anos, estas negoceiam hoje nos 3,116 por cento e 4,155 por cento, respectivamente, abaixo do valor médio para cada uma das maturidades verificado na segunda-feira.

Em Itália, a situação está também a aliviar. Os juros exigidos pelos investidores para transaccionar dívida soberana a dois anos negoceiam hoje nos 3,116 por cento, depois de na sexta-feira terem batido máximos, tendo negociado nos 6,234 por cento.

Nos prazos a cinco e a dez anos, os títulos da dívida italiana negoceiam nos 4,155 por cento e nos 4,991 por cento, respectivamente.

Na segunda-feira, na maturidade a cinco anos, os títulos da dívida italiana bateram máximos, ao negociar nos 5,608 por cento.

A beneficiar o mercado da dívida estão as compras do BCE a manterem o diferencial face aos títulos alemães mais de 100 pontos abaixo dos valores da semana passada.

Entretanto, esta manhã o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, apelou aos governos da zona euro, nomeadamente ao italiano e espanhol, para «fazerem o seu trabalho e assumirem as suas responsabilidades», designadamente na redução dos seus défices.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=25994
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Re: Portugal Económico

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Encomendas à indústria subiram em Portugal
24 de Agosto de 2011

Os dados foram revelados, esta quarta-feira, pelo Eurostat e apontam que as encomendas à indústria em Portugal subiram cerca de 0.6 por cento em junho. Na zona Euro este valor desceu em cerca de 0.7 por cento e na União Europeia 0.3 por cento.

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Portugal regista a quarta maior subida mensal de encomendas à indústria da zona Euro e a sexta maior no contecto da União Europeia, um valor relacionado com a dinâmica das exportações, já que o consumo interno tem enfraquecido.

À frente de Portugal, no ranking da UE, encontram-se a Dinamarca com uma subida de 19,2 por cento, a Letónia com 15,7, a França com 13,8 por cento, a Finlândia com 10,2, a Lituânia com 5.6 por cento e, finalmente, a Polónia com o crescimento idêntico ao de Portugal.

A variação entre o nosso país e a zona Euro, surge após a subida mensal de 0,3 por cento em maio em Portugal e de 3,6 por cento na zona euro, segundo o relatório do Eurostat.

O relatório aponta ainda que em termos homólogos, as novas encomendas à indústria portuguesa subiram, em junho, 10.1 por cento. Na zona euro subiram 11,1 por cento e na UE 8,5 por cento.

http://www.boasnoticias.pt/noticias_Enc ... _7775.html
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Re: Portugal Económico

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Exportações de móveis duplicaram em 10 anos
26 Agosto 2011

No ano passado, já com a economia em crise, a indústria do mobiliário conseguiu aumentar as exportações em 19%, face a 2009, para os 850 milhões, um valor que o presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário, Vítor Poças, acredita que se vai manter este ano.

"Esta indústria tem vindo a aumentar o valor das suas exportações desde 1998. Em 2006, atingimos o pico, ao aproximar as vendas para o exterior dos mil milhões de euros", conta Vítor Poças. Nos anos seguintes, continua o presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário (AIMMP), "as exportações baixaram de valor e, em 2009, estavam nos 750 milhões. Em 2010, fecharam nos 850 milhões de euros e, este ano, acredito que se vão manter neste valor".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=1962523
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Re: Portugal Económico

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Portugal é a nova fronteira dos trabalhadores tailandeses
25.08.2011

As mãos que apanham a azeitona, a ameixa, as rosas ou a pêra rocha portuguesas são cada vez mais tailandesas. O número de imigrantes tailandeses residentes em Portugal aumentou exponencialmente nos últimos quatro anos e os empresários agrícolas querem contratar cada vez mais os disciplinados tailandeses. A Confederação dos Agricultores de Portugal afirma que a mão de obra imigrante é fundamental para o sector, e não apenas os tailandeses. A Pública foi conhecer homens e mulheres cujo silêncio enche os campos portugueses.

http://www.publico.pt/Media/portugal-e- ... es_1509223
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Re: Portugal Económico

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Brasil regressa ao «Top 10» das vendas de vinho do Porto
2011-08-29

Brasília - Vinho do Porto aumenta vendas no Brasil em cerca de 30%. O Volume de negócios alcançou os 2,4 milhões de euros com este país lusófono.O mercado brasileiro voltou ao "Top 10" da lista de países consumidores de vinho do Porto, ocupando o décimo lugar da tabela, actualmente liderada pela França.

