Politica: Direita e Esquerda

[RJSC]

Hoje após alguns momentos de reflexão política sobre esquerda e direita, cheguei à conclusão que ambas defendem a exploração da classe média ou remediada: aqueles que querem trabalhar com rendimentos dignos mas não obscenos e não se acham intitulados a auferir qualquer rendimento sem nada em troca.

Vejamos:
A direita defende que a classe média trabalhe (pelo salário mais baixo possível) de modo a manter os rendimentos obscenos “dos ricos”, já que são estes que criam emprego.
A título de exemplo, segundo a direita um executivo que vem algumas vezes por mês a reuniões do conselho de administração de uma entidade tem direito a ter trabalhadores com formação superior e salários inferiores a 1000€ a produzir a tempo inteiro para que ele possa auferir salários 40000€ por algumas horas de trabalho mensal e os que trabalham a tempo inteiro, julgam-se intitulados a salários 200 a 300 vezes superiores a muitos dos seus trabalhadores.

A esquerda defende que a classe média deve trabalhar com um salário razoável mas que depois tenha que pagar para manter “os pobres” (mesmo que nem se interessem em trabalhar).
Novamente a título de exemplo, segundo a esquerda, “os pobres” têm direito a eletricidade, gás, água, habitação e rendimento líquido (ou social de inserção) sem nada em troca, como se viu recentemente com o caso do corte de energia no bairro do Lagarteiro no Porto em que a esquerda “em Bloco”, defendeu o direito dos habitantes a usufruir gratuitamente de eletricidade que é produzida e entregue graças a quem todos os dias trabalha na EDP, REN e restantes intervenientes do mercado elétrico. Defendem também por exemplo, que um proprietário de uma casa, que se encontra arrendada por um valor inferior ao IMI que o estado cobra pela mesma, não possa aumentar a renda nem despejar o inquilino, tendo então o proprietário que pagar ao estado e realizar obras de conservação para que o inquilino possa ter habitação digna, paga pelo senhorio que muitas vezes vive ele próprio com dificuldade em pagar as suas contas, como muitos que receberam o imóvel de herança numa zona degradada em que mesmo que o queiram vender, ninguém o quer comprar.

Conclusão: A Direita defende a exploração de quem trabalha pelos ricos e a Esquerda defende a exploração de quem trabalha pelos pobres.

Onde está o ponto de equilíbrio?

[labutess]

Sempre podes escolher um partido chamado do centro,que tanto joga com a direita como a esquerda, mas no fim compra submarinos para nos afundar ainda mais

[nunopaulo1975]

O corpo humano tem duas pernas, dois braços e uma só cabeça.

Então, temos uma entidade (cabeça) a comandar 4 (escravos) para a alimentar.

Em Portugal temos cabeças (politicos) e escravos (trabalhadores).

Se calhar, está na altura de alguns corpos de alguns politicos, deixarem de ter cabeça.

Pois assim serão menos umas cabeças para os trabalhadores alimentarem.

----/////----

É triste escrever isto , mas cada vez mais a classe politica está podre e perdeu o respeito do povo.

[jmal]

Portanto, qualquer uma das ideiologias tá errada, mas muito boas para a economia do dinheiro, funciona.

Em parte eu concordo com as manifestações contra a edp, isto porque tornaram um serviço essencial num negócio super-explorado.

[RJSC]

Em parte eu concordo com as manifestações contra a edp, isto porque tornaram um serviço essencial num negócio super-explorado.

O problema é uns defenderem 8 e outros 80.
Uns nada fazem contra salários obscenos e outros exigirem eletricidade gratuita para quem não quer fazer nenhum.

[jmal]

Em parte eu concordo com as manifestações contra a edp, isto porque tornaram um serviço essencial num negócio super-explorado.

O problema é uns defenderem 8 e outros 80.
Uns nada fazem contra salários obscenos e outros exigirem eletricidade gratuita para quem não quer fazer nenhum.

