NovaEnergia

portugal deixará de importar electricidade de espanha em 2012



portugal está preparado para deixar de importar energia eléctrica de espanha a partir de 2012, devido ao aumento da produção energética no país através de barragens e turbinas eólicas, disse josé penedos, presidente da redes energéticas nacionais (ren), em entrevista à bloomberg.

a balança comercial energética com espanha tem sido “desfavorável” para portugal nos últimos cinco anos, mas pode melhorar à medida que portugal aumenta a produção de energias renováveis.

“estou à espera que nos próximos cinco anos, a tendência seja para atingirmos um equilíbrio”, disse o presidente da ren na entrevista à agência de notícias.

em 2010 o objectivo do governo passa por ter 45% da produção de electricidade através de fontes renováveis, reduzindo as importações do exterior.

no âmbito da criação do mercado ibério de electricidade (mibel) a ren pretende construir três novas ligações eléctricas entre portugal e espanha, até 2010. uma entre algarve e huelva, outra no minho e uma terceira que pode ficar localizada perto de bragança.

no gás natural a ren pretende duplicar a sua capacidade de armazenamento para 500 mil metros cúbicos. esta área de negócio representará um terço do volume de negócios da empresa e a electricidade o restante. nos próximos seis anos a procura de gás natural deverá quase duplicar, à medida que a construção de centrais de ciclo combinado aumentam.

jornal de negócios

isto é um absurdo.
portugal va i continuar a importar e a exportar electricidade como faz agora nomeadamente de e para espanha e frança. reparem o que acontece num inverno como o que passou em que tivemos a nossas albufeiras a 100% e situações de cheia. nessa altura exportámos electricidade para frança, mas não se falou nisso. por outro lado no verão com o aumento da procura por causa do ar condicionado e com a capacidade hídrica no mínimo, pode-se fazer duas coisas: aumentar a produção das termoeléctricas ou importar electricidade de origem nuclear de frança, bem mais barata. as renováveis podem mudar um pouco, mas só um pouco o panorama, mas não será a eólica com certeza, devido à inconstância da produção e aos altos custos. curiosamente parece ser a grande e quase única aposta do momento.

então não andam por aí a nascer uns parques maritimos de produção de electricidade atraves de ondas????

abraço marítimo

orbis Escreveu:isto é um absurdo.
portugal va i continuar a importar e a exportar electricidade como faz agora nomeadamente de e para espanha e frança. reparem o que acontece num inverno como o que passou em que tivemos a nossas albufeiras a 100% e situações de cheia. nessa altura exportámos electricidade para frança, mas não se falou nisso. por outro lado no verão com o aumento da procura por causa do ar condicionado e com a capacidade hídrica no mínimo, pode-se fazer duas coisas: aumentar a produção das termoeléctricas ou importar electricidade de origem nuclear de frança, bem mais barata. as renováveis podem mudar um pouco, mas só um pouco o panorama, mas não será a eólica com certeza, devido à inconstância da produção e aos altos custos. curiosamente parece ser a grande e quase única aposta do momento.

boas
aparentemente, tens razao, mas qual a solução, com é que se vai armazenar a energia de uma forma rentavel.
o problema das energais renovaveis é esse mesmo produz demais quando nao é necessario e nao produz em quantidade quando é preciso.
se vendemos pa frança, menos mal, afinal nao é só prejuiso quando compramos, porque compramos a nuclear mais barata.

parece que não me fiz entender.
o que eu critico é o populismo do político em causa, não a situação real.
o que o tipo quer dizer é que poderemos ter condições para ter um saldo positivo no mercado da electricidade. mas o que disse ou o que saiu nos media é que portugal vai deixar de importar electricidade. obviamente que isto é falso, mas quando um político distorce desta forma uma coisa evidente eu nem quero imaginar como será com as que não são evidentes.

agora sim, percebi.
concordo, mas penso que o obejectivo será produzir sempre em exesso, pra vender depois, com cobertura claro nas épocas de baixa produção.
se isto é ou não possivel ou se há vontade ou não de o fazer já nao sei.

tenham atenção à politica energética espanhola. eles tencionam instalar uma potência total de centrais convencionais que supera em mais de 50% as necessidades actuais.
assim vão ter um excedente de energia. e para onde eles vão exportar?
portugal, porque a edf não brinca.
se portugal começar no plano político a dar publicamente a produção excedentária de energia a reacção do lado espanhol poderá ser uma instalação mais racional da potência total, preservando o equilibrio do mercado, promovendo uma utilização mais racional da energia e a implementação preferencial das renováveis em relação às clássicas.
claro que convém a portugal utilizar as redes vizinhas como reservatório de energia, é saudável e beneficia portugal.

quem quer centrais clássicas a meio gás que levante o dedo!

quem quer vender excedente de energia "verde", mesmo que tenha que comprar depois alguma energia "clássica", diga sim!

há outro aspecto que temos que ter atenção, mas não me falem de nacionalismos. a dimensão das empresas espanholas é muito grande, podendo com facilidade "engolir" as empresas portuguesas. se os espanhois não gostam que os portugueses façam compras em espanha, vejam o caso da edp, porque temos que engolir o excedente de energia deles? e no longo prazo, uma hiperdependencia em relação a espanha?

eu não entendo é o porquê de nenhum político agarrar numa ideia destas e criar um objectivo ou meta nacional.
diz-se que se tem de contruir 10 estádios para acolher um europeu de futebol. faz-se!
diz-se que tem de se reconverter a zona oriental de lisboa para se fazer a expo. faz-se!

e pq não tornar este país dependente do petróleo apenas em 20% num período de 10anos??? pq não fazer disto um objectivo nacional???

o problema é que para criar um designio nacional destas proporções, era necessário um lider. alguém que fosse um excelente comunicador e conseguisse encorajar e incutir no povo português a intenção de atingir um objectivo destes.

mas como disse, para isso precisamos de um lider.

em termos de recursos naturais até não somos pobrezinhos. a nossa pobreza é o não sabermos aproveitar o que temos.

abraço meio motivado

o mais parecido que temos por cá com lider.... é o lidl !!!

"o resto está tudo abichanado"

creio que o jardim já esclareceu: " os do contnente não têm testículos"

nós normalmente também temos uma potência instalada bastante superior às necessidades. basta pensar que as centrais térmicas raramente funcionam a 100%. isso não é nenhuma originalidade espanhola.
por favor, deixem de dizer que eles vão fazer isto e aquilo e comecem a pensar naquilo que nós fazemos ou poderemos fazer. não sou anti-espanhol mas acho que não os devemos colocar num pedestal. daquilo que conheço deles, são basicamente como nós, com excepção do estado.

realmente temos é de fazer cá e deixar de comentar o que se faz por lá!

daí eu achar que algumas politicas podiam ser implementadas para tornar o país menos subserviente de outras economias que nos controlam por causa da energia.

por exemplo, pq não abulir o ia em carros a energia eléctrica, durante o período de 10 anos????

isso iria orientar o mercado e os produtores de automóveis teriam de ir atrás do mercado.

em 10 anos obrigariamos os produtores a evoluirem nessa tecnologia e depois de o mercado instalado, dificilmente se voltava atrás.

porque não isentar de iva os produtos solares durante 5 anos??

isso iria fazer o mercado despoletar, aproximar os cidadãos da tecnologia e ajudar a desmistificar muito bicho papão.

a dependencia monetária do exterior baixaria e o défice externo seguiria essa tendencia.

abraço frustrado