Tecnologia portuguesa avaliada em estudo britânico
Programa informático alerta para a baixa oxigenação fetal durante o parto
A tecnologia foi desenvolvida por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB). O projecto, que deverá prolongar-se por “um ano ou dois”, envolve grávidas em trabalho de parto nos St. George’s Hospital - University of London, University Hospital of Wales - Cardiff e Ninewells Hospital - University of Dundee.
O objectivo é realizar uma avaliação da eficácia desta tecnologia portuguesa que já está em utilização em vários hospitais nacionais e internacionais (Dinamarca, Holanda, Reino Unido, Suíça, França, Estónia e Israel).
O sistema, designado de Omniview-SisPorto, único a nível mundial, efectua uma análise computadorizada dos sinais fetais habitualmente monitorizados durante o trabalho de parto, detectando alterações associadas à baixa oxigenação fetal e avisando os profissionais de saúde através de alertas sonoros e visuais, emitidos em tempo real.
http://www.linkedin.com/news?viewArticl ... r_68504221
Tecnologias portuguesas passam fronteiras
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Re: Tecnologias portuguesas passam fronteiras
Miguel Gonçalves o criativo
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PfTH7WV6 ... r_embedded[/youtube]
Afinal há alguém em Portugal a tentar dar a volta ao sistema "A BATER PUNHO" como diz o Miguel.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PfTH7WV6 ... r_embedded[/youtube]
Afinal há alguém em Portugal a tentar dar a volta ao sistema "A BATER PUNHO" como diz o Miguel.
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Re: Tecnologias portuguesas passam fronteiras
Investigadores do Minho criam pranchas de surf inovadoras e mais baratas
Peritos validaram novo sistema para fazer espumas a partir de materiais biológicos
O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveu uma forma mundialmente inovadora para produzir o miolo das pranchas de surf, bodyboard e longboard. O método traz menos custos e mão-de-obra, maior capacidade de personalização e a possibilidade futura de se produzir espumas a partir de materiais biológicos. Os produtos são comercializados em vários continentes pela Masterblank, cuja gerente já venceu o Prémio Jovem Empreendedor do Ano.
Só no século XX a cultura polinésia do surf penetrou no Ocidente. E só nas últimas décadas as tábuas de madeira de 3.7 metros e 68 quilos foram substituídas por plásticos especiais, como o poliuretano, ficando mais leves e deslizantes. Na maioria das pranchas manteve-se uma tira central e longitudinal de madeira, para conferir resistência.
Surgiu a dúvida: como fazer pranchas em série e evitar o seu pendor manual, casando o poliuretano com a madeira e, em simultâneo, conferindo um design aerodinâmico e customizado? Foi isso que o PIEP investigou durante um ano e o resultado foi um bloco vertical de espumas técnicas com a tal tira de madeira; daí, uma máquina específica lamina o bloco consoante a curvatura e forma desejada pelos ‘shapers’ (principais clientes), que depois decoram a gosto.
A ordem para inovar partiu da jovem empresa Masterblank, de Alcobaça, que queria comercializar 'blanks' (o recheio das pranchas), na sequência do fecho da maior produtora mundial, a norte-americana Clark Foam. O assunto foi entregue no PIEP ao professor Fernando Moura Duarte e a Andreia Vilela, recém-licenciada em Engenharia de Polímeros na UMinho.
Outros mercados
O objectivo era o fabrico independente, automatizado e com baixo custo unitário. A equipa de investigação caracterizou ainda os vários tipos de pranchas existentes, cujo comportamento é definido pelo compromisso entre densidade/rigidez e a facilidade com que o material flutua/desliza. Os peritos validaram também, pela primeira vez na Europa e talvez no mundo, um novo sistema para fazer espumas de pranchas de surf, baseado no difenilmetano diisocianato (MDI), um polímero mais amigo do ambiente e da saúde.