Certo, mas também não sejamos de extremos, sabemos que existe gente que não quer trabalhar, mas também existem aqueles que querem e não encontram, não generalizamos, dai concordar em parte.

[jmal]

Uma outra coisa, existe alguma politica que defenda o pagamento justo pelo trabalho feito ? eu não concordo com ordenados (tanto que não o tenho), eu penso que as pessoas devem ser pagas pelo que produzem, e não pelas horas que passam dentro de um local.

Conheço algumas empresas que têm alguns sistemas diferentes de renumeração, uma delas já aqui falei várias vezes, todos têm um ordenado base, ainda assim maior que a média das empresas locais, em cima disso todos têm direito a prémios de produção que podem chegar a 100 %, ou seja, existe uma escala que lhe vamos chamar aqui de indice de produção (na verdade nem sei como se chama) em que é determinado para cada colaborador (ali não usam as palavras->operários, trabalhadores, empregados, ou o que seja) um valor que vai de 0 - 100%, é obtido através de vários factores, valor este, que é a percentagem do rendimento que ele vai receber a mais no fim do mês. Ninguém consegiu até hoje 100 %, o máximo que ouvi falar foi de 95 %, sei disso porque faço parte da equipa que desenvolveu um sistema de registo de fabrico de onde também são obitodos dados para esse calculo.

Têm ainda outro tipo de prémios, como o de melhoramentos, trata-se de prémios que vão deste 250 € até vários milhares, são prémios dados aos colaboradores que tenham ideias para melhorar em todos os niveis a empresa.
Exemplo: um colaborador que tenha uma ideia de como melhorar o tempo de ciclo de uma máquina, descreve a sua ideia, essa é levada para planeamento e avaliada, se implementada e funcione, ele leva um prémio nestes valores dependendo do aumento ou do rendimento da produção, nem só em termos de produção, mas também em termos de economia de energia, entre outros.
Foi criado este prémio, porque muitas vezes, senão todas, é a própria pessoa que lida com uma máquina que conhece o seu comportamento, e as pessoas são incentivadas no seu trabalho, deixando assim de ser puros objectos de produção.

[RJSC]

Os que não querem trabalhar são fáceis de distinguir.

Tenho os 2 casos perto de casa:
Uns já trabalharam pelo menos uma vez na vida e estão justamente a receber compensações por desemprego. Quando alguém lhes pede para executar um "biscate" e lhe pagam justamente acedem e executam o trabalho.
Outros nunca trabalharam na vida, se lhes pedirem para ajudar com algum biscate (pago justamente) a resposta é que não precisam... Vão tomar o pequeno almoço ao café, tiveram 7 filhos para maximizar os apoios por parte da segurança social, e deixam-nos a vaguear pela rua em estado lastimável. Alguns eram ajudados pelos próprios avós, muito pobres mas que também trabalharam, outros por outros vizinhos e a filha mais velha dos 7 aos 16 anos viveu a 50m dos pais em casa da minha avó, onde tinha um quarto próprio, refeições, casa de banho e alguma roupa comprada e muita outra em 2ª mão.
Depois sempre que teve oportunidade trabalhou e hoje tem família própria.

O mais injusto nisto tudo é que os que nunca trabalharam recebem apoios de valor superior aos que já trabalharam.

[RJSC]

Uma outra coisa, existe alguma politica que defenda o pagamento justo pelo trabalho feito ? eu não concordo com ordenados (tanto que não o tenho), eu penso que as pessoas devem ser pagas pelo que produzem, e não pelas horas que passam dentro de um local.

