NovaEnergia

Boa tarde!
Esclareçam-me uma dúvida...
Tendo uma UPAC de 2000kW as taxas que se pagam sendo que não existe injeção na rede é de 70€ certo?
E necessita de vistoria?

boa questao

Nesse caso, não injetando na rede, parece-me que fica enquadrado no escalao menor que 200Wp, ou seja nem registo necessitará

Creio que seria importante clarificar a potência... 2000KW são 'dois megawatts'... Certamente precisaria de vistoria

Serão 'dois mil watts' (2000W = 2KW)?

Creio que a dispensa de vistoria é para auto consumo até 1500W, mas alguém virá falar com mais certezas que eu...

Penso que o autor do tópico se referia a 2000W.
Pode confirmar Bubacar?

Sim, queria mesmo referir 2000W, peço desculpa!
Podem me esclarecer a questão?

Passo a citar:
Autoconsumo (UPAC)-DL153/2014

Uma unidade de produção de autoconsumo (UPAC) definida pelo Decreto-Lei 153/2014 de 20 de Outubro, assenta no princípio da adequação da capacidade de produção ao regime de consumo existente no local, estando a potência nominal de ligação da unidade de produção limitada a <100% da potência contratada da instalação de consumo e a potência instalada da UPAC limitada a 2 x a potência de ligação.

As UPAC , com potências de ligação entre 200 W e 1,5 kW, ao qual se insere a instalação do cliente, apenas necessitam de mera comunicação prévia de exploração (registo efetuado automaticamente sem intervenção da DGEG), não necessitam de contagem da produção, evitando assim adquirir um contador próprio para contagem da energia produzida e estão isentas de taxas de registo.

As UPAC com potências de ligação entre 1,5kW e 1MW estão sujeitas a registo prévio e obtenção do respetivo certificado de exploração, sendo o registo efetuado pelo proprietário da instalação de consumo e compreende as seguintes etapas:

Pedido de registo no SERUP (Sistema Eletrónico de Registo de Unidades de Produção)

Pagamento da taxa de inscrição à DGEG

Aceitação do pedido

Instalação da UPAC

Pedido de inspeção (até 8 meses após a aceitação do registo – categoria da instalação – BB)

Nota: categoria BB – Unidades de Produção associadas a instalações de utilização alimentadas em BTN ou BTE

Inspeção

Certificado de Exploração Definitivo

Contrato CUR para venda de excedente (opcional)

Para um sistema de produção deste tipo, apresentamos o seguinte modelo, que representa de forma simplificada o princípio de funcionamento de uma UPAC, associada à respetiva instalação de consumo, que por sua vez, se encontra ligada à RESP, em conformidade com a legislação em causa.

De onde retirou esta informação?

leste com atenção o texto?

masterchief Escreveu: ↑segunda fev 13, 2017 6:41 pm leste com atenção o texto?

sim... porquê a sua pergunta???

Porque no texto está a resposta a sua pergunta: DL153/2014

bubacar Escreveu: ↑segunda fev 13, 2017 8:06 pm

masterchief Escreveu: ↑segunda fev 13, 2017 6:41 pm leste com atenção o texto?

sim... porquê a sua pergunta???

Não sei... pensa lá o porquê da minha pergunta...

Têm a certeza???
O último parágrafo não está: "Para um sistema de produção deste tipo, apresentamos o seguinte modelo, que representa de forma simplificada o princípio de funcionamento de uma UPAC, associada à respetiva instalação de consumo, que por sua vez, se encontra ligada à RESP, em conformidade com a legislação em causa."

DL153/2014
Extraida a parte que interessa, o último parágrafo fazia parte do excerto de onde foi retirada

Sim, mas esse decreto ou lá o que é, está muito mal desenvolvido. Felizmente (ou infelizmente) não tenho nenhuma UPAC para me preocupar com esses limites de produção, mas assisto como curioso.
O que deveria contar para efeitos de taxas (no caso de elas tiverem mesmo de existir) deveria ser apenas o máximo de corrente injetada na rede.
Senão vejamos: quem tem um 2000w num telhado voltado a poente, ou numa fachada dum prédio produz pouco mas paga taxa. Quem tem apenas 1500w montado num seguidor pode ter o dobro da produção do primeiro e está isento de taxas. É justo? Faz sentido? Não!
Quem tem 2000W com inibição de carga excedente é correto que nem sequer tenha de fazer nada pois apenas tem um equipamento ligado à sua própria rede eletrica...tal como um aspirador de 2000w, uma varinha mágica, ou um motor para recircular a agua da fonte no jardim.

O limite é estabelecido pelo número de painéis , se está virado a norte, sul ou tem seguidor não tem nada a ver , nem sequer tem lógica esse princípio.

Será que é assim? Eu vejo potência de ligação e potência instalada. A ultima pode ser até 2x a primeira. Na micro-geração a potência sempre foi definida pela potência do inversor.

Estarei a interpretar bem ao assumir que podes ter 3KW instalados numa ligação de 1.5KW?

O que define agora é a potência do campo solar , podes até ter um Inversor de 10kw com apenas 6 painéis de 250wp que vai ser considerado uma upac 1,5kw

Para upac claro, porque para MP o que continua a definir o limite é o inversor