Segundo Fernando Duarte, “os desafios tornam-se mais aliciantes quando têm aplicação prática, é a relação biunívoca universidade/indústria”. Com o conhecimento adquirido, a firma de Alcobaça alarga-se a outros mercados, nomeadamente a produção de espumas rígidas para isolamento térmico e acústico de edifícios, para frio industrial e para carroçarias isotérmicas. A empresa continua a ser a única fabricante de ‘blanks’ no país e das raras na Europa.
http://www.linkedin.com/news?viewArticl ... r_68503994
Peritos validaram novo sistema para fazer espumas a partir de materiais biológicos
O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveu uma forma mundialmente inovadora para produzir o miolo das pranchas de surf, bodyboard e longboard. O método traz menos custos e mão-de-obra, maior capacidade de personalização e a possibilidade futura de se produzir espumas a partir de materiais biológicos. Os produtos são comercializados em vários continentes pela Masterblank, cuja gerente já venceu o Prémio Jovem Empreendedor do Ano.
Só no século XX a cultura polinésia do surf penetrou no Ocidente. E só nas últimas décadas as tábuas de madeira de 3.7 metros e 68 quilos foram substituídas por plásticos especiais, como o poliuretano, ficando mais leves e deslizantes. Na maioria das pranchas manteve-se uma tira central e longitudinal de madeira, para conferir resistência.
Surgiu a dúvida: como fazer pranchas em série e evitar o seu pendor manual, casando o poliuretano com a madeira e, em simultâneo, conferindo um design aerodinâmico e customizado? Foi isso que o PIEP investigou durante um ano e o resultado foi um bloco vertical de espumas técnicas com a tal tira de madeira; daí, uma máquina específica lamina o bloco consoante a curvatura e forma desejada pelos ‘shapers’ (principais clientes), que depois decoram a gosto.
A ordem para inovar partiu da jovem empresa Masterblank, de Alcobaça, que queria comercializar 'blanks' (o recheio das pranchas), na sequência do fecho da maior produtora mundial, a norte-americana Clark Foam. O assunto foi entregue no PIEP ao professor Fernando Moura Duarte e a Andreia Vilela, recém-licenciada em Engenharia de Polímeros na UMinho.
Outros mercados
O objectivo era o fabrico independente, automatizado e com baixo custo unitário. A equipa de investigação caracterizou ainda os vários tipos de pranchas existentes, cujo comportamento é definido pelo compromisso entre densidade/rigidez e a facilidade com que o material flutua/desliza. Os peritos validaram também, pela primeira vez na Europa e talvez no mundo, um novo sistema para fazer espumas de pranchas de surf, baseado no difenilmetano diisocianato (MDI), um polímero mais amigo do ambiente e da saúde.
Segundo Fernando Duarte, “os desafios tornam-se mais aliciantes quando têm aplicação prática, é a relação biunívoca universidade/indústria”. Com o conhecimento adquirido, a firma de Alcobaça alarga-se a outros mercados, nomeadamente a produção de espumas rígidas para isolamento térmico e acústico de edifícios, para frio industrial e para carroçarias isotérmicas. A empresa continua a ser a única fabricante de ‘blanks’ no país e das raras na Europa.
http://www.linkedin.com/news?viewArticl ... r_68503994
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Re: Tecnologias portuguesas passam fronteiras
Aveiro lidera projecto europeu de nanotecnologia
NANOMOTION vai apostar na formação de novos especialistas
Andrei Kholkin
Líder mundial na investigação de nano-electromecânicos (NEMS), sistemas úteis para aplicação, por exemplo, em memórias de computadores ou nano-geradores, a Universidade de Aveiro (UA) vai coordenar um grande projecto europeu sobre educação e investigação, na área de nanotecnologia.
A equipa internacional envolvida no projecto NANOMOTION vai ser liderada pelo investigador e coordenador do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) e Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro, Andrei Kholkin.
A formação inicial NANOMOTION tem por objectivo formar a próxima geração de engenheiros e tecnologistas nos aspectos fundamentais da nano-electromecânica para aplicar ferramentas avançadas de estudo de uma grande variedade de materiais em colaboração com parceiros académicos, de investigação e industriais.
