Vivas a todos.

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Vou aqui falar sobre a viagem de ontem, em que, eu e muitos dos "lutadores" aqui presentes, abraçámos o desafio de ir à inauguração do corredor PCR Lisboa-Algarve.
Tirei o dia de férias, preparei o Leaf e o i3, vesti a t-shirt do ENVE 2016 e pus-me a caminho de Palmela (eu no i3). Antes, tive de ir "à bomba" acertar a pressão dos pneus que já há muito tempo que não o fazia.
Chegado a Palmela, estacionei junto a um Zoe que andou a passear de reboque (que raio de sentido é que uma coisa dessas faz?) e à frente do Model S branco do Stephane, que veio com a família da Bretanha até Sesimbra para umas férias cheias de sol.
Tirei umas fotos para a posteridade, aguardei que a comitiva oficial partisse e depois segui viagem com a comitiva UVE. Infelizmente tivemos de nos separar, pois havia uma grande variedade de veículos e enquanto uns haveriam de chegar mais tarde com calma, outros combinaram ainda tentar chegar cedo a Aljustrel. Como os que podiam fazer isso eram os Teslas e o meu REx, aí fui todo orgulhoso com eles...

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Quase a chegar a Aljustrel apanhei uma espécie de "range anxiety" dos REx: Estava a ficar sem gasolina e sem electricidade. Só confiando bem no carro se pode arriscar chegar com apenas 3 quilómetros de autonomia estimada e manter um andamento "de auto-estrada".

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Depois disso, toca a abastecer "com sumo do demo" e a dar o "mau exemplo".
Andando àquele ritmo, o i3 tem uma redução de autonomia grande. Passamos a ter cerca de 100 quilómetros em cada "depósito" (talvez até um pouco menos no eléctrico). A minha impressão mantém-se: Já tinha dito que conseguimos fazer (em estradas com relevos normais) 150 quilómetros eléctricos a feitos a 90 quilómetros por hora, ou 100 km eléctricos a 130 kph. Agora adiciono os 80 ou 90 km, a 140 ou 150 kph... Claro que a estes valores devem dar algum desconto de "erro de mostrador".
Mal tirei o carro da bomba, aparece-me um erro que já tinha aparecido há mais de um ano atrás. Na altura tive de levar o carro à oficina. Acho que não é nada de grave, mas tenho de "verificar em breve" o grupo propulsor.
Fui então estacionar o carro (ao sol). Há uma história já a seguir sobre a boa ventura que foi meter gasolina antes de o ter parado ao sol tórrido e com apenas 2 ou 3 km de autonomia eléctrica.
Como disse anteriormente, fui orgulhosamente de t-shirt do ENVE 2016 vestida, o que destoou bastante de toda aquela comitiva de gente bem vestida, mulheres bonitas, homens engravatados ou só de camisa. Com sorriso fácil e bastante simpatia, as meninas da organização lá iam atendendo aos meus pedidos, quer de posicionamento de carros para carga e foto, quer de bebida fresca que o sol estava abrasador.
Entretanto, o meu Leaf chegou (obrigado ao Alexandre pela a ajuda) e estava quase "seco" e a ser mais um a precisar de carga... Mas só a partir da uma hora, diziam-nos.
Enquanto a grande maioria foi para a tenda, eu fiquei cá fora para as pequenas necessidades que iam acontecendo. Uns carros carregavam, outros iam chegando, e os GNR ajudavam-me bastante. Em "troca" apresentei ao Capitão à Sílvia, responsável da Nissan (e ficaram a conversar sobre um possível projecto de parceria GNR Aljustrel + Nissan, no âmbito da escola segura local). 5*.
Passado pouco tempo, a jornalista da RTP pediu ajuda para fazer a reportagem. Ela queria chegar com um carro eléctrico, colocar à carga e obter algumas informações para depois divulgar (obrigado ao Sérgio pela ajuda). Em troca perguntei-lhe se não queria entrevistar o Stephane e a esposa Val (que tinham feito, de casa até ali, 1780 km de VE).
Fui então buscar o i3. Com o sol a torrar-me a careca, devia ter desconfiado que o i3 iria tentar-se arrefecer durante este tempo todo. Ora, foi o que aconteceu... E como ele quando está desligado usa apenas a carga eléctrica (e não liga o gerador sem a chave presente), cheguei ao carro e ele não andava. Tive de esperar um minuto ou dois para o gerador carregar um pouco a bateria, e só depois pude andar.
Já com a comitiva oficial do governo a caminho de Lisboa, continuámos o nosso dia. Tirando mais fotos (algumas bem giras), para depois acelerarmos a questão das cargas e caminharmos para Loulé, onde se encerraria o evento oficial.
Fiquei para último. Todos carregaram e já estavam a caminho de Loulé, excepto: eu, o aljesus (que iria à boleia comigo pois o Leaf já não tinha tempo de carregar), o seal (também iria à boleia comigo, visto que, quando tentámos carregar a Enérgica, ela começou a proteger-se da temperatura carregando cada vez mais devagar) e o galt e esposa, que tinham acabado de carregar na AS do outro sentido e viriam de i3 sem REx (logo, a um ritmo mais ponderado, de 90 ou 100 kph).
Continuarei numa próxima mensagem...