De acordo com o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), as
vendas para o Brasil, no primeiro semestre de 2011, alcançaram 2,4 milhões de euros, tendo o volume de negócios crescido 31,2% em relação ao mesmo período de 2010.

Estes valores vêm reforçar a procura de produtos nacionais no Brasil, que volta a fazer parte do top 10 de países consumidores de vinho do
Porto, assumindo, no final de Junho, uma quota de 1,8% do total de vendas.

Fixado, no primeiro semestre do ano, em 132,4 milhões de euros, o valor global de negócios reflecte uma queda de 9,4% face a período homólogo de 2010.

A França reforça o seu lugar no topo da tabela, sendo o maior mercado para o vinho do Porto, cujo volume de negócios atingiu os 36,5 milhões de euros até Junho.

Segue-se a Holanda, que acumulou 16,7 milhões de euros e Portugal, que consumiu 15,1 milhões de euros, sofrendo uma queda de 17,9% quando equiparado com os valores homólogos.

Os maiores crescimentos na compra de vinho do Porto registaram-se na Polónia e na Finlândia, tendo as vendas subido cerca de 58% e 43%, respectivamente.

Brasil e Espanha também assinalaram aumentos da procura por este produto tradicional português, correspondentes a 31,2% e 8,1%.

http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=27627
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Re: Portugal Económico

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Exportações para o Brasil cresceram mais de 50% até Julho
3 de Setembro de 2011

A fugir da crise na Europa, os empresários portugueses focaram-se no mercado brasileiro, o que levou a uma alta de 50,6% nas exportações para o Brasil, apenas nos primeiros sete meses do ano.

De acordo com Arlindo Varela, representante da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, o crescimento ocorreu em função de um "redireccionamento" das exportações portuguesas, tradicionalmente voltadas para os parceiros europeus.

"Portugal sempre teve como foco de seu comércio exterior a União Europeia, com praticamente 80% de suas exportações destinadas aos parceiros europeus. Agora, com a redução do consumo nesses países, devido à crise, isso despertou o interesse em expandir as vendas no Brasil", explicou Varela à Lusa.

Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio brasileiro, o volume total negociado entre os dois países, no primeiro semestre deste ano, foi de 1,32 mil milhões de dólares (cerca de 574 mil milhões de euros), o que representou uma alta de 52 por cento em relação ao montante contabilizado no ano primeiro semestre do ano passado.

"O aumento ocorreu dos dois lados. Tanto Brasil exportou mais para Portugal, quanto Portugal exportou mais para o Brasil. Nossa balança comercial sempre fica superavitária para o Brasil, porém, proporcionalmente, tem havido um aumento maior das exportações portuguesas", destaca.

A considerar os sete primeiros meses do ano, de janeiro a julho, houve um aumento de 52,91% nas exportações brasileiras para Portugal, acompanhados de uma alta de 50,64% das exportações portuguesas para o Brasil.

O crescimento expressivo - que ele vê como uma tendência a ser esperada também para os próximos meses - teve ainda mais peso para Portugal, proporcionalmente, durante o passado.

Em 2010, as exportações portuguesas para o Brasil cresceram em 33%, em relação a 2009, enquanto as exportações brasileiras para Portugal aumentaram em 18%, na mesma base comparativa.

Varela explicou que os empresários portugueses tanto passaram a explorar mais os mercados nos quais já actuavam -- com destaque para produtos básicos e alimentos, como azeite, vinhos e bacalhau - como começaram a buscar outros nichos, até então pouco explorados.

"O Conselho realizou uma pesquisa e formulou uma lista dos mercados em que havia potencial de crescimento para produtos portugueses. São produtos que Portugal produz e o Brasil consome, mas ainda não compravam de fabricantes portugueses", explica.