“Esta área emergente de nano-electromecânica necessita de uma acção coordenada ao nível europeu, uma vez que o progresso nesta área depende muito da educação e disseminação das melhores práticas para uma série de materiais funcionais”, frisou Andrei Kholkin.
O NANOMOTION vai oferecer a 12 novos investigadores e a um investigador experiente a oportunidade de ganhar conhecimento fundamental de nano-electromecânica e habilidades indispensáveis de nano-caracterização para fazer avançar a Europa no desenvolvimento de novos materiais e dispositivos funcionais.
O consórcio é composto por oito parceiros de sete países europeus: Alemanha, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Rússia, Espanha e Portugal, bem como um parceiro dos Estados Unidos de América: o Laboratório Nacional Oak Ridge, representando, deste modo, a indústria, a investigação e a academia, com o fim de reunir uma série de competências complementares necessárias para este projecto de educação e investigação multidisciplinar.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49669&op=all
NANOMOTION vai apostar na formação de novos especialistas
Andrei Kholkin
Líder mundial na investigação de nano-electromecânicos (NEMS), sistemas úteis para aplicação, por exemplo, em memórias de computadores ou nano-geradores, a Universidade de Aveiro (UA) vai coordenar um grande projecto europeu sobre educação e investigação, na área de nanotecnologia.
A equipa internacional envolvida no projecto NANOMOTION vai ser liderada pelo investigador e coordenador do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) e Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro, Andrei Kholkin.
A formação inicial NANOMOTION tem por objectivo formar a próxima geração de engenheiros e tecnologistas nos aspectos fundamentais da nano-electromecânica para aplicar ferramentas avançadas de estudo de uma grande variedade de materiais em colaboração com parceiros académicos, de investigação e industriais.
“Esta área emergente de nano-electromecânica necessita de uma acção coordenada ao nível europeu, uma vez que o progresso nesta área depende muito da educação e disseminação das melhores práticas para uma série de materiais funcionais”, frisou Andrei Kholkin.
O NANOMOTION vai oferecer a 12 novos investigadores e a um investigador experiente a oportunidade de ganhar conhecimento fundamental de nano-electromecânica e habilidades indispensáveis de nano-caracterização para fazer avançar a Europa no desenvolvimento de novos materiais e dispositivos funcionais.
O consórcio é composto por oito parceiros de sete países europeus: Alemanha, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Rússia, Espanha e Portugal, bem como um parceiro dos Estados Unidos de América: o Laboratório Nacional Oak Ridge, representando, deste modo, a indústria, a investigação e a academia, com o fim de reunir uma série de competências complementares necessárias para este projecto de educação e investigação multidisciplinar.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49669&op=all
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Re: Tecnologias portuguesas passam fronteiras
Lentes ‘especiais’ eliminam temporariamente miopia
Estudo pode vir a ajudar milhões de pessoas com problemas de visão
Um tratamento ainda pouco conhecido pode vir a corrigir a miopia de milhões de pessoas.
Trata-se de usar de noite umas lentes de contacto ‘especiais’ que mudam a curvatura da córnea e permitem adquirir uma visão satisfatória, tornando-as desnecessárias de dia.
As conclusões resultam do estudo «Efeitos das propriedades biomecânicas da córnea na resposta ortoqueratológica», de Sofia Nogueira, recém-licenciada em Optometria e Ciências da Visão na Universidade do Minho (UMinho), que analisou a reacção da córnea e da correcção visual de 14 pacientes que interromperam o tratamento, após o uso de lentes de contacto especiais durante nove meses.
“Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos consegue ter uma visão satisfatória durante dois dias sem utilizar as suas lentes”, afirma a investigadora.
A investigação, orientada pelo professor da Escola de Ciências da UMinho, José González-Méijome, centra-se na ortoqueratologia, técnica clínica que utiliza lentes de contacto rígidas e permeáveis aos gases concebidas para remodelar a córnea a fim de reduzir ou eliminar temporariamente defeitos da visão como a miopia e o astigmatismo.