Conheço algumas empresas que têm alguns sistemas diferentes de renumeração, uma delas já aqui falei várias vezes, todos têm um ordenado base, ainda assim maior que a média das empresas locais, em cima disso todos têm direito a prémios de produção que podem chegar a 100 %, ou seja, existe uma escala que lhe vamos chamar aqui de indice de produção (na verdade nem sei como se chama) em que é determinado para cada colaborador (ali não usam as palavras->operários, trabalhadores, empregados, ou o que seja) um valor que vai de 0 - 100%, é obtido através de vários factores, valor este, que é a percentagem do rendimento que ele vai receber a mais no fim do mês. Ninguém consegiu até hoje 100 %, o máximo que ouvi falar foi de 95 %, sei disso porque faço parte da equipa que desenvolveu um sistema de registo de fabrico de onde também são obitodos dados para esse calculo.

Têm ainda outro tipo de prémios, como o de melhoramentos, trata-se de prémios que vão deste 250 € até vários milhares, são prémios dados aos colaboradores que tenham ideias para melhorar em todos os niveis a empresa.
Exemplo: um colaborador que tenha uma ideia de como melhorar o tempo de ciclo de uma máquina, descreve a sua ideia, essa é levada para planeamento e avaliada, se implementada e funcione, ele leva um prémio nestes valores dependendo do aumento ou do rendimento da produção, nem só em termos de produção, mas também em termos de economia de energia, entre outros.
Foi criado este prémio, porque muitas vezes, senão todas, é a própria pessoa que lida com uma máquina que conhece o seu comportamento, e as pessoas são incentivadas no seu trabalho, deixando assim de ser puros objectos de produção.

Não sei se existe alguma corrente política que defenda especificamente isso mas é necessário ter cuidado ao aplicar esse princípio, senão, quem tem trabalho mecânico e repetitivo então tem dinheiro garantido porque produz e todos os dias é igual; quem trabalha em investigação e desenvolvimento que muitas vezes pode seguir caminhos que não dão em nada só tem direito a salário de vez em quando.

Há que controlar se estão a fazer alguma coisa, ou se como é mais comum em serviços administrativos (públicos e privados) só estão lá a empatar para esgotar o horário de trabalho com o mínimo de serviço executado que seja possível.

Há também funções em que se tem que aguardar sem produzir: quando existem serviços de atendimento, tem que estar pelo menos uma pessoa no local mesmo que não tenham ninguém a necessitar do serviço por longos períodos; um vigilante não pode ficar sem receber enquanto não apanhar um assaltante; um piquete de manutenção não pode ficar um mês sem receber porque não existiram avarias, etc...

Também sou contra ao pagamento "por categoria" independentemente do desempenho, mas deve sempre existir um salário base sob pena de passarmos todos a "trabalhadores a recibo verde" sem fazer ideia se no mês que vem podemos pagar as contas.

[Njay]

O grande mal que vejo nos subsídios é que não é pedido nenhum trabalho em troca, mas é uma questão de implementação e que facilmente poderia ser resolvido.

Quanto ao trabalho proporcional à produção, é uma questão demasiado complexa para discutir num fórum.

Mas acho que todos concordamos que as coisas vão de mal a pior e que os nossos governos têm sido pouco mais do que lixo. No entanto, vendo que os mesmos continuam a ser votados à décadas para estarem lá, posso apenas concluir que o nosso povo tem aquilo que merece...

[jmal]

Não sei se existe alguma corrente política que defenda especificamente isso mas é necessário ter cuidado ao aplicar esse princípio, senão, quem tem trabalho mecânico e repetitivo então tem dinheiro garantido porque produz e todos os dias é igual; quem trabalha em investigação e desenvolvimento que muitas vezes pode seguir caminhos que não dão em nada só tem direito a salário de vez em quando.

Não te esqueças do que disseste ontem ou antes de ontem, sobre a malta da investigação e desenvolvimento, fazem uma vez e nunca mais recebem, no entanto todos podem usar para o resto da vida esse trabalho, quanto a mim é justo serem pagos por trabalho que já fizeram.

Há que controlar se estão a fazer alguma coisa, ou se como é mais comum em serviços administrativos (públicos e privados) só estão lá a empatar para esgotar o horário de trabalho com o mínimo de serviço executado que seja possível.