A lista à qual se refere possui quase 50 itens que vão desde peixes secos e salgados (além do bacalhau) até peças de aparelhos eléctricos e electrónicos. A intenção é seguir o ritmo e buscar ainda novos sectores inexplorados.

Para tanto, ele lembra que no próximo dia 16 se realizará, no Rio de Janeiro, o 6º Encontro de Negócios Brasil-Portugal, que conta com o apoio do Conselho das Câmaras portuguesas.

O evento, que se tem realizado a cada dois anos, servirá como plataforma de debate para discutir as oportunidades de negócios entre os dois países, com foco nas potencialidades que virão a partir dos dois grandes eventos desportivos que o Brasil sediará em 2014 e 2016.

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=165250
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Re: Portugal Económico

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Exportações portuguesas aumentaram 15% entre Maio e Julho
09/09/2011

As exportações portuguesas aumentaram 14,9% entre Maio e Julho de 2011 face ao trimestre homólogo, enquanto as importações cresceram apenas 0,2%, melhorando o défice da balança comercial em 1,4 mil milhões de euros.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que houve uma desaceleração na saída de bens em Julho, em termos homólogos, situando-se em 8,9% (14,5% em Junho).

Já as importações subiram 5,9%, depois de terem caído 17,4% no mês anterior, graças à recuperação do comércio extracomunitário.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... iro%20Vivo
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Re: Portugal Económico

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Portugal cria emprego pela primeira vez desde final de 2009
15.09.2011

Ao contrário da maioria dos países da zona euro, Portugal tem vindo a recuar na criação de emprego mas, no segundo trimestre, voltou a gerar postos de trabalho pela primeira vez desde o final de 2009.

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Portugal continua a destruir empregos face ao ano passado

De acordo com os dados do Eurostat, hoje divulgados, Portugal criou mais 0,1% de empregos no segundo trimestre, face ao trimestre anterior. Trata-se da primeira variação em cadeia positiva desde o quarto trimestre de 2009, altura em que a economia portuguesa também criou mais 0,1% de empregos.

Nos meses anteriores, a criação de emprego tinha, ou estagnado (primeiro trimestre) ou recuado (0,5% e 0,4%, respectivamente no quarto e terceiro trimestre de 2010).

Em termos homólogos, ou seja, quando comparada com o mesmo período do ano anterior, a evolução do emprego continua, contudo, a revelar-se negativa.

Os dados do Eurostat mostram que Portugal gerou menos 0,8% de empregos no segundo trimestre, face a igual período do ano passado. A tendência está em contraciclo com a evolução do emprego na zona euro mas, mesmo assim, Portugal dá sinais de estar a melhorar na criação de postos de trabalho. Nos dois trimestres anteriores, tinham sido criados menos 1,6% e menos 1,8% de empregos.

Na zona euro, a criação de emprego aumentou, em média, 0,4% em termos homólogos e 0,3% em cadeia. Na União Europeia, o aumento foi de 0,2% e 0,3%, respectivamente.

De acordo com as estimativas do gabinete de estatísticas europeu, os 27 países da União Europeia empregavam, no final de Junho, 223,4 milhões de pessoas, dos quais 147 milhões residem na zona euro.

Os dados divulgados pelo Eurostat já estão ajustados dos efeitos da sazonalidade.

http://economia.publico.pt/Noticia/port ... 09_1512036
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Re: Portugal Económico

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Produção na Autoeuropa terá os melhores resultados desde 2006
27 Setembro 2011

A fábrica de automóveis Autoeuropa deverá registar este ano um aumento de produção de 30 por cento e conseguir os melhores resultados dos últimos cinco anos, anunciou esta terça-feira o director-geral António de Melo Pires.

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Empresa produz 625 carros por dia

"Neste momento já estamos com um crescimento robusto relativamente ao ano passado. Esperamos um aumento de cerca de 30 por cento da produção em relação a 2010", disse António de Melo Pires, acrescentando que a empresa está a produzir 625 carros por dia, o máximo possível em dois turnos, mas que ainda tem a possibilidade de avançar para um terceiro turno.

O bom momento da fábrica de Palmela deve-se, fundamentalmente, a um aumento significativo das encomendas provenientes de países europeus, principalmente da Alemanha, mas também do continente asiático, com destaque para o mercado chinês.