As lentes ortoqueratológicas têm como objectivo moldar a camada mais superficial da córnea (epitélio). Destacam-se das lentes vulgares por serem de “geometria inversa”. Como explica Sofia Nogueira, “as lentes utilizadas no tratamento têm uma conformação contrária à da córnea para aplaná-la e, por conseguinte, corrigir a miopia”.
Lente de contacto de ortoqueratologia aplicada sobre o epitélio da córnea

O epitélio da córnea ficou moldado pela forma da lente que mesmo após ter sido retirada permite uma visão nítida
O trabalho demonstra a perda gradual do efeito ortoqueratológico, sendo que o tratamento torna-se normalmente menos eficiente em casos de miopia mais elevada. Em casos de miopia baixa (inferior a -1.5 dioptrias), a deterioração visual é mínima no final do primeiro dia, o que não justifica a utilização de lentes durante a noite. O mesmo já não acontece com os míopes com mais dioptrias: “Apesar de alguns pacientes ainda sentirem as repercussões dos efeitos, a maioria dos envolvidos tinham que dormir com lentes de contacto no segundo dia, tendo já perdido grande parte da compensação obtida com o tratamento”, explica a investigadora.
José González-Méijome assegura, contudo, que pacientes com miopia até seis dioptrias “podem utilizar as lentes durante o sono e retirá-las de manhã usufruindo de uma boa visão durante todo o dia. É normal que o tratamento regrida naturalmente e que a córnea adopte novamente a sua forma original se o paciente deixar de utilizar as lentes de contacto durante a noite”, afirma.
O tratamento é um processo gradual que não depende apenas da utilização adequada das lentes de contacto. O investigador já tinha constatado num estudo, desenvolvido em 2008, que as propriedades biomecânicas da córnea condicionam o grau de sucesso. Este projecto vem confirmar, neste caso, que a regressão da terapia está igualmente relacionada com factores intrínsecos do olho.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50753&op=all
Estudo pode vir a ajudar milhões de pessoas com problemas de visão
Um tratamento ainda pouco conhecido pode vir a corrigir a miopia de milhões de pessoas.
Trata-se de usar de noite umas lentes de contacto ‘especiais’ que mudam a curvatura da córnea e permitem adquirir uma visão satisfatória, tornando-as desnecessárias de dia.
As conclusões resultam do estudo «Efeitos das propriedades biomecânicas da córnea na resposta ortoqueratológica», de Sofia Nogueira, recém-licenciada em Optometria e Ciências da Visão na Universidade do Minho (UMinho), que analisou a reacção da córnea e da correcção visual de 14 pacientes que interromperam o tratamento, após o uso de lentes de contacto especiais durante nove meses.
“Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos consegue ter uma visão satisfatória durante dois dias sem utilizar as suas lentes”, afirma a investigadora.
A investigação, orientada pelo professor da Escola de Ciências da UMinho, José González-Méijome, centra-se na ortoqueratologia, técnica clínica que utiliza lentes de contacto rígidas e permeáveis aos gases concebidas para remodelar a córnea a fim de reduzir ou eliminar temporariamente defeitos da visão como a miopia e o astigmatismo.
As lentes ortoqueratológicas têm como objectivo moldar a camada mais superficial da córnea (epitélio). Destacam-se das lentes vulgares por serem de “geometria inversa”. Como explica Sofia Nogueira, “as lentes utilizadas no tratamento têm uma conformação contrária à da córnea para aplaná-la e, por conseguinte, corrigir a miopia”.
Lente de contacto de ortoqueratologia aplicada sobre o epitélio da córnea

O epitélio da córnea ficou moldado pela forma da lente que mesmo após ter sido retirada permite uma visão nítida
O trabalho demonstra a perda gradual do efeito ortoqueratológico, sendo que o tratamento torna-se normalmente menos eficiente em casos de miopia mais elevada. Em casos de miopia baixa (inferior a -1.5 dioptrias), a deterioração visual é mínima no final do primeiro dia, o que não justifica a utilização de lentes durante a noite. O mesmo já não acontece com os míopes com mais dioptrias: “Apesar de alguns pacientes ainda sentirem as repercussões dos efeitos, a maioria dos envolvidos tinham que dormir com lentes de contacto no segundo dia, tendo já perdido grande parte da compensação obtida com o tratamento”, explica a investigadora.