Há também funções em que se tem que aguardar sem produzir: quando existem serviços de atendimento, tem que estar pelo menos uma pessoa no local mesmo que não tenham ninguém a necessitar do serviço por longos períodos; um vigilante não pode ficar sem receber enquanto não apanhar um assaltante; um piquete de manutenção não pode ficar um mês sem receber porque não existiram avarias, etc...

Sim existem, mas podem sempre existir incentivos.

Também sou contra ao pagamento "por categoria" independentemente do desempenho, mas deve sempre existir um salário base sob pena de passarmos todos a "trabalhadores a recibo verde" sem fazer ideia se no mês que vem podemos pagar as contas.

Penso que se as pessoas recebessem o valor justo pelo trabalho que fazem, isso não era problema para ninguém, nem que tivessem um ano sem poder trabalhar, mas como temos de sustentar muita corrupção e alimentar uma economia virada para o dinheiro e não para as pessoas......

[jmal]

O grande mal que vejo nos subsídios é que não é pedido nenhum trabalho em troca, mas é uma questão de implementação e que facilmente poderia ser resolvido.

Quanto ao trabalho proporcional à produção, é uma questão demasiado complexa para discutir num fórum.

Mas acho que todos concordamos que as coisas vão de mal a pior e que os nossos governos têm sido pouco mais do que lixo. No entanto, vendo que os mesmos continuam a ser votados à décadas para estarem lá, posso apenas concluir que o nosso povo tem aquilo que merece...

O rendimento proporcional existe, é uma realidade, já existe em muitas empresas.

Eles não continuam a ser votados, tanto que nas ultimas eleições apenas 22 % dos eleitores votou no partido que ganhou, e pouco mais de metade 58% dos eleitores votou.

[RJSC]

Não sei se existe alguma corrente política que defenda especificamente isso mas é necessário ter cuidado ao aplicar esse princípio, senão, quem tem trabalho mecânico e repetitivo então tem dinheiro garantido porque produz e todos os dias é igual; quem trabalha em investigação e desenvolvimento que muitas vezes pode seguir caminhos que não dão em nada só tem direito a salário de vez em quando.

Não te esqueças do que disseste ontem ou antes de ontem, sobre a malta da investigação e desenvolvimento, fazem uma vez e nunca mais recebem, no entanto todos podem usar para o resto da vida esse trabalho, quanto a mim é justo serem pagos por trabalho que já fizeram.

Ontem disse que quem trabalha em I&D deve ser pago por hora de trabalho e não esperar receber a vida inteira pelo trabalho executado uma vez. Continuo coerente.
Isto aliás é mesmo a prática mais comum na realidade empresarial, porque quem acaba por receber a vida toda não é o engenheiro (que foi pago por hora de trabalho para desenvolver o produto) mas a a malta da finança/gestão. Quem criou o produto e foi pago por hora pode até sair da empresa, ou mesmo falecer e eles continuam a ganhar a vida inteira sobre esse trabalho que pagaram apenas uma vez.

Penso que se as pessoas recebessem o valor justo pelo trabalho que fazem, isso não era problema para ninguém, nem que tivessem um ano sem poder trabalhar, mas como temos de sustentar muita corrupção e alimentar uma economia virada para o dinheiro e não para as pessoas......

Agora é que disseste tudo!

[Njay]

O rendimento proporcional existe, é uma realidade, já existe em muitas empresas.

Não conheço os detalhes, mas é algo que precisa de ser muito bem pensado e regulado, caso contrário facilmente se criam casos de exploração.

Eles não continuam a ser votados, tanto que nas ultimas eleições apenas 22 % dos eleitores votou no partido que ganhou, e pouco mais de metade 58% dos eleitores votou.

22% mais os que votaram no 2º partido (e provavelmente mais os que votaram no 3º), são muitos, pelo menos 1/3 dos que votaram. E os 42% que não votaram de todo são coniventes, logo tão "culpados" como os que votaram nos tais.