"A China era o nosso sexto maior mercado, o ano passado passou para quinto e, neste momento, já está quarto, com boas possibilidades de ultrapassar o terceiro, os Estados Unidos", disse.

O director-geral da Autoeuropa falava aos jornalistas em conferência de imprensa onde apresentou os resultados da empresa nos primeiros oito meses de 2011.

Embora a previsão do aumento de produção referida por António de Melo Pires tivesse sido de "30 por cento", os valores registados nos primeiros oito meses de 2011 já representam um acréscimo de 53,2 por cento relativamente ao mesmo período de 2010.

De Janeiro a Agosto de 2011, a Autoeuropa produziu um total de 89.351 viaturas (58.304 no mesmo período de 2010), sendo 32.122 Volkswagen Sharan, 10.894 Seat Alhambra, 16.694 Volkswagen Eos e 29.641 Volkswagen Scirocco.

Na conferência de imprensa, realizada na fábrica de Palmela, António de Melo Pires defendeu também a necessidade de uma linha ferroviária de bitola europeia, que poderá reduzir bastante os custos de transporte da empresa para os países do Norte da Europa, eliminando a necessidade de transição dos comboios de bitola ibérica para bitola europeia em território espanhol.

"Isso representa 15 por cento dos custos de transporte. Perdemos seis horas na transição de bitolas", frisou o director-geral da Autoeuropa, adiantando que o assunto já foi discutido com o Governo, aquando da visita do actual ministro da Economia, que também defende a necessidade de um sistema de bitola europeia para o transporte de mercadorias.

António de Melo Pires salientou a importância desta opção pela bitola europeia para promover uma maior competitividade da Autoeuropa e de outras empresas exportadoras.

O responsável máximo da fábrica de automóveis de Palmela referiu ainda a necessidade de se alterar o sistema de desvios na linha ferroviária do Norte, que não permite comboios com mais do que 450 metros, quando o limite nos outros países europeus é de 650 metros.

Além de maiores comboios, que permitam transportar mais mercadorias e reduzir os custos, o director-geral da Autoeuropa defendeu que Portugal deve ter um "sistema intermodal", que permita fazer a transição do comboio para os camiões, não obstante a empresa já ter uma linha ferroviária até ao interior da fábrica de Palmela.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... desde-2006
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Re: Portugal Económico

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Portugal teve o 5º maior crescimento de encomendas em Agosto
24.10.2011

Portugal registou um aumento de 13,5% no índice de novas encomendas à indústria, em Agosto de 2011, face ao período homólogo do ano passado, segundo dados do relatório divulgado hoje pelo Eurostat.


A Estónia (41,1%), Bulgária (25,3%), Lituânia (19,3%) e Letónia (15,8%) registaram as maiores subidas no índice de encomendas industriais. Na outra ponta da lista aparecem a Dinamarca (-9,1%), República Checa (-5,5%), Irlanda (-4,3%) e Grécia (-1.9%), tendo sido estes os únicos países a registar uma descida em relação ao valor do mesmo mês de 2010.

Quando comparado com o mês anterior, Julho de 2011, Portugal terá crescido apenas 0,3%, sendo o país que registou a menor variação e ficando ligeiramente abaixo da média da União Europeia (0,4%).

Dinamarca (-8%), Holanda (5,3%), Irlanda (-4%) e Finlândia (-3,6%) apresentaram as maiores descidas, ao passo que Eslovénia (12,6%) Estónia (11,2%), Hungria (11,1%) e Letónia (6,8%) registaram o maior aumento de encomendas à indústria.

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Aumentos de Agosto face ao mês anterior são tímidos em toda a zona euro

A média da zona euro (17 países) subiu 1,9%, ainda que União Europeia (27 países) tenha registado um aumento mais tímido de 0,4%. Já quando comparadas com o mesmo mês do ano anterior, a zona euro apresenta uma variação de 6,2% e a UE de 6,5%.