José González-Méijome assegura, contudo, que pacientes com miopia até seis dioptrias “podem utilizar as lentes durante o sono e retirá-las de manhã usufruindo de uma boa visão durante todo o dia. É normal que o tratamento regrida naturalmente e que a córnea adopte novamente a sua forma original se o paciente deixar de utilizar as lentes de contacto durante a noite”, afirma.
O tratamento é um processo gradual que não depende apenas da utilização adequada das lentes de contacto. O investigador já tinha constatado num estudo, desenvolvido em 2008, que as propriedades biomecânicas da córnea condicionam o grau de sucesso. Este projecto vem confirmar, neste caso, que a regressão da terapia está igualmente relacionada com factores intrínsecos do olho.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50753&op=all
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Re: Tecnologias portuguesas passam fronteiras
Uma equipa do Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS) da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, está a ensaiar uma forma aperfeiçoada de usar material genético para tratamentos contra o cancro.
Os investigadores aplicaram “uma estratégia inovadora de purificação de moléculas de DNA e desenvolveram, posteriormente, nanopartículas capazes de o entregar no interior das células”, explicou Fani Sousa, uma das cientistas, à Lusa
Os tratamentos contra o cancro com genes transportados em nanopartículas consistem em minúsculas fitas de material genético agarradas a partículas (que podem ser de diferentes origens) que as transportam pelo corpo e depois as libertam. A terapia genética consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos, de modo a substituir ou complementar esses genes causadores de doença.
No estudo da UBI, foram usadas células cancerígenas do pulmão e colo do útero, como modelo de estudo, porque “são células que se caracterizam pela sua capacidade de crescimento desregulado”.
O que torna o estudo diferente de todos os outros “é o modo de preparação com elevado grau de purificação que garante uma molécula de DNA livre de contaminantes”. Ou seja, será possível obter “um maior grau de eficácia” por cada partícula, segundo o O estudo publicado no «Journal of Controlled Release».
O estudo está vertido num artigo científico subscrito por seis investigadores e associado ao projecto de “isolamento e purificação de DNA plasmídico para aplicação em terapia do cancro”.
O projecto é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e integram a equipa: Ilídio Correia e Fani Sousa (orientadores), Filomena Silva, Ângela Silva, Catarina Paquete e Vítor Gaspar, membros do grupo de Biotecnologia e Ciências Biomoleculares do CICS.

Os investigadores aplicaram “uma estratégia inovadora de purificação de moléculas de DNA e desenvolveram, posteriormente, nanopartículas capazes de o entregar no interior das células”, explicou Fani Sousa, uma das cientistas, à Lusa
Os tratamentos contra o cancro com genes transportados em nanopartículas consistem em minúsculas fitas de material genético agarradas a partículas (que podem ser de diferentes origens) que as transportam pelo corpo e depois as libertam. A terapia genética consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos, de modo a substituir ou complementar esses genes causadores de doença.
No estudo da UBI, foram usadas células cancerígenas do pulmão e colo do útero, como modelo de estudo, porque “são células que se caracterizam pela sua capacidade de crescimento desregulado”.
O que torna o estudo diferente de todos os outros “é o modo de preparação com elevado grau de purificação que garante uma molécula de DNA livre de contaminantes”. Ou seja, será possível obter “um maior grau de eficácia” por cada partícula, segundo o O estudo publicado no «Journal of Controlled Release».
O estudo está vertido num artigo científico subscrito por seis investigadores e associado ao projecto de “isolamento e purificação de DNA plasmídico para aplicação em terapia do cancro”.
O projecto é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e integram a equipa: Ilídio Correia e Fani Sousa (orientadores), Filomena Silva, Ângela Silva, Catarina Paquete e Vítor Gaspar, membros do grupo de Biotecnologia e Ciências Biomoleculares do CICS.

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