[jmal]

Ontem disse que quem trabalha em I&D deve ser pago por hora de trabalho e não esperar receber a vida inteira pelo trabalho executado uma vez. Continuo coerente.
Isto aliás é mesmo a prática mais comum na realidade empresarial, porque quem acaba por receber a vida toda não é o engenheiro (que foi pago por hora de trabalho para desenvolver o produto) mas a a malta da finança/gestão. Quem criou o produto e foi pago por hora pode até sair da empresa, ou mesmo falecer e eles continuam a ganhar a vida inteira sobre esse trabalho que pagaram apenas uma vez.

Sim, tens razão, mas também por essa razão não concordar com rendimento horário.

[jmal]

Não conheço os detalhes, mas é algo que precisa de ser muito bem pensado e regulado, caso contrário facilmente se criam casos de exploração.

Sobre regulamentação não conheço, mas dos casos que conheço, apenas posso dizer que são empresas muito dinamicas e excelentes exemplos para todas as outras, exploração ? como assim, as pessoas continuam a ter o seu ordenado, este sistema foi implementado pelas próprias empresas em questão, por opção e iniciativa própria, com vista o rendimento colectivo das mesmas.

22% mais os que votaram no 2º partido (e provavelmente mais os que votaram no 3º), são muitos, pelo menos 1/3 dos que votaram. E os 42% que não votaram de todo são coniventes, logo tão "culpados" como os que votaram nos tais.

Se considerar-mos apenas os que votaram sempre nos que lá estiveram, dá 38.7 % de todos os eleitores, portanto, não podemos dizer que todos têm o que merecem, este sistema eleitoral devia ser repensado, também .

http://www.eleicoes.mj.pt/legislativas2011/

[Njay]

Se o sistema de alguma forma permitir exploração, haverá exploração, que pode ter várias formas, muitas delas muito subtis.

22% de 58% + 42% = 54.76% (e deixando de fora os que votaram no 2º partido), é mais de metade da população que directa ou indirectamente votou no actual governo.

Há aí partido novo a tentar formar-se: livrept.net

[jmal]

Se o sistema de alguma forma permitir exploração, haverá exploração, que pode ter várias formas, muitas delas muito subtis.

22% de 58% + 42% = 54.76% (e deixando de fora os que votaram no 2º partido), é mais de metade da população que directa ou indirectamente votou no actual governo.

Há aí partido novo a tentar formar-se: livrept.net

Pois, mas um tema de muita discussão: a abstenção, o partido que tem ganho sempre.

Vou ver

[O_volt]

Os partidos de esquerda e direita são válidos.
O que estraga tudo é a política.

[Celestino]

...Em parte eu concordo com as manifestações contra a edp, isto porque tornaram um serviço essencial num negócio super-explorado.

Manif's contra a EDP? Onde?
Vê-se mais depressa indignação pública por causa da bola de ouro (Messi vs CR7) ou por causa da campanha da pepsi com o CR7 do que indignação contra a EDP!!

O grande mal que vejo nos subsídios é que não é pedido nenhum trabalho em troca, mas é uma questão de implementação e que facilmente poderia ser resolvido.

Quanto ao trabalho proporcional à produção, é uma questão demasiado complexa para discutir num fórum.

Mas acho que todos concordamos que as coisas vão de mal a pior e que os nossos governos têm sido pouco mais do que lixo. No entanto, vendo que os mesmos continuam a ser votados à décadas para estarem lá, posso apenas concluir que o nosso povo tem aquilo que merece...

Não diria melhor...

...Penso que se as pessoas recebessem o valor justo pelo trabalho que fazem, isso não era problema para ninguém, nem que tivessem um ano sem poder trabalhar, mas como temos de sustentar muita corrupção e alimentar uma economia virada para o dinheiro e não para as pessoas...

Essa é que é essa...