O índice de novas encomendas mede o valor das futuras entregas de produtos e serviços a serem feitas por um produtor e vendidas a terceiros nos mercados domésticos e não domésticos.

http://economia.publico.pt/Noticia/port ... to-1517963
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Re: Portugal Económico

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EDP Renováveis quase triplica lucros até Setembro
26 de Outubro de 2011

A EDP Renováveis atingiu 62,6 milhões de lucro nos primeiros nove meses do ano, quase triplicando os resultados face aos 22,2 M€ registados em igual período do ano passado, informou esta quarta-feira a empresa.

O EBIDTA cresceu 16%, para os 548,3 milhões de euros, enquanto a produção eléctrica ascendeu a 12 terawatts por hora (TWh), uma subida de 22%.

A facturação também aumentou 16%, ascendendo a 768,8 M€

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=168946
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Re: Portugal Económico

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Desenvolvimento: Portugal em 41.º entre 187 países - ONU
2 de Novembro de 2011

Portugal ocupa este ano o 41.º lugar entre os 187 países avaliados no Relatório para o Desenvolvimento Humano das Nações Unidas divulgado hoje, posição idêntica à de 2010.

O país integra o grupo das 47 nações consideradas mais desenvolvidas pela ONU, de acordo com fatores como a esperança de vida, a escolaridade ou o rendimento nacional bruto por pessoa.

Quando comparado com o ano passado, Portugal desce de 40.º para 41.º, mas o número de países que integram a tabela aumento de 169 para 187, pelo que os especialistas da ONU consideram que mantém a posição no «ranking».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=539767
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Re: Portugal Económico

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Portugal é 2º maior investidor na ZEEIN de Nacala
4 de Novembro de 2011

Empresários portugueses investiram nos últimos dois anos mais de 14 milhões de euros na Zona Económica Especial de Nacala (ZEEIN), sendo o segundo país com maior volume de investimentos naquela região, depois da Tanzânia, disse à Lusa fonte oficial.

Segundo Branquinho Ferro Nhombe, delegado do Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), a República da África do Sul e a Índia ocupam o terceiro e quarto lugares.


O GAZEDA já certificou um total de 40 projetos, num investimento global na ordem de 275 milhões de euros. Mais de 50 por cento dos investimentos deste ano pertencem a empresários estrangeiros.

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=169633
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Re: Portugal Económico

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Exportações crescem 13,1% no 3º trimestre, indica INE
9 de Novembro de 2011

O défice da balança comercial teve um desempenho mais positivo no terceiro trimestre, em 721,2 milhões de euros, face ao período homólogo de 2010, devido a um crescimento de 13,1 por cento na exportação de bens, indicou o INE.

Nos dados hoje divulgados relativos ao Comércio Internacional, o Instituto Nacional de Estatística dá conta de um aumento da saída de bens que gerou 10.438,1 milhões de euros no terceiro trimestre, mais 1.210 milhões de euros que entre julho e setembro de 2010.

Esta subida mais que compensou o aumento que também aconteceu na importação de bens, 3,6 por cento (ou 488,9 milhões de euros), e que apesar de no total continuar a ter maior peso sobre a balança comercial de bens -- atingindo um total de 14.194,6 milhões de euros no terceiro trimestre -- não impediu uma melhoria no saldo.

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp ... ews=169979
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Re: Portugal Económico

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Ações da banca desvalorizam 60%
As ações da banca em Portugal já desvalorizaram mais de 60% em 2011. Só o BCP já perdeu 76,3%.
Quinta feira, 24 de novembro de 2011

As ações dos bancos cotados no principal índice da praça lisboeta já perderam mais de 60 por cento do seu valor desde o início do ano, destacando-se o BCP com uma desvalorização de 76,3 por cento do seu valor.

De acordo com os dados disponibilizados pela Bloomberg, num ano em que o PSI20 perde já mais de 30 por cento do seu valor, o setor financeiro tem sido o mais castigado.

Num dia em que as ações dos bancos sofrem fortes quedas em bolsa após o corte de 'rating' anunciado pela Fitch, com destaque para o BCP e BPI que perdem mais de 7 por cento - no caso do BPI já ultrapassaram mesmo os 8,6 por cento -, olhando para o desempenho dos títulos do PSI20 nota-se que os títulos com pior desempenho desde 01 de janeiro têm sido os do BCP.

Os títulos do banco liderado por Carlos Santos Ferreira já perderam 76,3 por cento desde o início do ano, situando-se nos 0,13 euros por ação. Muitas destas perdas que o banco tem sofrido em bolsa registaram-se no último trimestre, período no qual os títulos perderam 52,44 pontos percentuais desta queda de 76,30 por cento registada desde o início do ano.
BPI com perdas de 66,88%

O BPI, que surge como quarto título com pior desempenho em bolsa este ano, apresenta uma queda de 66,88 por cento desde o início deste ano, com a maior fatia dessa desvalorização a recair sobre o último trimestre do ano, onde já acumula 32,81 por cento destas perdas.

O BES, que se segue ao BPI como o quinto título com maior desvalorização desde o início do ano, acumulou perdas de 60,42 por cento, também aqui com a maior desvalorização a recair sobre o último trimestre do ano, 22,18 por cento.

O Banif, que se estreou em bolsa já em março, também apresenta uma desvalorização superior a 70 por cento. Apesar de ser o setor financeiro o mais castigado, na generalidade quase todos os títulos do PSI20 têm tido um 2011 negativo.

Títulos como os da PT (desvalorização de 42,7 por cento), da Galp (perda de 20,15 por cento) ou da EDP (desvalorização de 10,96 por cento) têm sido muito castigados desde o início do ano.
Jerónimo Martins é a única ganhadora

Ao todo, dos 20 títulos que compõem o principal índice da praça lisboeta apenas um valorizou desde o início do ano: os títulos do grupo Jerónimo Martins.

O grupo tem uma valorização atual desde o início do ano de 9,25 por cento, fruto essencialmente das subidas alcançadas nas suas ações no primeiro e no terceiro trimestre, registando no último trimestre do ano uma perda de 11,25 por cento, tal como todos os títulos que negoceiam no PSI20.

http://aeiou.expresso.pt/acoes-da-banca ... 60=f690139
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Re: Portugal Económico

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DECO denuncia "total ausência de concorrência"
26/11/2011

As operadoras portuguesas de telecomunicações praticam produtos e preços iguais, numa total ausência de concorrência, revela um inquérito da DECO -- Associação de Defesa do Consumidor, que comparou as práticas das operadores de oito países europeus.

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Segundo o estudo publicado na edição de dezembro na revista Proteste (da DECO), Portugal é o único onde tal acontece, em comparação com a Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Itália.

"Na Itália, encontrámos tarifas mais baratas em serviços com maiores velocidades do que as praticadas cá. Para piorar, as operadoras nacionais seguem todas a mesma política de falta de transparência", conclui o estudo.

Além disso, acrescenta, as condições reais de utilização dos serviços "nem sempre são transmitidas de forma clara, induzindo em erro" os consumidores, pelo que "a falta de informação e transparência continua a ser o lema das operadoras nacionais".

O estudo mostra ainda que os serviços fixos, com destaque para a fibra ótica, são os que mais satisfazem os portugueses, em detrimento das ligações móveis, apesar de serem usadas por um número maior de pessoas.

"As baixas velocidades destes acessos [móveis] a juntar aos preços elevados desagradam aos utilizadores que usam a ligação", justifica.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2148791
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Re: Portugal Económico

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Vendas à China sobem 52,8% mas Portugal mantém défice
29 de Dezembro de 2011

As exportações portuguesas para a China aumentaram 52,8 por cento até novembro contra o mesmo período de 2010, com a China a comprar produtos no valor superior a 805 milhões de euros, revelam dados oficiais.

A balança comercial continua, no entanto, claramente favorável a Pequim, que vendeu mercadorias avaliadas em 2,57 mil milhões de dólares (1,99 mil milhões de euros) - mais 13,5 por cento - entre janeiro e novembro, indicam estatísticas dos Serviços de Alfândega da China divulgadas hoje pelo Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau.

As trocas comerciais com Portugal sofreram um acréscimo anual de 22,6 por cento para 3,6 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros).

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp ... ews=173086
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Re: Portugal Económico

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Há 33 milhões de contos dos antigos escudos no bolso dos portugueses
30-12-2011

O prazo para trocar escudos por euros terminou um 2002, mas muitos portugueses deixaram passar a data e ficaram na posse de quase 33 mil milhões de escudos, ou seja 33 milhões de contos, cerca de 163 milhões de euros, na sua maioria moedas. As contas são do Banco de Portugal (BdP).

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Em 31 de Dezembro de 2000 saiu o escudo e entrou o Euro e durante mais dois anos o Banco de Portugal aceitou a troca de uma moeda já fora da circulação pela outra que se estreava, recolhendo perto de 701 milhões de escudos.

Mas houve muitos que deixaram passar o prazo e continuaram com os bolsos cheios, a maioria de moedas que, recordam-se, tinham o valor de 1$00, 2$50, 5$00, 20$00, 50$00, 100$00 e 200$00. Quanto às notas, iam dos 500 aos 10.000 escudos, passando pelos mil, dois e cinco mil.

As notas podem ser trocadas até 2022, e do dinheiro “em papel” os portugueses guardaram pouco mais de 180 mil euros.

Todas as notas recolhidas pelo Banco de Portugal foram destruídas, enquanto as moedas de escudo foram entregues à Casa da Moeda, sendo o dinheiro previamente sujeito a análise que garante a sua autenticidade.

Colecionadores e leilões da internet ativos mas pouco rentáveis

A maioria dos 33 mil milhões de escudos que não foram trocados, 99% corresponde a moedas, que surgem à venda nas feiras de colecionismo ou leilões, em muitos casos na Internet.

Amado Garcia, presidente da Associação Numismática de Portugal (ANP) admite que "a internet veio facilitar o colecionismo, mais do que a mudança de moeda, apesar de, no início, ter alimentado a especulação", em declarações à agência Lusa.

Porém, a pressa em fechar o período de recolha do dinheiro aquando da entrada no euro teve um efeito perverso. Muita gente não trocou, pelo que há fartura de moedas para quem queira colecionar, o que diminui o seu preço, habitualmente associado à raridade do níquel.

Como Portugal também não seguiu o exemplo de outros países, como a Espanha, cujo banco central ainda troca pesetas por euros, não ganham os que têm moedas esquecidas nas gavetas, atualmente impossíveis de trocar por euros, nem os colecionadores com tanta peça no mercado. Daí que um lote de 50 moedas de um escudo pode custar cerca de 15 euros.

"Infelizmente", comenta o presidente da ANP, "sobram escudos por todo o mundo" e criou-se a ideia de que "já não valem nada".

Ainda assim, há negócios numismáticos interessentes. Se tem esquecida uma moeda de 1.000 escudos de 1994, cunhada em prata com a figura de um lobo e inserida numa coleção com animais em vias de extinção, saiba que a sua cotação está a subir, assim como de outras emissões mais pequenas e específicas de certos acontecimentos, que foram sendo cunhadas.

Já agora recorde-se que 1 euro vale 200$482 escudos e também que os dados do Banco de Portugal surgem na altura em que os gurus da economia, alguns galardoados com o prémio Nobel da economia, aventam a hipótese de Portugal abandonar a moeda única e regressar, provavelmente, ao escudo. Ou isso, ou o Banco de Portugal fez o balanço após dez anos de euro.

http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... icia=48358
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Re: Portugal Económico

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Uma boa notícia de fim de Ano
Exportações: Portugal supera Espanha, pela primeira vez


Exportações para Espanha ultrapassaram as importações
2011-12-30

Em Outubro, Portugal conseguiu, pela primeira vez, um saldo positivo na balança comercial com a Espanha.

Dados da Câmara de Comércio e Indústria Luso-espanhola, citados pela Rádio Renascença, mostram que as exportações para Espanha ultrapassaram as importações neste mês.

As vendas chegaram aos 1.900 milhões de euros, enquanto as compras custaram 1.800 milhões.

No entanto, Espanha conseguiu um saldo favorável em relação a todo o ano de 2011. As exportações de Portugal foram de 8,8 mil milhões de euros, enquanto as importações significaram 14,2 mil milhões de euros.

Portugal exporta para Espanha sobretudo roupa, sapatos, produtos para bebés, óculos, motociclos, bicicletas e artigos desportivos.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
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